Este episódio #11 de Fate/Zero foi
tão insano, tão enlouquecedor, que me leva aos limites do autocontrole para não
vir aqui e digitar tudo em “Caps Lock”
– A vontade é estar em um meio fio de rua ou na sala de aula discutindo esse
episódio enlouquecidamente, desenfreadamente, com os olhos arregalados naquela
empolgação MASTER. Sabe aquela sensação de ter assistido o episódio inteirinho
com um monstruoso sorriso no rosto? YEEEES!!! Aconteceu comigo, eu NEM PISQUEI.
Pra quê piscar? Pra quê respirar? A
cada ação dessas ai, eu poderia estar perdendo uma frase, um gesto, um olhar do
FODENDO trio de Reis mais SURTAAAANTE da história dos animes. O momento em que
Rider confronta ideologicamente a Saber, eu pareci o meu gatinho quando fica
todo ouriçado, senti um arrepio insano percorrendo pelo corpo e não era “borboletas
no estomago” não, e muito menos algum espirito estranho tomando conta do meu
corpo. O que eu posso dizer sobre este episódio, é: LOL.... “silêncio”... “sons
estranhos e indefiníveis saindo de minha boca”... gotas de suor, arrepio,
ansiedade, risinhos histéricos e por fim, EXTASE, EXTASE, EXTAAAAASE. OH-MY-GOOOOOOOOOOOOOD!!!! Rideeeeer,
Riideeeeeeeeeer!!! Vem aqui seu lindo, me deixa dar uma volta na sua
carruagem e surtar insanamente, porque OLHAAAA, OLHA BEM....
Enfim, Gen Urobuchi, levou uma
fangirl à loucura. Se com um simples episódio como esse, ele conseguiu me
nocautear, eu não quero nem ver (BRIN-CA-DEEEEIRA,
QUERO VER SIM E VOU TER ORGAMOS VISUAIS) o ápice de Fate/Zero. Se fizerem
bem, tudo que tem no romance original, eu vou ficar completamente sem folego
com esse anime.
Cena épica |
Momento divertido e crucial |
Este episódio de Fate/Zero,
apesar de supremo, também teve uma ligeira alteração da forma como tudo
acontece na Light Novel. Mas sabe? Tanto faz na verdade, aqui nós vemos que a
direção de Fate/Zero, tem personalidade. A melhor adaptação, não é aquela que
segue exatamente como está no original, mas sim aquela que melhor consegue
transmitir as nuances do original, para uma nova plataforma, algo bem
complicado. Nem sempre algo presente
em um livro, jogo, mangá, ficará bem no vídeo e é pra isso que o diretor
existe, fazer com que funcione e esse episódio, funcionou maravilhosamente bem.
O monologo de Rider foi incrível e representou Gen Urobuchi em um dos seus
melhores momentos (sim, quem já leu ou
assistiu mais coisas dele, sabe que ele tem o dom de se superar tanto nas
tragédias, quanto nos diálogos). O mote de juntar as figuras dos três
grandes reis dessa guerra; Gilgamesh, Alexandre e o lendário Arthur (Arthuria, no caso), para juntos
discutirem seus ideais tomando vinho, já foi sensacional, o desenvolvimento
então, teve em sua execução, o prêmio de uma ideia realmente ótima.
Rider e sua convicção do que é ser um Rei verdadeiramente |
Ali, há um contraste entre os três,
uma ambiguidade que foi um importante fator que enriqueceu todo o monologo de
Rider. "Diálogos do Graal" é tal qual o nome do episódio sugere. Uma
conversa, como se estivessem na mesa de um bar, entre os três sobre o Reinado e
o desejo que todos querem fazer ao Graal, só que nas dependências do jardim de “Einzbern
Castle”. A discussão entre eles e todo aquele discurso filosófico, soou muito
mais interessante, principalmente depois de 10 episódios. Diferente do primeiro
episódio, e todo aquele enorme monologo, que imagino eu, deva ter sido um “saco”
para quem não estava mais intimo da série ou nem mesmo, chegou a assistir o
anime original, Fate/Stay Night.
Agora é diferente, já estão todos mais envolvidos com os personagens e a
história e tudo parece fazer muito mais sentido. Argumentativamente, Rider
acabou com a Saber, é a impressão que se fica é que tal qual, a dor deva ser a
de soco na boca do estomago.
Saber e toda sua dor - Lindo demais, do ponto de vista fotográfico |
Mas o melhor disso tudo, é que
foi uma discussão sobre pontos de vistas ambíguos, ali, nenhum dos dois está
errado em seus propósitos. Saber se apega muito a noção de que um rei, deva obedecer
a um código de moral, tanto que ela é o orgulhoso
cavaleiro que se apego ao "Código Antigo de Cavalaria". Nesse
ponto, ela se parece bastante com Dorothea
[Dorothea: O Martelo das Bruxas].
Seus ideais, motivações e código de honra, são iguais e pressão que essas duas
sofrem no campo de batalha, onde o fato de serem mulheres, as deixam
completamente deslocadas daquele cenário, trás outro ponto de vista bem
peculiar pra discussão: Será que o fato de ambas serem mulheres, é o que as
fazem ter uma linha de raciocínio completamente diferente daqueles homens,
acostumados com a guerra – Aliás, não só acostumados, eles gostam, eles sentem
prazer em guerrear. Essa me parece ser uma visão bem masculina, alias, tendo em
vista séries como Dragon Ball Z, onde os personagens abrem mão de tudo para
estarem lutando com outros iguais e quando são puxados de volta para a
tranquilidade do dia a dia, se sentem tristes.
Outra fotografia lindíssima, quero ver isso no BD |
Mas bem, não sei se vocês
chegaram a ler algumas entrevistas do Urobuchi, com o diretor e co-fundador da
Type-Moon, Takashi Takeuchi, sobre o projeto Fate/Zero, mas ele diz que é
exatamente isso que ele queria. Fazer com que Saber fosse e se sentisse
intimidada perante os outros reis. Do meu ponto de vista, acho isso não apenas
excepcional, como algo que acrescenta muito no background da história e da
personagem. Sinceramente? Ela pode ter perdido a discussão para o Rider (mesmo que aqui, é importante ressaltar a
ambiguidade dos pontos de vistas de cada um), mas passei a gostar ainda
mais dela, como personagem e principalmente por ela conseguir se manter tão
feminina em um campo de batalha. Fora que, os dois frente a frente, e poder ver
a expressão de cada um, foi puro awesomeness!!!
Teria Assassin morrido de verdade? |
A convicção de Rider foi incrível
e o ponto alto do episódio. Certo ou errado é o que ele acredita e seu fantasma
nobre mostrou que ele não é apenas aquele típico clichê raso de personagem barulhento, mas que não faz nada.
Eu já o considerava um dos melhores personagens, mas ele se superou ao me fazer
vibrar daqui. E bem, outros grandes momentos estão por vir. Rider é um egoísta,
mas acima de tudo, representa bem o sentimento de um ser humano. Ele é um Rei,
tirano ou não, o Ionian Hetairoi simboliza
todo essa devoção ao seu rei. Já Saber é idealista e pouca prática, sua Excalibur
cristalina bem o desejo do sonho de salvar a Grã-Bretanha e aquele sentimento
de “um por todos, todos por um”. Cada
povo, cada expectador, se identifica com o ponto de vista do rei que melhor lhe
convier. Porém, essa é a Guerra do Santo Graal, e numa guerra, não há espaço
para ideologias e sonhos. É isso que o episódio representa, uma transição feita
com perfeição e esse foi o primeiro grande episódio, antes do momento crucial.
E isso é delicioso, mas após o episódio final, infelizmente teremos que amargar
uma boa espera para a segunda fase de Fate/Zero, que só volta depois da próxima
temporada, sendo substituído por
Bakemonogatari, que ocupará o mesmo slot no canal de tv aonde ambas as
séries são vinculadas.
Mas é uma parada estratégica, e
já não vejo a hora de ver os episódios que virão no BD, onde a Ufotable
prometeu redesenhar algumas coisas, incluir as cenas que ficaram de fora, por
censura (esse episódio, infelizmente
também foi censurado). Então, em uma versão de diretor, estendida para
cerca de 30 minutos, deverá conter bons detalhes de tudo que não vimos, mas há
de se ressaltar o excelente trabalho que fizeram dentro do tempo limite de
cerca de 22 minutos, onde até mesmo a censura, não incomoda tanto. Seria um
tanto frustrante ter metade da tela borrada. Acredito que, a censura deva ser
sútil e bem trabalhada. Mas, será que terão mesmo coragem de liberar a censura
para a cena das crianças? A promessa é que sim, mas veremos.
Delícia, delícia, assim você me mata @_@ |
Enfim, fico por aqui. Foi um
episódio sensacional, aonde vimos um pouco de um grandioso Rei, o carismático e
confiante Iskander, nosso amado Rider, que sufocou a queridinha da Saber, mas
que foi muito bom. Esperemos dela, uma resposta à altura lá na frente. Vai ser
lindo, anotem ai e lembrando que, Gen Urobuchi estudou meticulosamente as rotas de Fate/Stay Night e não faria nada aqui em Fate/Zero, que não se justificasse lá na frente. Então, pra quem assistiu já assistiu Fate/Stay Night, entende e sabe qual a resposta para o dilema de Saber e sua ideologia romântica, que aliás, também acaba terminando da mesma forma em Dorothea. Ponto de destaque para os soldados da Grécia, Ionian Hetairoi,
não sei nem como descrever toda aquela epicidada. Foi tão ÉPICO, que quando
apareceu o flasback, da Saber desolada sobre o monte de cadáveres de seus
guerreiros, eu soltei um “WOOOOW” bem alto.
Mas AWNNNNNNNNNNNNNNNN @_@!x
EU REPAREI! Elas são lindas! |
Apesar do meu colapso nervoso de
ver três dos personagens que eu mais gosto (só
faltou o Lancer), o Archer ficou mais como um expectador. Certo ou errado?
ERRADO, né gente! Ele é tão BADASS, tão foda, que mesmo em silêncio, mostrou o
porquê se considera o “Rei dos Reis”. Seja no alto de sua arrogância ao
providenciar um vinho realmente a sua altura para aquele encontro, ou nas vezes
que somente olhou para Saber e Rider e silenciosamente sorriu. Pra ele está
tudo certo, ele não tem porque se meter na discussão. Ele é superior aos dois (ou pelo menos, ele acredita e se posta
como tal). Uma curiosidade, é que a Ufotable suavizou o comentário final
que ele faz com relação a Saber, nos últimos minutoss. Na Light Novel, não fica
dúvidas quanto ao interesse dele em Saber e a forma pretenciosa com que ele faz
isso, coloca ela muito abaixo do que se entende por um rei. Mas vai, eu ia
adorar ver ele se utilizando do seu charme vulgar e cafajeste pra cima de
Saber. E CHEEEEEEEEEEEGA,perdi a noção do tempo nesse post e se deixar, não
paro mais. Até mais.
Por fim, o momento mais AWESOMES!!!
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