terça-feira, 17 de abril de 2012

Comentários: Fate/Zero Episódio 15 ~ EPICNESS



Oh, fuck yes, Fate/Zero!!!~  Geeeeente, que CARALEOS foi esse episódio? Há um bom tempo que eu não vejo sequências de ação tão bem dirigidas e com essa qualidade em um anime. Os primeiros minutos é basicamente um chute na porta e soco na cara (!!). Gil com toda sua arrogância, dominando Berseker como se este fosse um touro raivoso e com AQUELE sorriso na face, foi PURO EPICNESS!!! Eu já acho a animação do monstro Cthulthu bonita por si só, mas naquele contexto difícil não achar DEMAAAAIS a Saber, e a Rider enfrentando, com tantos acontecimentos simultâneos em volta e sem deixar cair o ritmo. Senti um gostinho foda de epicidade percorrendo por todo o meu corpo e foi F-O-D-A!

Só ainda não entendo como podem não ter curtido essa nova OP; Ela dá o clima certo para tudo aquilo e no momento que ela entrou, cortando a ação e toda tensão, eu achei surtante. E já entra naquela vibe com violino, Chorus, rifs e batera arrebentando ao fundo orquestrada mente. Esse é aquele momento bom de respirar fundo, enfiar toda a pipoca na boca, quase que mordendo a língua junto de tanta excitação. Eu não sei com todos vocês, mas comigo foi bem assim, já que esse episódio tem aquele feeling de urgência que faltou ao 14. O nível de surto era tão alto, que a vontade era sair dançando essa música pelo quarto no mesmo estilo “exu caveirinha” *quem nunca*.


Aquela carruagem do Rider desfilando em meio aos tentáculos, com rápidos e milimétricos cortes de câmera, alternando entre uma cena e outra, onde Gil simplesmente se diverte como uma criança com Berseker no céu. ADRE – NA - LINA pura (e espero que eu não seja a única a ter sentido toda essa VIBE e estar enlouquecendo aqui). E não importa quantas vezes eu tenha visto (hohoho tenho a mania de ficar dando replay) ou no caso, que eu já soubesse o que aconteceria, aquele cena do Kariya em chamas foi muito FODEROSO (!). Eu gostei bastante dessa cena e nem tanto por ela em si, mas por todo o contexto, ela contém uma força dramática muito boa e isso aumentará ainda mais o conflito em torno de Tokiomi.

Detalhe para como que sutilmente, todas as pontinhas de Fate/Zero se fecham e se complementam de uma forma muuuito satisfatória. Entre um ou outro detalhe, que não vale a pena menção (por envolver acontecimentos de Fate/Stay Night e consequentemente, spoiler tanto do anime quanto do Visual Novel), Kirei cura Kariya, que é o único entre todos que não tem nada a ganhar com o resultado da Gerra do Grall, seja qual for o resultado. Seu motivo é altruísta e ele quer apenas livrar Sakura de tudo aquilo. Kariya carrega um destino trágico, pois qual seja o resultado, ele já se encontra condenado. E eu achei sensacional o flashback entre Kirei e Gil, fazendo um elo bacana com acontecimentos da primeira parte de Fate/Zero. Ao contrário do que lhe foi ensinado, ele não sente prazer em ajudar ninguém, o prazer dele é sentir os outros sofrerem. E ele que estava vivendo meio que um conflito interno com relação a isso, se sentindo moralmente repugnante, acaba sendo sacudido por Gil. Aquele sorriso que ele esboça ao ajudar Kariya sintetiza tudo isso, afinal, é mais emocionante deixa-lo viver mais um pouco e acompanhar o seu sofrimento.



E bem, me permitindo um momento (what?) menininha enlouquecidamente fangirl aqui, Saber e Lancer em total sintonia, com ele retirando o feitiço sobre sua mão esquerda... OH MY GOD! Só faltou os coraçãozinhos, eles combinam muuuuuuito e ela sorrindo toda ~POMPOSA~ falando pra ele sobre seu poder ser tão imenso quanto o seu orgulho, eu quase mordi a fronha (literalmente, lol). Todo aquele dialogo sobre dignidade e orgulho dos cavaleiros, teve uma sintonia perfeita, já que ambos carregam esse orgulho e código moral. E já que estamos com fangirlsmo, porque não dar um destaquezinho pra Iris? HHHHNNNNNGGGG DEMAAAAIS ela toda atrapalhada pra atender aquele telefone e que tijolão!  

ECKSU CALIBAAAAAAAAAAAAAA~ enfim a Saber, consegue usar o seu fantasma nobre, mas antes disso um verdadeiro show de sequências que foram puro AWSOMENESSS!!!!!!!!1111onze!!! Aquela sequência da Saber sobre a superfície da água foi magnifica, sendo alvejada pelo Berseker e o Gil entrando no meio, foi praticamente um “carga explosiva”. EU RI NERVOSAMENTE – E devo ser uma das poucas, mas pirei com força ao sentir aqui no meu monitor, todo o tom raivoso e agressivo de Berseker indo pra cima de quem lhe interessa com tudo o que tem. É uma besta despirocada e que me fez entrar no estado de surto aqui. Mas claro, ele percebeu que Saber era o Rei Arthur, perdendo o total interesse que tinha em Gilgamesh, o que acaba irritando o loirudo.


Devo dizer que dei pulinhos quando o Lancer vai dar um chega pra lá em Berseker, que começa a cair progressivamente, quando saca aquela metralhadora em plena queda livre em direção a Saber? Eu dei foi um TWIST CARPADO NA MINHA CAMA, PUTZ!!!@@FODA!!!!!!1111

Só cry, por ele não ter chegado a disparar, já que foi atingido antes disso, por Lancer. E um momento “hahahahahaha” para um dos tesouros (no caso, o seu navio) de Gilgamesh completamente destroçado nesse carnaval que foi esse episódio. Mas o episódio foi da Saber, com aquele momento que, não sei vocês, mas eu estava ansiosa pra ver. A cena da Saber com a Excalibur foi LINDMAAAIS~! PUTAQUEPARIU FATE/ZERO!!! E o remix que Kajiura fez para Promised Sword of Victory, BGM do visual novel de Fate/Stay Night, casou com o clima perfeitamente, embora essa outra versão aqui também ficaria incrível. Casou perfeitamente com o clima e não foi impossível eu não soltar um sorriso largão no rosto. Puro awesomessssss!




E a morte de Caster, hein? Ai sim, eu gostei com força. Sem o exagero que foi a morte de Ryuunosuke e foi muito bonita, OGASMO TOTAL aqui! JEAAAAANNE É VOCÊ (rindo aqui)? Linda e sensível a visão de Caster antes da morte, de Jeanne, onde pareceu que a luz emanada da Excalibur lhe deu um afago e sua morte ficou mais como um presente do que qualquer outra coisa. Caster, que é o espirito heroico de Gilles de Rais, que era apaixonado por Joana D'Arc e que chegou a lutar ao lado da “bruxa”. Havendo suspeitas que todas as atrocidades que cometeu após a morte dela, foi motivado por essa insatisfação de viver num mundo sem ela. E aqui, ele foi representado no ápice dessa loucura e achei bem bacana, o fazerem sentir essa fixação em Saber, afinal, Fate/Apocrypha está ai pra isso. E essa "Saber" estava linderríma, sem mais.

Todas essas sequências foram incríveis, a cena da Excalibur estava magnifica! O monologo de Iris ao som da OST acrescentou um quê a mais de emoção naquele contexto, foi meio que poético. E ainda não acabou; fodástico aquele diálogo entre Rider e Gil na ponte metálica, remetendo a acontecimentos do episódio 11 de Fate/Zero. Denso, equilibrado e repleto de significado. Acredito que, talvez para quem não assistiu a versão BD, isso não tenha ficado tão claro, mas é Gil tem um interesse bem evidente em Saber, e nesse ponto aqui é onde ele realmente se apaixona por Arthuria, acho importante deixar isso frisado. Em meio aquele dialogo, eu praticamente estava ouvindo ele dizer; “Eu amo tudo que dói nela” (Closed – Perto Demais, feelings). E é isso mesmo, é isso que o encanta nela, como ficou bem explicito no discurso dele a Rider:


-Humf (gente, quem não suspira com isso?), você viu isso, Rei dos Conquistadores? Aquele é o brilho da Saber. Mesmo depois de ver algo assim, você ainda se recusa à aceita-la?

- Aquela luz existe, porque ela tomou todas as esperanças do seu povo, pra si. O seu brilho é doloroso de ser contemplado. E quando consideramos que é ela quem deve carregar esse fardo, não passa de uma garotinha sonhadora. E então, a essa garotinha foi negada uma infância feliz, nunca se apaixonou, mas foi amaldiçoada por seus ideais e acabou dessa forma. É uma visão dolorosa.

-Não é exatamente por isso que ela é tão bela?

Imagine Saber como uma jovem inocente, que vai lentamente se degenerando, até se tornar uma puta. E essa a expectativa que ele tem sobre ela. Mas aprofundar demais nessa questão seria spoiler, portando, pulemos essa questão.



Para mim, esse episódio foi excelente. A animação, como já de costume, foi excelente. Mas com um detalhe a mais.... nenhum outro episódio exigiu tanta simetria e boa direção como esse e a qualidade não caiu nem por um momento, se mantendo num patamar altíssimo para algo vinculado na tv. A direção foi excelente, não é fácil dar enfoque a um battle e tantas coisas acontecendo simultaneamente no mesmo episódio, sem se perder. Ei Aoki definitivamente, tem o show na mão e tem se mostrando um excelente maestro (algo que falta a tantos outros animes, que na hora de mostrar a que vieram, acabam falhando nesse ponto). Por isso eu repito, coisas como presenciadas nesse episódio, é o que tornam Fate/Zero, quase uma experiência cinematográfica, com sequências, literalmente, de tirar o fôlego. E isso me anima muito, para o que virá a seguir. No próximo episódio teremos enfim o confronto entre Saber e Lancer e estou CURIOSÍSSIMA para ver a conclusão desse embate e como ficará em versão animada as expressões faciais dos dois. Já estou rindo alto aqui, puro nervosismo.

Para mim, esse episódio teve tudo que faltou ao anterior, com uma pegada extremamente surtante e um cartão de visita, mostrando que esse foi apenas um aperitivo. E claro, eu adorei esse episódio, mas devo destacar a falta de urgência (como comentei noepisódio passado) no monstro Cthulthu, em nenhum momento você sente anseio ou medo do que possa vir a acontecer. E parte disso, se deve a descentralização da narrativa ao colocar enfoque em vários acontecimentos, simultaneamente. Mas não vejo isso como uma falha, apenas como um ponto baixo do episódio, mas que acaba sendo apenas um detalhe diante de tão boa execução, ao formar uma teia de acontecimentos envolvendo todo o elenco de personagens sem perder o feeling. O resultado disso é um novo nível de profundidade no roteiro, além de complexidade e incerteza para tantos personagens. E verdade seja dita, Caster sempre foi apenas uma distração, um pause para que a guerra não desandasse logo de cara e foi um excelente recurso narrativo. Enquanto isso, outras questões iam sendo trabalhadas e desenvolvidas, afinal, Fate/Zero precisa ser envolvente e para que nós nos importemos com tudo que acontece na tela, é preciso haver certo desenvolvimento.


E esse é o grande ponto forte de Fate/Zero, que embora possa falhar isoladamente, mas com a junção de todo o elenco de personagens, forma uma trama extremamente interessante com todas aquelas tramas entrelaçadas. Irônico, é que se Caster era o motivo pra guerra não ter começado ainda, agora, ele é que propulsiona a batalha.  Mais uma vez, episódio incrível e o desprezo pelas questões morais, é realmente um charme em Fate/Zero e agora, isso vai ficar mais evidente. E bem, acho que nem todos terão um desfecho tão bonito, quanto o de Caster. Hehehe, risos

EKUSU KARIBAAA!!!