Saudações!
Death Note é uma série tão impressionante que em questão de quatro anos, ganhou três filmes, um anime para televisão, duas versões especiais do diretor, lançamento dublado no Brasil e em mangá pela JBC.
Já revi diversas partes do anime, inúmeras vezes, e o mangá li todo ele quatro vezes.
Assim, com o tempo, fui anotando diversas novas estratégias que me vinham em mente e pareciam bastante válidas, então vim compartilhar com os meus leitores.
ATUALIZADO EM 14/01/2020
Plano 1:
No inicio da história, quando L recém descobriu que o Kira tirava informações da policia, haviam sobrado pouquíssimos membros (Matsuda, Aizawa...).
Com poucos homens restantes, L poderia ocultar alguns criminosos da mídia (como fez com Lind L. Tailor), e distribuir cada criminoso para o notebook de cada um dos membros.
Matsuda levaria pra casa o criminoso A, Mogi levaria o B, Soichiro Yagami levaria o C...
Quando Light matasse o criminoso que o seu pai levou, estaria condenado. Onde está o Kira? Na casa do Yagami.
Plano 2:
L discursou na faculdade ao lado de Light. Quantas pessoas não deviam ter levado câmeras para uma cerimônia dessas? Tantos familiares, alunos, funcionários presentes... Várias fotos e vídeos do L deviam ter vazado por aí com toda essa exposição. Observe na imagem abaixo a quantidade de pessoas nas arquibancadas.
Plano 3:
Light e Takada trocavam informações através de bilhetes, já que havia uma escuta nele para o pessoal da policia ouvir a conversa. Eis que Aizawa, persuadido por Near, resolve marcar os blocos de notas, e no final do encontro do casal, percebe que os blocos foram modificados. É aí que Mogi finalmente começa a suspeitar que Light possa ser Kira, já que estão se comunicando através de bilhetinhos.
Entretanto, isso nunca teria acontecido se eles trocassem bilhetes através de celulares. Não gastando créditos, simplesmente digitando na tela e mostrando pro outro.
Papel e caneta fazem muito mais barulho, e se colocar o celular no silencioso, não faz nenhum. Além de ser muito mais fácil apagar as evidências.
E mesmo que, de alguma forma, mensagens possam ser interceptadas pelo celular do Light (algo que, até onde eu sei, não podem. Você pode rastrear ligações por dois motivos: elas ficam guardadas na lista de chamadas, e na própria companhia telefônica. Mensagens bastam ser apagadas). Mas supondo que inventaram uma tecnologia estranha que permita ver mensagens apagadas (meu deus) (só pra ficar mais divertido a suposição), e que o celular do Light esteja grampeado com isso...
Conseguem pensar em uma solução para esse problema?
Simples, basta a Takada emprestar um pra ele, do mesmo jeito que a Misa fazia.
Ela é porta-voz do Kira, cheia de seguranças, ninguém pode se aproximar dela, muito menos pra implantar algum tipo de rastreador.
Plano 4:
Plano 4:
No encontro final de Light e Near naquele galpão velho, o segundo deixa claro que não é para nenhum dos lados levarem dispositivos de comunicação, para evitar que possam ser tiradas fotos, gravações, etc.
Contudo, Mikami não fazia parte de nenhum dos lados que iria entrar no galpão. O plano era Mikami observá-los e matá-los observando de fora. Se ele tivesse tirado fotos deles e ido embora, Near nunca teria capturado ele e o caderno como evidencia. Mikami poderia matá-los em casa.
Claro que era uma batalha entre dois seres com o ego do tamanho do... Novo Mundo, então seria realmente inadmissível pro Light não tentar esfregar na cara do Near "Boku no kachi da!” (A vitória é minha!)
Mas que seria mais seguro, seria.
Plano 5:
No final, o que prova que o Light é o Kira, é o fato do Mikami ter escrito o nome de todos, menos o do Yagami. Seria no mínimo engraçado se Mikami fosse esperto uma vez na vida, e percebesse que agora ele sabia o nome do “deus” (Light Yagami) e poderia usar isso contra ele, antes que Kira o fizesse.
Assim, quando Mikami entrasse no galpão e mostrasse todos os nomes escritos, incluindo o do Light Yagami... Só Mikami ia se dar mau, e o Light, embora puto da cara, sairia ileso.
Plano 6:
Near entrou no galpão final de máscara, certo? Quando perguntam por que ele está assim, ele responde que é porque todos ali, exceto ele, em algum momento da história, poderiam ter sido vistos pelo Olho do Shinigami, e ter o seu nome já escrito no caderno.
Por exemplo, a Lidner tinha aparecido na TV como segurança da Takada, Gevanni seguindo o Mikami há dias, etc...
Seria muito simples usar o Olho do Shinigami em ambos os exemplos. Ou seja, Light podia ter feito justamente o que o Near disse: ter escrito o nome de todo mundo que já deu as caras em público, todos iriam morrer na mesma hora, ali no galpão, e só ia sobrar o Near... Depois ele podia resolver até na violência.
Plano 7:
Já escrevi no “Plano E” que Light perde porque Mikami escreveu o nome de todo mundo menos o dele. Mas isso realmente ganharia em um tribunal? Duvido muito.
Um dos contra argumentos da Defesa, por exemplo, seria que Near estaria simplesmente encaixando as teorias mirabolantes dele da forma mais conveniente para ele. E isso é algo que já fora dito várias vezes para o L, pelos próprios policiais! Não é incomum advogados apresentarem argumentos assim, principalmente quando não há provas. E neste caso, a prova é simplesmente não ter o nome dele escrito. As causas disso poderiam ser as mais diversas e criativas, e não ele ser o Kira por causa de um “acidente” desses. É, daria para enrolar por muito tempo na Corte.
Plano 8 (erro):
Mikami sabia que estava sendo seguido por Gevanni. Isso é um fato. Tanto é que ele andava por aí com um caderno falso, e quem fazia os julgamentos era a Takada, com algumas folhas soltas. Sendo assim, não faz absolutamente sentido nenhum ir em direção ao caderno original quando a Takada é capturada. Fazer isso é ignorar completamente algo que ele sempre soube que ocorreria (Gevanni seguindo), e que ele escondeu o caderno justamente para que não ocorresse. Aí ele vai lá e mostra para o perseguidor onde está o original? Ãn? Não é simples burrice do personagem, é falta de lógica mesmo.
ATUALIZAÇÃO:
Plano 9:
Se escrever no Death Note algo como... "Fulano
encontra o Death Note (sim, o MEU death note), faz a troca pelo Olho de
Shinigami, escreve o nome do L num bilhete aleatório [que está sempre
perambulando pela faculdade] e morre em seguida de ataque cardíaco". Na real, não poderia ser "L", teria que ser descritivo "pessoa no lugar tal fazendo algo específico" (Ciclano de cabelo
preto sentado estranho na segunda fileira da janela da aula, algo do tipo)...
Ou é só marcar mais um jogo de tênis, pronto, "... escreve num bilhete o nome do ciclano de cabelo preto da quadra". Quando
o cara morresse após escrever o bilhete, o direito de propriedade do Death Note
estaria vago de novo. Daí é só pegar o caderno de volta e o bilhete com o
nome do L.
Plano 10:
Se as pessoas conseguem transar embaixo do edredom dos Big
Brother e derivados de reality show, sem se mexer muito, acho que o Light conseguiria escrever
nomes embaixo também, quando colocaram câmeras na casa dele.
Era só enfiar o papel do death note na cueca depois.
Plano 11 (erro):
Depois de encarcerarem Misa e Light e fazerem o sr. Yagami
mentir que iria assassiná-los no carro, não se fala mais em Segundo Kira. Antes, tentavam convencê-lo via mensagens na televisão a entregar a identidade
do Kira original, oferecendo redução na pena, etc e tal. Mas isso tudo
simplesmente para de acontecer e focam em um único Kira apenas (no caso, o da
Yotsuba). O que não faz o menor sentido abandonar um Segundo Kira completamente,
especialmente na visão dos demais membros da polícia (que não eram tão noiados
quanto L).
Plano 12:
Na saga Mello, o sr. Yagami sai da polícia após entregar o
caderno pela Sayu. E ele só é mantido vivo por Mello pra que a Central Japonesa
continue divulgando ao time dele tudo que sabe sobre o andamento das
investigações. Yagami se torna um refém extremamente inconveniente. Já Light
manipula capangas do Mello para enviar a ele o endereço do esconderijo (DUAS
vezes). Então Mello também poderia conseguir TANTA coisa manipulando o ex
comissário adjunto do time do L (!!!) que é surreal não ter feito isso. Não
somente descobrir a identidade de todos (escrever num papel, com fotos, e
enviar pra ele), mas a localização da central (que é literalmente o mais
importante), da mesma forma que o Light fez contra eles. Confiar na boa vontade
da Central Japonesa de divulgar informações verdadeiras é absurdo demais, tanto
que Mello e Near ridicularizavam o Segundo L na cara dura, dizendo que ele não
sabia de nada. É muito mais vantagem tomar as rédeas e usar a manipulação
incondicional do Death Note, que não tem como mentir.
Plano 13:
Light diz com todas as letras que aquele que descobrir a
localização um do outro (ele, Mello ou Near), perde. O que eventualmente ocorre
com o Mello e, mais tarde, com Near quando Demegawa e seus seguidores invadem o
prédio dele. Podemos dizer que Light vence ambos no quesito, descobrindo seus
esconderijos. Porém, logo no início da saga, o agente do FBI que trabalha pra
Near, vai lá peitar o sr. Yagami querendo que entreguem o caderno para os EUA.
A Central Japonesa descobre a identidade dele facilmente hackeando o FBI. E,
novamente, Light tinha a capacidade de fazer exatamente o mesmo que fez com o
capanga do Mello, manipulando este agente para enviar à ele a localização de
Near. Infelizmente, Mello toma o caderno e mata metade do time do Near,
incluindo este cidadão. Deu mole, Light.
Plano 14:
Sr. Yagami fazer a troca pelo olho de Shinigami pra invadir o
esconderijo do Mello não tem o menor cabimento. O olho serve meramente como uma
arma... QUE É O QUE ELES ESTÃO CARREGANDO NA MÃO, INCLUSIVE. Ameaçar escrever o
nome do Mello ou ameaçar dar um tiro é exatamente a mesma coisa. Kira (no caso,
Misa) enviou o horário em que os minions do Mello morreriam, programado no
caderno. Não havia necessidade do Yagami olhar nas fotos quando os nomes
sumiriam. Literalmente não serve pra nada o olho naquela situação toda, a não
ser ameaçar o Mello. Que é o que uma arma faria.
Plano 15:
Light
pensa demais nessa possibilidade, mas não o faz, mas deveria: matar a Central
Japonesa inteira. O fato dessa galera ter testemunhado toda suspeita do L
original sobre ele, encarcerado, algemado, é um problema imenso que ganha
fôlego com o Near. Se fossem novos colegas que nunca tivessem testemunhado toda
ópera do L, nunca iam dar bola pra SPK dos EUA. Light devia simplesmente ter
mandado todo mundo prum Congresso de Polícia em Tóquio e a van sofre um
acidente todo mundo morre e pronto.
Plano 16:
Near se
oferece pra escrever o nome de Mello no caderno e morrer 13 dias depois (pra
provar que a regra dos 13 dias é falsa). Light RECUSA. Ele recusa matar o seu
inimigo (Light Yagami! O Kira!!). Até o Matsuda fala em voz alta que concorda.
No momento em que Near plantou a semente do "regra falsa" nos membros
da Central, pronto, nem precisa testar o caderno, os membros já começam a suspeitar
da regra falsa e, novamente, do Light. Provar a regra seria só uma formalidade.
E o Light assume justamente isso, que todos já sabem, enviando o caderno da
Misa pro Mikami. Faz parte dos planos dele a Regra dos 13 Dias estar INVALIDADE
pros membros Central Japonesa. Que diferença faz provar isso testando? Se todo
mundo já assume isso mesmo? NENHUMA. Deixar Near escrever o nome do Mello é só
vantagens e vai provar algo que todas já encaram como verdade mesmo (provando
ou não).
Plano 17:
Near e
Light sabiam a quantidade limitada de membros dos times um do outro. Então Mikami
podia simplesmente ter dado uma FESTA NO APÊ pra galera do Direito, e um
infiltrado ter levado embora sua pasta de trabalho com o Death Note original no
meio. Near nunca conseguiria seguir todos os convidados. Jogar com as peças
principais (Mikami, Takada ou Misa) é burrice. Por isso que Mikami indo atrás
do Death Note original não é um descuido dele, é ERRO DE ROTEIRO, ele SABIA que
estava sendo seguido. Não tem o menor cabimento levar seu algoz ao esconderijo.
Por isso utilizar pessoas aleatórias seria o mais eficaz, sob qualquer desculpa
(“Ah me leva a pasta amanhã no escritório. Porque sim, porque to bêbado”).
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Twitter: @PedroSEkman