Essas asinhas de borboletas não ficam legais nos personagens
masculinos....
Olha, eu peguei esse episódio pra assistir com bastante mau
humor, eu odeio esses dias de final de mês, porque meu humor fica bastante
oscilante e as cólicas menstruais ficam zunindo – ENTÃO, eu não vou falar sobre
a minha menstruação neste post (fica pro
próximo), mas eu imaginei que seria uma experiência meio frustrante levando
em conta o caráter enrolation que
acentuava sobre este episódio. Quer dizer, o caráter introdutório. Mas eu o
achei bem agradável. O Kirito realmente é um personagem muito simpático, não
consegui deixar de sorrir com a postura de Don Juan dele perante a Leafa (ou Lyfa).
Foi um episódio basicamente com a interação entre Kirito e
Leafa, com boa estruturação em cenas que conseguem ser envolventes e divertidas
na medida para que o espectador não se canse com o forte teor expositivo da
narrativa. Até aqui, Leafa também se mostrou bem carismática, conseguindo
desvencilhar da chatice típica de tsunderes. Ela possui a característica básica
desse clichê de se importar, se afetar facilmente, mas ao contrário de Asuna, parece
estar num nível mais moderado. E como peça de reposição, é uma troca
equivalente, e eu acho que nós saímos na vantagem (sim, sim, a Sugu tem peitões @@). Ou ao menos, eu espero que o
autor não cometa os mesmos equívocos que cometera anteriormente.
Meu único ponto de crítica até o momento é com relação ao
fato dela nem ao menos desconfiar da identidade de Kirito. C'mon, como que a
Sugu nunca ouviu falar do “Herói Kirito”, que zerou SAO? Tanto quanto irmã do
Kirito, ou caracterizada como Leafa, não é um argumento convincente ela nem
sequer desconfiar. Seu irmão foi o grande herói Kirito, isso é de conhecimento
público, ou ao menos a narrativa do primeiro episódio deixou isso embutido. Aparece
um jogar claramente novato, com o mesmo username, com uma forte resignação a
encontrar algo importante, e ela nem sequer desconfiar, me faz coçar a cabeça.
Mas bem, a tendência é que isso se torne cada vez mais e mais aparente, então
veremos como essa situação irá se sustentar. Só que desde já, fico receosa.
Também não gosto dessa estrutura narrativa de “mal entendido”.
Se não é uma chave importante no enredo, o ideal seria que Sugu e Kirito se
reconhecessem (ou ao menos ela)
logo. É uma estrutura narrativa que particularmente eu não gosto muito por ser
bem pobre e com o único intuito de criar situações inválidas. Puro embromation, que não leva a trama a
lugar nenhum. Não gostei disso em Sakamichi no Apollon, e também não gosto em
SAO. E sim, eu sei que a intenção é sustentar o fanservice da imouto, mas, tal
qual foi em Ore no Imouto, é algo meio covarde por parte do escritor em questão,
porque ele nunca irá levar aquilo adiante, e consequentemente essa trama em
especifica, fica simplesmente estagnada com um desenvolvimento que não se
sustenta a longo prazo.
Eu gosto desse conflito incestuoso, mas o clichê de imouto,
atualmente muito trabalhado principalmente em light novels, é muito raso, com
escrita pobre. Mas ainda não estou crucificando [não completamente, rs], vou
esperar pra ver. No mais, previsível, eu sei, mas se não me tivessem contado,
eu só teria percebido neste episódio, pois ainda estou meio dormente em SAO.
Acabo não prestando atenção em pequenos detalhes óbvios.
Quanto a Asuna, eu vou dizer pra vocês que eu gostei pra
caramba do destino que o autor deu pra ela. MIMIMIMIMIMIMI destruíram a
personagem. PQP, você começou a assistir SAO em que episódio? Ela foi destruída
há muitos episódios atrás e sinceramente se tornou um peso morto, só valendo
mesmo como interação romântica com o Kirito. Ao menos aqui, a narrativa está
sincera e sólida. Não tenho problema nenhum com garotas frágeis em histórias fictícias,
isso só precisa ser bem definido e desenvolvido. Simbolicamente representando a
Princesa presa no alto da torre, a espera de seu príncipe, ficou até legal e é
capaz da personagem enfim conseguir se expressar melhor aqui. Asuna tem uma
personalidade forte, mas não se enganem, é somente uma casca. Apesar disso, eu
gosto da persistência dela e o fato de ao menos sempre resistir de cabeça
erguida. Eu achei bacana a forma como ela repudia Sugou. Ela estava com medo,
sentia repudio, e mesmo travada, conseguiu não ser um elemento passivo,
erguendo a voz em protesto.
Assim, eu vou esquecer completamente a outra Asuna e encarar
essa aí de forma diferente. Ao menos, tentarei. Insinuações sexuais, investidas
abusivas, antagonistas caricatos, e etc, como um catalisador para o
desenvolvimento do enredo, são algo que pode causar enorme empatia com o
público [que torcerá pela vítima, se sentirá nervoso, com raiva] se bem
trabalhado e sabendo tocar na ferida moral do espectador. Mas também pode se
mostrar algo desastroso e tosco (alguém
se lembra de BRS?). Até aqui, ainda está na medida, mas é uma estrutura
que tende e incomodar muita gente. Discordo quando dizem que não combina com a
narrativa. ALO me parece ser bem light que SAO, e no geral, empregando diversos
clichês diversos a torto e a direito, diferente da [tentativa] de soar algo
mais maduro, do primeiro arco. Aqui o autor assumiu descaradamente uma escrita bem
mais infanto-juvenil. Todo o subtexto meio dramático, e não sei o quê vilão lascivo, é trabalhado com leveza, e de maduro
não tem nada.
Eu também ficava assim, sempre que acaba de teclar/falar com "my love". Bem, eu também fico assim quando estou em estado de excitação e de puro surto. |
E eu acho que fico contente por isso. Seja como for, Sugou é
um vilão falso, caricato, pobre, raso, vazio, insira o insulto que desejar, mas
ao menos tem se mostrado bem sólido e com motivações verossímeis. Mesmo o seu
avanço sobre Asuna e todo esse plano megalomaníaco, são bem embasados. É
toscamente repugnante, e se isso consegue provocar o espectador, é um ponto
válido. No caso de ALO, o que irá depor contra ou a favor, será a jornada de
Kirito. Que ao que tudo indica, começa no próximo episódio.
Ah, a cena do Kirito aprendendo as técnicas de voo com Leafa
não tem lá nada que chame a atenção tecnicamente, infelizmente, mas foi
divertido. Os gritos envoltos em risos descontrolados da dubladora de Leafa, a Ayana
Taketatsu, tocaram o meu cérebro. Foi genuíno. Foi belo. Foi....verdadeiro. Enfim,
tchau. Não, pera, também achei fofo a Yui com o Kirito. Eu quero uma Yui pra mim! Tão....~moe~. Tá, tchau!