domingo, 10 de fevereiro de 2013

Comentários: Robotics;Notes #16 – Eu Amo Robôs Gigantes


São 3 dos animes da temporada anterior em seus momentos decisivos. Se isto fosse uma TOC da JUMP, qual estaria no botton, perigando cancelamento?

Depois de voltas à esmo, enfim R;N parece ter encontrado novamente a sua linha reta. Não vou me arriscar e dizer que agora sim, o enredo vai progredir decentemente, porque já queimei a língua antes, mas este é o episódio mais importante em muito tempo. Então porque estou não consigo me sentir completamente satisfeita?

Toda aquela sequência final girando em suspense em torno de Subaru e Mikuza, com a direção utilizando diversos cortes a fim de confundir o espectador foi angustiante. Nunca me importei com o ritmo cadenciado de R;N, a estagnação que sempre se mostrou broxante. E então temos uma primeira parte onde nada de relevante acontece, no entanto se justificando na sequência final, além de termos uma interação agradável entre os personagens.


A pequena Junna percebendo o que mais ninguém notou foi bem perspicaz. Ela pratica Karatê, certamente possui uma visão minimalista com relação à movimentação corporal muito mais aguçada que Subaru ou Aki. Provavelmente por causa do alerta dado por parte dos meus contatos com relação a este episódio, neste momento em percebi que iria acontecer uma merda muito fedorenta. Eu só não contava com a sagacidade dos roteiristas em chamar a atenção para Subaru e pegar a todos desprevenidos com a Mizuka. Sim, eu não creio que irá acontecer algo grave com ele.

Pelo que pude perceber, há alguns questionamentos com relação à queda do GunPro-2. Convenhamos que nada mais natural que um robô feito por placas metálicas (perceba que esta foi justamente a máxima deste projeto liderado por Subaru: Fazer um robô leve que seja capaz de se movimentar fluidamente, ao contrário do Gunvarrel que é um enlatado de aço), possa se desequilibrar ao andar. O curioso é que, definitivamente não pode ter sido o vento que o derrubou. Note que ele cai em direção oposta à ventania. Neste exato momento, temos um ponto de vista geral, com Frau sendo levada pelo vento por um lado, e o GunPro-2 caindo pelo outro. Contundo, se ele vinha apresentando problemas nas articulações, dá pra presumir que tenha sido isto. Claro, se o Subaru não sair de sua direção no próximo episódio, é porque é bem lesado. O instinto de qualquer um ali seria o de correr, sair de baixo.

O que me incomoda, e muito, neste episódio, foram duas soluções artificiais do texto. Primeiro sou informada que milhares (olha o exagero kkkk) de monopolos caíram magicamente do céu, sem chamar a atenção de mais ninguém HUEHUEHUEHUEHUEHEUEHU – Não, eu realmente cheguei a achar isso engraçado. É algo que deve ter acontecido em algum momento, enquanto a história nos enrolava com subtramas pouco relevantes. E por fim, os exoesqueletos da Mizuka saem de controle ao som da sinistra Kagome Kagome. Nada de errado até aí...


Pelo contrário, é fácil de deduzir que se trata de queima de arquivo. Os exoesqueletos foram dados pela desgraçada (já comecei a odiar essa mulher) da Misa, que trabalha na Exoskeleton. E Kagome Kagome é uma musica símbolo do Comitê dos 300, tendo chegado a aparecer em Chaos;Head. Quando o chefe dela diz que não precisava tomar nenhuma atitude com relação à Kai, obviamente ele estava implicando que bastava matar a pessoa mais próxima dele que podesse vazar informações sobre o misterioso Kimijima.

O meu problema é a força descomunal mostrada por aquele exoesqueleto. Aquilo nunca deveria ser capaz de levar alguém com o peso da Mizuka, nem mesmo ser capaz de se opor à força física do Kai. Sua estrutura é demasiadamente frágil para suportar e transpor tamanho impacto. Se manter equilibrado é ok, mas da forma que foi mostrado, eu temi que em algum momento aquilo começasse a chutar o Kai e a dançar Trhiller, do Michael Jackson. Fiquei seriamente preocupada enquanto mordia os meus lábios e exibia expressões de alguém que está no banheiro, cagando.

POWWW TÃO DE BRINKS COMIGO! E olha que eu adoro coisas absurdas, vibrei loucamente com o Exterminador do Futuro 2 e com o novo trailer de Velosos e Furiosos. Mas isto da Mizuka me soou muito forçado para o universo estabelecido por R;N. Agora, por um aspecto bem mais pessoal, o Kai me irritou bastante com toda a sua lerdeza. Sei que na vida real pessoas agiriam assim, como também sei que exoesqueletos não ganham tamanha força descomunal, assim, do nada. O que aconteceria se ele a empurrasse de lado? São questões que ficaram borbulhando na minha mente por um tempão. E se isso, e se aquilo? HAHAHA!

Engraçado, agora eu percebi que gostava da Mizuka. Sua morte foi deveras chocante, não esperava algo tão forte em R;N, que sempre pegou leve até demais. O melhor ainda está por vir, espero. Seria interessante se houvesse uma construção e estruturação melhor do enredo. Tudo o que aconteceu no episódio foi muito abrupto (no pior sentido da palavra), mal trabalhado em questões de clímax e um tanto quanto aleatório. É a falta de foco dos episódios anteriores, cobrando o seu preço. R;N têm dado uma aula de como não desenvolver uma história.

E o ventou levou...
E se eu disser que a minha cena favora do episódio foi essa aí da Frau? XDDD/.


Avaliação: ★ ★ ★ ★ ★

Dica de Leitura:

Netoin: O episódio 16 e um desafio...

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