Deadman Wonderland #10: Ganta, o fraco!

E a coisa esquentou lá pelos lados da prisão de Deadman Wonderland. Recentemente, conversando no twitter com alguns amigos, percebi que muitos também abrem mão de acompanhar determinada série de uma forma mais crítica, em detrimento da “diversão. Então, será que alguém ai se diverte assistindo Deadman Wonderland ou acompanhar o anime está sendo um porre? Se você é do tipo que se envolve com a trama e personagens, imagino que deva ter ficado com um puta ódio (do já odiado) de Ganta, né!? Engraçado, que neste episódio, inevitavelmente a imagem de Shinji Ikari, mas não se preocupem, não vou traçar aqui um paralelo entre ambos os personagens, rs.

Este foi um episódio bem decente e dinâmico. Se fosse pra destacar algo, seria o lado psicológico. Por mais chato que tenha sido, para as pessoas que acabam se envolvendo mais, todo o drama do Ganta foi bem interessante, se olharmos do lado externo, ainda que o personagem tenha se mantido mediano durante toda a série. Mas ainda que seja até compreensível todo esse lado emocional dele, devo dizer que a minha mínima simpatia pelo personagem foi lá no chão, no momento em que ele socou a Shiro e que é o retrato do não amadurecimento do mesmo durante todo o curto percurso do anime. Culpa do personagem? Do diretor? Para quem assiste isso pouco importa hehehe. Mas deixando quieto esse lado passional, devo dizer que toda essa trama envolvendo o ship e Shiro, foi um recurso bem pobre e previsível, onde se criou todo esse drama envolvendo ela e o Ganta. É um recurso muito usual em todo tipo de série japonesa (principalmente, ainda que até onde eu me lembre às novelas brasileiras também usavam bastante este tipo de linguagem), que sempre é a principal propulsora de conflitos. Mas se eu deixar o lado crítico de lado, devo dizer que como expectadora, eu gostei.

Outro destaque, sem dúvidas foram as expressões faciais insanas de Rokuro, em um estagio avançadíssimo de loucura. Como já deixei claro por aqui, particularmente, acho os confrontos muito curtos e pouco desenvolvidos. Mas também é preciso fazer uma ressalva, devido aos números limitados de episódios e o ritmo acelerado do anime. Mas o pouco que teve, já foi bem divertido. Ri bastante aqui (sou uma boba) das expressões de Rokuro e melhor ainda quando Crow apareceu, mostrando sua faceta de personagem badass. Como eu disse, foi muito curtinho, mas serviu como “tira gosto” para o mangá (que será lançado aqui brevemente pela Panini, não custa frisar) e é exatamente essa a intenção da adaptação.

Enquanto isso, Mikuni escuta escondida a conversa do então, diretor Tamaki. Uma trama superficialmente confusa e que já vem se arrastando á alguns episódios, com a desconfiança da oficial sexy e desinibida. E mesmo que você diga que não haverá tempo suficiente para uma resolução ou então para o esperado confronto entre Shiro (a evil/badass, sua outra personalidade) e Ganta, isso não quer dizer segunda temporada (que é bem desacreditada). Mesmo que seja muita coisa para abordar nos dois últimos episódios, que resulte em um clima propenso para um confronto realmente épico envolvendo o “ovo maldito”, as tramas inacabadas e questões abordadas, podem simplesmente ficarem no ar. Com a introdução do interessantíssimo Sakigami, que já ronda a Shiro e mostra ter conhecimento sobre o seu lado obscuro, tudo vira um incógnita quanto ao que veremos no episódio final. O personagem é um dos melhores, veremos como será sua abordagem na trama. Até mais minna!