sábado, 29 de outubro de 2011

O Estranho Mundo de Junji Ito


Sobre a figura publica de Junji Ito, pouco se sabe a respeito, pois ele é bem mais reservado do que, por exemplo, seu grande ídolo, Kazuo Umezu – que mesmo depois de se aposentar, continua aprontando todas. Hoje eu pretendo comentar um pouco sobre aquele que se tornou um dos meus mangakas preferidos desde á pouco tempo, pois à medida que eu ia lendo mais mangás de sua autoria, mas admirada eu ficava com sua arte e seu estilo narrativo que é singular, dentre todos os artistas do gênero de terror. Eu acho engraçado algumas pessoas que dizem ter medo com os mangás de Junji Ito, ou até mesmo que sentem o estomago revirar com algo como Uzumaki – A espiral do Horror. As suas histórias não são assustadoras, mas sim “impressionantes” em toda sua concepção e eu acho isso muito interessante. Acredito que, depois dos 13 anos de idade, ter medo do “bicho papão” é estar completamente fora da realidade, porém, o desconhecido ainda é sedutor e espantoso e nesse sentido, Junji Ito é genial.

Nascido em 31 de julho de 1963, na província de Gifu-ken, Japão, Junji Ito recebeu o chamado para o universo dos quadrinhos ainda quando frequentava o primário, quando se viu influenciado por um mangá de sua irmã mais velha, mais especificamente, um mangá de terror do mestre Kazuo Umezu. Não poderia ter escolhido uma influência melhor, então mais tarde por volta dos anos 90, ele começou a desenhar e escrever suas histórias como um hobby, enquanto exercia sua profissão de técnico de prótese dentária, isso depois de já ter recebido uma importante menção no “Prêmio Kazuo Umezu”, ainda em 1986 – tendo o próprio Umezu como juiz da premiação – E no ano seguinte concorreu novamente e conseguiu abocanhar o grande premio com “Tomie”, sendo serializado logo em seguida na finada revista voltado ao publico feminino (shoujo mangá), “Gekkan Halloween”, da editora Asahi Shimbunsha.


O fato do nome de Junji Ito estar em destaque atualmente, quando o assunto é quadrinhos de terror japonês, vai muito além das influências de Umezu, o próprio Ito diz se inspirar nos trabalhos de Hideshi Hino, que inclusive teve trabalhos seus publicados aqui no Brasil pela Conrad.  O autor do livro “Paprika” (que originou o filme consagrado por Satoshi Kon), Yasutaka Tsutsui, e o escritor americano, HP Lovecraft, famoso por suas obras de fantasia e terror e que praticamente reinventou um estilo, o “Lovecraftiano” – ele está para os livros, assim como Hitchcock está para o cinema.

Nos anos 90, Ito foi bastante requisitado pelas revistas japonesas especializadas em terror, devido ao seu talento com histórias curtas. E não por acaso que “Tomie” e “Uzumaki” sejam as obras mais conhecidas de Ito, alcançando um enorme sucesso comercial para algo do gênero. Além de tecnicamente ambas as histórias terem o melhor desenvolvimento sequencial, contam com a habilidade de Ito, de conseguir criar algo que choque, mas com grande apelo comercial. “Tomie” foi o inicio de tudo e com essa história, seu nome começa a ficar em evidência – Foi à história que o levou Ito a ganhar o “Premio Umezu” em 87.  


Ainda trabalhando em duas profissões e receando que seguir nas duas carreiras poderia lhe causar uma morte prematura (na minha mente, a visão que eu tenho de Junji Ito é dele ser um completo maluco paranoico), ele optou por seguir como mangaka e ainda bem, né!? A década de 90 no Japão, é tida como sendo o boom para o quadrinho de terror japonês, resultando no surgimento de várias revistas para conseguir atender a grande demanda e consequentemente, vários autores deixando suas marcas. Durante esse tempo, Ito foi publicado em algumas revistas da editora Asahi Shimbun /Asahi Sonorama, mas seu grande momento veio quando começou seu namoro com a editora Shogakukan, lançando algumas oneshotes na revista seinen, “Big Comic Spirits”.

Foi então que nasceu Uzumaki, o divisor de aguas na carreira de Ito e responsável por torna-lo um autor conhecido e respeitado no mainstream. E não poderia ter escolhido um momento melhor, em pleno boom do mangá de terror no Japão, 1998 – seguido por “Gyo!” em 2001, na mesma revista. Ainda em 1998, voltou à revista “Hontou ni Atta Kowai Hanashi” da Asahi Shimbun/Asahi Sonorama, para lançar “Frankenstein” (uma releitura do clássico americano, seguido de três oneshotes) – e outras histórias curtas que hoje fazem parte da compilação “Itou Junji Kyoufu Manga Collection”. O sucesso da franquia “Tomie” nos mangás e o boom do J-horror (filmes de terror), influenciaram na decisão da Asahi Shimbun/Asahi Sonorama em 1998, lançar o nome da franquia nos cinemas, o que resultou em uma série de filmes que dura até hoje – E está para ser lançado o filme mais recente da franquia. E não demorou para que com a conclusão de “Uzumaki”, em 2000, fosse decidido pelo lançamento de um filme live action no mesmo ano. A Ascenção dos filmes de terror, começado com “Ringu (O Chamado) e que influenciou na adaptação de “Tomie”, talvez não tenha tido o mesmo efeito em “Uzumaki”, ainda que estas sejam as duas melhores adaptações para o cinema, de obras do Ito. O sucesso de Tomie é tão grande no cinema, que já beija os 10 filmes.

O estranho mundo de Junji Ito

Das obsessões de Junji Ito, a beleza é a mais comum. Perfeccionista que só, possui uma neura com a beleza de suas personagens femininas (as suas heroínas, claro), que sempre possuem belos e longos cabelos e uma aparência jovem. E talvez, Lovecraft seja mesmo entre todas as suas influências, a maior de todas. Os personagens de Ito são constantemente vitimas de acontecimentos e circunstâncias macabras, sem que para isso tenha qualquer razão aparente. Às vezes se trata de uma punição por algo, ou simplesmente os personagens são atraídos por algo desconhecido e incompreensível. Quando se diz que as séries de Ito são “lovecraftianas”, é a ideia que se quer passar sobre o fato da vida ser incompreensível à mente humana, em um universo que é fundamentalmente “alienígena”. A premissa das histórias são sempre pessimistas e meio melancólicas, desafiando certos valores, com um humor meio torto ou se quiser dizer: “humor negro” – e que certamente não é para todos os públicos.


E com o pé tão dentro da literatura “lovecraftiana”, o simbolismo nas obras de Ito se destacam de longe. Ito escreve histórias que expõe o monstro escondido no armário, sem que para isso precise realmente mostrá-lo. Qualquer um que ver seus desenhos surreais e sombrios vê que são qualquer coisa relativa ao próprio ser humano. Pessoas virando caracóis e tomando forma de estranhas espirais, redemoinhos e formas cada vez mais grotescas. O final de “Uzumaki”, é uma verdadeira referência ao “Mitos de Cthulhu”: “O terror de monstros e vampiros para Lovecraft era batido, ele achava que a forma máxima do terror seria o terror cósmico-científico de forte conotação psicológica . O chamado terror psicológico, onde a ambientação é que conduz ao clima assombrado e onde elementos como angustia, depressão, sofrimento e suicídio são determinantes.” (Veja mais aqui sobre o assunto) . Fora toda a ironia e cinismo presente na obra, ao qual, a literatura “lovecraftiana” influenciou até mesmo Stephen King.

Da herança deixada por Umezu, é a forma como ele retrata o horror cotidiano, que pode acontecer a qualquer momento e com qualquer personagem, ambientes perturbadores e claustrofóbicos – Trabalhando sempre em uma estrutura estética impressionante, Ito pegou de Umezu a necessidade de caprichar na aparência como algo que dá um efeito catalisador a narrativa da série, com o diferencial de não precisar explorar a fundo a violência visual. Partindo de situações cotidianas e calmas, somos levados por Ito a um terror gradual, que pode ter um desfecho ou não. Esse é bem o caso de “Tomie”, onde todo homem que a vê, acaba se apaixonando e se tornando obcecado por ela. Sentindo cada vez mais ciúmes, ele acaba matando-a das formas mais doentias e violentas (ainda que a violência em “Tomie” não seja algo marcante ou forte para os padrões, é a série onde Ito mais usa desse artificio) possíveis, porém a personagem Tomie não é humana, e sempre volta para assombrar seus algozes. Em seus mangás mais longos, como “Gyo!” e “Uzumaki”, encontramos o desfecho da história, ainda que a explicação não seja dada – e como sempre, tudo se dá de modo mais melancólico possível.


Apesar de atualmente, Junji Ito ser o nome do terror japonês com maior destaque, ele não goza de tanto prestigio assim, mesmo já colecionando algumas conquistas (como fato de recentemente ter uma de suas obras, Gyo, adaptado para a versão anime – Algo bem incomum para mangakas de terror). Mas ele ainda é muito novo, tem bastante chão pela frente e capacidade pra fazer outras sagas, tão envolventes como “Tomie” e “Uzumaki”. Dentre os grandes do terror, Junji Ito é aquele que mais se diferencia de todos, não apelando para sadomasoquismo, pedofilia, erotismo, violência misógina, ou gore/guro. Junji Ito faz horror cósmico, por isso suas histórias são “lovecraftianas”. A arte de chocar artisticamente, ou até mesmo se utilizar formas mais violentas, como em “Tomie”, mas sempre com o objetivo de conduzir a algo maior absurdamente insano graficamente, considerando também que o traço de Ito, é mais bonito conceitualmente entre os mangakas. Sendo extremamente meticuloso, e perfeccionista, esteticamente sua arte é belíssima, se concentrando ao invés de fazer o horror algo visceral, deixa-lo inquietante. Junji Ito é simplesmente, sensacional e acredito que o seu melhor, ainda esteja por vir.

Entrevistas 

Nessa entrevista dada a um programa da BBC, nos EUA, em meados de 2007, Junji Ito fala como nasceram algumas de suas melhores histórias. Como “Uzumaki”, que ele diz ter pensado em criar uma história onde coisas estranhas começassem a acontecer a pessoas que moravam em um prédio, então por que não uma dessas coisas estranhas fosse uma progressiva mudança de paisagem, aonde o edifício ia ganhando forma de espiral. Ele também diz que não pensa muito sobre a recepção de suas histórias diante dos leitores, dizendo que se gostarem, já é o suficiente para ele. Uma parte interessante é quando o entrevistador fala sobre o quão caro poderia sair uma adaptação de “Gyo” para os cinemas, e Ito diz que não seria algo impossível de adaptar para a tela grande. Mal imaginavam eles que justamente “Gyo”, ganharia uma adaptação agora em Dezembro (12/2011). Verdade seja dita, “Gyo” tem uma estrutura excelente para a mídia em vídeo. 



Neste outro, Junji Ito fala sobre o processo de criar uma mangá, as influências que as lendas urbanas, os famosos contos de terror japoneses, influenciam na criação e o melhor, sobre sua inspiração para criar “Tomie” e como veio a se tornar mangaka. Uma entrevista bem mais longa que a anterior postada e bem melhor também, com uma visualização bacana do estúdio de Ito e seus métodos artísticos.

 
Vídeo do site SAME HAT!

Alguns de seus mangás que recomendo: 

Black Paradox (2009): A premissa dessa história é sobre um grupo de pessoas que querem cometer suicídio. Consegue ser bem assustador, apesar de um pouco confuso. Depois de um tempo sem produzir, este não foi um bom momento para Junji Ito, ao menos, comercialmente.


Itou Junji no Neko Nikki: Yon & Mu (2008): Bastante incomum na carreira de Ito, mas nesse mangá ele trabalha com um humor do tipo “gag”, misturando situações do dia a dia do convívio familiar de um casal e o terror que as pequenas criaturas causam. História muito boa, com diversas expressões faciais de causar espanto. Essa é a primeira vez que Ito se aventura com algo que não seja do gênero de terror, mas ainda assim, as influências de séries anteriores continuam ali presentes. A história é sobre um autor de mangás de terror que se muda para uma casa nova com sua esposa. Mas ela acaba trazendo dois convidados muito indesejados. E a resposta é sim pra quem penso que isso é praticamente um autobiografia de Junji Ito, até mesmo os personagens foram feitos baseados em sua fisionomia e de sua esposa. Teve apenas 1 volume.

Shibito no Koiwazurai (2006): Nessa história, temos um adolescente que volta para sua antiga cidade natal, uma cidade com clima nebuloso (que lembra muito o período pós-punk na Inglaterra) onde todos os seus habitantes estão obcecados com um estranho jogo chamado "cruzamento da adivinhação". As mulheres parecem ser as maiores vitimas das adivinhações feitas por uma misteriosa pessoa, ao qual corre um boato que dizem se tratar de um rapaz belíssimo. 1 volume.


Jigokusei Lemina (2005): Um terror com pegada sci-fi, sobre um cientista que descobre uma nova estrela, que se aproxima rapidamente da terra. Trás um Junji Ito bem convencional e seguro de si. O mangá possui 2 volumes.

Gyo (2001): História bem incomum de Junji Ito, onde estranhos peixes começaram a sair do mar, exalando um estranho vírus, contaminando toda a população. É mais trash, com um terror mais ligado a veia cômica dos filmes desse genero que permeavam os anos 80. Também é um marco na carreira de Ito, sendo o primeiro mangá dele a receber uma adaptação para anime. O mangá contém 2 volumes e duas oneshotes.


Uzumaki (1997): Em Kurouzu-Cho, uma pequena cidade costeira do Japão, tudo parecia normal até alguns de seus habitantes começarem a ter comportamentos muito estranhos, ligados à obsessão pela forma espiral. Kirie Goshima vê o pai de seu namorado hipnotizado por uma casca de caracol. A cidade inteira parece contaminada por espirais. Pessoas obcecadas colecionam objetos com essa forma e chegam a contorcer o próprio corpo, até atingir um terrível fim.

Tomie (1987): Uma série de histórias que envolvem uma garota chamada Tomie, que tem uma aparência linda, mas interiormente tem uma personalidade perversa e sádica. Tomie brinca com suas vitimas, que são sempre homens, que por ser sempre se apaixonarem pela garota, acabam entrando em um estado de ciúmes doentio – O que culmina sempre na morte da garota. São 3 volumes, mas a cronologia da série é complicada, com vários extras sendo lançados posteriormente ao encerramento da história. São ao todo, 3 volumes. 

17 comentários :

Panino Manino disse...

São muitos bons, mas definitivamente não são para quem estômago sensível e nojo.

FAUSTO disse...

Hellstar Lemina é incrível, foi pouco, mas gostei de você indicar esse mangá no post. Tem muito de Lovecraft nele e a forma como a trama caminha me lembra Uzumaki, com um misto de insanidade muito maior apesar que não dá muito medo mais visualmente é fantástico. Queria ver as editoras apostando em mais de Junji Ito.

junior disse...

então esse e o post final de Halloween,ou você ainda guarda uma coisa maior,por que eu acho dificil

junior disse...

a Hell star remina ia dar um otimo anime Movie,

junior disse...

eu quero comentar Tomie
a personagens,ele e interesseira,tem cara de Vadia(a quem discorda disso?),parece que ama qualquer homem,tem prazer em destruir a vida dos outros,sem nunca usar as mão para isso

agora sobre a criatura infernal que ela e
ela e basicamente uma mistura de Jason+ a Garota de instinto selvagem,ela e uma coisa que Sam e Dean nunca querem ver pela frente,

mas para min ela e so uma vampira como o Alucard de Hellsing,com poderes um pouco incomuns,mas enfim

julio pq disse...

Eu gosto demais de Tomie, antes mesmo de saber que Junji Ito era o todo ban ban ban das histórias de terror. Eu acho que o Junji deveria fazer um remake ou voltar com as histórias da personagem, contando sua origem. Eu li todo o mangá querendo saber o motivo dela ser daquele jeito mas não descobri.

Ei, beta você pretende comentar os filmes live actions também um dia? Aquele de Uzumaki é sensacional *-*

Tem esse Hellstar Lemina em português em algum sub perdido por ai? Se tiver, eu quero ler.

E antes que me esqueça, ótimo post!

Luis Henrique disse...

Os mangas do Junji Ito são excelentes,até hoje tenho pesadelos com Uzumaki. Sou meio fresco :P

Anônimo disse...

Ei Beta, eu adoro o trabalho que você faz aqui no site, falando de coisas que são pouco comentados em outros lugares. Eu sempre uma certa carência disso e Junji Ito merece ser sempre lembrado já que seus mangás são fabulosos. Não é sempre que eu comento, mas estou sempre lendo. Agora o que eu queria mesmo era que alguma editora brasileira lançasse algum mangá dele, será que Uzumaki não teve boas vendas?

junior disse...

julio pq no cromo scanlator traduzil Hell Star Remina

O Judeu Ateu disse...

Nossa, lindo post Beta. Dentro do gênero de terror, sem nem sombra de dúvida, Ito também é o meu favorito.

Pra mim o diferencial de Ito está mesmo na arte, mas principalmente nesse aspecto de conseguir criar terror sem exagerar no guro e essas putarias. Digo, pra quem lê pouco terror ele provavelmente é bem pesado, mas com certeza é um dos mais leves que tem por ai, comparativamente falando.

Ito certamente é leitura obrigatória, mesmo pra quem não é muito afim do gênero.

Anônimo disse...

Concordo com que o menino acima disse, Junji Ito é muito fraco se for comparar com os outros autores, mas pra quem não está acostumado o efeito que ele causa é extremamente positivo.

Mas a forma como ele teçe suas histórias é onde está o interessante mesmo, fora a arte belissima, algo raro de encontrar em autores de terror.

junior disse...

que outros autoressão melhores que ele?
Go Nagai?(6 animes de horror adaptados)
Hideshi Hino?(0 animes de horror adaptados)
Kazou umezo?(1 Animes de Horror adaptado)
Shinichi Koga?(1 anime adaptado,{Eko eko azarak})
kentaro Miura?(1 anime adaptado-berserk-)
Hiroya Oku?(1 anime adaptado )
ou qual outro?

julio pq disse...

Valeu junior, vou dar uma procurada lá no Chroner.

Mas o Hiroya Oku nem faz mangá de terror :O
e nem o kentaro Miura, se for assim tem que por o Lynn Okamoto na lista também

Juliuzzz disse...

Gostei do post =D é sempre legal aprender mais sobre um bom mangaka, eu achei muito interessante a primeira intrevista dele a outra eu não vi já que tava tudo em japonês né .
Tenho que arranjar tempo pra ler os mangas dele.
Até agora eu só li um pouco de Uzumaki e acho que li tudo de Voices in the Dark , e eu quero ler Tomie .

O Mundo escuro de Morringhan disse...

Quero ver se consigo ler Tomie e Black Paradox...Gyo também. Agora Uzumaki....esse acho que não tenho coragem, capaz de ter pesadelos por anos. Não tenho muito problemas com tripas e tal mas tenho pavor de 'aglomerados' por assim dizer...exemplo: milhares de formigas [ou aqueles vermes no 1° ep. Fate Zero], olhar do 15° andar para as minúsculas pessoas lá embaixo...enfim isso vale também para milhares de "espirais". ¬¬" I'm so strange.


P.S: Eu também não consigo imaginar esse autor como alguém que não um louco paranóico, lol

Anônimo disse...

Aquecimento para Halloween e para as obras de Ito
que se depender da Roberta e do forte apelo comercial que suas obras devem ter veremos mais versões animadas delas.

Ja ne!

Natália Fontanna disse...

Muita fresca aqui também, dá um pouco de medo só de olhar pras imagens de Uzumaki ._.'

Mas eu gosto do Junji Ito, mesmo não tendo lido muitos de seus mangás ainda. No momento, estou aguardando com fervor por Gyo

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