Então né, desculpa gente... é... eu sei... é... Temporada já está no final praticamente, na verdade eu já deveria estar me preparando para abril (PERSONAAAAAA <3) por isso esse post vai ser apenas simbólico para dizer que eu não fiz nada nessa temporada. Da mesma forma que eu estou sem vontade de escrever, eu também estou sem muita vontade de ver animes, vendo apenas 13, sendo que desses, 6 estão atrasados, então imaginem.
Eu decidi comentar os DESTAQUES (para mim obviamente, considerando que só to assistindo 13 animes, então não adianta chorar dizendo que "AH MAS ANIME TAL NÃO TAH", NÃO, EU NÃO TO VENDO FATE/SHAFT!!), então se algum anime ai que você está achando MARAVILHOSO e eu não estou vendo, tente me convencer nos comentários, meu MAL ta aqui para saberem o que eu estou vendo.
Avaliação: ★ ★ ★ ★ ★
Direção: Masaaki Yuasa.
Roteiro: Ichiro Okouchi.
Criação original: Go Nagai.
Estúdio: Science SARU.
Akira Fudo é informado por seu melhor amigo, Ryo Asuka, que uma antiga raça de demônios voltou para tirar o mundo dos humanos. Ryo diz a Akira que o único meio de derrotar os demônios é incorporar seus poderes sobrenaturais e sugere que ele se funda com um demônio. Akira consegue transformar-se em Devilman, que possui os poderes de um demônio e o coração de um ser humano.
Vocês já tiveram uma resenha do Crítico Nippon e tal, mas vou dar meus 2 centavos sobre o anime, porque ele é bom demais. *coloca Devilman no Uta para tocar*
Devilman foi um mangá publicado na Shounen Magazine (sim gente, é um mangá SHOUNEN) em junho de 1972, escrito e ilustrado por Go Nagai com 5 volumes, já finalizado. Sendo ainda republicado pela Akita Shoten (1972) e pela Daitosha (1989) e repetidas vezes revivido pela Kodasha em diversas edições especiais. O primeiro anime de Devilman foi ao ar no mesmo ano, UM MÊS DEPOIS (Mangá: 11 de junho 1972 e Anime: 8 de Julho 1972) porque na realidade, o anime de Delvilman foi feito inicialmente para ser adaptação de outra série de Nagai, Mao Dante. Mas a Toei Animation, responsável pela produção do anime, pediu a Nagai para atenuar certos elementos da série, e ter um herói mais humano. Devilman nasceu como resultado disso. A série possui 39 episódios sendo que desses 35 foram escritos pelo próprio Go nagai juntamente com Masaki Tsuji.
Fora isso houveram mais 3 adaptações para anime, e dentre elas está Devilman: Crybaby. Animação nas mãos do estúdio Science SARU, direção de Yuasa Masaaki (Yojouhan Shinwa Taikei, Ping Pong The Animation, Kaiba) e roteiro de Okouchi Ichiro (Code Geass: Hangyaku no Lelouch, Kakumeiki Valvrave, Koutetsujou no Kabaneri, Planetes).
Eu não li o mangá para confirmar a vocês se a adaptação segue perfeitamente o mangá, mas a essência é a mesma, e temos que levar em conta que esse mangá foi feito nos anos 70, então a ideia era realmente repaginar a história para os dias atuais, e eles conseguiram.
O character design dos personagens foi todo reformulado para algo mais moderno e fluído, e o estilo de animação foi artisticamente pensado para causar impacto com as mais simples cenas, para que seja fácil para o publico compreender em como o Akira se torna diferente quando ele é possuído pelo Amon. Claro, estou dando uma licença poética aqui porque o Akira cresce pelo menos uns 20 centímetros da noite para o dia, o cabelo muda, o rosto muda, a voz muda, começa a comer 10 vezes mais que antes, super força, e principalmente a personalidade tranquila que tinha é apagada pela nova, mais pervertida, mais violeta, mais cheia de si e mesmo assim todo mundo o reconhece como Akira como se fosse um dia qualquer da semana.
Inclusive vi muitos comentários dizendo que a animação estava RUIM, gente... não tava, esse tipo de animação com "deformações prevista" exige bem mais quadro de movimentação do que o normal e são mais difíceis de se manterem fluídas e coesas, então o trabalho que foi feito nesses 10 episódios é pelo menos decente. Além da animação, as CORES fizeram um ótimo trabalho para a ambientação das cenas e para transmitir emoções extremas, principalmente quando eles queriam mostrar o quanto grotesco era aquele mundo e as pessoas.
A dualidade entre o Ryo e o Akira é todo o peso da trama. Enquanto de um lado temos Ryo que sempre usa branco, dotado de inteligência, beleza e riqueza, sendo considerado mais a frente na trama detentor da verdade, possui uma personalidade lógica ao qual não demonstra nenhum sentimento por pessoas, e também não possui qualquer interesse ou tenta compreender o que as outras pessoas pensam, a não ser seu amigo de infância Akira. E mesmo que Akira esteja do lado "não-humano", ele é o único que de fato se comporta como um, já que ele tem seus defeitos, mas seu coração ainda se mantém pensando nas pessoas ao seu redor, ele, mais que todos dentro da história, sente uma grande empatia pelas pessoas, e ele luta para proteger o que ele acha que é o certo, mesmo que inicialmente estivesse apenas seguindo o que Ryo lhe indicava fazer.
Devilman era uma grande crítica social na época que foi lançado, principalmente voltada aos adolescentes. Eu considero até que o Akira ser possuído pelo Amon é uma forma de representar a entrada na adolescência, com o crescimento físico descontrolados, todos os desejos sexuais a flor da pele, e a mudança das relações interpessoais, todas influenciadas por aparência e Status quo. Mas provavelmente, a maior crítica seria que o ser humano pode ser pior do que os supostos demônios em questão de atrocidades. Mesmo sem certeza, o ser humano julga, e segue acreditando como se fosse a verdade universal. Outros assuntos relevantes trazidos também são prostituição, xenofobia, preconceito e corrupção.
Acho que a família do Akira (original e a que cuidava dele, mas mais a segunda) seria um dos pontos mais centrais. Já que é uma família bastante religiosa, gentil e boa (não vou comentar referencias da bíblia e tal, porque o Pedrinho já explicou bastante no texto dele). Foi a família que fez Miki ser do jeito que é, e a Miki é uma personagem muito importante. A Miki tem um papel de mover pessoas, ela tem carisma, presença, e ela não é corrompida jamais, ela é a musa de Akira. Mesmo que ele de fato sinta uma atração sexual por ela, ela é uma garota especial para ele em um sentido mais familiar, a qual ele queria proteger a qualquer custo, e mantém a mente dele sã e com vontade de salvar a humanidade.
Por esse motivo o Ryo não tinha muita empatia com a Miki (na real ele não tem com ninguém, mas ele não pensou nem duas vezes quando atacou ela) já que ele via que o Akira dava mais atenção a relação dele com ela, do que a relação que eles tinham, sendo que para Ryo, Akira era tudo.
E acho que LOGO EU não poderia esquecer de comentar sobre esse AMOR que o Ryo sentia pelo Akira né? Isso é bastante obvio. A única pessoa com quem Ryo desenvolve qualquer tipo de sentimento, mesmo que o próprio não tivesse percebido isso até o final, era o Akira, e sinceramente, o fato dele só ter percebido no final é uma das melhores coisas dessa história. Eu queria muito comentar o final, mas é spoiler demais, mesmo sendo uma obra de mais de 40 anos atrás. Mas o final, gente, eu chorei tanto, e foi mixed fellings de surpresa, alivio, ódio, tristeza, compaixão e compreensão, tudo junto, os episódios 9 e 10 são baque emocional muito forte.
Uma coisa que me deixou meio triste foi que alguns personagens foram jogados fora, como é o caso da Seline, eu estava esperando muito dela, achei que ela iria ser relevante durante toda história. Vários outros demônios e Devilmen também não foram bem trabalhados, mesmo que supostamente teriam grandes partes na trama, mas 10 episódios... provavelmente seria melhor se o anime fosse maior, mas ao mesmo tempo acho que ficaria muito massante se tivesse mais episódios.
Uma coisa original do anime foram os Raps, eu achava engraçado porque começava muito do nada, e sempre tinha, mas as letras até que era bem legais, e combinavam com cenas, achei que ficou bem interessante.
Uma coisa original do anime foram os Raps, eu achava engraçado porque começava muito do nada, e sempre tinha, mas as letras até que era bem legais, e combinavam com cenas, achei que ficou bem interessante.
Recomendo imensamente que assistam, mas saibam que não é um anime pra qualquer um, é asqueroso, pervertido, agonizante, com muito gore e sangue, mas com muitas lições.
Avaliação: ★ ★ ★ ★ ★
Roteiro: Jun Aoki.
Criação original: Bkub Okawa.
Estúdio: Kamikaze Douga.
Duas meninas do ensino médio, a baixinha e incrivelmente temperamental Popuko, e a alta e muito mais calma Pipimi, fazem coisas insanas numa comédia absurda cheia de referências e meta-humor.
AME OU ODEIE. DORGAS. MUITAS DORGAS.
Baseado na obra de Ookawa Bukubu, mangá 4-KOMA publicado na Manga Life Win (Takeshobo) desde 2015 com dois volumes e em andamento.
É um anime CHEIO DE IDÉIAS, idéias boas e idéias ruins, eu falo isso porque é comédia, e comédia é sempre dependente do humor dos expectadores. Outro detalhe é que É JAPONÊS (oh really Nat?), o que eu quero dizer é que o humor deles já é bastante diferente do nosso, e esse anime é ainda mais nonsense do que em geral. Não é o tipo de nonsense alucinógeno, ou nojento, ou cringe, não é algo que te passa uma sensação ruim, é um humor para paródia, e chega ser até fofinho, mas ao mesmo tempo continua sem fazer sentido nenhum.
Eu devo dizer que eu tenho a mesma experiência de quando eu vi "Shouwa Genroku Rakugo Shinjuu", no sentido de HUMOR viu gente, Pop Team Epic não é, e nunca pretende ser um anime de drama. É porque quando eu vi Shouwa, muitas das histórias contadas eram histórias humorísticas, e eu não achei graça delas, para falar a verdade eu não ri em NENHUMA história de Shouwa, inclusive minha favorita é "Shinigami" que é um drama, mas ouvir as histórias não deixava de ser um grande espetáculo para mim, porque eu considerava elas muito boas. E Pop Team Epic me dá exatamente essa sensação, tem umas piadas que são GENIAIS, e eu as vezes até acho graça de algumas, mas a grande maioria, eu assisto séria, e ainda sim eu acho um bom anime. Algumas pessoas provavelmente vão achar que é um fracasso, afinal, se não faz rir, não é bom.
Uma coisa ruim e boa ao mesmo tempo é que o anime na realidade tem 12 minutos, porque uma parte do episódio é dublado por dubladoras femininas (afinal são meninas), e na metade, ele fazem uma "retransmissão", e ela é toda dublada por dublares masculinos! E todo episódio MUDA TODO MUNDO. Para quem gosta de dublagem, eu acho isso genial, toda semana eu quero saber quem vai fazer a voz do dia. O ruim é que você tem que assistir duas vezes a mesma coisa.... Mas as vezes a produção faz algumas alterações na segunda parte com piadas novas, até mesmo os dubladores tem chance de improvisar em algumas cenas, e ai logicamente as atuações são diferentes.
A animação é muito boa (a não ser nas partes que ela é feita para ser ruim mesmo...) inclusive tem quadros de animação feitos na França (não to zoando, sempre tem um francês aleatório que faz a introdução do quadro EM FRANCÊS, e na primeira parte do episódio não tem legenda, apenas na "retransmissão" que eles colocam a legenda!!), e a finalização do anime é com o preview de um anime fictício genérico de Idol, que eles conseguem fazer TUDO que vai acontecer no episódio em sei lá, 10 segundos.
Eu estou achando uma ótima experiência assistir, mas é um anime para poucos, porque muita gente achou uma merda, e é isso, não dá para agradar todo mundo né.
Avaliação: ★ ★ ★ ★ ★
Direção: Taichi Ishidate.
Roteiro: Reiko Yoshida.
Criação original: Kana Akatsuki.
Estúdio: Kyoto Animation.
Um certo ponto no tempo, no continente de Telesis. A grande guerra que dividiu o continente em Norte e Sul terminou após quatro anos, e as pessoas dão boas vindas a uma nova geração. Violet Evergarden, uma jovem conhecida como "a arma", deixou o campo de batalha para começar uma nova vida no serviço de correios. Lá, ela fica profundamente emocionada pelo trabalho das "Bonecas de Recordações Automáticas", que carregam os pensamentos das pessoas e as converte em palavras. Violet começa sua jornada como uma Boneca de recordação Automática e fica frente a frente com as emoções de várias pessoas e diferentes formas de amor. Há palavras que Violet ouviu no campo de batalha, que não pode esquecer. Essas palavras lhe foram dadas por alguém que ela gosta, mais do que qualquer outra pessoa. Ela ainda não conhece seu significado, mas procura encontrá-lo.
Mais uma novela da KyoAni dessa vez ORIGINAL NETFLIX, que sai semanalmente as quintas-feiras. Adaptações de Light Novel da KyoAni em geral nunca seguem o original qqq (Na real eu nem posso falar isso de fato porque eu nunca li as novels dos animes que a KyoAni faz adaptação, mas esse é o rumor). Mas como a Light novel é de autoria deles, dessa vez deve seguir.
Devo dizer que em matéria de animação, KyoAni continua fazendo seu trabalho MUITO BEM, porque está de outro nível, só ver como o cabelo da Violet se meche, e ele não é um cabelo totalmente arrumado, ele é um pouco bagunçado e ainda sim se move como se fosse muito fácil fazer aquilo. Está lindo demais.
Em relação a história, eu diria que ela tem seus altos e baixos, mas atualmente no 9º episódio, eu sinto que o anime está entregando uma ótima experiência. Começou com um episódio interessante, que conseguiu me prender e fez me interessar pelos personagens e aquele mundo. Depois eu senti uma leve queda, as histórias era legais e simples, mas o peso emocional não me afetou, um roteiro até fraco e sem consistência. Porém, parece que a história foi crescendo e melhorando juntamente com a Violet aprendendo emoções.
Ela começa devagar em sua nova carreira, e aos poucos vai melhorando bastante em tentar compreender sentimentos, mas até o episódio 8, mesmo que ela soubesse o que significa, ela parecia ainda dormente, como se nada daquilo fosse com ela, e ela não conseguisse relacionar em nada em sua vida, até o climax acontecer. O ultimo arco para mim, foi a melhor coisa desse anime até agora. Eu finalmente consegui ver Violet crescer, e o jeito como isso foi contado você sente tudo junto com ela, uma verdadeira montanha russa de emoções.
Mal posso esperar para ver o que eles pretendem fazer com os últimos episódios.
Devo dizer que em matéria de animação, KyoAni continua fazendo seu trabalho MUITO BEM, porque está de outro nível, só ver como o cabelo da Violet se meche, e ele não é um cabelo totalmente arrumado, ele é um pouco bagunçado e ainda sim se move como se fosse muito fácil fazer aquilo. Está lindo demais.
Em relação a história, eu diria que ela tem seus altos e baixos, mas atualmente no 9º episódio, eu sinto que o anime está entregando uma ótima experiência. Começou com um episódio interessante, que conseguiu me prender e fez me interessar pelos personagens e aquele mundo. Depois eu senti uma leve queda, as histórias era legais e simples, mas o peso emocional não me afetou, um roteiro até fraco e sem consistência. Porém, parece que a história foi crescendo e melhorando juntamente com a Violet aprendendo emoções.
Ela começa devagar em sua nova carreira, e aos poucos vai melhorando bastante em tentar compreender sentimentos, mas até o episódio 8, mesmo que ela soubesse o que significa, ela parecia ainda dormente, como se nada daquilo fosse com ela, e ela não conseguisse relacionar em nada em sua vida, até o climax acontecer. O ultimo arco para mim, foi a melhor coisa desse anime até agora. Eu finalmente consegui ver Violet crescer, e o jeito como isso foi contado você sente tudo junto com ela, uma verdadeira montanha russa de emoções.
Mal posso esperar para ver o que eles pretendem fazer com os últimos episódios.
Avaliação: ★ ★ ★ ★ ★
Direção: Atsushi Nishigori.
Roteiro: Naotaka Hayashi.
Estúdio: A-1 Pictures, Trigger.
Num futuro distante, a terra está arruinada, e a humanidade cria a cidade-forte móvel Plantation. Lá existe Mistilteinn, também conhecida como "gaiola", onde os jovens que vivem ali sem saber nada do mundo exterior são criados para serem pilotos de robôs chamados Franxx. Suas vidas consiste em lutar e realizar missões contra misteriosas formas de vida gigantes conhecidas como Kyouryu. Hiro, um menino chamado de Código: 016, já é conhecido como um prodígio. No entanto, ele ficou para trás, e sua existência parece desnecessária. Não pilotar um Franxx é o mesmo que deixar de existir. Um dia, uma misteriosa menina chama de "Zero Two" Código: 002 aparece diante dele...
Anime do TRIGGER!!!! Claro que eu ia assistir, coloquei na lista sem ler a sinopse.
Quando eu assisti o primeiro episódio, eu sinceramente considerei que foi melhor primeiro episódio da temporada. O conceito é bem interessante, a animação é fluida, e a dinâmica das lutas é ótima. Os personagens tem suas personalidades estereotipadas, mas ainda sim se comportam como as crianças que são. Por algum motivo o Hiro seria o cara mais popular do pedaço, no sentido de CARISMA, ou pelo menos é o que o anime quer fazer ele ser usando flash-backs da infância dos personagens, MAS A ZERO TWO é um muito mais cativante (desculpa Hiro, eu gosto de você, mas você é muito mais do mesmo...), é um anime com bastante potencial, principalmente se quiser trabalhar a puberdade dos personagens considerando que eles não são instruídos de NADA que envolve relacionamentos, nem das mudanças físicas e mentais que eles irão passar. Mas claro, o enrendo tem seus problemas.
Os primeiros 4 episódios poderiam ser condensados em 2. Eu fiquei muito puta porque o "Shinji" não subia no robô logo, era agonizante. Mesmo que o arco tenha sido finalizado de uma maneira muito bem feita, eu achei desnecessário gastar 4 episódios com essa introdução. Inclusive logo depois desse teve um arco do Hiro com os problemas de rejeição, que ou eles deveriam por isso mais para frente, ou nunca ter colocado, porque no fim o problema foi resolvido e de uma maneira muito qualquer, sendo que era uma ótima ideia, pareceu desperdício, funcionaria melhor na segunda metade do anime.
O nível da história não se manteve depois do primeiro episódio, porque ela não se mostrou ser madura o suficiente, ou pelo menos nesses episódios iniciais, vão ser 24. Além de que o anime busca se manter no mesmo padrão de uma batalha por episódio. Houveram algumas vezes que eu achei que ia terminar no CLIMAX da batalha, mas não, eles foram lá e terminaram tudo no mesmo episódio, o que é bom para pessoas que não tem paciência, mas se fosse eu escrevendo o roteiro eu provavelmente teria construído a tensão e só finalizar as coisas no episódio seguinte, e no fim, tudo praticamente se resolve com o Hiro e a Zero Two que são pelo menos 10 vezes superiores que os demais e isso é meio chato, eu prefiro quando a equipe é equilibrada, mas eu entendo que é porque a Zero Two é para ser especial.
Houve bastante comentários em relação a posição que as garotas ficam dentro do robô, já que parece que eles estão trasando, é muito tenso os controles ficarem na bunda das meninas inclusive. Mas eu estou tão acostumada com animes fanservice que eu nem me importo mais em discutir. Outra coisa foi o fato do rosto delas aparecer no rosto do mecha, eu não vi nada demais, mas muita gente estranhou os mechas terem rosto.
Espero que mais para frente eles mostrem um pouco da vida humana dentro daquela cidade, eu queria saber como as pessoas "normais" vivem suas vidas. Porque por algum motivo parece que todos os adultos (os supervisores como a Nana e o Hachi) sempre foram adultos, parece até que eles nunca viveram a fase da infância/adolescência, considerando que eles não sabem lidar com a equipe quando acontece algum problema entre eles. Eu realmente sinto falta de um adulto que auxiliasse no crescimento dos personagens, mas acho que o intuito é nunca ensinar nada porque eles vão morrer uma hora ou outra, e ai a pessoa que trás as novidades para o grupo acaba sendo a Zero Two, sendo que ela mesma precisa amadurecer muito, afinal ela precisa aprender um pouco mais de humanidade, já que a empatia dela já se mostrou ser falha.
Mesmo com todos os defeitos, é um anime que me diverte muito e que tem grande potencial para ser uma obra que fala de várias questões filosóficas do crescer, só não sei se é isso mesmo que o Trigger quer ou apenas ser mais um anime de Mecha.
Quando eu assisti o primeiro episódio, eu sinceramente considerei que foi melhor primeiro episódio da temporada. O conceito é bem interessante, a animação é fluida, e a dinâmica das lutas é ótima. Os personagens tem suas personalidades estereotipadas, mas ainda sim se comportam como as crianças que são. Por algum motivo o Hiro seria o cara mais popular do pedaço, no sentido de CARISMA, ou pelo menos é o que o anime quer fazer ele ser usando flash-backs da infância dos personagens, MAS A ZERO TWO é um muito mais cativante (desculpa Hiro, eu gosto de você, mas você é muito mais do mesmo...), é um anime com bastante potencial, principalmente se quiser trabalhar a puberdade dos personagens considerando que eles não são instruídos de NADA que envolve relacionamentos, nem das mudanças físicas e mentais que eles irão passar. Mas claro, o enrendo tem seus problemas.
Os primeiros 4 episódios poderiam ser condensados em 2. Eu fiquei muito puta porque o "Shinji" não subia no robô logo, era agonizante. Mesmo que o arco tenha sido finalizado de uma maneira muito bem feita, eu achei desnecessário gastar 4 episódios com essa introdução. Inclusive logo depois desse teve um arco do Hiro com os problemas de rejeição, que ou eles deveriam por isso mais para frente, ou nunca ter colocado, porque no fim o problema foi resolvido e de uma maneira muito qualquer, sendo que era uma ótima ideia, pareceu desperdício, funcionaria melhor na segunda metade do anime.
O nível da história não se manteve depois do primeiro episódio, porque ela não se mostrou ser madura o suficiente, ou pelo menos nesses episódios iniciais, vão ser 24. Além de que o anime busca se manter no mesmo padrão de uma batalha por episódio. Houveram algumas vezes que eu achei que ia terminar no CLIMAX da batalha, mas não, eles foram lá e terminaram tudo no mesmo episódio, o que é bom para pessoas que não tem paciência, mas se fosse eu escrevendo o roteiro eu provavelmente teria construído a tensão e só finalizar as coisas no episódio seguinte, e no fim, tudo praticamente se resolve com o Hiro e a Zero Two que são pelo menos 10 vezes superiores que os demais e isso é meio chato, eu prefiro quando a equipe é equilibrada, mas eu entendo que é porque a Zero Two é para ser especial.
Houve bastante comentários em relação a posição que as garotas ficam dentro do robô, já que parece que eles estão trasando, é muito tenso os controles ficarem na bunda das meninas inclusive. Mas eu estou tão acostumada com animes fanservice que eu nem me importo mais em discutir. Outra coisa foi o fato do rosto delas aparecer no rosto do mecha, eu não vi nada demais, mas muita gente estranhou os mechas terem rosto.
Espero que mais para frente eles mostrem um pouco da vida humana dentro daquela cidade, eu queria saber como as pessoas "normais" vivem suas vidas. Porque por algum motivo parece que todos os adultos (os supervisores como a Nana e o Hachi) sempre foram adultos, parece até que eles nunca viveram a fase da infância/adolescência, considerando que eles não sabem lidar com a equipe quando acontece algum problema entre eles. Eu realmente sinto falta de um adulto que auxiliasse no crescimento dos personagens, mas acho que o intuito é nunca ensinar nada porque eles vão morrer uma hora ou outra, e ai a pessoa que trás as novidades para o grupo acaba sendo a Zero Two, sendo que ela mesma precisa amadurecer muito, afinal ela precisa aprender um pouco mais de humanidade, já que a empatia dela já se mostrou ser falha.
Mesmo com todos os defeitos, é um anime que me diverte muito e que tem grande potencial para ser uma obra que fala de várias questões filosóficas do crescer, só não sei se é isso mesmo que o Trigger quer ou apenas ser mais um anime de Mecha.
Avaliação: ★ ★ ★ ★ ★
Direção: Yoshimitsu Ohashi.
Roteiro: Noboru Kimura.
Criação original: Seita Horie.
Estúdio: Geno Studio.
Juri Yukawa vive com seu pai desempregado, seu irmão NEET, seu avô aposentado, sua irmã mãe solteira e seu sobrinho. Um dia, seu sobrinho e seu irmão são sequestrados por dinheiro. Tendo apenas 30 minutos para atender às exigências dos sequestradores, Juri percebe que não há tempo suficiente para conseguir o dinheiro, e decide ir ao resgate sozinha com uma faca na mão, quando seu avô usa uma misteriosa pedra para parar o tempo. Em um mundo onde tudo e todos estão inertes, Juri, seu pai e seu avô correm para o resgate. Mas no esconderijo dos sequestradores, eles logo percebem que não são os únicos que podem se deslocar neste mundo imóvel ...
Ultimo, mas não menos importante. Esse na verdade foi maior surpresa para mim, eu achei interessante a ideia quando li a sinopse, e é o anime com melhor roteiro até agora.
Baseado em mangá escrito por Horio Seita, e publicado na Morning Two (Kodansha) em 2008, com 8 volumes e completo. Foi nominado para o Taisho Awards de 2011.
Devo dizer que ele é meio parado, já que eles estão numa dimensão onde o tempo parou q (OH REALLY???). A questão é que como o tempo está parado e as coisas não se movimentam, também não existe maneira das pessoas se comunicarem e de chegarem mais rápido nos locais, então talvez no mangá a dinâmica seja melhor, mas como é um anime, sempre tem esse espaço de tempo que o pessoal está simplesmente andando para outro lugar, e as pessoas se desencontram com frequência que chega a ser irritante.
Mas algo que me deixou extremamente feliz, é que a Juri e o Avô PENSAM, uma coisa que sempre acontece nesses animes onde existe um numero limitado de pessoas lutando contra algo, é que nunca se pensa em todas as possibilidades, sempre tem aqueles personagens impulsivos que fazem as coisas do nada, e os vilões sempre acabam se utilizando do ponto fraco deles. Nesse anime ainda acontece isso, mas pelo menos a protagonista pensa cuidadosamente em cada um de seus futuros passos, eles pensam nas várias possibilidades que podem acontecer mesmo quando improváveis, eles seguem sempre considerando a segurança, que é o jeito certo de se fazer quando você está em uma situação de constante perigo, e eu achei isso fantástico, porque todo mundo não pode ser assim? Devo dizer que o Pai da Juri me irrita PROFUNDAMENTE, mano... puta que pario não faz essas merda que você ta pensando, pelo amor de deus. O Makoto por ser criança é impulsivo, as vezes eu só queria que ele ficasse calado.
Eu não consigo me acostumar com a abertura do Geno Studios, parece até que é um filme. A animação não é a melhor coisa do mundo, mas ele serve aos propósitos do anime que não tem lutas muito fantasiosas e cheias de movimentos. Eu estou gostando bastante e não faço ideia de como eles pretendem resolver tudo que aconteceu até agora, só vendo mesmo.
*-*-*
*ouvindo a OST de Persona 5 e percebe as pessoas olhando*
- Oh, Ola pessoal! Quanto tempo né? *tira os fones* E ai como vocês estão? =D
*recebendo pedradas* AAAAAAAAAAAAHHHHH!!!
DESCULPAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!
Nossa eu SUMI, pqp.... na real se vocês me seguissem no Twitter saberiam que eu sempre estive aqui, é só que eu estava com nenhuma vontade de escrever =D. Vida está difícil no mestrado, é uma merda. Sinto muito não ter feito meu post padrão de primeiras impressões da temporada, eu me sinto realmente mal, porque é como se "Esse é SEU ÚNICO TRABALHO NAT! E VOCÊ NÃO CUMPRIU SUA RESPONSABILIDADE!!! PORRAAAAAA" e pans... Mas estamos aqui com alguma coisa no lugar.
Obrigada a todos, e SEE YOU!
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