segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Comentários: Robotics;Notes #14 – Só um Pouquinho...


Quando uma personagem se torna maior que a própria história ao fundo...

Sim, foi o caso deste episódio! WHATA FUCK MAN!!!! xDXDXDXDXDDDDDDDDDDDDXXXXXXXXXXXXXXXXXXXDDDDDDDDDDDDDDDDDDD OMGOSH DDDDDXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDD DDDDDD LOOOOOOOOOLLLLL~
Assistindo confortavelmente numa mesinha, eu quase caí da cadeira quando vi que eles estavam nus. GEEEENTE, ELES ESTAVAM NUUUUUUUUUUUUUUUUUUSSSS KPOpskPSOokdpsd! NÃÃÃÃO, e a expressão da Frau quando enfim se dá conta da situação? HHHNNNGGGGGGGGG ELA COROU. A FRAAAAAAU!!! Sempre muito afetada, desenvolta, cara de pau. Todo mundo esconde um lado que não mostra pra ninguém, e ver o vislumbre desse lado da Frau, foi demais pro meu coração! Quem disse que eu esperei a abertura? Eu pulei aquela poha na maior tensão!

Frau é mais um caso daqueles onde os escritores desenvolvem tão bem a personagem de fundo, que ela acaba se tornando o destaque da obra inteira. Geralmente isto é muito bem planejado com a obvia intenção de envolver o fandom, fazê-los interagir, discutir, e assim tornar os produtos licenciados atraentes aos seus olhos. Então, é bem comum personagens de fundo se saírem melhor que os principais pela maior liberdade que dão para seus criadores ousarem, diferente dos protagonistas que às vezes ficam presos ao plot. Invariavelmente isso causa uma sensação de injustiça quando o seu shipping, que era mais trabalhado, mais crível e envolvente, simplesmente afunda. Isso também alimenta os produtores da série. A boa receptividade do público se nota pelo número de doujins e fanarts com relação àquele personagem. Como podem ver, o shipping é pura manipulação, e fiquei pensando o quanto Kai e Frau têm de química, toda essa tensão sexual aflorada e embriagando o ambiente, o quanto ele NÃO consegue ficar indiferente à ela, que por sua vez tenta mostrar que se importa menos (como se nota pela forma como ela sempre faz um piadinha quando a tensão domina o ambiente) do que realmente importa. QUALÉ? Tá na cara o que tá rolando ali!


OIA como eles se encaixam. É impossível que não estejam sentindo um ao outro (sim, sim, isso e aquilo e- Duhuhuhu). Que seus corpos não estejam queimando de desejo. GENTE, ela falando suavemente no pé do ouvido dele! Aquilo foi sensual demais. Por Deus, eu estou tendo uma crise de risos histéricos aqui, neste momento. E eu só consigo pensar: Produtores DESGRAÇADOS! Como ousam brincar com meus sentimentos dessa forma? DGSJFHGADFJGH;DGJKDSLFHAKFJGH /nervosismo.

Mas hein, eu fiquei com os olhos molhados quando a Frau começou a agradecer o Kai, enquanto ele se fazia de desentendido (hahaha eu adoro essas linguagens/gírias de internet que ela está sempre usando. Pow, ela disse "10/10" HAHAHA EPIC WIN!). Toda a sequência foi bem tocante, envolvente, sincera e teve em seu clímax o momento mais ~mágico~ da série, onde ela sobe por cima dele, se encaixam, se confidencia e então, o beija.

"sensual demais para você?" KPSDOAKDPOAKDPAODKAPODK





O mais triste é saber que ao contrário de Okarin e Kurisu em Steins;Gate, isto não vai dar em nada. No entanto, vê-la com o uniforme escolar, abraçada ao Kai e causando ataques na Aki, foi ótimo! HAHAHAHA!

Agora, fora a trama de fundo que foi eficaz em dar certa substância para a Frau, todo o resto foi um festival de besteiras tão grande que eu me questionei se era para lavar à sério ou não. Quando vi sobre os robôs saindo de controle em Tokyo, eu imaginava-os causando problemas básicos, como congestionamentos e etc., não causando temor na população e acuando a força militar. Aqueles robôs? Convenhamos que eles não possuem desenvoltura alguma para erguer veículos.

A resolução do conflito soa bem infantil, não acentuando bem com a proposta da série. Fica obvio que ao hackiar Frau e fazer com que a culpa sobre tudo recaia sobre ela, é nada mais do que uma tática de desviar as atenções dos reais envolvidos, mas falta força no argumento de robôs causando confusão em Tokyo. Qual o objetivo, afinal? Está claro que foi apenas uma conveniência para o estopim do conflito de Frau. Ainda mais fantasioso foi o envolvimento da policia nisto tudo, que no fim das contas, resultou na liberação de Frau sem maiores esclarecimentos (ao menos a participação do Mr. Plêiades foi hilariante). Algo que alarmou até mesmo a segurança nacional. É uma composição muito pobre e meio esquizofrênica, culminando num desfecho anticlimático.

Sobre a tentativa de suicídio de Frau, particularmente acharia mais interessante se ela tivesse sofrido uma lavagem cerebral, mas claro, isso não poderia ser já que neste caso, essa trama teria de ser mais do que realmente é. No próximo, provavelmente teremos a Airi como figura central. Que potencial desperdiçado.


Avaliação: ★ ★ ★ ★ ★

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