sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Pocket #01: Pais & Filhos nos Animes


Dentro de mim, dois instintos se digladiam.

Alguns animes (ou mangás, livros, filmes..) são bem competentes em recriar laços familiares, fazer você sentir vontade de constituir uma família tão divertida quanto aquela. Sempre que eu vejo uma criança adorável em algo que assisto ou leio, isso aflora o meu lado materno. Fico pensando, HHHNNNNNNGGGGG QUE LINDO, eu quero um bebezinho assim, quero te cuidar e te proteger. Como ser diferente? Aquela criaturinha tão indefesa no vídeo, e você no conforto do seu quarto, vendo tudo pela tela de LCD, sem se envolver mais do que o necessário.

Foi assim com, por exemplo...a Ushio de CLANNAD, eu chegava a suspirar e me remoer de ódio pelo pai turrão que ela tinha. Não entrava na minha cabeça como ele conseguia evitar algo tão apertável. Indo um pouco mais longe, Liesel Meminger (A Menina Que Roubava Livros) era outra criaturinha adorável, mas, assim como Rika e a Satoko (Higurashi) não me despertaram instinto materno, apenas vontade de protegê-las (com relação às duas últimas, são personagens montados justamente pra despertar este tipo de emoção). Diferente do que senti com a Rin Kaga (Usagi Drop) e os irmãos Seita e Setsuko (Cemitério dos Vagalumes, na imagem do post).

Bem, a filha do Kenji (vídeo) é uma pestinha, e a mais próxima da realidade. Convenhamos que Rin era madura demais pra idade, e Ushio era um amor. Agora essa aí, é o verdadeiro diabinho que toda criança [saudável] possui dentro de si. E assistindo essa cena no episódio 23 de Uchuu Kyoudai, eu fiquei pensando como pode ser tão adorável e irritante ao mesmo tempo. Se fosse a minha filha, eu teria jogado ela pela janela, pois tenho pavor, PAAAVOR, de criança pirracenta. É nessas aí, que acabo reafirmando o lado dentro de mim que se recusa a ser mãe algum dia. Só que quando vejo coisinhas assim...



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