segunda-feira, 23 de junho de 2014

Comentários: Gokukoku no Brynhildr #12 – Apocalipse Alienígena

E novamente, a humanidade se vê às voltas com nossos colegas cósmicos. 
Não tenho muito que falar aqui ou correria o risco de soltar spoilers, mas caramba! Arrisco-me a dizer que este episódio conseguiu ser melhor que todos os anteriores juntos. Acelerado, engoliu bastante coisa do original, mas foi intenso e frenético. Falo da história, porque a qualidade visual da animação só não estava pior que o último episódio de Wizard Barristers. Mas ai já seria demais também.

Muitas coisas importantes acontecendo e revelações inesperadas (e acho que ainda terão mais no último episódio). Para alguns, anticlimático. Para outros, empolgante. A construção do mangá é mais gradual e sem a necessidade de omitir certas informações para construir suspense, como uma importante revelação que ainda não ocorreu. Mesmo o não dito é fácil de pegar no ar. Claro que este aspecto caiu bem no anime que escolheu um bom ponto para terminar, embora a entrada dos Hexenjagd acabe sendo prejudicada por não terem tempo para mostrar a que vieram. Se nem mesmo a valquíria Mako conseguirá mostrar seu potencial (reduzido à lagrimas e paixão)...

Ainda assim, prestando atenção ao andamento do enredo é possível perceber que as peças se encaixam, como a Kotori, que não era conhecida de nenhuma garota do harém do Murakami, nem mesmo por Hatsuna. Uma origem tão enigmática que fez com que todos desconfiassem de suas reais intenções, o que se provou ser falso, mas sem desvendar seu passado ou mal entendidos. Como diz a velha máxima, em ficção tudo tem um motivo, mesmo que este motivo seja algo irrelevante para o enredo [mas talvez importante para a identidade visual; como por exemplo, uma folha caindo de uma arvore enquanto dois personagens dormem embaixo dela]. 
Outra personagem que continua misteriosa é Kana. Sabemos que ela oculta algum segredo de Neko por isto ter ficado em evidência quando ela e Kazumi se [re] encontraram. Se o series composition (composição de roteiro) for alguém atento à estrutura narrativa, não deixará que este detalhe passe batido pelo roteirista do próximo e último episódio. Uma vez que isto não sirva como elemento para uma possível sequência, é esperado que todos os conflitos iniciados numa obra, se concluam no seu termino. E de fato, Kana ficou sozinha com os detritos do corpo de Hatsuna, que de repente começou a ejetar algo de seu Harnest. O que acontecerá a seguir? Será relevante? Mas é provavelmente Kotori que desperta mais ansiedade. Uma pena que mesmo com todos os esforços, não será ai que todas as pontas irão levar a um desfecho satisfatório.

Por enquanto me agrada a forma como Lynn Okamoto tem desenvolvido essa premissa de seres humanos ambiciosos tentando alcançar um novo status utilizando um método (o único possível) tão perigoso quanto à manutenção das sementes drasil. Isto nos leva à questão moral da premissa, que aqui me parece mais ambígua do foi em Elfen Lied. É certo manter as bruxas vivas, ainda que elas não tenham culpa de nada do que se tornaram, representando um perigo em potencial para toda a humanidade? O interessante seria não haver nenhuma forma de reverter o processo, como ocorreu com a descoberta do antivírus diclonius em Elfen Lied, mas... 

Minha reação ao episódio


Avaliação: ★   ★ ★
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 Isso me deixa nostálgica...

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