sábado, 28 de maio de 2011

Elfen Lied chega ao fim: "Um sonho realizado" ou "APAIXONADOS por Elfen Lied"


Já ouviram a expressão; "o amor é cego", certo? Certo, o amor pode ser cego, mas os olhos continuam enxergando. Eu aqui, vou me permitir falar por todos aqueles que nutrem um carinho muito grande por este titulo, seja um carinho pequenininho ou carinho afetivo enorme e que não concordam ou ficam indignados sempre que algum hater entediado vem "tirar onda" com Elfen Lied. Assim como sei bem das limitações técnicas do titulo, sei que o motivo de tantos haters tem muito mais haver com o drama - ou melodrama - e com o gore da série do qualquer outra coisa.  Então, há um certo preconceito que vai muito mais além do traço - nada atrativo - do querido Lynn Okamoto, fosse um shounen qualquer com enfoque em "porradas" e "poderes" a coisa seria diferente. Mas acredito que todos - assim como eu - que curtem enredos com uma levada "trash" e dramas melodramas (é melodrama, Roberta!) capazes de fazer qualquer marmanjo derramar lágrimas bem salgadas, sabem que esse tipo de séries nunca serão vistas com bons olhos pela crítica/massa em geral. Eu mesma vi uma vez um comentário sobre Clannad que me revoltou, mas não há que se fazer a respeito, paixão não se discute. Alias, se discute sim, mas nunca se chegará á um consenso. Quem gosta de Dragon Ball, vai continuar gostando independente das críticas e se elas são corretas ou não. Esse mimimi pouco importa para quem tem uma série - que te emocionou, seja da forma que foi e - que tem uma profunda admiração. Dito isso, vamos as considerações sobre o termino do mangá de Elfen Lied por aqui, em terras brasileiras.


Elfen Lied no brasil

Elfen Lied é um mangá do gênero Seinen, publicado originalmente nas páginas da revista Weekly Young Jump, da editora Shueisha. Teve o total de 12 volumes, publicados no espaço de três anos, tendo inicio em 2002 e chegando ao fim em 2005. Lynn Okamoto, um estreante que é uma verdadeira zebrinha, conseguiu emplacar uma série com um traço bastante questionável, numa das revistas mais populares do Japão, alcançando a ótima marca de 12 volumes fechados, com uma história redondinha com inicio, meio e fim. Claro que, o fato de ter uma história – ainda que com elementos bem clichê – muito interessante, ser publicada numa revista destinada ao publico jovem/adulto e a extrema violência da história (afinal, é chocante ver personagens dóceis e amáveis sendo retalhados) são fatores que ajudaram o titulo a receber essa chance.
 

No Brasil então, apesar da forte onda/corrente de pessoas pedindo e escrevendo paras as editoras o lançamento de Elfen Lied, acabou sendo um titulo que pegou a todos de surpresa, todos sabem como o fandom aqui é chato com relação a traço e pelo que me lembro, o mangá foi lançado durante o que eu considero o “boom” da Panini aqui no Brasil. Que foi quando ela resolveu rechear as bancas de títulos e no meio desses, veio Elfen Lied, foi um momento de extrema felicidade para minha pessoa e pude ver tantos outros fãs surtarem e desacreditarem da noticia na principal comunidade do Orkut dedicada ao mangá e anime da série. Por isso, independente que fisicamente os mangás lançados aqui no Brasil sejam inferiores aos originais, não há o que se lamentar, pois a Panini manteve o bom padrão dado a maioria de seus títulos, com uma ótima tradução e mantendo todos os extras. Há algumas reclamações quanto a algumas falhas de edição, como pessoas se queixando de falta de páginas nas edições 10 e 12, e algumas páginas borradas. Como as minhas edições vieram em perfeito estado, não tenho do que me queixar, mas por cometer equívocos assim, a Panini merece sim aquele puxãozinho de orelha básico.

A história

Eu acredito que todos já conheçam o plot básico de Elfen Lied, mas não custa dar uma relembrada. Elfen Lied tem em seu enredo, elementos que mexem com a emoção de muitos; preconceito, bullying, intolerância, violência, muito drama, um gore que pode não ser tão hardcore como um Genocyber e Midori: Shoujo Tsubaki ou mais presente em cada página como em Claymore e Gantz, mas com certeza é muito mais chocante/marcante. O lado romance do mangá é destacado em torno dos protagonistas Lucy e Kouta, além da temperamental e geniosa Yuuka, formando assim um triangulo amoroso que é trabalhado de uma forma que foge e muito do usual. Aliás, o romance é trágico, como não poderia deixar de ser. O ecchi se faz presente, mas ao contrário do que possa parecer em uma história onde parte das personagens circulam nuas pela história, esse não é o foco, muito embora o ecchi seja usado de uma forma muito interessante. Ele serve pra dar uma leveza na história e assim, é aliado á comédia, mas claro que há alguns momentos bem “quentes” envolvendo as personagens e nosso protagonista que de santo não tem nada, mas não é um pervertido... digamos que ele seja e age apenas como um garoto normal.


Embora seja um Seinen, quem protagoniza a história é uma garota, Lucy, uma Diclonius que tem como habilidade, o uso de vetores que são mais cortantes que a espada de um samurai. A história retrata/destaca a incrível habilidade dos seres humanos de conseguirem conviver ao lado de quem são “diferentes” á sua imagem. Lucy possui dois chifres na cabeça (que mais lembram duas orelhas de nekomimi) e por causa disso, é isolada e maltratada pelas demais crianças e adultos. Pra completar a desgraça, ela vive num orfanato desde que fora encontrada abandonada, não sabendo o que é receber carinho desde sempre. Ela ainda tem que conviver com mais duas personalidades conflitantes. Uma que é dito ser sua voz do DNA Diclonius, que tem sede de sangue e deseja matar todos os humanos. Outra que é amável e dócil com todos e que não tem conhecimento das outras personalidades. Esse que é o velho clichê e que podemos ver exemplos em animes como Kara no Kyoukai (resenha aqui) e Chobits (comparando a Nyu com a Chii, aqui).


Perseguida por uma organização que tem interesse especial em realizar pesquisas em Diclonius e obscuramente pretende dizimar a raça “home Sapiens” e promover a evolução da humanidade. Com isso, uma verdadeira trama apocalíptica tem inicio, onde Lucy, Nana e outras Diclonius, serão presas e acorrentadas, tendo suas vidas dilaceradas, perdendo pessoas que lhe são queridas e vitimas de experimentos cruéis. Mas Lucy é a mutan...digo, a Diclonius mais poderosa de todas, logo consegue fugir e devido a um baque, vive alternando entre uma personalidade e outra, vivendo assim quase que uma vida dupla, com Kouta e outras garotas num restaurante fechado, e matando e se vingando de todos que ameaçam a paz daquela pessoa especial tanto para ela, como para Nyu.

O final (muitos spoilers, fiquem espertos)

Eu havia iniciado algumas reviews de cada volume lançado de Elfen Lied, mas com o tempo escasso e já tendo lido o mangá um tempo atrás, acabei deixando isso de lado, mas quero comentar aqui um pouco de minhas impressões sobre o volume 11 e 12, sendo este último o meu preferido.


O volume 11 de Elfen Lied, é um volume de transição, responsável por encaminhar a trama ao seu clímax final no volume 12. Foi uma edição de muita ação e se eu fosse fazer uma comparação, seria com o penúltimo capitulo de uma novela, onde todos os eventos se cruzam e explodem sua cabeça, onde fica faltando apenas o beijo do casal de protagonista por ter um foco na resolução das tramas abordadas no enredo. E assim define Lynn Okamoto este volume, onde Kouta não se mostrou presente. A impressão que se tem que é tudo encaixou como uma luva, com Diana sendo morta por Kurama e este recobrando novamente a sobriedade. O motim das Diclonius cobaias chega ao seu final num eletrizante desfecho, onde toda ilhota foi parar no fundo do oceano. Essa cena, sendo melhor desenvolvida por Lynn, poderia ter ficado ainda melhor, com ares de bastante terror, mas talvez não houvesse tempo o bastante para isso. Se desde o inicio, Elfen Lied se mostrou com um enredo apocalíptico, nessas seqüências pudemos ver a promessa virando realidade, com direito á uma Lucy insanamente sádica, mas sem deixar de ser racional.


A resolução de tudo é muito coesa, emocionante e alucinante, mas percebe-se que o clima de “juizo final”, o encontro de Lucy e kakuzawa, a revelação de todo o seu passado e o fato de possuir um irmão menor - o único Diclonius macho do mundo – poderia ainda render ao menos mais um volume. Mas isso são apenas suposições, Elfen Lied fecha uma importante etapa no penúltimo volume, sem deixar pontas  soltas e entregando o bolo prontinho para que Lucy, Nyu e Kouta colocassem a cobertura.
 
E que cobertura deliciosa ein!? O acerto de contas entre Lucy e Kouta foi emocionante. O discurso que poderia soar piegas, conseguiu se manter bem humano do inicio ao fim, sem parecer hipócrita. Kouta a questionava e Lucy tentava se justificar; “O instinto que me ordenava a exterminar toda a raça humana, porque eu não queria mais ser discriminada por ser diferente...”, do outro lado ele rebatia; “Pois fique sabendo que seres humanos também têm instintos. Será que você não se deixou levar por essa voz interna... porque era mais fácil matar as pessoas, usando esse seu poder?”. Mas Lucy sabe muito bem – e só ela – o que teve que suportar durante toda a sua vida, ela vai dizer que realmente “é verdade, eu fui fraca”? Claro que não. Ela se vira pronta pra partir com sua convicção, ainda que com muitos arrependimentos. Kouta a impede de seguir seu caminho e continuam com um emocionante dialogo.


Toda essa seqüência me faz imaginar em como seria extremamente tocante ver todas essas cenas animadas. Tal momento me faz lembrar a parte final de Kara no Kyoukay 07 (veja a review aqui, vale a pena), onde Mikiya se desespera com a possibilidade de Shiki estar morta e acaba a perdoando por ter quebrado sua promessa e matada uma pessoa. Ele entende que era preciso, assim como Kouta compreende o fato de Lucy ter revidado o ataque de Kurama, logo após ela prometer que não mataria mais ninguém. Sadicamente, o ápice do volume 12 é no fim trágico que o relacionamento de Lucy e Kouta acaba. Se em kara no Kyoukai, respiramos aliviados com um final feliz, para a perturbada Shiki, o mesmo não acontece em Elfen Lied. E na boa? Não tinha como, seria fugir demais de toda a essência que Lynn criou em seu enredo. Algumas pessoas sofrem uma vida inteira e morrem de forma trágica, e essa é a faceta de Elfen Lied. Onde nem tudo é tão justo, vide a volta por cima de Kurama e Bando. Você pode ficar revoltado com ambos se dando bem no final, mas vai dizer que isso não acontece desde sempre? Mesmo o Kurama sendo um personagem que não curto tanto, tenho que dizer que Lynn o fez da forma perfeita, sem ser um “vilão”, mas sim o retrato de qualquer pessoa normal.  Vemos o mesmo em personagens como Lucy, Yuuka, Mayuu, Kouta e tantos outros da trama. Com exceção de tipos clássicos e caricatos como por exemplo Kakuzawa e Bando. Foram feito sob medida para encaixar o enredo, necessários, mas que ainda assim Lynn ainda consegue destacar traços de humanidade em tais personagens.


Ainda notamos vislumbres de uma pegada sobrenatural em algumas seqüências finais. A projeção de Lucy e Nyu, sobre a terceira personalidade assassina, é algo que dentro do universo Sci-Fi pode ser bem explicado – e Fringe está ai para provar isso – através da ciência “marginal”, onde se pode misturar o real e o imaginário sobre um fundo cientifico plausível. Um recurso válido, mas que deve ser usado da forma que não subestime a inteligência da pessoa que acompanha a série. Felizmente Elfen Lied não cai nessa gafe, mas se permite cruzar rapidamente a linha entre o que é plausível e o que não é numa série que tem elementos Sci-Fi. Mas tudo bem MESMO, foi um truque ordinário e maravilhoso utilizado por Lynn Okamoto, que resolve encarnar Lucy e Nyu nas irmãs Kaede na penúltima página do último capitulo, do último volum...

“E se, um dia, eu puder reencarnar... Juro que vou nascer boazinha, pra poder ficar ao seu lado para sempre.”

Confesso que não percebi isso na primeira vez que li, acho que me emocionei tanto que nem percebi o sentido que Lynn dá áquele local “sagrado” para Kouta e Kaede (vulgo, Lucy), além do fator nostalgia. Kouta mantém a promessa e todos os anos vai até aquele local, até que um dia ele encontrou o que tanto procurava...


O fim perfeito para um mangá tão denso e forte como Elfen Lied, onde mesmo que seu autor Lynn Okamoto, faça tudo da maneira mais difícil, consegue ainda dar um sopro de esperança no fim de suas histórias. É tão extremo, que chega a ser embaraçoso, mas Elfen Lied alcançou e em cheio o seu publico alvo.

“(...) Este é o fim de Elfen Lied, mas espero que ela fique em suas memórias para que, daqui a alguns anos, lembre-se dela com carinho (...)” Yes Okamoto-sensei, Elfen Lied é uma história que carregaremos para a vida toda. Tanto anime, quanto mangá, dignos de serem aplaudidos de pé após o termino.



Para um opinião mais contida, vocês podem conferir um ótimo post feito no Netoin!, clicando aqui ou aqui para  review do anime. É questionado, mas Elfen Lied é um clássico sem dúvidas alguma, e todos os sites/blogs que análizaram a série, são enfaticos nisso.

22 comentários :

Hig disse...

AAAAAAAaaaah terminou Elfen no Brasil... Mais bem que o Lynn deveria fazer uma segunda temporada pelo menos do Mangá, né, foi muita história pra poucos capitulos!
O final deixou um gostinho de quero mais!


Eu nun tenho o Mangá, mais li online mesmo...

Canibalhg disse...

é eu também completei a serie elfen lied e sempre
vi alguns noobs falando mau dos desenhos de Lynn Okamoto
visitem meu blog: mangasraq.blogspot.com/

Carlírio Neto disse...

Saudações


Agradeço pela indicação dos posts do "NETOIN!" sobre "Elfen Lied", Roberta.

Só preciso saber onde está o documento para assinar embaixo tudo que você escreveu sobre este título.

Devo lembrar que, infelizmente, são muitas as pessoas que vêem com maus olhos a obra em questão (tanto o mangá quanto o anime). Alguns dizem que é muita "barra forçada" no contexto geral, outros chegam a exclamar que "Elfen Lied" é de um tremendo mau gosto...

Esta obra assisti por indicação. Gostei do anime. Quando houve o "boom" do lançamento do mangá em terras brasileiras, corri atrás. Também gostei.

Parabéns pelo ótimo texto.

Até mais!

Anônimo disse...

Você conseguiu descreveu bem o que sinto, tanto é que quase chorei ao ver a primeira imagem deste post, pois foi algo como "aqui está o primeiro volume e chegamos ao último, foi um sucesso" ou algo assim. Também sinto algo parecido ao olhar para minha prateleira e ver todos os mangás enfileirados, o fato de ter toda essa bela história na sua frente, é algo fora do normal.

Sou um desses apaixonados pela série, apaixonado mesmo! talvez, o que define essa minha idéia de paixão seja o fato de eu pensar que nada pareça ser tão bom quanto Elfen Lied em minha humilde opinião. Reconheço isso como um pensamento errado, pois você acaba se fechando para possíveis outros grandes titulo, como se tal série tivesse um defeito por simplesmente Elfen Lied ser perfeito. Eu já me emocionei muito assistindo diversas outras coisas, mas a emoção nunca é a mesma quando coloco os olhos em Elfen Lied, talvez essa seja a definição de paixão, toda essa afeição que sentimos por algo que acaba por recusar outras coisas. Dizem que o único amor verdadeiro é o de mãe, pois é o único que não pode ser esquecido, amor que encaramos em um possível relacionamento de homem e mulher não pode ser comparado ao amor de mãe.

Eu pelo menos nunca imaginei que o mangá um dia poderei vir a ser publicado aqui no Brasil, até hoje leio o post em que eu disse isso, em um certo fórum, pois isso na época simplesmente seria um sonho, pegar essa linda capa rosa nas mãos e poder foliar, como imaginar isto em uma época onde saiam títulos com certa raridade (e isso não tem nem 2-3 anos hein) acho que na época meu pensamento era algo como "violento demais, não sairá no Brasil", mas acho que o que eu pensava na época seria "é tão inacreditável e impossível disso acontecer que não vai/pode sair no Brasil, seria um sonho". Agora, hoje, poder chegar na banca e ter a sensação de pegar o último volume dessa saga, ou tornar o sonho realidade, é algo pela qual você pode olhar para trás e dizer "ser fanboy de algo jamais pode ser encarado como algo ruim", vai entender.

hehe agora não sei porque estou com vontade de escrever algo como "por coisas simples como está é que vale a pena viver" mas acho que é muito forte/exagerado, mas o que eu senti ao poder colocar as minhas mãos no primeiro e no último volume deste belíssimo mangá, foi algo parecido com isso.

Unknown disse...

Agradeço profundamente os comentários de todos ^_^

@Carlírio

Não há do quê, é sempre bom ter uma opinião menos radical, porém com bons argumentos.

@Hig

Mas ser néh Hig, mas acho que não deveria esticar muito mais além. Talvez mais um ou duas edições. Melhor mesmo seria alguns OVA's do anime hehehe.

@raqueianops

Isso sempre vai gerar polêmica néh ^_^

@trucyx

Nossa, que legal sabre um pouco mais da sua relação com o anime :) e entendo perfeitamente tudo que disse.

Moranguinha disse...

Roberta onechan, eu amo Elfen Lied de todas as formas possiveis, graças ao anime eu descobri a existência desse blog e aqui estou até hoje ^^
gostei mais do final do mangá,achei que o anime ficou muito aberto e poderia ter sido mais objetivo, chorei mesmo de manchar e tudo as páginas do mangá. Mas apesar de ter feito essa crítica quanto ao anime, considero ele muito bem feito e a trilha sonora eu ouço até hoje. É isso, até mais.

Natália Fontanna disse...

Elfen Lied é quem me fez gostar de animes. Comprei todos os mangás, só preciso de um tempo pra terminar de ler o ultimo volume.

FUTABA disse...

Belo post, parabéns. Elfen Lied é um sucesso inquestionalvé e sabe o motivo? Porque trata de um assunto universal, melhor dizer, assuntos. Tais como amor, perdas, preconceito, solidão, então sempre vai ter alguém que se identifique com algum coisa abordado no anime. Não houve uma grande promoção quando Elfen Lied estava sendo exibido, como foi o caso de Full Metal Alchemist por exemplo, o mangá não tem o glamour de um Death Note, mas ganhou uma fama incrivel na interwebs em curto periodo de tempo. Foi em 2004, me lembro bem pois acompanhei o anime em tempo real a trancos e barrancos nos EUA. Lembrem-se que nessa época, não se encontrava tanta variedade de animes legendados e um fansub a cada esquina. Merece todo esse hype? A resposta é sim, pois conseguiu isso por seu próprio mérito. E não se importem com as opiniões contrárias, elas também de certa forma ajudam e muito essa série continuar viva e ser promovida a clássico.

yagami inu disse...

po eu so consequi compra so do 9 a o 12 eu nao sabia que estava vendo no brasil

soul-kun7 disse...

ÓTIMO POST, analisou cada frase q se nao reparar bem passa despercebido, muito bom... elfen lied realmente é uma historia para levar a vida inteira, parabens

mateus XDX :3 (マタイ) disse...

po eu so consequi compra so do 9 a o 12 eu nao sabia que estava vendo no brasil

Roberta Caroline disse...

Agradeço profundamente os comentários de todos ^_^

@Carlírio

Não há do quê, é sempre bom ter uma opinião menos radical, porém com bons argumentos.

@Hig

Mas ser néh Hig, mas acho que não deveria esticar muito mais além. Talvez mais um ou duas edições. Melhor mesmo seria alguns OVA's do anime hehehe.

@raqueianops

Isso sempre vai gerar polêmica néh ^_^

@trucyx

Nossa, que legal sabre um pouco mais da sua relação com o anime :) e entendo perfeitamente tudo que disse.

raqueianops disse...

é eu também completei a serie elfen lied e sempre
vi alguns noobs falando mau dos desenhos de Lynn Okamoto
visitem meu blog: mangasraq.blogspot.com/

Hig disse...

AAAAAAAaaaah terminou Elfen no Brasil... Mais bem que o Lynn deveria fazer uma segunda temporada pelo menos do Mangá, né, foi muita história pra poucos capitulos!
O final deixou um gostinho de quero mais!


Eu nun tenho o Mangá, mais li online mesmo...

Júlio disse...

Visual novo nos comentários? Gostei :)

Quanto ao seu post, não há palavras que eu diga que consiga transmistir
um décimo do que eu sinto por Elfen Lied, é algo absurdamente
inexplicavél. Vou contar pra vocês como queu conheci esse anime. Tudo
começou em um belo dia numa comunidade do orkut, eu sempre tenho a mania
de ficar olhando tópicos de indicação de animes que eu curto. Na época
eu não lembro o anime que eu tinha acabado de ver, mas era uma lista de animes marcantes. Pois bem, eu fui passando o olho, até que eu reparei que o nome Elfen Lied vinha se repetindo bastante. Peguei o nome e colei no youtube pra ver de quale que é e putz grila, parece que eu tive uma overdose quando eu vi a OP do anime e aquela música meio gótica, triste e em tom depressivo mais as imagens que pareciam feitas sob medida pra se encaixar em uma moldura. Na mesma hora eu decido que TINHA que assistir esse "Elfen Lied". Hoje é simplesmente, o top 01 na minha lista. A estória do mangá, é bem antes de ter acontecido o lançamento aqui no Brasil e fiquei bastante chocado com o traço, falei assim: "que desgraça de traço é nçao vou ler essa merda não". Fiquei decepcionado mesmo, mas quem disse que eu conseguia parar de ler? NADA. Li tudo em menos de 2 dias e fiquei depressivo kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Não me envergonho de dizer que já dormir chorando essa música:   http://www.youtube.com/watch?v=o_SChDmSedM

Fafa_002 disse...

De começo, você não pode dizer muita coisa. Talvez até pense que não vá ser interessante por causa disso.
Mas depois, conforme vai assistindo ao resto, você percebe que valeu a pena. Cenas Épicas.
 
Assim também é Gantz.
Eu tentei assistir uma vez e pelos primeiros capitulos, eu achei uma porcaria.
Não querialer e deixei por isso mesmo.
Até que um belo dia, eu não sabia o que ler e a falta de opções me levou à Gantz.
Vi o primeiro cap. enjoado e fui mudando de opinião com os capitulos seguintes.
Hoje posso dizer que foi um dos mais interessantes e bem desenvolvidos que já vi.
Claro que... algumas cenas é melhor nem comentar.
 
Mas tirando estas cenas em questão, é um mangá que eu recomendaria.
 
Eu sou um fã de mangas com muito sangue (como Bersek) e aqueles que retratam a personalidade das personagens em conseguir atingir um objetivo (como Claymore), com lutas... ou... adicionando pontos curiosos da cultura japonesa... ou também, da cultura ocidental como em Black Lagoon.
 
E detesto aqueles mangas onde o personagem principal é um imortal.
Eu acho esse tipo de manga sempre a mesma coisa, sempre a mesma fórmula.
Consigo quase sempre, prever o que vem em seguida de tão repetitivo e monótono.
 
Considero alguns salvos.
Como Dragon Ball, que é clássico.
 
Se você não conseguir gostar deste manga, volta pra casa e vai dormir.
o traço não é perfeito, mas as personagens são intrigantes e te fazem se emocionar com suas estorias.
 

Anônimo disse...

anem......... bua tenk lançar o anime agora!...Claro q nao vai ser tao bom quanto o manga mais vai ser maravilhoso !

Anônimo disse...

Raramente Faço algum comentário neste blog. Mas é impossível resistir a este post! Definitivamente Elfen Lied se tornou um clássico. Acredito que daqui a alguns anos as pessoas ainda vão se lembrar desta obra com carinho, tanto do mangá como do anime. E vou está é uma produção literária que traz crescimento pessoal a leitor, diferente das novelas brasileiras e series americanas, que apenas estimulam a preguiça mental.

Elfen lied tem um final trágico, mas, coeso e coerente com a evolução da trama. Aborda temas sócias que só recentemente passaram a fazer parte da tele-dramaturgia brasileira, alias já faz algumas décadas que animes abordam temas sociais. O que quero dize é: Esta obra é do caralho, ela realmente eleva o capital cultural de adolescentes e adultos, pois é um drama, com enfoque psicológico.

Vou deixar de postergar meus comentários. E em breve farei um comentário mais significativo, afinal é raro obras de valor artístico ficarem tão acessíveis a publico. E este blog é em parte responsável por isso.

Assi.: Marco Reis

Kekkaishi-san disse...

Eu colecionei do inicio ao fim e você conseguiu expressar tudo que sinto por Elfen Lied nesta postagem. Não sou muito de ficar comentando em blogs, mas já é o segundo comentário que deixo aqui mas não deu pra sair sem deixar registrado aqui que é um dos mangás mais queridos da minha coleção.

Augusto Otavio disse...

Achei muito viagem o Bando voltando do mundo dos mortos no final e quem eram aquelas duas meninas no final que atendem como irmãs Kaede?

Gostei do mangá, mas ainda fico com o anime.

Anônimo disse...

pois é tudo que é bom dura pouco
só achei que faltou a cena do beijo no mangá

deiwid disse...

AAAAAAHH, que inveja. --'

Eu quero todos os mangas também. D:


Bah, melhor manga de todos os tempos, pra mim. É muito, muito soda toda a história. Só peca no final stfu.

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