Aquela sensação que boa parte daquele epsódio é puro filler.
Sabe como é?
Bom, vou começar dizendo que este foi um bom episódio,
embora clichê, toda a sequência da segunda parte conseguiu me empolgar.
Infelizmente, como muitos já comentaram, os personagens não possuem muito
aquilo que a gente chama de carisma. Vincent,
Stella, Valerio e até mesmo Tarisa (eu até
gosto dela. Talvez seja o meu fraco por personagens de pele morena) –
Sempre quando o foco é neles e em sua interação, sente-se como se fosse algo
tão filler, quanto o núcleo farofeiro
da novela Avenida Brasil. Cryska e
Yui possuem certa presença e algo que instiga curiosidade, mas ainda possuem
pouco tempo de tela. E Yuuya tem a voz do Daisuke Ono. Precisa dizer mais
alguma coisa? HAHAHA Beeeem, ele tem presença, se destaca, MÃS.. não o vejo
como um bom personagem, o que acaba sendo mais evidenciado pelo contexto da
trama. Claro que é uma trajetória de
crescimento do personagem, mas toda essa caracterização é muito superficial
para a proposta da série. O lado bom, é que ele tem ficado mais consciente da situação e se desviando um pouco daquele ódio cego que acaba o desconcentrando de suas habilidades. Ódio este que não me convence.
Sobre o episódio em si, a rivalidade filosófica/nacionalista
entre Yuuya e Yui continua polarizada, ao ponto de ter o risco de ficar bem
maçante. Acredito que a série desperdiça potencial, quando poderia explorar
isso de uma forma mais politica, mais grave. Mas com apenas 1 cour para provar
que tem potencial para virar franquia [coisa que eu duvido um pouco, por
diversos motivos], já nota-se um feeling de virada, que certamente deve
acontecer faltando aí uns 3 ou 4
episódios para o fim. Senti certa urgência no clima, quando Yui olha para o
relógio ou mesmo quando ela está tomando banho e preocupada com a situação. Mas
antes disso, devemos ter um pouco mais da Cryska e Inia, que pelo preview, VAI
SER TENSÃO, no próximo episódio, afinal, este homem é meu. Hê Hê~
A batalha simulada contra alguns hologramas BETA poderia ter
sido algo chato por não ser algo novo, mas felizmente salvou se com a esperada
intromissão de Yui no seu poderoso Takemikaduchi Type-00F TODO AMARELAÇÃO. Vou
te contar amicow, que não sou intima de mechas, mas achei este bonitão e com um
designe que impõe respeito [acho que pelo contexto da cena]. Eu temia que este
clichê pudesse ser enfadonho, mas sem dúvidas foi a melhor coisa do episódio.
Nota-se claramente uma tática utilizada não apenas por Yui, mas também com o
aval de todo o comando militar. Ficou claro que Yui poderia vencer Yuuya a
qualquer momento, mas o objetivo final era sem dúvidas dá-lhe confiança para desenvolver
uma sincronicidade homem-máquina com o modelo TSF. Bom porque a Yui continua
tendo pleno controle da situação, onde sua irritação me parece ter certa razão
e urgência, a trama está andando e o roteiro permanece o mais coeso possível
[levando em conta que já apresenta diversas inconsistências conceituais já
mencionadas por mim].
Todavia, a batalha “simulada” entre os dois foi soooo good, apesar dos poucos quadros e
uma movimentação limitada da animação. O storyboard é muito pobre e não trás o melhor do que um embate mecha pode oferecer. Total Eclipse falha no feeling de
diversão e de seriedade narrativa, sendo um tanto quando incoerente. O que me lembra
de que, Macross Frontier, a despeito
das críticas, consegue soar divertido justamente por assumir seu conceito otaco. As variações de tons em Total
Eclipse acabam sendo um tiro no próprio pé [aliado a uma produção mais ou
menos].

***
Plus: Sword Art Oline
Silica Card Captors ~ Foi assim que eu reagi a este episódio
de lolifanservice. PURO AMOR. KAWAII
DEÇU NÉÉÉ. Silica indefesa. Silica chorando. Silica contente e obstinada lutando
contra “terríveis” criaturas tentáculos [minha mente é muito suja. Jogar Saya no Uta definitivamente não me fez
bem. Maldito Gen Urobuchi]. Silica preocupada que vejam sua calcinha. Silica coradinha.
Silica de pijaminha (a calcinha dela
deve ser listradinha LOL). Tudo inha, muito cocotinha. Omochikaeeeeri NHÁÁ!!!
Tãããããão MOÉÉÉÉÉ. Suki Desu oniichan~!! VOU TE MORDER/não.
Bobinho. Básico, mas muito competente e ~divertido~. E
sinceramente, não poderia ser diferente devido à natureza do episódio. Gosto
disso, onde o Kirito sai como um cavaleiro alado desbravando aquele mundo,
mesmo as coisas mais triviais, afinal, estamos vendo tudo pela perspectiva do
personagem. Mesmo esse encontro com a
Silica, que tem toda essa cara de filler,
conseguiu ser melhor em demonstrar a mecânica
daquele mundo do que todos os episódios anteriores. Obviamente, não é realmente
um problema para quem é gamer, e este certamente deve aproveitar SAO melhor do
que o espectador padrão. Este episódio foi excelente não apenas em apresentar a
mecânica do jogo, mas também ilustrou com satisfação as ações típicas de um
jogador masculino de MMO ao se deparar com uma garota dentro do game. Mesma uma
gamer nível básicão que só sabe jogar Sonic e Survival Horror [não saco nada de
games], consegue entender o quão bajulada pode ser uma garota cercada de homens
num ambiente de RPG [ah, meus velhos tempos de pré-adolescente n00b no Ragnarok].
Então, mesmo um episódio redondinho e básico como este tem uma certa importância, embora no
contexto em que ele foi inserido aqui, acabe não tendo o impacto esperado.
Vejamos, este é aquele famoso episódio de alivio cômico, depois de todo aquele
arco dramático anterior. O problema é que o arco interior não teve intensidade
que fizesse este episódio ser algo para se respirar. Respirar do quê? Acredito
que o anime não sabe aproveitar bem o tempo de sobra que possui [ao contrário
de Uchuu Kyoudai] para se
desenvolver e fazer uma melhor caracterização. Afinal, cara de projeto a longo
prazo. Estou ciente que a produção do estúdio A-1 Pictures está adaptando as
side story, que visam recontar passo a passo a jornada de Kirito, com detalhes
e nhan nhan sobre aquele mundo até
ele se tornar “a lenda”, coisa que aparentemente não foi feito no material
original.
A meu ver, foi a melhor decisão a ser tomada. O problema é
que com a forma que está sendo feita, fica elas
por elas. Bem, como sempre o cenário está muito bonito em
alguns takes, além de um storyboard bem dinâmico. A direção de Tomohiko Ito é extremamente
eficaz em utilizar um orçamento médio para um enredo focado em ação e aventura,
a execução é muito bem aplicada. Episódio muito bom, mas pelos motivos já explícitos,
falta um quê de HAHAHAHA BOM DEMAAAAAAAIS, É NÓIS QUE VOA NA SILICA MANOW, O
PRÓXIMO VAI SER FODÃÃÃ TÔ NA ANSIEDADE FLW FLW.
Avaliação: ★ ★ ★ ★ ★