domingo, 12 de junho de 2011

Sad Ending & Happy Ending: Momentos eternizados nas Anisongs


Em todo o mundo, trilhas sonoras tem seu lugar de destaque, principalmente no que se refere à mídia em vídeo. No Japão, as anisongs ou anime songs - termo usado para caracterizar músicas de animações - recebem uma posição de destaque. Seja em animes ou em qualquer outra série ficcional, as trilhas sonoras são importantíssimas e quase sempre são responsáveis por deixar em nós a recordação de uma cena em especial, um personagem ou dialogo, além de serem ótimas para por fim aquela fatídica depressão pós-termino de anime.

(POST COM SPOILERS)
E falando em momentos marcantes, o que você prefere; um final feliz ou um final "trágico"? Sad Ending (final triste) ou Happy Ending (final feliz), eis a questão. Confesso que tenho uma queda pelos finais mais melancólicos, por normalmente serem mais impactantes e carregados de emoção. Mas tudo depende do enredo. Por exemplo, em uma história de romance com muitos conflitos um final triste tende a ser mais memorável. E é ai que entra a capacidade do autor em conseguir transpor isso, provocar um final feliz que seja contagiante o suficiente para deixar o expectador com o coração saltando pela boca. Ao meu ver, muitos finais felizes falham porque a estimulação e sua construção possivelmente não foi pensada com o final em mente. Recentemente pude conferir um Happy Ending memorável, que foi o termino de Kimi ni Todoke (segunda temporada), onde o autor conseguiu elevar o clímax, deixando sempre uma vibe de suspense no ar. Claro, o enredo pedia um final feliz, e foi um final que conseguiu ser marcante para quem viu, assim como toda a história.

A tristeza na ficção é fascinante e por vezes gera uma identificação no ato. Sendo que é importante saber separar a fantasia da realidade. Este que é um sentimento que faz parte da vida de todo ser humano e o modo de encará-la é definitivo na moldagem da personalidade de cada um. Infelizmente, na cultura ocidental não valoriza-se tanto os aspectos mais emotivos e assim cria-se uma imagem falsa, de que a tristeza é um sentimento extremamente negativo, que fragiliza e expõe a pessoa.

Nas promoções do seu filme Byousoku 5 Centimeter, Makoto Shinkai comentou sobre os temas que o longa aborda e que apesar das situações tristes e dramáticas da vida, o mundo ainda brilha e nos ilumina com momentos bonitos e coloridos, fazendo com que continuemos a ter vontade de viver.

Como eu disse, tenho uma queda pelos finais - ou tramas - tristes/agridoces pela possibilidade de reflexão.


Escolhi esse tema pra hoje, pois esse blog sempre foi uma mancha vermelha de sentimentalismo (meio subversivo, é verdade) e não poderia deixar passar a oportunidade. Então escolhi alguns (só alguns mesmo que veio na cabeça) dos momentos mais marcantes de relacionamentos em animes para ilustrar, sendo Basilisk, Tsubasa, Byousoku 5 Centimeter e Air Tv, sendo esses com uma vibe mais "Sad Ending" e Kara no Kyoukai com um momento que tem um "Happy Ending" alucinante, ainda que toda a atmosfera em volta seja meio melancólica (assim como a personagem principal), fato que fica ainda mais evidente com as musicas da banda Kalafina. O enfoque, apesar de estar basicamente em romances, não é sobre romances e sim relacionamentos mais que sinceros e que enfrentaram dificuldades pelo caminho, derramando as lágrimas (ou suspiros) dos que amam se emocionar.

Preciso dizer que há um rastro de spoilers á seguir? Siga por sua conta e risco.

Basilisk



Basilisk já começa completamente insano com uma OP super contagiante cantada por Onmyouza. E eu não estou exagerando na empolgação, dá vontade de sair dançando como se não houvesse amanhã toda vez que dou play. Basilisk é um anime de 24 episódios produzido pelo estúdio Gonzo baseado no romance de Futaro Yamada. A história de amor envolvendo dois jovens de clãs rivais é bem “Romeu e Julieta”, mas isso não é demérito, a execução é excelente. O final apesar de previsível, não se torna menos dramático e impactante por causa disso. O amor proibido/impossível de Gennosuke Kouga e Oboro Iga  e toda a saga dos mesmos para impor seu amor em meio a guerra e ódio me marcou profundamente. Gennosuke abraçando o corpo de sua amada e abrindo mão da vitória para o clã rival ao qual ela é pertencente, mais a combinação poética de um cenário desolador, o som doce e trágico de uma flauta fazendo coro com a OST e a águia cortando o “silêncio” com um grito estridente deixa uma marca forte, mas não tanto quanto Hime Murasaki entoada pela linda e maravilhosa Nana Mizuki logo após o corpo dos dois amantes desaparecer na água. Se você ainda conseguiu se manter forte e firme até este momento, a canção melancólica entoada pelo timbre doce e suave de Nana as fará descer salgadas e quentes, como se fosse um amigo lhe dizendo; “deixe as lágrimas rolarem, esse sentimento é universal”.  Show perfeito, ambientação, OST, coro de vozes orquestrais, character design dos personagens e entre vários momentos marcantes (em meio a sangue e lágrimas), uma End dessas para elevar o clímax ao êxtase total. A lição que fica é sempre a mesma e foi a mensagem mais bacana que consegui tirar ao final do anime, depois que todas as cartas foram postas á mesa. No fim da gerra todos perdem.

“Se éramos uma única alma, com certeza voltaremos a nos encontrar. Não importa quantas gerações demorem. Não importa a época que seja...tenho certeza. Tenho certeza.”

Tsubasa RESERVoir CHRoNiCLE



Mangá antológico concebido pelo grupo CLAMP que caiu rapidinho nas graças do publico e culminou numa adaptação em anime que veio a ser cancelado de forma abrupta, dando origens a vários OVAs para que se chegasse a uma mínima conclusão da história. São várias tramas intercaladas com o plot principal, que são sem dúvidas emocionantes, mas o que marcou mais é a saga de Syaoran em busca das penas de Sakura em vários mundos, sacrificando entre outras coisas, o tesouro mais importante que podemos possuir; as memórias ao lado das pessoas que amamos. Difícil não se deixar contagiar e sofrer com todas as vezes que o jovem tinha que olhar para Sakura, a garota que tanto amava, e perceber que ela ao menos nem sabia quem era de fato ele e todo o que fazia por ela.  Por esses motivos, Hear our prayer se tornou o referencial de OST quando se refere ao casal Sakura e Syaoran, lembrada por ser entoada nos momentos mais melancólicos até os mais dramáticos. Como se esquecer ainda nos primeiros episódios, onde ele está arrasado, mas por não poder revelar toda a verdade a ela e nem querer mostrar sua fraqueza diante de todos, fica parado em meio à chuva e ali enfim pôde derramar suas lágrimas. A história é trágica e por mais que você torça por um "Happy Ending", isso é algo que parece ser impossível, porém os momentos de ternura e cumplicidade entre os dois é como uma suave brisa de verão. O momento final não poderia ser ao som de outra OST a não ser Hear our prayer (veja a versão orquestrada). Ver Sakura desaparecendo como pétalas de cerejeira antes mesmo de conseguir balbuciar o tão esperado “eu te amo” com certeza foi emocionante e deixou uma certa tristeza em quem torceu tanto para que ambos pudessem enfim serem felizes juntos. A história á partir daí perde um pouco do seu brilho e também a direção. 

Byousoku 5 Centimeter: 5 centímetros por Segundo, uma série de pequenas histórias sobre distâncias.



Longa animado premiadíssimo, um sucesso de crítica produzido por Makoto Shinkai que consegue em pouco mais de 60 minutos mostrar o trágico fim silencioso de um lindo amor de infância. Se Dawsons Creek é uma serie que consegue transmitir tão bem a sensação de estar perdendo algo importante que escorre entre os dedos e a inércia da outra pessoa em tomar uma atitude realmente contundente pra evitar isso, Byousoku 5 Centimeter é o melhor que expressa isso em termos de animação. A trama gira em torno de Takaki Toono que mantém aquele tipo de romance não declarado com sua amiga de infância Akari Shinohara, formando assim um pseudo-casal. Mas quando a garota se muda de cidade e os dois têm que se separar, passam a se relacionar à distancia. Com o tempo a distância vai pesando bastante e quando percebem, mal se comunicam mais. Mas enquanto Akari continua seguindo sua vida e conseqüentemente se apaixonando novamente, vemos em Takaki a personificação que se mantém refém de um sentimento (que já faz parte do passado) e se nega seguir adiante. Isso acontece a todo momento e instante com todo nós, ficando fácil se identificar com a figura de Takaki ou Akari, mas ao contrário do que vemos no anime, não chega a ser tão poético e “bonito”. Como já dizia um velho ídolo meu, a tristeza só é insinuante e bela nas músicas, filmes e livros (resumindo: na ficção). Não é necessário nenhum dialogo final para perceber a mensagem de Makoto Shinkai. Os dois se cruzando brevemente no fim – após anos sem se verem - nos deixa aquela impressão de “isso já aconteceu comigo, mas não foi tão bonito assim”. Tono vira para vê-la se distanciar  mas o trem passa e impede o momento mágico. Ele espera pacientemente, mas ela já havia sumido no horizonte. Fica um sorriso quase imperceptível em seus lábios e ele percebe que a vida seguiu adiante.  A Passagem do trem ilustra bem isso.

O título de "5 centímetros por segundo" vem da constatação de algumas pessoas, onde a velocidade com que as pétalas de flores de cerejeira caem até chegar ao chão ser de 5 segundos. Pétalas de cerejeira podem ser também uma representação metafórica do ser humano, lembrando-se da lentidão da vida e como as pessoas geralmente começam bem, mas lentamente seguem em seus caminhos, se separando/distanciando. Por essas e outras, não dá pra ouvir "One more time, one more chance" de Masayoshi Yamazaki e não lembrar  desta obra prima do cinema japonês e também não há como imaginar o filme sem essa trilha sonora embalando momentos de pura nostalgia.

Air Tv


Um dos azes de ouro da parceria Key/KyoAni, Air Tv conta a história de Yukito Kunisaki em busca de uma lenda, a “menina alada”. Como é de praxe em obras da Key, cada personagem tem seu drama a ser explorado e o que se destaca é o de Misuzu, uma garotinha ingênua, com um corpo frágil e que tem verdadeiro fascínio pelo céu. Por conta de seu estado físico, ela falta bastante às aulas e conseqüentemente tem poucos colegas, sendo bem solitária. A amizade entre ela e Yukito se consolida e se torna bem fraternal. O diferencial aqui é que o romance não declarado passa quase que despercebido, ficando ainda mais oculto e menos obvio, pois a relação que ambos desenvolvem é incrivelmente fraterna.  Se Clannad é um anime sobre família, Air é sobre pessoas que estão longe da sua, mas que encontraram nos braços de outros um novo lar e uma nova razão de viver. Air tem uma OST incrivelmente emocionante – eu sempre escuto Hane versão instrumental com um sorriso no rosto – que ajuda a elevar o clima nos momentos mais dramáticos, em que cada peça dessa OST praticamente pede um filete de lágrimas. Aliás, é ao som de Hane que acontece umas das cenas mais lindas de todo o anime; Yukito já não se encontra mais “presente” e a relação entre Misuzu e sua mãe adotiva, Kamio Haruko, se estreita ainda mais devido ao estágio final da doença da garotinha. O pai Misuzu então resolve levá-la para morar com ele na cidade e assim poder ter um tratamento medico de primeira. O encontro acontece na praia, Misuzu já consegue andar pelas próprias pernas e é carregada por ele, mas no melhor estilo “milagres da Key” ela recupera momentaneamente os movimentos das pernas e se solta do pai, indo cambaleando em direção á mãe. É uma cena carregada de emoção e que sublinha bem o esforço e a luta de Misuzu, assim como a incrível força de Kamio, que estava prestes a abrir mão de sua filha pensando ser o melhor para ela naquele momento, mesmo estando com o coração dilacerado.



Mas é ao som de Aozora que o anime chega ao seu clímax e Misuzu á sua atuação final. As pessoas acusam a Key de usar demais dos milagres para contar suas histórias, dando a entender que tudo se resolve como um passe de mágica para os personagens, mas não é bem assim. As dificuldades existem, a força de vontade em superá-las por parte dos personagens é bem explicito e a mensagem final é clara. O uso dos “milagres” apenas dão um brilho todo especial, como se fossem um sopro de esperança sobre todo o caos. Misuzu lutou até o fim e pôde encontrar nos braços da mãe adotiva um verdadeiro lar. Quando ela diz que vai se esforçar sozinha pra se levantar e chegar até á mãe (em outra sequência emocionalmente devastadora, veja-a aqui), num dialogo repleto de simbolismos, é por que ela tem algo que vale a pena se esforçar pra alcançar e na linha de chegada, pôde enfim “descansar” e se desligar daquela vida. O final é de partir o coração, mas é um mosaico de sentimentos fascinantes e a tristeza rapidamente é tomada por um alivio de que cada momento valeu à pena. Ela está num lugar melhor.

A produtora Key é famosa por obras dramáticas – em parte, graças as adaptações que suas obras receberam – e com histórias encantadoras de triunfos e alegrias em meio a tantas dificuldades e desgraças que a realidade nos trás. O tom lúdico contrasta com os fatos tristes e fazem de suas histórias contos atemporais, de lições e conteúdo. Com Air não é diferente e as OST's repletas de sentimentalismo comprovam isso. Escutar qualquer uma delas é pedir para um flash de cenas memoráveis ascender à sua mente.

Obs.: A atuação das seyuus é brutal. Aya Hisakawa como Kamio e Yukito Kunisaki e Tomoko Kawakami como Misuzu arrasaram. Como não se emocionar?

Kara no Kyoukai



Pra não dizer que não falei de flores, vou destacar o conturbado romance entre Ryougi Shiki e Kokutou Mikiya. Ela é uma garota com habilidades sobrenaturais e carrega dentro de si três personalidades distintas, tendo que lidar constantemente com seu súbito desejo de matar. Ao seu lado se encontra Mikiya, que é radicalmente contra tudo isso. Duas personalidades completamente diferentes, mas que ao mesmo tempo se complementam. Durante todos os sete filmes, pudemos ver o desenvolvendo desse casal que desde o inicio já pareciam estar namorando e não foi preciso ao menos uma palavra ou qualquer elemento típico pra permitir que nossa imaginação ganhasse asas. O melhor é a relação entre fala e expressão , afinal de contas; "As pessoas dizem 'eu te amo' todos os dias e não querem dizer nada".  A trilha sonora marcou presença forte por meio do grupo de J-music, Kalafina e a OST é muito melódica e orquestral, como pede o clima. Mas Seventh Heaven consegue ir além, se tornando tema e fechando o incrível e belíssimo dialogo - densos e profundos - final entre Mikiya e Shiki. A seqüência é aterradora, foi uma das cenas mais lindas que já tive o prazer de assistir, sem nenhum exagero. A riqueza de detalhes, onde as expressões dos personagens ganham voz e o coro orquestral é fascinante.  O motivo de muitas vezes, finais mais “trágicos” e tristes se tornarem marcantes é devido ao alto grau de emoção. Emoção esta que as vezes deixa a desejar na hora de desenvolver o clímax em um “happy ending”.  Mas aqui, conseguiram transmitir perfeitamente toda a gama de emoção necessária, fazendo as lágrimas descerem, mas com um gostinho diferente. Ela enfim pôde encontrar a paz e repousar nos braços da pessoa amada. Assistam ao clip de Seventh Seaven com a banda Kalafina, tão suave e delicado como o romance desses dois (já não se encontra mais online, mas tem uma versão com audio).

***

O post acabou tomando um rumo próprio (e inesperado!!!) e inesperado. Mas espero que possa ter compensado ler até aqui. See ya!

Curta o Elfen Lied Brasil no Facebook e nos Siga no Twitter

10 comentários :

junior disse...

aquela parte final de school days a musica realsoul muito mesmo

dante disse...

meu final de anime favorito ainda éo de code geass
adimito quase chorei

Trunks_Elk disse...

Tsubasa, Kara no Kyoukai e Air <3
Ótimo post, gostei bastante das escolhas, principalmente dessas que citei. xD

Apesar de no vídeo da morte da Sakura, eu gosto mais da primeira música que toca, Ship of Fools. Essa música tb era o tema dos vilões, umas das minhas preferidas. *-*
Mas Hear our Prayers é linda tb. <3

E Kalafina nem tem o que comentar \o/ [/yukikajiurafanboy]

(não sei se meu post anterior foi, então to mandando denovo qualquer coisa)

Mario disse...

Inevitavelmente esses videos de Air me levaram ás lágrimas novamente. Boa demais a seleção, mas é dificil escolher qual é a melhor na trilha de KnK.

Slam Dunk disse...

Eu ainda preciso assistir esse anime Basilisk, mas vou acabar comprando o mangá antes.

Yandere_Diva disse...

"One more time, one more chance" me faz chorar rios de lágrimas T-T
Fiquei com uma melancolia muito grande depois de assistir o filme pela primeira vez e mesmo assim assiti 4 vezes. É perfeito, como a maioria dos trabalhos do Shinkai.
Também tenho uma queda pelos finais tristes, sempre procuro os Bad ends nas visual novels. XD
As trilhas que mais me marcaram foram "Kanashimi no mukou e" do final de School days, "Last Flowers" do final do filme Confessions e toda a trilha de Code Geass, que tem com certeza o melhor final ever! *o*

LaLa-chan disse...

Muito bom, só faltou falar do final de Evangelion, que eu acho bem deprê, foras as musicas. Eu gostei muito um dos meus animes favoritos tenho pena do Shinji que é um garoto solitário e depressivo e aquele pai dele é horrível o rejeitando sempre ,ele é extremamente pessimista sempre se achando fraco é um anime super psicologico muito bom.

Mah disse...

Caramba, quanto tempo eu não entro aqui =D

Sou do tempo dos primórdios desse blog, vim ver como esta tudo e me deparo com ele bem mudado ehehehehe. Mas está mudado pra melhor, com absoluta certeza. Gostei do conteúdo e acho legal a forma como você coloca seus pontos de vista. Dessas cenas acima, eu tiraria apenas Basilisk e incluiria Kanon2006 '__'

julio pq disse...

Essa cenal final de Kara no Kyoukai foi epic. Essas duas que você selecionou de Air são maravilhosas e apesar de que o anime tem outras tantas que são tão impactantes quanto, essas duas ai são marcantes e eu chorei ao som de Aozora, falo sem vergonha alguma. Não vou me arrastar mais, adorei a seleção e também compartilho do mesmo sentimento.

Ficaram muitas de fora, mas tambem não daria pra por todas. Eu destacaria a cena da história de Shigoku Shoujo em que contam a estória da Ai ou a cena final mesmo, que eu acho simplesmente fodastica.

Kauê disse...

Tenho uma visão distinta do final de Evangelion. Fly me to the moon não é deprê, é um atenuador. O anime te dá a pancada, o encerramento abre a brexa para respirar, processar percepções...até porque tem versões bem agitadas da mesma música que são tudo, menos deprê. Creio que o antagonismo justifica sua escolha.

Air Tv é um anime que preciso assistir novamente. Vi uns 5 anos atrás e achei superestimado, quero ver com outros olhos. 5cm eu baixei fazem meses e ainda não assisti ¬¬'

Adoro a abertura e encerramento de Ashita no Joe (pelo menos nos primeiros episódios, não sei se muda). Transparece o "sangue quente" da época. Te faz pensar "ah, ISSO é um shonen!"

Taí um assunto interessante, qualquer dia abordarei no Otakismo a origem dessa tradição da trilha sonora nos animes, quem começou e porque tanta gente boa se envolve.

Postar um comentário

Os comentários deste blog são moderados, então pode demorar alguns minutos até serem aprovados. Deixe seu comentário, ele é um importante feedback.