Oi, vocês! Este episódio foi bem sóbrio, em contraste com o
anterior e com um ritmo bem mais cadenciado, o que pode não ter agradado a
todos, mas estou satisfeita. Então, quem esperava ver a Nae mostrando sua
faceta Yandere, eu sinto muito, mas a insanidade passou longe, rs. Infelizmente isso não será animado nem no OVA (que deverá ser em torno dos acontecimentos finais), hiper improvável de acontecer por N coisas. Mas seria realmente surtante, principalmente pra quem curte o lado psicótico da vida.
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Pense na virada suprema, se mostrassem o protagonista da história sendo morto - claro, é um história de viagens no tempo, mas seria aterrador. |
Bom, eu realmente gostei do episódio, mesmo tendo sido
BASTANTE resumido, o que implica que nos próximos episódios, eles vão trabalhar
bastante em cima da Kurisu e Mayuri. Mas...mas... o original tem um toque magnífico
de tragédia, Nae em sua melhor forma Yandere (evitarei detalhes), gore e a
história de Braun, o que com certeza aumentaria o impactado e a carga psicológica
do episódio. Acredito que se fosse como eu realmente imaginava, com no mínimo 3
episódios, daria perfeitamente pra encaixar.
Bom, é realmente uma PENA, seria extremamente surtante e orgástico, pois
o ritmo não é cadenciado como o mostrado e sim como um thriller. E ai, é
meio frustrante quando se sabe que originalmente a coisa é bem superior, né?
Foi um episódio decente, mas que peca pela falta de tensão em
torno das revelações. O corte e o pouco tempo restante também influenciaram no
tom dado na forma como Okarin e Moeka descobrem a verdadeira identidade de FB.
Eles que acreditavam que era uma mulher por trás da sigla, ficaram surpresos
com a revelação de que FB era Ferdinand Braun, aka Mister Braun. A reação deles
foi estranha, afinal, a partir do momento que eu visse o Mr Braun, receptando o
IBN-5100, já desconfiaria. E ai, foi surpreende? Acho SENSACIONAL como a
história de Steins;Gate pega elementos reais e os re-utiliza em seu universo. Ferdinand
Braun - O premiado do Nobel, que inventou o Tubo de Braun, é uma alusão à Karl
Ferdinand Braun, que juntamente com Guglielmo Marconi, recebeu o premio Nobel
pelo desenvolvimento da telegrafia sem fios e o surgimento daquelas televisões jurássicas,
de Tubo, também tem seu dedo.
Adoro os diálogos dos personagens de Steins Gate, sejam os
mais intensos ou os mais descontraídos, eles sempre somam algo á mais ao anime.
A forma tranquila como tudo estava se encaminhando, do nada sofrer uma brusca
quebra no ritmo, com Braun tirando e apontando a arma para Moeka foi incrível e
melhor ainda depois que ele se mata. Quer dizer, no ponto de vista do
entretenimento, eu acho bem interessante e mesmo que a forma como tudo se
encaminhou, não ajudasse tanto para se sentir uma forte emoção, foi uma cena
bonita e trágica. Uma pena que você se emocionar com cenas de séries que
abordam viagem no tempo, você acaba se sentindo trollado depois, pois com um
click, tudo muda e as "lágrimas" que você derramou, acabam por serem em vão –falando
hipoteticamente, já que ao menos se tem a emoção que a intensidade proporciona.
A história que Braun, narra sobre sua infância difícil e de como ele se agarrou no primeiro fio de esperança que encontrou, faz com que ele e Moeka tenham muito mais em comum do que aparenta. E normal, já que por ter passado por essa situação, entendia bem pessoas como a Moeka e via em suas fragilidades, o alvo perfeito a ser atacado. Ele entendia e sabia exatamente como usar isso ao seu favor, já que sofrera do mesmo dilema. A libélula foi usado como uma belíssima metáfora sobre os dois personagens: A libélula simboliza ir além das ilusões criadas por nós mesmos que limitam nosso crescimento e mudança interna. As libélulas são um símbolo de autoconhecimento que vem com maturidade. Libélula – Ilusão, para os japoneses, elas são símbolo de alegria e que trazem a nova luz. Metaforicamente, suas asas que abrangem sobre passado e futuro, já foram usadas em séries, como no filme “O mistério da Libélula” (eu adoro esse filme) e no caso de Steins Gate, além do que citei, também há um clima de ironia no ar, afinal, originalmente a história desse arco não acaba ali. E, eu achei bonito a Moeka se desculpando com Okarin, é. Aparentemente ela também se recordou de fatos acontecidos na outra linha de tempo e foi bem breve, mas deu pra sentir uma empatia (mesmo eu sendo suspeita pra falar, adoro a Moeka).
Eu queria ser breve aqui, mas deixa eu comentar sobre algo,
que não tem chance de ser reaproveitado na série. Originalmente, Mr Braun não
atira em Moeka, ele se se suicidou para deixá-la viva. Mas com isso, ele também
criou um paradoxo do tempo onde sua filha, Nae, se torna membro da SERN, no
futuro. Lá, ela usa a maquina do tempo, para voltar ao passado e matar Moeka.
Além de quê, é implícito que Braun sente uma compaixão por Moeka. Isso, entre
outros detalhes a mais, que podem ou não ser inseridos mais a frente. Bem, não
acho que o estúdio White Fox deva ser crucificado, uma vez que ela está seguindo sua
proposta e tem se mantido fiel á ela, cortando todos os excessos (Como Okarin e
seu alter ego hiper politicamente incorreto) e tornando tudo o mais verossímil possível.
Os últimos minutos foram maginificos, me deixando muito
tensa. O fator que separa a linha Alpha da Beta, agora entre em foco. Mas como
disse Suzuha, o motivo de tudo, foi o fato de que a SERN detectou as
experiências de Okarin, tornando o primeiro D-mail, aparentemente sem
importância alguma. E isso, é um fato. A forma como tudo se encaminhará, me
deixa muito empolgada, então veremos como será toda a tensão em torno disso e as surpresinhas que encontraremos no caminho.
Até mais.
Preview do episódio #21