segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Comentários: Mirai Nikki #02 e Fate/Zero #03



Eu penso que o bom de um blog, é a liberdade que você tem para poder fazer a abordagem que bem entender, sobre qualquer assunto. Mas claro que é preciso manter antes de tudo um respeito pelo seu público. Pessoal que me acompanha aqui e no twitter, sabem que eu não ando muito empolgada com esse anime de Mirai Nikki, ao contrario de muitos. Logo, ficar martelando na mesma tecla durante semanas além de chato é repetitivo. Então vou comentar abertamente, sem garantia de acompanhar todos os episódios aqui no blog, como fiz com Steins;Gate e outros. Então, o que eu achar que é interessante comentar, o farei. Assim como também, não pretendo me limitar apenas a Mirai Nikki, valendo para qualquer anime que eu esteja acompanhando. Pra começar, alguns breves comentários sobre o episódio #02 de Mirai Nikki e o #03 de Fate/Zero.


Mirai Nikki #02

Mesmo que eu tenha minhas reservas quanto ao anime até o momento, eu entendo perfeitamente o fato dele ter funcionado com tantas pessoas mesmo com uma qualidade técnica tão bizarra quanto ao apresentado no primeiro episódio. Nesse segundo episódio não incomoda tanto pelo fato de não ter sido tão requisitado nesse aspecto, mas ainda assim foi um episódio muito artificial e faltou a emoção dos thrillers de tirar o fôlego – prometo para vocês o mínimo de comparação possível com o mangá.

Nesse episódio, a direção do Naoto Hosoda está bem menos confusa e “broxante” do que no anterior, já que dessa vez ele não tentou inovar na dinâmica e na forma como os eventos acontecem originalmente. Penso que, se você tem talento, ousar e meter a mão descaradamente para imprimir a sua marca naquela obra, é algo mais do que bem vindo. Muitos criticam o Shinbo, do estúdio SHAFT por isso, mas por mais que ele cometa diversos equívocos, eles é simplesmente um dos melhores diretores atualmente – e particularmente o considero genial por sua abordagem. Mas aqui Ó pra você, Naoto Hosoda.

Falando do episódio em si, tivemos a introdução do primeiro dono de diário, a “FODALISTICA” da Minene Uryu, que está atrás do seu alvo, o insonso Yuki.

Primeiro ponto. Sim, faltou emoção e sobrou superficialidade. Segundo ponto: Não, eu não dormi nesse episódio, como quase aconteceu no anterior. Terceiro ponto: Essa é uma das sequências mais loucas da obra original e por mais que tenha faltado muito para a versão animada alcançar o que eu chamo de “PUTAQUEPARIU, QUE FODA”, foi legal pela ação. As bombas explodindo, o raciocínio logico da Yuno, formando com Yuki uma das duplas mais improváveis da história do entretenimento japonês. Eles são literalmente e logo vocês vão entender isso, a representação do Yin e Yang. Minene que é detentora do diário da fuga, tirando aquela moto sabe-se lá de onde, já é algo botar toda a verossimilhança que por um acaso você possa estar esperando no anime. Sério, não espere que nada ali faça algum sentido. E divirta-se, caso consiga.



Ok. Eu consegui assistir o episódio dois e não foi tão sofrível assim. Mas foi terrivelmente perturbador a desempenho de Tomosa Murata como Yuno Gasai. Me desculpem o caps look, maaas: QUE HORROOOOR, foi extremamente broxante!!! Alguém demita essa mulher, por favor, e no lugar coloquem a Yukari Tamura, seiyuu experiente e muito talentosa. Ela é expert em interpretar personagens mais complexos ou que exijam certo jogo de cintura. Para quem não se liga muito em fixa técnica, foi ela que dublou a Rika Furude em Higurashi no Naku Koro ni e eu digo, aquilo é um interpretação. Ela me dava calafrios sempre que mudava o tom de voz, de algo completamente doce e meigo, para uma entonação mais adulta, distanciando do lado infantil da personagem – simplesmente me dava calafrios. Agora, se tem algo que se destacar nesse episódio, foi à abertura. SENSACIONAL e concorre diretamente como a melhor da temporada. Ela é cantada por Yousei Teikoku e se chama Kuso Mesorogiwi. Tanto harmonia, quanto animação se casam perfeitamente, inclusive com certa criatividade e apresentando spoilers discretos, só completamente perceptíveis para quem leu o mangá. Adorei o tom lúdico e a pegada rocker presente na música tema. O encerramento é apenas ok, agradável.












Fate/Zero #03

Olha bem, não vou me alongar muito no que diz respeito a esse episódio, para tristeza de alguns. Mas claramente a série vem conseguindo manter o bom nível do primeiro episódio, então não há como eu não ter curtido pra CARAMBA o terceiro.  Os personagens estão se mostrando cada vez mais com substancia, aquele algo que tem estado em falta em 90% de todos os animes que venho acompanhando.


O desenvolvimento da trama segue em um ritmo simplesmente delicioso, sem pressa, trabalhando em várias pontas: a trama central, o desenvolvimento pessoal de cada personagem e a misteriosa intriga que vem crescendo paralelamente a tudo isso. Esse episódio confirma tudo isso que eu disse e eu mal posso esperar para assistir o primeiro estrondo que promete ser bem barulhento. Para os frágeis de coração, se preparem para o jogo sujo e para as altas doses de “EPIC AWESOMES”.

Os diálogos continuam pesados e a tensão crescente, assim como todos, já não vejo a hora de ver uma luta realmente daquelas de soltar um “WOOOW” mega hiper empolgado. Sobre Fate/Zero, há muito que se comentar, mas por hoje o principal motivo de eu falar sobre a série aqui é a cena da Saber com a Irisviel, que teve diálogos magníficos, pra fazer fanboy derramar lágrimas de felicidade. Acredito que vá funcionar melhor com quem já tem um envolvimento á mais tempo com as personagens. Para quem curte Yuri, toda aquela intimidade entre as duas, não quer dizer nada, mas certamente devem ter fantasiado bastante, não? É a Saber caramba, e de terninho e tudo! Delirem fanboys. E era só isso mesmo, por enquanto.