sábado, 15 de dezembro de 2012

Comentários: Robotics;Notes #10 – Virgin Master Race


5PB. levando o subtítulo “aventuras cientificas” a sério.

Me senti num Telecurso 2000 com o Subaru explicando o que era Monopolo!


Robotics;Notes traz mais um episódio típico, onde se apoia totalmente no carisma de seus personagens para que o tempo cadenciado da narrativa não seja tão sentindo. Mas não se enganem, porque o enredo está se movendo e é perceptível como os diálogos de todos os personagens, cada pontinha de suspense, são sempre para o desenvolvimento do enredo. Felizmente esses personagens  me cativaram a tal ponto, que a esta altura já me sinto completamente envolvida com os mesmos (ainda que Kai se mantenha na borda a todo instante).

Aki e sua paixão por robôs, e não apenas isso, mas a sua força de vontade em cumprir a última promessa para a irmã me compraram. Ela é aquele tipo de personagem que esconde a dor que sente por trás de um sorriso espontâneo.  E isso consegue me tocar sem que a história se torne um tearjerker. A sequência final, onde Aki está se relembrando do último diálogo com sua irmã (que se fragmentou mais em relação ao episódio anterior) é uma bela cena com ela olhando para o seu GunPro-1, com tudo em volta já escurecido, com apenas um refletor iluminando o espaço. Essa é uma cena que fala por si mesma. A resposta que ela dá a Kai, e sua própria decisão de trabalhar o projeto do GunPro-2 para a Expo, percebendo que isso de nada altera o seu sonho original, para mim já é um belo sinal de amadurecimento.

E este episódio foi muito da Aki, sua interação com o Subaru estava ótimo. Este que me surpreendeu, tanto por aquele timbre de voz orgasmante do Yoshimasa Hosoya (ele é o Arata em Chihayafuru*, o Sentarou em Sakamichi no Apollon*, o Ju em Denpa Teki na Kanojo*, e o Nezumi em No.6* – Só homem gostoso com voz orgasmante!), como também por ele ter sido duro com ela, sem ser grosso. A cena onde ela está na moita espionando Kai foi hilária, inclusive quando ele a chama e ela vai correndo como se fosse um cachorrinho. MOOOOORRI XDDD!




"Ei, Kai... Faça chover monopolos" - CHOREI HUEHUEHUEEHUEH

E eu gosto bastante desse feeling de TURMA REUNIDA praticando alguma atividade junta (episódios de viagens de K-On! sempre enchia o meu coração). Eu fiz bastante isso na minha adolescência (agora, com 18, estou velha e nostálgica), então mesmo que algumas aventuras se tornassem umas furadas, eu as tenho como boas lembranças. Então, ver toda a galera do clube de robótica reunido em prol de um ideal comum foi bem legal, principalmente as partes mais tensas. Frau Brow maravilhosa como sempre. A sua dobradinha com a Junna me arrancou risadas histéricas aqui. Vocês não imaginam o que frases como “Isso é terrível, me mata de uma vez! O Sol vai me matar” ditas com aquele sotaque, seguido de toda uma mise-en-scène causa em mim. Yaay, eu também tenho alergia ao sol!

Junna: “Koujiro-san, poderia ao menos tentar andar?” *RAWR~ *
Frau: “Você tem um cheiro bom, garota-karatê! KUNCON KUCON” *GRAAWWMM*
Junna: “Para com isso”  *HAAUUU!! KAWAII YO!!! OMOCHIKAERIII~!!! X333*
Frau: “É baunilha? Sensual demais! Sua vadia! Morra!”

OKPKAOPDAODKAPODKAPODKASPDKSA;;;/


Frau é excentricamente palhaça, sarcástica e folgada. Acho que é por isso que gosto dela. Eu adoro pessoas meio loucas!

Perfsonagens que possuem química, e a forma como a narrativa trabalha essa faceta, mostra que certamente isso será importante lá na frente. Vale lembrar que, Shinsekai Yori precisou de vários episódios, onde a trama parecia não ir a lugar algum, para conectar seus personagens de uma forma que lá na frente à narrativa pudesse utilizar desta ferramenta.

Além disso, dá pra notar a linha de raciocínio ao fundo. Pedra de Monopolo, Airi sendo indesejada por Mizuka, Misaki que continua uma figura enigmática, mas pelo que podemos ver na continuação do flashback de Aki, ela não está totalmente alheia à situação, pelo contrário – São fios soltos de tramas jogadas sobre a narrativa, sem a intenção de desenvolvê-las tão cedo, e que vem causando uma apreensão que me é bem agradável. E eis que, passados 10 episódios, o PLOT aparece. Sim, falo do AR (realidade avançada). Este que sempre foi um tema arreigado no enredo da série, mas que até agora vinha ficando apenas no tablet de Kai. Tenho a impressão que esta é uma peça fundamental para o encaixe de todas as essas subtramas. Iremos descobrir no próximo...


Outro detalhe que talvez passe despercebido para alguns, diz respeito à Tagiringer, e a própria Gaiji-nee. Pelo que ficou subtendido, Kai desconfia que Tagiringer possa ser a Misaki. Eu não sei até onde isso seria possível, tendo em vista que Misaki parece ser alguém muito ocupada para passar tantas horas em frente a um game. Por outro lado, parecer haver algo de errado na forma como Tagiringer alcançou o topo tão rápido, embora nada tenha sido comprovado. Se não me engano, no episódio 04 foi a sua primeira aparição. Também pode ser o outro misterioso personagem de Steins;Gate* que irá participar dessa história. Tantas opções, hein?!

Quanto ao Monopolo, será possível eles causarem buracos estratosféricos? O certo é que deve ter relação com os desastres naturais que assolam aquela realidade. Enfim, episódio redondinho e sólido, além de divertido. Espero que essa fórmula continue funcionando.

Avaliação: ★ ★ ★ ★ ★

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 > Temos que concordar com a Frau, né, Aki tá muito ~moe~

 > HAHAHAAHAH POOR JUNNA-- isso me lembra de quando eu era menor e ficava obliterando a saída do ar condicionado G_G

 >Essa reação de todo mundo foi muito FOR REAL. Adorei LOL

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P.s.: Agora é criar coragem pra assistir aquela maravilha de fanfic chamada Sword Art Online. Que Deus me ajude e não me deixe droppar faltando 2 episódios pro fim (incrivelmente, tá todo mundo vindo comentar esse episódio 24 comigo)