segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Comentários: Wizard Barristers #06 – Mascaras

Aquele tipo de episódio quase obrigatório em animes quando chega por volta do número 6: o episódio fanservice.
Não, não, não Wizard Barristers! Está fazendo errado. OKay, já entendemos que há uma trama conspiratória envolvendo membros de uma seita em situações estratégicas, tanto para monitorar Cecil, como para induzi-la a situações de perigos de modo que ela possa despertar seus poderes dormentes. Não é necessário repetir sempre o mesmo esquema, com poucas variações, que já está cansando e ficando repetitivo. Um episódio descentralizado, que trabalhe melhor os personagens e o próprio mundo também é bem vindo.

Ponto positivo: os colegas de Cecil já perceberam a estranheza no fato dela estar sempre sendo arrastada para eventos de risco. O que significa que a série está prestes a sair do piloto automático.

Ponto negativo: além de repetir o mesmo esquema, este é um episódio sem qualquer invencionice que torne execução algo divertida e didática. É aborrecedor o quão apáticos e desinteressantes são os antagonistas desta trama. 
Como já disse em outras oportunidades, a única coisa que realmente se destaca nesta mecânica episódica é observar como a Cecil reage a cada situação, e neste episódio seu crescimento é nulo e o roteiro não consegue desenvolver bem o argumento. Começa-se falando da necessidade dela aprender a não ser tão dependente da magia e termina com ela desfragmentado ¼ dos objetos metálicos do bairro em uma luta engessada e sem inspiração entre dois mechas 3DCG [que além de tudo são horrorosos – já comentei, né? O 3DCG da série é bisonho]. Que roteiro ruim. Um grupo de bandidos agindo suspeitamente, crianças em perigo, cosplay, magical girl, um pouco de moral sádica e humanos desprezíveis; típica execução com muitos elementos, mas que acaba se perdendo e não conseguindo integrá-los, subaproveitando o que realmente interessa.

E no final do dia... nenhuma moral foi aprendida. 

Avaliação: ★  ★ ★
______________________

-E essa referência à Mezzo Forte? Deu até vontade de rever. 
-As piadinhas sexuais também estão bem repetitivas e demonstra ser apenas uma forma de preencher um vazio de conversas cotidianas, o problema é que isto não cria nenhum conflito que possa ser interessante à história e a impressão que fica que a repetição é apenas falta de uma melhor escrita para a personagem em questão. Acaba caindo na banalidade.
-Interessante ver Moyo intervindo para salvar Cecil, demonstrando que a mão de obra terceirizada não é de qualidade e desconhece a profundidade do que estão se metendo. Ou será que são duas facções?
-Esse cosplay é muito Kekko Kamen [do Go Nagai].

 ***

Curta o Elfen Lied Brasil no Facebook e nos Siga no Twitter