Eu sei que você não gostou deste episódio!!!!
Mas eu curti, achei bacana. Mas tenho minhas ressalvas.
1) Ah, o slice of life e o anime em sua principal característica,
que é o de ficar dando voltas em mini arcos que contam com detalhes que
aparentemente farão a diferença lá na frente, mas que para episódio em si,
acaba sendo pouco eficaz. Este é apenas mais um de tantos episódios assim, mas
com uma execução bacana, até mesmo pela simplicidade da trama. Tanto que é o
tipo de episódio feito sob medida pra ser agradável, com uma pegada mais dramática,
mas que por cair no lugar comum, pode cansar. Não é o meu caso, embora. A primeira
metade é bem divertida, e não me importo [mais] tanto com alguns detalhes, como
a Yui partindo ao lado de Kirito e Asuna para enfrentar um BOSS letal ou algum
vilão com atitudes caricatas, e outra situações típicas.
Eu adorei essa sequência. A ternura de Kirito e Asuna com Yui-chan, o primeiro sorriso da Yulier e.....principalmente deste diálogo;
Yulier: Desculpe por não ajudar.
Asuna: Não, ele gosta dessas coisas! Deixa ele.
PQP!!! Eu ri escandalosamente aí. Sentiram a quebra da quarta parede aí? Kirito é a criança em vocês, se divertindo matando monstros. Uma pequena história: O marido da minha tia, vivia disputando com o filho dele, a posso do vídeo game (ou alhum multi player), e ela vivia reclamando "o **** é só chegar do trabalho que já vai direto pro vídeo game".
Eu adorei essa sequência. A ternura de Kirito e Asuna com Yui-chan, o primeiro sorriso da Yulier e.....principalmente deste diálogo;
Yulier: Desculpe por não ajudar.
Asuna: Não, ele gosta dessas coisas! Deixa ele.
PQP!!! Eu ri escandalosamente aí. Sentiram a quebra da quarta parede aí? Kirito é a criança em vocês, se divertindo matando monstros. Uma pequena história: O marido da minha tia, vivia disputando com o filho dele, a posso do vídeo game (ou alhum multi player), e ela vivia reclamando "o **** é só chegar do trabalho que já vai direto pro vídeo game".
Continuo achando os trejeitos e caras e bocas dos personagens de SAO o melhor da série. A Asuna se espanta, em seguida confirma o que acabou de ver, sente repulsa e depois estoura em fúria!! HAHAHAHA- E claro, Kirito não nega a espécie masculina, e vai lá trazer mais pra irritá-lá. Vocês homens são assim. No meio da encrenca toda, a Yui é quem mais se diverte!
Essa cena em seu contexto original me fez rir, tipo, AAAALTO. "Ela já chegou na fase rebelde, é?" |
2) Já a outra metade do episódio, temos o crossover (brincadeira) com Death scythe de Soul Eater!
Pena que o ceifador aqui não dá nem para o cheiro. Aliás, eu parei de ficar
querendo o que SAO não pode me oferecer e me divertir com o que de bom a série
pode me oferecer, mas ainda fico incomodada com esses combates curtos. Caralho,
eu queria ver a pau quebrando entre o ceifador e a Yui-chan na sua versão Fênix
Negra (!). Fraco!!! De qualquer forma,
todo o desfecho desse conflito foi bem coerente com a proposta da série, com um
final obviamente aberto. Se a Yui voltará a aparecer, eu não sei, mas o
episódio deixa brechas e serem exploradas no futuro. Com tantos “mistérios” e
truques que devem ser trabalhados na próxima saga, sinceramente fico curiosa.
No mais, apesar de ficar com um gostinho meio “nheee” na boca por esperar batalhas mais intensas, que nunca
acontecem, eu não vi o drama como algo forçado.
Os laços entre eles vão além do fraterno, tem muito de
carência também, como comentado no episódio anterior. Se apegar naquela situação
é fácil. E eu que já estava imersa naquela trama, fiquei com os olhos molhados (XDD), mas não contem pra ninguém. Claro
que já era esperado que o episódio terminasse de forma trágica, levando em
conta o desfecho de episódios anteriores, mas este me parece mais envolvente,
justamente por ser mais simples e efêmero que o da Sachi, por exemplo, que
pecou pela falta de quase tudo. E apesar de eu gostado, tenho observações a
fazer.
Para mim, a melhor sequência do episódio. Pena que durou poquinho. Porém, o pouco que durou, foi muito bem feito.
Yui mais bolada e over power que a Jean Gray de X-Men, botando o Kirito no chinelo com aquela espada estilosa. PAGUEI PAU PRA ELA. A BAIXINHA É FODA MANOLO. hahahahahaha
Saca o tamanho da espada! MAIOR QUE A GAROTA, VÉII A BAIXINHA É PURO GAAAAR (mais macho que o Chuck Norris) HAHAHAHAHA. O BOSS enlouquece, e eu vou tacar um tijolo na cabeça do primeiro que falar da irrealidade da cena!!!!!
3) Primeiro de tudo, Kirito e Asuna combinando as espadas
foi ridículo. Sei lá, será que eles achavam que juntando elas iria formar um
golpe poderoso ou conseguiriam invocar algum robô gigante à lá Mega Zord? Corrijam-me
nos comentários se eu tiver falando merda, mas não me parece que isso seja possível,
será que os dois já não estão satisfeitos com o fato de poderem fazer sexo no
sistema? Rs. Logo, não vejo logica naquela atitude, afinal, projetar o seu romanticness em direção ao bichão não irá
derretê-lo com a força do amor e demonstração pública de afeto.
Outro ponto, e talvez o mais o controverso do episódio, foi
o Loli Ex-Machina. Mas foi coerente,
vai. Com tantas lolis aparecendo em SAO a torto e a direito, faz um completo
sentido que um programa que é parte do sistema [nomeado Cardeal], seja justamente
uma loli (!). Olha o escritor
quebrando a quarta parede aí novamente! E eu sei que há uma explicação para
Kirito e Asuna ficarem imóveis no chão, sem força pra reagir, como o BOSS sendo
de um nível muito superior. Embora cretinamente conveniente, foi o ponto de desenvolvimento
da trama. E apesar de eu achar a função da Yui como uma Inteligência Artificial
algo nada prático (principalmente por
ela ser um bebê), fato que me faz arquear uma sobrancelha de descrença, pode
se dizer que é coerente com a narrativa de SAO.
A sequência de Kirito com incríveis habilidades de leitura e
rastreio com um monte de linhas com códigos saltando da tela, é tipicamente o
tipo de cena hollywoodiana, a trama precisa se desenvolver de forma ágil. Se
tratando de SAO, não vejo problema. Mas o que acabou me chamando a atenção
negativamente foi um detalhe ainda no inicio do episódio e que já comentei no
post passado. Falo da enorme quantidade de crianças naquele mundo. Há
obviamente a tentativa do roteiro em criar/emular um mundo novo ali, mas,
enquanto é possível a presença de uma ou outra criança, a enorme quantidade
delas acaba sendo desproporcional e incoerente com a própria proposta. Enquanto
isso, onde estão jogadores como o Klein, os otakus/gamers hardcores...? Este
deveria ser o tipo de jogador mais comum de se encontrar pelo caminho, porém você
olha o cenário em volta, e é até mais fácil encontrar um idoso que o típico jogador
de MMORPGs.
>_< Lá se vai mais uma loli! E justo a melhor delas. |
Sentença final:
Episódio bem executado, recheado com um humor envolvente e
um drama rápido, com diversos clichês típicos que certamente seriam engolidos
mais facilmente se houvesse uma pegada intensa principalmente nas cenas de
ação. Bem executado sim (e com o quê se
tinha em mãos), mas faltando aquele ingrediente que sobra nos melhores
episódios de Bleach (eu não assisto
mais, mas os primeiros episódios eram poderosos). Se tratando de um projeto
com tão pouca liberdade artística e tão comprimido, a direção
conseguiu remendar bem as situações, que não eram tão diferentes dos outros 10
episódios (excluindo o primeiro). Próximo!
Avaliação: ★ ★ ★ ★ ★
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