sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Comentários: Galilei Donna #11 – Irmãs Criminosas

E a Galidon chegou ao fim, com sequência de julgamento e tudo.
Oh, boy! Ao fim, eu não pude deixar de soltar uma gargalhada sonora, pelo quão patético foi isto tudo.  HAHAHAHAH

Vamos por partes.

A sequência do tribunal foi minimamente divertida, levando em conta que no universo da série leis e autoridades são meramente figurantes de fundo, tornando até justificáveis as liberdades autorais, já que o clímax era mais referente aos personagens que sobre a resolução do conflito. Acontece que, como comentei no post do episódio 2, o tesouro de Galilei acabou se revelando realmente como um MacGuffin, onde há um elemento inserido em que os personagens precisam perseguir – ou descobrir – que serve unicamente como motivação para estes personagens, não sendo relevante para o enredo, e então, geralmente não tendo seu mistério desvendado. 
Galilei Donna é sobre a relação entre as irmãs, seus conflitos e etc, o problema é chegar até aqui e olhar para o caminho percorrido, e então perceber o péssimo trabalho de desenvolvimento sobre os personagens e suas inter-relações, a despeito das boas ideia que nunca chegaram a se concretizar. A cena dramática de Kazuki no tribunal não funciona como deveria, porque não há um background que a torne natural, uma vez que a progressão do conflito familiar, especialmente entre ela e Hozuki, nunca fora levado adiante. Então, mesmo que os efeitos sonoros sejam bonitos, é só um recurso barato e ofensivo para manipular a reação do espectador.

As reviravoltas no tribunal – confesso – além de divertidas me pegaram de surpresa. Cicinho como advogado sem condições para o oficio, papa e mama, como esperado, intervindo – porém, tudo soa superficial e apressado. São questões menores, o problema é olhar para a história como um todo e perceber este desfecho como uma das coisas mais patéticas de 2013. Logo, é inevitável ficar com um gostinho amargo na boca após o termino. 

Avaliação: ★ ★  ★ ★
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