Comentários: Shingeki no Kyojin #15 – Passando Uma Noite Com a Hanji

Um episódio despretensioso repleto de dicas sutis sobre o que virá.

Adorei acompanhar um pouco do cotidiano da Recon Corp, amei muito tudo isto, especialmente por- HANJI YOU FABULOUS BABE!!! Não, sério, o que diabos foi aquilo? HUEHUEHUEUHEUH A MULHER É LOUCA, MANO! Não sei como é a impressão que fica lendo isto no mangá, mas no anime, com a dublagem de Romi Park (a nossa amada Teresa de Claymore), soltei umas gargalhadas descontroladas, mais pela tonalidade da voz com as feições faciais do que pelas ações da personagem propriamente. É aquela coisa do humor “não intencional” que me tira do sério e me faz rolar pelo chão. Ela batendo a cachola na porta trancada, eer... previamente, e as reações do Levi, foram impagáveis. Confesso que na hora eu não entendi bem o porquê dele e os outros terem se retirado da mesa, porque as explicações da Hanji estavam bem interessantes, mas após eu ver ela e Eren amanhecendo o dia falando sobre titãs, eu entendi tudo, pqp! E ela deve contar e recontar tudo isto em looping. PORRA, HANJI!!! Me lembrou umas pessoinhas que quando começavam a me falar sobre seu hobbie, não parava mais (mas eu amava, é QUASE sempre prazeroso ver as pessoas comentando sobre o que gostam com tanto entusiasmo). Voltando ao tópico, na boa, eu não sei se ela é sádica ou realmente tem um carinho meio inconseqüente para com os titãs. Em determinados momentos ela está claramente se divertindo ao torturá-los e provocá-los. Em outro, ela se mostra realmente amável.

E ai, quem gostaria de ter a Hanji como mulher numa relação BDSM? BWUHAHAHAHA~

Cara, ela parece uma criança com aqueles titãs, tive um surto ao vê-la sambando na frente deles e chutando-os como uma bola de futebol. Putz!! Que maníaca mais amável! Estou apaixonada. Ela não se parece um pouco com a Sasha Batata, só que mais doente? Uma coisa que eu gostei bastante na Hanji é que, apesar de todo este nonsense, ela realmente é muito simpática, quero ver como é a interação dela com Levi, outro que não perde a mise-en-scène, sempre mantendo a pose mesmo que com um lenço de Dona Maria na cabeça \oo/. É um hombre de uma expressão só, mas que até agora tem se encaixado bem no contexto, gerando um humor não intencional que mata. É tipo o Seu Madruga, todos curtem o seu mau humor e suas caretas. Este é o ponto.

Creo que me dejé llevar (*faz pose*), mas fiquei muito empolgada. Amei. O Recon Corp é basicamente formado por pessoas excêntricas [começo a achar que, fora os figurantes sem importância, a Petra e o Irwin são os únicos normalzinhos naquele grupo], o que de certa forma diz muito sobre a função que desempenham. Francamente para fazer o que fazem, é necessário que se diferenciem dos normalfags e olhem essa coisa toda por uma ótica própria. Os maiores gênios da nossa história eram pessoas excêntricas, para não dizer LOUUUUUCAS, capazes de cruzar os limites da lógica para realizarem grandes feitos. Há realmente coisas que exigem que certas pessoas possam fazer coisas que as massas consideram insano, cruzar a linha, para então enxergar adiante. Ouvi algo certa vez do produtor do Ghibli, Toshio Suzuki, que nunca me esquecerei, que é algo como “Eu acho que ter um sonho implica ter um pouco de loucura, não importa qual a profissão. Há momentos em que você vai ir a extremos (...)”.

Okay, podem começar os doujins Levi x Eren - Eu quero veeeer!!!!

Além destas tiradas divertidas, este episódio me comprou também por estabelecer um senso de continuidade muito bacana para o enredo. Gosto muito de como o Isayama conecta todos os fios soltos de cada trama – no episódio anterior isto ficou evidente, mas neste foi muito mais além, por não só conectar, mas jogar mais lenha na fogueira a fim de manter aceso o interesse especulativo sobre o grande mistério da história. A eu de hoje consegue digerir muito melhor isto de massas titânicas surgindo no vazio, simplesmente do nada, e quando o autor vem e mostra através de diálogos entre personagens que aquilo do ponto de vista lógico é de fato absurdo, minha fé em seu enredo se aquece. Para mim, isto é algo muito legal da parte de um autor, por não tentar mascarar com qualquer tipo de respostas pseudo-embromation, mas jogar a real. Você aceita ou não, e apesar disto, há a sua lógica. A química que forma os titãs é bem curiosa, mas acima de tudo ela torna todo este teatro de absurdos ao menos um pouco mais lógico em seu caos. Fiquei com a impressão dos titãs serem feitos de material perecível, tipo um fermento, que com determinada mistura, a massa cresce exponencialmente. Agora, eles pesarem tão pouco é genial dentro do estabelecido por Isayama. Poderia questionar a força brutal que eles têm, mas meus argumentos perdem efeito quando percebo que uma simples moeda de 1 centavo pode até mesmo matar uma pessoa se atirada do alto de um edifício e em como gotas de chuva batem tão forte em nossas peles quando começa a cair as primeiras gotinhas. Ao que parece, o Colossal e o Encouraçado podem apenas danificar os portões e abrir passagens através de fendas. Bom, isto é algo bem calculado, legal, legal!

Eu não sei se estou avoando aqui e perdi alguma das infos passadas em episódios anteriores, mas me soou inédito que os titãs primitivos fossem capazes de armar emboscadas e mimetizar conceitos humanos. Ou seja, os cabra da peste eram inteligentes, algo similar ao Colossal. Vocês têm idéia do que isto significa? Abre um leque de possibilidades enormes de expansão para este mundo. Assim, a história contada unilateralmente sobre a origem dessa nova sociedade ganha um novo viés aos meus olhos. Primeiro na teoria de que as muralhas já estavam erguidas quando o que sobrou da humanidade fora acuada do velho mundo para por detrás das paredes. Isso quer dizer que eles existem desde tempos remotos, vivendo nas sombras, se organizando em grupos. Mas do momento em que foram pegos, poderia ter surgido daí as primeiras experiências, havendo um surto que fez com que saíssem de controle e sei lá, perdessem o intelecto? E então como um rebanho, saíram atropelando tudo o que viram pela frente.

Enfim, de qualquer forma parece que não são todos os titãs que possuem um piloto. O que eu acho estranho é nenhum dos personagens, nem mesmo a Hanji, ter tocado neste ponto ainda. É a primeira coisa que deveriam discutir ao descobrirem que um ser humano pode se transformar em titã, do senso lógico de dois titãs como o Colossal e o Encouraçado de abrirem providencialmente passagem para os outros passarem. “Será que há mais?”, “isto é natural ou coisa da genética?”, “por que estes são diferentes dos demais”, afinal, há relatórios detalhadíssimos sobre todos os eventos. É um ponto negativo aos meus olhos, porque torna os personagens menos sagazes do que realmente são, principalmente Hanji, uma especialista no assunto. Chega a ser meio contraditório. É como Cavaleiros dos Zodíacos, em que os de Ouro são os mais capazes em tudo, mas o único que consegue matar um deus (!!) é um reles cavaleiro de bronze (!!!!!) com a armadura em pedaços e os sentidos ausentes (ta de sacanagem, Kurumada é um fanfarrão).

Bom, vejamos o que vem a seguir, Isayama tem a minha confiança. Ainda temos Irwin agindo de modo suspeito e insinuando COISAS, além do atentado contra os mascotinhos da Hanji, que eu tenho certeza ter partido daqueles malucos religiosos (aliás, comentaram no post passado – vocês são demais – sobre como a adoração deles pela muralha se alinha com o fato da possibilidade destas existirem antes mesmo de suas chegadas... Realmente, isto é motivo suficiente para transformá-las em objetos de adoração ofertadas por Deus). Sobre o que disse Irwin, para mim já é algo obvio de que o Inimigo Agora é Outro (entenderam o meu trocadilho infame? Não? Fun, fun >.<) desde que fora sugerido as experiências envolvendo humanos e titãs. Se é que me entendem.

Avaliação: ★ ★ ★ ★ ★
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-Oh, darling~ Não me olho com estes olhos, eu posso não resistir! Duhuhuhu, Mike husbando material~

-Petra é divertida justamente por ser a normalzinha do grupo, e ver como ela reage às coisas que acontecem à sua volta. Fiquei rindo dela cochichando com Eren e depois fingindo que estava varrendo quando o Levi entrou.

-HUEHUEHUEHUEHUEHUEHUEHUEHEEEHUEHUEHUEHUEHUEHUEHUEHUEHUEHUEHUEHUEHUEHUEHHEHUEHUEHUEHUEHUEHUEHUEHUEUHEHUEHUEHUEHUEHUEHEHHHHHEHUEHUEHUEHUEHUEEASKJHAKFGHKDSGHIOEHVKENVNIUEHFLKAJSDKLASKJFHSAASKJHAKFGHKDSGHIOEHVKENVNIUEHFLKAJSDKLASKJFHSA APENAS