segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Comentários: Fate/Zero #13 & Mirai Nikki #12



Duuh, maldito cliffhanger!!! Quando Saber saiu correndo sob a água em direção aos enormes tentáculos de Cthulhu e subiu os créditos, tive vontade de bater a minha cabeça na parede. Vamos MESMO ter que esperar três fucking meses para a continuação? Sim, vamos! Assim como no anterior, esse episódio dividiu opiniões. Pra uns, chato, outros, méh, porém necessário para esquentar o clima para a próxima temporada do anime. Para mim e você, um bom episódio (que novamente, nem vi o tempo passar – isso virou algo rotineiro na série) e se pensarmos em sua segunda metade, mais especificamente quando Saber, Rider e Lancer se encontram, EXCELENTE!
Uma das maiores reclamações que as pessoas fazem sobre Fate/Zero, é sobre o ritmo e os diálogos que são muito extensos, o que é algo bem pessoal e varia muito de pessoa para pessoa. Dai logicamente, ainda que Fate/Zero seja uma excelente produção e tecnicamente, o grande nome da temporada, muitos não se sentiram plenamente realizados com a experiência de tê-lo assistido. BOOOOM, eu gosto muito da Type-Moon, e essa é a característica mais marcante das obras deste estúdio. Para muitos, profundo, adulto e poético, para outros, pseudo e pura “encheção de linguiça”. Enfim, viva a diversidade. Como eu curto essa áurea adulta e esses diálogos não tão intrincados, mas densos o suficiente para prender a atenção, não me decepcionei como eu receava que fosse acontecer se o estúdio insistisse em empurrar um cliffhanger e não partisse para a ação logo nos primeiros minutos.




Mas eles empurraram um cliffhanger enlouquecidamente surtante e ainda conseguiram adaptar bem todo o diálogo que foi a característica básica dessa primeira temporada do anime, assim como o desenvolvimento lento da trama e seus personagens. O bacana de Fate/Zero, é que Saber, apesar de ser a protagonista, ela não tem grande destaque. Aliás, não é esse o ponto, o ponto é que todos os personagens conseguem brilhar ao mesmo tempo, destaque para a dupla Wave e Rider. Se eu fosse fujoshi, estaria aqui em altos delírios com esses dois. Aquela primeira tomada, com eles no quarto e o Rider dormindo, é bem... “HHHMMMMMMMMM”. À bem da verdade, historicamente Alexandre III da Macedônia, “O Grande”, e Iskandar são a mesma pessoa. Assim como também, rolam boatos de que ele era gay. BRINCADEIRA, na verdade, ele, assim como Gilgamesh, eles eram homens bissexuais. O que talvez dê muito mais o que pensar sobre o relacionamento de Wave e Rider. Mas okay, não me odeiem, só estou comentando, rs.


Mas e dai!?A Saber, também tem um histórico extremamente suspeito. Além de ela ser Arthuria, casada com a lendária rainha Guinevere, também fez o favor de manter relações sexuais, com a Rin em uma das rotas de Fate/Stay Night. Agora, vejam como ela é atenciosa com a Iris. Enfim, PENSEM A RESPEITO.


Tá certo. O diálogo e a dinâmica entre Wave e Rider são fantásticas, tanto que surgiram movimentos na web a favor de coloca-los como os reais protagonistas. Particularmente, acho desnecessário, eles [SPOILER CENSURADO] certamente já se tornaram personagens extremamente marcantes. Mas nesse em especifico, brilharam a dupla mais cretina da temporada: Ryuunosuke e Caster.

Em uma semana onde o @Gyabbo tirou para falar de religião e animes em seu blog [Anime, manga, fãs e religião – É possível?], foi bem interessante ver todo aquele dialogo inflamado. No discurso Ryunosuke sobre Deus, ele praticamente quebra a “Quarta Parede” ao teorizar sobre um Deus amoroso que não pune as pessoas más e ama a perversidade e colocar seu criador, Gen Urobuchi, no papel de DEUS! Aquilo foi incrível, não sou atéia e também não me considero uma pessoa com religião pra seguir, mas do ponto de vista teatral, do ponto de vista do entretenimento, achei sensacional. Ryunosuke e Caster possuem uma vocação divina. É o que eles acreditam. Eles fazem “obras de arte” com cadáveres de crianças! OH, como são cruéis (dramatizando aqui). Na verdade, não os admiro como personagens (mesmo adorando vilões), ainda falta uma caracterização mais insana para que entrem em minhas listas. Por enquanto, na minha concepção, são apenas um Servo e um Mestre abobalhados e sem cérebro. “Moha”, eu pensei algumas vezes durante o anime. Mas bem, foi um momento realmente antológico, principalmente porque, a ideia de que Deus é o mal, realmente é uma teoria popular e a versão da história bíblica por Judas, fascina a muitos.



Por último, a melhor fatia do bolo. O que foi aqueles FODENDO MINUTOS FINAIS DE FATE/ZERO #13? Heeeeeeeeeeein? Primeiro ponto: Fiquei babando aqui com a animação da cena onde Saber e Iris chegam de carro. Ufotable sabe como fazer bem essas animações que em outros animes ficam com um CG desgraçadamente horripilante, principalmente quando estes são feitos pra tv (comerciais de 23 minutos). NA VERDADE, é só aparecer a Mercedes-Benz 300SL em cena, que meus dedos já ficam se coçando, “ah se eu te pego, seu carrinho bonitinho” – E se tiver a louca da Iris no volante, melhor ainda.




Mas não é só isso, NÃO É SÓ ISSO. Nesse episódio, Ufotable se superou na criatividade e na animação. Quero valores, quanto que estão gastando com esse anime? Se for realmente como dizem, o padrão para um anime tv, vou ficar de joelhos. Enfim, aqueles takes onde são mostrados rapidamente de vários ângulos os tentáculos de Cthulhu SÃO ORGASTICOS. Visualmente, fantástico!!! EU ESPERO ISSO DE GYO, na próxima temporada, okay? Não aceito menos e animação. A integração entre CG e 2D é o mesmo que o meu pudim com bolo de chocolate, que faço graciosamente. Sim, isso aqui virou uma “siriricação” e muita pagação de pau, mas não dá pra ignorar um cenário tão bem construído. Na hora em que a Saber, começou a correr por sob a água e se transformar de, uma guarda costas, na lendária Arthuria, e gritou, “Vamos acabar com isso, Caster”, em meio aos tentáculos saindo da água e toda AQUELA animação em stop-motion que se mostrou tão natural, eu senti vontade de jogar esse note book no chão e me descabelar: ‘NOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!”


VISH, VISH, VISH!!! Que coisa mais insanamente boa! De qualquer forma, agora é esperar longos três meses para a continuação desse aguardado duelo. Vai ser de arrepiar essa segunda metade. É “mimimi” meu, mas no anime não ficou claro que qualquer mago suficientemente poderoso, poderia invocar aquele monstro e que ele não é Caster. Logo, Rider, Saber e Lancer, têm como verdadeiro rival em primeiro momento, o monstro de Cthulhu, que fora de controle, vai matar e destruir tudo ao redor. Nesse ponto, nem o próprio Caster tem controle sobre o mesmo. Até mesmo porque, pra acabar com o Caster, apenas um Servo bastaria. E pelo preview, veremos o que talvez, seria o último volume do mangá de Elfen Lied animado, PURA CATASTROFE.


E, Cristo, EU TE AMO MULHER! Como você faz uma trilha épica dessas? 


Mirai Nikki – Episódio #12


Esse aqui veio completamente no feeling do filme “Carga Explosiva”. Eu gostei do ritmo desse episódio, e por isso meu coração sangra ainda mais ao ver que poderia sair algo no nível técnico de Fate/Zero. Mas se eu achei bacaninha, mesmo com um punhado de detalhes que considero irritante, com certeza quem já estava gostando, deve ter achado um máximo. Esse é o ponto em que também, as situações vão ficando cada vez mais absurdas e joga sua suspenção de descrença nas alturas. São muitas situações que não fazem o menor sentido lógico. Eu disse: LOGICO! Mas se estamos falando de Mirai Nikki, logo essa discussão não tem porque existir, já a partir do terceiro episódio. E isso é um problema pra adaptação. É uma adaptação ruim, que se agrava pelo roteiro exigir um dinamismo bem “fodinha” da direção, tanto de roteiro, como de animação. A cena onde Yuno sai correndo em direção ao Masumi Nishijima, ficou muito ruim com aqueles longos segundos de quadros estáticos e uma técnica para tentar passar uma sensação de ação/movimento, que atualmente só funciona nos mangás ou animações em flash. Falar mal da dublagem, em especial da Yuno, também já se tornou algo redundante.


Mas a trama desse episódio é ótima, coloca diversas questões para o expectador, como técnicas de fugas, ou colocando Yuki com centro da catarse ao deixa-lo diante de uma questão complicada. Ao mesmo tempo, a relação entre Yuno e ele vai se estreitando, assim como a psicose dela também aumenta e dá aquela sensação deliciosa de suspense. Ou ao menos, essa é a intenção original. Fora que Yuki vai experimentando mais o papel de protagonista herói, mas claro, no fundo ele continua um grande covarde. E awn, Minena realmente tá de matar. Apenas poucos minutos de tela já é o suficiente para me fazer adora-la mais ainda.









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