segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Comentários: Sword Art Online #21 – Tentacle Rape


Faltando poucos episódios para o fim, SAO continua praticando sua especialidade: Subindo e descendo morros.

Vou contar pra vocês que me divertir muito com o último post comentado, principalmente com a reação de todos. Obviamente eu não estava falando sério, pelo motivo de que eu não levei aquele episódio a sério. A nota máxima é equivalente a uma nota nula.

Bom, depois de dois episódios fillers, Reki Kawahara retorna com sua narrativa singular, e com escolhas duvidosas. Daí quando eu comparo com a Stephenie Meyer, querem me bater, vê se pode!? Infelizmente nem tudo em SAO é elogiável sem que se abra uma observação em seguida, mas depois de alguns episódios, esse foi o primeiro que conseguiu mexer comigo de alguma forma.

O clima de tensão é até bacana, e teria funcionado mais comigo se já não houvessem me bombardeado de spoilers do que aconteceria em seguida (tsc, ao menos a decepção foi menor) com a Asuna. Vou poupar qualquer critica contra o Sugou, e suas escolhas questionáveis como antagonista, basta lembrar que ele é um vilão típico do estúdio Hanna-Barbera (Aquele do Scooby-Doo). Na verdade isso nem me incomoda. É uma escolha medíocre do Kawahara, verdade, mas é uma escolha. OPÇÕES. O problema é como tudo acontece no processo.


Uma sala com cérebros projetados por hologramas, com pesquisadores (!!!) em forma de lesmas...............com TENTACULOS, olha, vejam bem....não é o tipo de coisa que faz muito sentido. É apenas tão risível quanto o mistério em torno do olho de boneca da Misaki Moe em Another. E verdade seja dita, eu já sabia o que aconteceria, e sim, foi até menos gráfico do que eu esperava, mas eu comecei a rir feita uma boboca porque a cena é realmente muito tosca. Principalmente quando o tentáculo tentando estuprar Asuna e ela morde seus “órgãos”.

Isso é o que a gente chama de preguiça do autor em desenvolver situações realmente interessantes, então ele cria uma sala virtual com cérebros holográficos (!), e pesquisadores (!) – Claro, não vamos esquecer que estamos interpretando num jogo de RPG. Tudo precisa parecer de verdade. Então, pra criar uma catarse preguiçosa envolvendo a Asuna em fuga, ele insere esses... pesquisadores, cientistas, sei lá, dentro do jogo. Mas é precisar ter uma dose de fanservice. Ah, crie avatares de Caracóis Tentáculos para esses caras, mas isso aqui ainda é algo para todos os públicos, então não pode ir muito longe (só o suficiente pra fazer sucesso com doujins no comiket), coloque sensibilidade neles.

Bem, pessoalmente nada contra. Só não considero algo bem bolado para a proposta. Certamente isso é algo que empobrece a narrativa, mas eu acredito que o Kawahara não estivesse muito preocupado com isso. Já comentei aqui antes, é uma formula que se faz sucesso, permite essas escolhas. Como já vi comentarem, Asuna é a garota pro rape (não pense que ela transa na história só porque o autor achou que seria maduro. É tudo visando um público), e a Lyfa é a imouto puro amor, intocável até mesmo pelo protagonista (por isso toda situação paradoxal envolvendo ela e Kirito. Ela nem ao menos terá uma chance, como Lizbeth). A estrutura narrativa é muito amadora, mas a comercial é muito bem amarrada. Uma pena que o arranjo disso tudo seja zoado. Mas enfim, não é assunto pra esse post.



Fora essas creppy escolhas, eu curti bastante a interação Kirito e Sugu deslogados. Meio melodramático todo aquele choro, mas importante para o desenvolvimento da personagem. Seria estranho, num episódio ela caindo de amores pelo irmão, e no outro já não dando um foda. Em outro extremo, esse background de Kirito e sua relação com o mundo online acaba sempre sendo algo muito legal de acompanhar. Isso sendo SAO, uma série que trata de forma bonita e fantasiosa, a relação entre o virtual e o real – Não por acaso, o cenário é bonito e o autor constrói e dá ênfase num estilo de vida num mundo a parte, quase que desconexo do exterior. Então, esse momento onde o Kirito chama a atenção da irmã, e depois vê sua imagem refletida no espelho, num instante onde o personagem parece perceber vive inteiramente dentro de um jogo, foi algo quase tocante. Esse minuto onde ele acorda pra realidade, este parece se sentir triste.

O cliffhager final foi bem impactante para mim, com Kirito perdendo qualquer senso de lógica e correndo em direção a Asuna. Foi bem natura a meu ver, e eu não esperava outra reação da parte dele. Qualquer outra séria até incoerente com sua obstinação. Conseguiu me empolgar, mas eu sei que no próximo provavelmente isso será broxante. O autor parece estar reescrevendo todo o primeiro arco de SAO, né? Em ordem cronológica e andar por andar. Não vai demorar muito e ele vai estar reescrevendo  Alfheim Online, rs.

 Avaliação: ★ ★ ★ ★ ★

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