sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Comentários: PSYCHO-PASS #09 – O Fruto do Paraíso


TENDO ORGÁSMOS COM ESSE SORRISO OKDAPODKASPOSSKMSJOJADA

Literalmente um fruto do paraíso! LOL

Shogo, meu corpo está pronto! Me use, me abuse, porque seria um crime resistir a este sorriso õ_Ó’

Eu adoro arcos de histórias que se relacionam entre si, pois dá a nítida sensação de progresso no enredo e dos personagens envolvidos, ao mesmo tempo em que extrai o melhor que este tipo de narrativa tem a oferecer. Este episódio não apenas puxa o “gancho” do episódio anterior, como ainda podemos ver um pouco mais dos personagens e principalmente algo que Psycho-Pass tem deixado muito a desejar; os elementos sociais que formam àquela sociedade – Gen Urobuchi têm se concentrado muito na psique dos personagens através de uma perspectiva demasiadamente expositiva, e talvez por isso já no episódio nove esses personagens ainda não soam tão envolventes como já deveriam ser, e a história dê a impressão de estar faltando algo.

Ainda assim, Psycho-Pass segue sendo o meu segundo anime preferido da temporada, e na minha concepção este episódio consegue ficar, ainda que sem a pegada FOOOODA e todo aquele clima de tensão altamente surtante, no mesmo nível do anterior. E ainda ganha um PLUSSSS porque mesmo depois de eu fechar o player e dar um tempo pra toda a adrenalina passar, racionalmente ainda é um episódio redondinho que responde alguns dos meus questionamentos anteriores, embora ainda continue sendo uma história intrigante pra caralho.

Certo, pausa para o moe!!!

B-baka!! N..não é como se eu estivesse apaixonada >_<
 

Alguns colegas chamam a Akane de retardada e mongoloide, e cá entre nós ela umas atitudes e uns gestos que....As vezes ela fica simplesmente voando com o olhar vago, ou com umas expressões UUUGUUUHH- E é algo que consigo perceber também nos primeiros episódios, ela é meio desajustada e avoada (dizem que todo gênio é assim). De certa forma isso consegue casar perfeitinho com a personalidade dela, e anda de quebra, bate com a idade da personagem (e seu plano de fundo que veio a tona no reconhecimento daquele professor), mas eu realmente adoraria ver uma crescente nela nessa reta final, pois até agora só o Kogami vem mostrando um background bacana e numa boa crescente.

Eu gostei muito do retorno do caçador Senguji, eu já tinha me simpatizado com a sua figura anteriormente. Ele é muito cool e tem cara de ser um bastardo maldito hahaha. Eu só não imaginava que seu corpo fosse todo mecânico, com exceção das áreas nervosas e o cérebro. Isso explica as limitações de suas expressões. Também aumenta a vibe aterrorizadora existente em volta dele. Alguém comentou no MAL sobre se parecer muito com o Mad Pierrot de um dos episódios mais emblemáticos de Cowboy Bebop, e realmente pode ser uma inspiração, embora eu não esteja totalmente certa. Aguardemos os próximos episódios então.


O diálogo que abre o episódio, entre ele uma jornalista, foi ótimo. Não tenho muito que acrescentar a respeito, mas foi muito interessante as expressões dela para as respostas dele. Em uma linha simples, onde ele diz que não há diferença entre o seu modo de viver e àquela sociedade, Urobuchin conseguiu dar sequência à mesma discussão do arco anterior, porém por um novo viés. Discutia-se anteriormente o estado dormente da sociedade, com o debate sobre o efeito Angst [desespero] sobre a mesma. Aqui, ele dá uma cutucada, relacionando o fato deles não conseguirem mais viver sem aquela tecnologia.

Mas não para por aí, o tema ainda é explanado de uma forma sensacional através de Kogame e Akane. A palestra com aquele professor foi muito interessante. Primeiro porque serve como uma extensão sobre o que não sabemos sobre ela, o que faria aquela explosão emocional ao final do episódio ficar mais impactante e emocional. Segundo, porque é bem irônico que no pré-Sibila, fossem as pessoas que fizessem essas leituras. Terceiro, porque dá vislumbres referentes à origem daquela sociedade.

Desse encontro, se originou toda a conversa entre Akane e Kogami no carro (eles ficam tão bem juntos, hã!?), referente à natureza do Sibila de inferir na liberdade cultural, infligindo uma censura, já que o conhecimento poderia levar a um Psychopass sujo. Mas é obvio que não é apenas isso, podemos concluir que seja basicamente porque alguns materiais poderiam levar as pessoas terem uma melhor compreensão de si mesmos e de sua sociedade. A comparação feita por Kogami foi brilhante, realmente parece que não, mas o conhecimento realmente pode levar a um estado de estresse e perturbação psicológica. Dependendo do contexto, quanto mais se sabe, mais psicologicamente abalado você fica.


Também gosto de como essa metáfora de Kogami reflete sobre a OP da série, com Akane afundando e talvez procurando algo em meio à escuridão. Espero que isso seja um bom prenuncio.

No episódio passado eu comentei sobre como gostaria que aquelas sequências com prisioneiros tão distintos fossem mais bem explanado. Ao menos, ao que se refere a livros e conhecimentos gerais, não ficou devendo nada, achei o contexto excelente. Eu me sinto até meio burra e avoada por não ter percebido antes e conexão entre esse PLOT dessa trama e o romance Fahrenheit 451, que eu mesma indiquei posts atrás (acho que posso ser perdoada dessa vez, final de ano letivo é tenso). Depois de ter escrito e postado, eu me lembrei de que me esqueci de citar o Sabujo, um cão mecânico deste romance, que fora sem dúvida alguma a grande inspiração de Urobuchi para os bichinhos de estimação de Senguji.

Mas o melhor, é que toda essa trama é muito similar à de Fahrenheit 451, principalmente no que se refere ao conhecimento através dos livros. A história de Fahrenheit se passa num futuro anti-intelectual e distópico, onde qualquer um que fosse pego lendo livros sofriam desde penas severas, à férias integrais no hospício. O ponto onde eu quero chegar é o fato que a própria sociedade suprimiu a literatura como autocensura para procurar num estado de alienação, uma felicidade tangível, e o governo tirou proveito de toda a situação, claro.


Este é o argumento de Fahrenheit 451, que me parece estar sendo nessa trama a grande referência de Urobuchi, afinal, é só trocarmos a autocensura da população pelos livros, pelo sistema Sibila, com o governo fazendo todo o resto, como suprimir todo o acesso às informações dos primórdios daquela sociedade, com o apoio daqueles que viveram essa transição. Por isso, não se surpreendam se o desfecho de PP terminasse em uma guerra civil, com Akane tomando consciência e despertando, e consequentemente, sendo perseguida--- Ah, seria bom demais pra ser verdade, enfim. Em Fahrenheit 451, o autor tece críticas acidas á sociedade que em sua visão, era medrosa, acanhada, e não pensavam por si mesmos sendo facilmente manipulados pelo sistema (na real, o livro é uma crítica direta à televisão e àqueles que trocam os livros por ela).

O que mais eu posso dizer? Alguns comentários aleatórios então. Senguji vê as pessoas como caças, esta que depois de muito tempo acabou se tornando um hobbie refinado para pessoas abastadas financeiramente. Ainda hoje, mesmo o tiro ao alvo, continua sendo visto como uma excelente fonte terapêutica por trabalhar a mente da pessoa de dentro pra fora. Então, vejo sim bastante lógica na metáfora de Senguji na conversa com Shogo. Destaque para Ode to Joy de Beethoven ao fundo – Casou com a vibe dos diálogos entre os dois.


Shogo botou Senguji atrás de Kogami? Isso não vai prestar e algo me diz, que será o ponto de virada em PP *espero que sim*. O RC comentou sobre como Kogami e Akane se assemelham a Sherlock Holmes e John Watson, e Shogo com o professor Moriarty – Eu realmente preciso concordar com esse ponto de vista. E a pergunta de sempre continua martelando: Qual é a do Shogo, afinal?

Eu já disse que não gosto dessas citações aleatórias a filósofos? Principalmente quando a frase é usada completamente fora do contexto original [ou seja, não difere muito dos diversos fragmentos de Clarice Lispector espalhados pelo saudoso Orkut e o Facebook]. Eu acho de um pretenciosismo bem boring. AAARRRRGHHHHHH, não poha, Platão não queria dizer isso, senhor Senguji. Fuck you!!!

COMO OUSAS, VADIO?

"Mulheres podem ser assustadoras quando bravas..."

E GINO-SAN FICOU TODO MORDIDINHO HAHAHAHAHAAHA, UUHULLLLL, ADOREI! Se fode ai otário hueuhehueuh!!! O que eu acho? Eu achei foda, certos homens acham mesmo que podem vir com banca pra cima de algumas mulheres, só por estas terem uma aparência frágil, ah vai se foder. Apesar de que, né, eu fiquei aqui do outro lado rachando os bicos de rir das gesticulações da Akane, eu no lugar do Gizo começaria a rir. Bem, o Kogami sorriu, eu sei no fundo do coração ele deve ter achado aquilo tudo muito HNNNGG. TIPO: GAOOO!  No mais, não dá pra comentar mais nada, adeus. Não, pera, a explicação do Ginoza sobre o motivo dele ter se perdido no caso anterior conseguiu me comprar, mas apenas por causa do fator emocional. Apenas por isso. Embora, ainda ache-


Avaliação: ★ ★ ★

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> Eu nunca saberia por mim mesma, mas essa casa é uma replica de Fallingwater, uma das casas mais famosas em todo o mundo, sendo sinônimo de luxo e isolamento. Assim, vemos que realmente não é todos os lugares ali que são monitorados, existindo diversos pontos cego. Isso dá certa vida à cidade, tornando-a mais real... e também complexa, o que vai exigir melhor desenvolvimento mais a frente.


 > Como sempre, quase todo episódio dá dicas sutis referentes ao estado em que a cidade se encontra. Dá pra se concluir que o nível do mar subiu, mas é apenas isso?


> Velho Masaoka é pai do Gino? Agora sim, tenho certeza que ele deve morrer em algum episódio. Oh, Gen...

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