terça-feira, 11 de março de 2014

Comentários: Wizard Barristers #09 – Quebra-Cabeça

As peças começam a se encaixar!
Essa trama de Wizard Barristers me lembrou de uma saga de X-Men, da qual não me recordo o nome, embora seja um das mais famosas dos mutantes (inclusive, ela foi livremente adaptada nos primeiros filmes da franquia cinematográfica, se não me engano). Verdade seja dito, cada elemento presente nesta história até aqui, é algo que já foi trabalhado no universo dos mutantes. Não estou dizendo que é algo ruim ou que é referencial, é só mesmo uma lembrança que me surgiu; o pioneirismo e popularidade dos mutantes levou qualquer obra que queira se enveredar pelo mesmo caminho a cair no lugar comum na cabeça de um fã, ainda que seja uma sentença válida para a maioria das coisas no entretenimento.

Falando do episodio em si, eu cheguei aos 10 minutos de execução pensando: POXA, QUE EPISÓDIO BACANA! Eu adoro essa pegada detetivesca, e antes da série cair abruptamente em seu desempenho, foi uma das coisas que me atraiu ao lado da narrativa visualmente caótica em termos de ação. Acabei esperando que o desfecho se desse com Cecil descobrindo alguma pista que a levasse ao culto e acabei me surpreendendo com o Shizumu indo atrás dela. Isso é bom porque acelera um pouco as coisas. Vou esperar mais informações antes de emitir qualquer opinião sobre essa trama, mas tenho medo que esse povo com o grimório não passe de um culto descerebrado com algum plano megalomaníaco sem efeito prático. Mutantes querendo tomar o poder e subjugar os humanos “normais”, tramando um golpe de estado, não seria algo ilógico a meu ver, pois no fundo ainda se revela uma motivação humana; e vale lembrar que é uma temática constantemente revisitada. Mas... continuo a divagação no momento oportuno.

Minha grande curiosidade recai sobre a Moyo: qual o papel dela nessa história toda? Com este episódio, tenho a impressão que ela – pelas suas ações – e o culto possuem a mesma motivação de despertar Cecil, mas os propósitos seriam os mesmos? Considerando que ela é um ser extremamente poderoso que está manipulando tudo ao redor de Cecil, acredito que o mais lógico seja que ela lidere ou esteja usando o culto para outros fins, assim poderíamos tomar o diálogo de Shimizu ao fim do episódio anterior, como algo individual: o próprio personagem se mostra dividido ou no mínimo inseguro acerca de suas ações. Bom, veremos. 
Por falar em Shimizu, a direção de Wizard Barristers por vezes toma algumas decisões criativas que me soam incompreensíveis. A sequência dos patinhos na lagoa com Cecil em cima de Shimizu, numa insinuação de romance, é algo tão antinatural, abrupto, fora do timing, que essa impressão negativa ficou comigo até o termino do episódio. Seja qual tiver sido a intenção da direção, se criar um fanservice ou estimular um interesse romântico de Shimizu (talvez para justificar uma possível traição por parte dele ao culto, quem sabe!) por Cecil, falhou terrivelmente em sua percepção; sabemos que a tentativa foi forçar algo e justamente por parecer forçado, que foi ruim. Tais quais alguns fanservices, como as recorrentes de Bon neste episódio (aliás, achei que esses mascotes bizarros teriam alguma função no enredo... ou será que ainda teremos alguma surpresa a respeito?). Enfim, vejamos as surpresas reservadas para o fim, façam valer a pena, poha! 

Eu nesse exato momento: 


Avaliação: ★ ★  ★ ★
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