sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

[+18] Château Rouge: Ero-gure e Yuri blood no cardapio


Eu estava em chat e comentaram comigo sobre a matéria que escrevi sobre o mangá da Akazukin, acabei me lembrando e indicando de um outro que faz parte do mesmo gênero e também vou recomendar para vocÊs. Claro que, para quem não gosta de gure e muito menos ero-gure, deve passar longe.

Château Rouge é um doujin que narra a história (parte dela) da Condessa Elizabeth Bathory, que entrou para a história por ter supostamente cometido uma série de crimes hediondos e macabros. Ela tinha uma obsessão pela beleza e ficou conhecida como “A condessa sangrenta” e “A condessa Drácula”.

Mas como esse one-shote é ridicularmente pequeno, vou falar um pouco mais sobre a Condessa Elizabeth Bathory, que foi uma das mulheres mais perversas e sanguinárias que a humanidade já conheceu. Ela nasceu em 1560 e cresceu em uma época em que as forças turcas conquistaram a maior parte do território Húngaro, sendo campo de batalhas entre Turquia e Áustria. Autores consideram esse foi o maior motivo por ela ter sido tão sadica e perversa como. Ela conviveu com todo o tipo de atrocidades quando criança, vendo inclusive suas irmãs sendo violentadas e mortas por rebeldes em um ataque ao seu castelo. Era bastante inteligente e recebeu uma educação excelente. E o mais interessante disso tudo, é que mesmo ela cometendo esses tipos de atrocidade, é dito que ela mantinha pleno controle de suas faculdades mentais. Normalmente, pessoas assim tendem a ser mais desequilibradas e o psicopata por mais frio que seja, tem uma hora que ele não consegue ser tão consciente e se deixa levar pela loucura.


Ainda aos 14 anos ela engravidou de um camponês e fugiu para não complicar seu casamento que já estava planejado com o Conde Ferenc Nadasdy. Ele era oficial do exercito e ficou conhecido por ter sido uma pessoa muito cruel. Foi ele que inclusive ensinou Elizabeth a torturar, sempre que seus criados cometiam um ato de indisciplina eles eram usados para as aulinhas básicas que ela tinha de como torturar alguém. O que o Conde não sabia, é que em sua ausência, Elizabeth utilizava todo seu aprendizado para fazer uma matança.

Seguindo aquele velho ditado; "quem vê cara, não vê coração", Elizabeth quando virou adulta, se tornou uma das mais belas aristocratas. As pessoas que a viam, não imaginavam que por trás daquela atraente mulher, havia um mórbido prazer em ver o sofrimento alheio (e não apenas ver, como provoca-lo também :P). Todo mundo sabe que antigamente, a pratica do mau trato ao servos era algo muito comum por parte da burg..eer...quer dizer, por parte daqueles que eram poderosos, mas Elizabeth estava em um outro nível, era bem mais rígida nesse sentido. Elizabeth parece mais uma clássica vilã de novela das oito, pois a megera não só castigava quem cometia erros, como também arrumava motivos para punir e se deleitar com a desgraça, tortura e morte de suas vitimas. Pessoas, ela era muito má, Elizabeth enfiava agulhas embaixo das unhas de seus criados e num acesso de raiva, chegou a abrir a mandíbula de uma serva até que os cantos da boca se rasgassem. Achavam mesmo que não poderia existir alguém tão sádico assim?  Pois saibam que ela ganhou a fama de "vampira" por morder e dilacerar a carne de suas criadas (@.@). Eu li que, em certa ocasião, quando uma de suas servas, acidentalmente puxou-lhe os cabelos quando estava a escova-los e em uma acesso de raiva, foi tomada uma por ira incontrolável e a espancou até a morte e ficou encantada com o sangue da criada em suas mãos. Dai que supostamente viria a lenda de que ela se banhava em sangue para permanecer jovem para sempre.


Mas a Condessa não estava sozinha nessas ações macabras. Contava sempre com o apoio de um servo; Ficzko, a ama dos seus filhos; Helena Jo, Dorothea Szentos (também chamada de Dorka) e Katarina Beneczky, uma lavadeira que a Condessa teria acolhido mais tarde. Por mais que muitos possam ficar chocados com isso, mas Elizabeth era supostamente uma ótima mãe. Sempre que o Conde se ausentava, um dos divertimentos que Elizabeth era visitar a sua tia Klara Bathory. Bissexual assumida e muito rica e poderosa, Klara tinha sempre muitas raparigas disponíveis para ambas "brincarem". Pratica que se tornou comum quando o Conde veio a falecer, pois Elizabeth se tornou mais livre e se mudou para Viena, onde veio a conhecer uma parceira e seus atos se tornaram mais perversos e sanguinários (e depravados hihi).  Anna Darvulia, sua parceira e suposta amante, lhe novas técnicas de torturas e se tornou ativa nos sádicos banhos de sangue. Ainda ta achando pouco? Okay, tem mais. Durante o inverno, a Condessa jogava suas criadas na neve e as banhava com água fria, congelando-as até a morte. Na versão da tortura para o verão, deixava a vítima amarrada banhada em mel, para os insetos devorarem-na viva. Marcava as criadas mais indisciplinadas com ferro quente no rosto ou em lugares sensíveis, e chegou a incendiar os pêlos pubianos de algumas delas. Em seu porão, mandou fazer uma jaula onde a vítima fosse torturada pouco a pouco, erguendo-a de encontro a estacas afiadas. Gostava dos gritos de desespero e sentia mais prazer quando o sangue banhava todo seu rosto e roupas (ceeeeerto, a Shion Sonozaki quer muito tomar umas aulinhas com a Elizabeth), tendo que ir limpar-se para continuar o ato.


Mas vocês sabem né minna, que, todo criminoso uma hora comete alguns deslizes e isso é fatal. E para Elizabeth, isso aconteceu quando sua parceira Darvulia, ficou doente e impossibilitada de ajuda-la. Sendo assim ela começou a cometer vários deslizes bobos ao deixar corpos ao arredores de sua moradia, fato que chamou a atenção dos vizinhos (esses são os maiores inimigos de qualquer psicopata sanguinário) e autoridades. Com a fama que ela tinha conquistado até o momento, nenhuma criada quis lhe servir (lógico ne minna). Então ela começou a fazer vitimas da nobreza, matando uma jovem e depois alegando suicido. Nossa, mas que faaalsa. Mas sua ruina foi o seu ego, esse tipo de gente tem um ego enorme e com as investigações sobre ela a todo vapor, em 1610 ela foi presa e no ano seguinte usaram como prova um cadernos com suas anotações. Nesse caderno continha o nome de mais de 650 vítimas (Death Note?). Seus cúmplices foram condenados à morte e a Condessa de Bathory à prisão perpétua. Foi presa num aposento em seu próprio castelo, do qual não havia portas nem janelas, só uma pequena abertura para passagem de ar e comida. Ficou lá até 21 de agosto de 1614, quando faleceu. E até hoje Erzsebet Báthory é sinônimo de beleza e maldade. Será esse o motivo de todas as vilãs serem belas e exuberante....?...Nããão..imagine. Mas você que assistiu Hannibal, O Albergue e Jogos Mortais, achou que nada mais te impressionava, o que dizer então desta história verídica que mais parece roteiro de um filme de horror?

Agora você deve estar pesando ai; "pow, você não falou nada sobre o mangá. Oras, o mangá é sobre Elizabeth Bathory, tudo o que eu falei dela aqui, é o que você encontrará lá. Bem, infelizmente não é tudo, já que é história curtinha demais e esse é o único defeito dessa one-shote, ser curta demais. Mas depois de você ler um pouco sobre ela aqui, o mangá se torna um ótimo bônus. Ele narra a Condessa em uma de suas praticas repugnantes.  O autor preferiu retratar os momentos de orgias que as Condessa promovia com as servas, por isso o Yuri é algo bem marcante nesse mangá. Se você não curte esse tipo de coisa, passe bem longe. Vale a pena dar uma conferida confira também o Dark Fantasy, um scanlation que trabalha com mangas de horror, esta começando agora mas já tem bons títulos, incluindo Château Rouge traduzido em português.

Fonte: Créditos a Spectrumgothic, de onde tirei a base para meu texto.

***
Quem costuma acompanhar o blog e minhas matérias deve achar que sou psicopata né, mas eu sou legal, juro. Não posso com sangue e cenas fortes pessoalmente, mas no 2D, confesso que é tudo muito divertido. Sadicamente divertido...e crianças, a censura é +18 ein. 

4 comentários :

borbs disse...

qe mulher diabolica Roberta. masé estranho pq eu gosto de personagens fortes assim. Eu vivia torcendo pra Flora, naquela novela lá

Alisson Müller disse...

Achei bem interessante essa matéria, você deve ter feito uma boa pesquisa! E a matéria também me lembrou do jogo "Castlevania: Bloodlines", do Mega Drive, onde a vilã principal (além do Drácula, claro...) era uma vampira chamada Elizabeth Bartley, inspirada na condessa.

Anônimo disse...

eu li akazukin e fiquei assustada,quero ver se esse consegue o mesmo

Anônimo disse...

Adorei a matéria. A proposito , alguém tem algum link p download deste manga em pt?

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