Para passar as primeiras impressões do anime mais comentado deste inicio de temporada, o ELBR terá a presença muito ilustre da minha amiga @Natthchan em um guest post especial. Eu só gostaria de acrescentar que independe de qualquer coisa, Rin é o meu pretty bishounen preferido, principalmente quando criança (aquela DAT FANG é irresistível!). O resto é história e a Natchim vai contá-la. Let's go!
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Contém Spoilers do primeiro episódio.
Chegou a era de nós otomes, fujoshis, garotas otakus em geral. Um anime feito com fanservice especial para o publico feminino. Free! O anime da “Natação”, ou pelo menos era o que alguns garotos inocentes pensavam, mas muitos de nós já sabiam desde o começo que lindos Bishounens malhadinhos, que só pela aparência é possível notar uma personalidade total estereotipada, como aqueles de otomes games, num anime de slice of life, onde são apresentados como um grupo, não poderia ter uma premissa diferente de um K-On da vida, principalmente se tratando de um anime do mesmo estúdio, a Kyoto Animation.
Depois do estouro que foi o comercial de “Summer” da KyoAni, poderia ser uma jogada de Marketing? Poderia ser um teste? Poderia. Se foi, eu não sei, mas a pessoa que teve a ideia de criar aquele comercial deve ter sido promovida. Já consigo ver a KyoAni enchendo os bolsos com a venda dos DVDs/BDs comprados com o dinheirinho suado das garotas japonesas e por que não de garotas que moram fora do Japão (que até já está em pré-venda na Amazon por míseros 5,238 yenes por BD). Até existe uma probabilidade de garotos quererem comprar também, mas isso vai depender muito do desenvolvimento que o anime vai receber. Como apenas o primeiro episódio está disponível, ninguém pode dizer ainda com certeza se não terá realmente a parte de disputas e cenas muito bem coreografadas e cheias de adrenalina dentro da piscina. Por que a KyoAni é um estúdio capaz de fazer uma boa animação e histórias interessantes quando quer.
Comercial que provocou a imaginação das otomes.
A estreia do anime deu o que falar nos últimos meses, e provavelmente vai continuar sendo falado pelos próximos dois anos pelas Fujoshis de plantão, por que meus queridos, os surtos que eu vi ontem na minha timeline no Twitter de meninas ou rindo da vergonha alheia ou adorando o fanservice criado não foi pouca coisa não. Eu fiz questão de esperar a tradução sair para poder ver a obra na integra, mas não deu para evitar ser bombardeada de spoilers das minhas amigas da timeline, que já começaram a escolher os HUSBANDOS e se shipparem com eles.
O que podemos dizer sobre ‘Free!’ para você caro leitor que não está situado com as novidades animisticas, é que é uma história sobre um garoto chamado Nanase Haruka, que ama água, na verdade ele ama estar na água, fazer parte dela, senti-la, conviver com ela, e faz questão de deixar isso bem claro nos primeiros minutos do episódio. Ele e mais três amigos; Tachibana Makoto, Hazuki Nagisa e Matsuoka Rin fizeram parte de uma escola de natação no ensino fundamental onde conviveram e treinaram juntos, e em consequência disso acabam se juntando para uma competição de natação em equipes, e após a vitória, Rin dá a noticia que iria estudar natação na Austrália, e a parti daí cada um dos personagens tomou seu rumo. Já no tempo presente, com seus 17 anos e aluno do 2º ano do ensino médio, Haru ainda gosta muito de nadar, mesma coisa para se amigo de infância inseparável Makoto que muitas vezes serve de porta voz e babá de Haru graças a sua personalidade gentil – demais –, e para a surpresa de ambos, Nagisa, que é um ano mais novo, acaba de entrar no mesmo colégio que eles, e como se fosse obra do destino e das decisões feitas, Rin está de volta ao Japão. Os quatro garotos se encontram, mas não acontece àquela reunião calorosa que todos “esperavam”, Rin estava mudado, e tudo o que deseja é vencer Haru. A disputa não ocorreu por diversos motivos, mas principalmente por que a diretora Utsumi Hiroto (K-On, Hyokka e Suzumiya Haruhi no Yuutsu) e o roteirista Yokotani Masahiro (Hataraku Maou-sama!, Beelzebub e Maria Holic) sabem muito bem que jogar a disputa logo no primeiro episódio é um puta vacilo...
E é isso que acontece FORA o fanservice lógico. Eu ando repetindo muito essa palavra não é? Mas não tem como gente, por que é isso que esse anime propõe.
Amigos |
Vamos falar dos personagens.
Haru-CHAN, que não gosta de ser chamado assim por Makoto, é o típico garoto que não está nem ai para mundo, tudo que lhe importa é a ÁGUA. Cheguei a chamá-lo de Kuudere (frio, mas com uma áurea MOE escondida), mas fui acusada de que o estava definindo erroneamente, então vou defini-lo agora como DANdere (que é QUASE A MESMA COISA... Não demonstra suas emoções, é antissocial, mas as vezes é amigável) e que exploda o mundo. Ele é representado pela cor azul, afinal todos os personagens parecem ter uma cor nesse anime... Que vive jogando seu charme balançando a franja para todos os lados quando tem uma oportunidade e possui um nome bem feminino e isso é comentado no decorrer do episódio (na verdade TODOS tem nome feminino) e que desistiu das competições mesmo ainda sendo bastante rápido, apenas desejando que seus 20 anos cheguem logo até ele conseguir virar uma pessoa “ordinária” de acordo com as palavras de sua falecida avó. Gostei muito dele, mas tenho que concordar com alguns que falam que ele é um personagem sem muito carisma...
E ai vem o Makoto, o “de verde”, que tem uma personalidade gentil, calma, sensível, gosta de alimentar gatinhos na rua, mas que se assusta fácil e tem um coração mole... HUSBANDO ALERT SOANDO FURIOSAMENTE. Gente, só de ver isso e a proximidade que ele tem com o Haru a ponto de entrar NO BANHEIRO quando ele estava tomando banho só para dar BOM DIA e a “decepção” por ele estar de sunga na banheira... Meu alerta fujioshi prevê doujinshis MakotoxHaru...
Temos o Nagisa, “de amarelo”, que é o “Cute-ikemen” porque sempre tem né... Faz parte do harém otome/fujoshi ter um ikemen que é fofinho e esse ainda por cima AGE de forma fofa naturalmente, uma versão masculina das meninas moe, que também agrada as mulheres, por que não. Pela OP eu posso chutar que seu “par” nos Doujinshis vai ser o “de roxo” Ryugazaki Rei.
Falando nele, Ryugazaki Rei, que nem apareceu no primeiro episódio, mas que já deu o ar de sua graça nas OP/ED, é o MEGANE, POR QUE TEM QUE TER UM MEGANE! Vocês não entendem... Fetiche de óculos, mulher também tem, EU TENHO, gostei dele logo de cara, mas acho que pela personalidade dele (que ainda não tenho certeza, mas já meio que imagino pelas roupas que ele usa no ED) vou acabar desgostando um pouco, parece ser o tipo de cara meio boboca que gosta de coisas estranhas, seria legal se ele for um cara sério, aí poderiam usar isso como humor na série.
E por ultimo, mas não menos importante temos o Rin “de vermelho”, the “Cute Little Fangs”, líder dos Power Rangers, que está em fase rebelde, ex-melhor amigo de Haru. No começo do episódio quando tem o fanservice de SHOUTAS, ele parecia ser um cara alegre e bem “refreshing”, típico cara legal. Mas devido a supostos BULLYINGS que deve ter sofrido na Austrália, por que né... CLICHÊ agente se vê por aqui, perdeu seu lado amigável e se tornou o rival de Haru na primeira oportunidade com uma sedenta necessidade de vencer.
O que eu acho disso? O Rin vai ser o DRAMA, porque tem que ter um drama, provavelmente a parte triste do anime vai ser o passado dele, e Haru e os outros vão se juntar para derrotá-lo e tentar trazer o antigo Rin de volta e lalalalá...
Minha opinião para esse episódio: eu achei normal. JURO! Lógico, tirando o fanservice que persegue o anime como um todo, porque não adianta fugir, ele está em toda parte. Eu achei um episódio bem dirigido e executado, eu estava esperando algo mais vergonha alheia, level UtaPri de tosquisse, mas eu até achei agradável. Talvez por eu ser mulher e não me importar com o fato deles não conseguirem tirar a roupa de uma forma NORMAL, e desconsiderando devidos exageros tipo Mizugi-Apron da vida. Os personagens são bem definidos, mas isso não quer dizer que são BONS, ainda precisam me mostrar um pouco mais para conseguirem me cativar, mesmo que eu tenha gostado da interação entre eles.
Com relação à animação... Sou péssima para falar sobre essas coisas, mas diria que eles fizeram um bom trabalho, mesmo que o character design dos personagens seja bonito, ele não me chamou atenção logo de cara, talvez por que é algo novo para mim.
Vou considerar “Free!” como uma diversão descompromissada, mas que ainda sim me chama bastante atenção. Fiquei curiosa para saber que caminhos vão escolher para o desenvolvimento, sendo que sinto que vou me arrepender e me decepcionar com isso.
Comentário especial para a OP e ED do anime:
Gostei bastante da OP de “Free!” mesmo sendo bem simples, muitas cenas paradas. A música compôs um clima legal de “adrenalina” principalmente na parte finais onde mostram os meninos nadando.
Mas não teve como, a ED foi o que roubou a cena, com uma musica agitada e ~eletrizante~, personagens na balada dançando e esbanjando “sexualidade”, e ainda com essa metáfora (??) da água e o que a falta e a busca dela trás ao protagonista (??). Não. É só um fanservice com roupas da Arábia, mas que ainda sim, conquistou os kokoros das garotas.