E Voltamos, com um guia da temporada!
E começa novamente mais uma temporada de animes fresquinhos para deixar os otacos como cães olhando o frango tostando no forno. Vou comentar alguns animes (e incluindo sinopse e ficha técnica), como sempre, e colocar minha expectativa pessoal em abaixo de cada título que eu pretendo dar pelo menos uma conferida nessa temporada. O chart completo pode ser conferido no final do post, contendo todas as séries e ovas que irão estrear.
Devo comentar uns dois ou três animes nessa temporada, sinalizarei quais são nos comentários abaixo.
***
01) Space☆Dandy – Segunda Temporada
Gênero: Sci-Fi, Paródia, Aventura
Minha Expectativa: ★ ★ ★ ★ ★
Sinopse: Continuação direta com a tripulação da Aloha Oe
novamente aportando para aprontar muitas confusões – e serem estupidamente
imbecis – em algum lugar do futuro em pleno espaço, à procura de alienígenas raros
e... oppais.
Comentário: A menos que você não acompanhe de perto o fandom
de animes, certamente já ouviu falar dessa série. A despeito de todo o hype e
ser a série de anime mais ambiciosa em algum tempo com um elenco estelar, Dandy
não cativou a maioria dos otakus, tanto aqui quanto no Japão, mas entre o
publico convencional teve seu êxito. Pode não ter influenciado nas vendas de
BD, mas os chefões do canal americano Toonami certamente não têm muito do que
se queixar em termos de audiência, com a série estreando novamente com 1 dia de
antecedência nos EUA. Ainda assim, para uma série tão cara e ambiciosa, seria o
suficiente para garantir segunda temporada? Sabemos que seria improvável, mas
felizmente Dandy foi programado originalmente como uma série de 2 cours
divididos por um curto espaço de tempo, o que chamamos de Split cour – tempo necessário
para um projeto de grande porte ou que está atrasado se reestruturar na
produção. Sendo assim, é um alivio saber que teremos mais 13 episódios de muito
experimentalismo e mais convidados especiais talentosos.
Diretor chefe: Shinichiro Watanabe
Diretor: Shingo Natsume
Estúdio: BONES
Emissora: Tokyo MX (às 23 horas), Toonami (às 23:30), TV Osaka, TV Aichi, BS Fuji e AT-X
Episódios: 13
Estreia: 05/07 (EUA), 06/07 (JAP)
Twitter: @space_dandy
Hashtag: #s_dandy
Site oficial: http://www.space-dandy.com/
02) Aldnoah.Zero
Gênêro: Mecha,
Sci-Fi,
Minha Expectativa: ★ ★ ★ ★ ★
Sinopse: No ano
de 1972, a missão Apollo 17 encontrou um hypergate na superfície de lua e a
humanidade começou a migrar para Marte e se estabelecer por lá. Como
retaliação, marcianos começam a descer do céu em gingantes de aço com a
intenção de exterminar a humanidade. Uma guerra eclode entre a Terra e Marte.
Comentário: E é
claro que a humanidade vai contra-atacar! Produção ambiciosa da produtora Aniplex,
envolvendo seu estúdio A-1 Pictures (Silver Spoon, Space Brothers, Sword Art Online) e o novato TROYCA, fundado
recentemente pelo diretor Ei Aoki (Fate/Zero,
Ga-Rei-Zero). Boa parte da staff, ao menos no papel, é estelar, reunindo
nomes como; o próprio Ei Aoki, Hiroyuki Sawano (Shingeki no Kyojin, Kill la Kill) na trilha sonora, character
designer original concebido pela prestigiada Takako Shimura (autora de Hourou Musuko, Aoi Hana),
Gen Urobuchi (Psycho-Pass, Madoka Magica, Suisei no Gargantia) como dono do argumento e o mais foda de
todos, Katsuhiko Takayama (roteirista do
clássico Boku no Pico - HAHAHA) como roteirista e único responsável pela
estrutura do roteiro. E ainda conta com Kalafina cantando a música de abertura.
Quer mais o quê dessa vida?
Há! Tá certo que Aldnoah.Zero tem ambição e o comitê de
produção investiu forte na publicidade da série trazendo pessoas de renomes e
soltando vários comerciais, mas em termos de produção não soa nada tão
grandioso, ainda que estável e sólido em termos de animação. A grande
preocupação é com relação ao 3DCG e como já se nota, ele não está muito
atraente, embora estáticos não soem tão maus. A-1 Pictures não tem tradição no uso da técnica, até mesmo por não ser
um estúdio que mantém uma base de animadores. Em Galilei Donna mesmo, o 3DCG
era tão bisonho que perfurava os olhos. Um dos produtores disse
que estava buscando alternativas para uma melhor proeminência na utilização do
3DCG, além de declarar a intenção de produzir uma série do tipo que pudesse substituir Gundam (fonte). Sério
mesmo que almejam tão alto e ainda produz umas mechas assim?! Pfff. Vai
sonhando, queridão. Ainda segundo ele, o grande destaque de Aldnoah.Zero será a
história, o que faz supor que estão contando com o potencial criativo do
Urobuchi açogueiro, não tanto pela parte técnica.
Para quem espera Gen Urobuchi, a presença dele aqui será tão
pequena quanto em Suisei no Gargantia, embora aqui seja possível notar muito
mais de sua assinatura original e o tom dele deve se fazer presente em todo percurso
(já podemos notar na fala de um dos
personagens que está sendo usada como slogan: “Que a justiça seja feita. Ainda
que os céus caiam” do latim “Fiat justitia ruat caelum”, a máxima de que a
justiça será plena não importa as consequências). Ele criou todo o cenário
que envolve o enredo, mas quem irá adaptar e escrever o roteiro será Katsuhiko
Takayama, que a gente brinca por ele ter escrito Boku no Pico, mas que faz sim um
trabalho competente. Para quem vive disso, orgulho é um luxo para poucos. Mesmo
que algumas séries em que ele tenha trabalho não sejam boas, eram apenas
adaptações e as que acompanhei, não deixaram a desejar como adaptações de
roteiro. Ele se saiu muito bem em Ga-Rei-Zero, uma história articulada a partir
de um argumento do mangá Ga-Rei e com uma escrita basicamente original, já que
resolveram ao invés de adaptar o mangá, contar a origem dos eventos. Algo
parecido com o que Urobuchi fez em Fate/Zero. Inclusive, parece que o Urobuchi
já tinha essa história escrita e com participação de outros membros (utilizando o pseudônimo coletivo de Olympus
Knights) da produtora de visual novels NitroPlus.
Enfim, aguardo uma boa história envolvendo robôs gigantes
nos moldes de Bokurano e Gundam; o primeiro no teor de tragédia e drama humano
e o segundo, em estrutura politica. Principalmente pela presença de Ei Aoki,
que é um maestro que sabe conduzir uma historia obscura com elementos maduros e
acrescentando bons momentos de ação, e ainda terá uma pessoa experiente
filtrado as boas ideias do Urobuchi. Sim, estou positiva. Até porque, pelos comerciais, gostei bastante da ambientação, soundtrack e música tema. Sem falar nesse character design da Shimura-sensei. Tão graciosos (ao menos, os personagens mais relevantes). Há um quê de aristocracia que me instiga, ali. Não por acaso, escolhi este anime para comentar semanalmente aqui no ELBR na próxima temporada.
Diretor: Ei Aoki
Roteiro: Katsuhiko Takayama
Estúdio: A-1 Pictures, TROYCA
Emissora: Tokyo MX (ás 24 horas), BS11, Asahi Broadcasting
Corporation, Tochigi TV e Gunma TV
Episódios:
Estreia: 05/07
Twitter: @aldnoahzero
03) Glasslip
Gênero: Slice of Life, School Life
Minha Expectativa: ★ ★ ★ ★ ★
Sinopse: Uma pequena cidade
espremida entre o mar e as montanhas. Lá eles conhecem um estudante
transferido, que afirma ouvir uma voz do futuro que fala com ele. Sua chegada desencadeia uma série de eventos que afetará a vida de todos eles. O verão inesquecível em que se encontraram. Essa é a história de 6
estudantes do ensino médio que se conhecem e experimentam um verão nunca antes
vivido.
Comentário: O estúdio P.A.Works (Uchouten Kazoku, Nagi no Asukara,
Hanasaku Iroha) aposta novamente em uma obra original, com uma premissa do
qual vem se tornando marca registrada do estúdio, de histórias que se passaram
durante o período de descobertas e os conflitos que surgem disto. O character
design também mantém o padrão, com algumas particularidades mínimas. A história
e direção são de Junji Nishimura, que dirigiu True Tears e Dog Days. O que se pode esperar
é animação estável [mas sem extravagâncias] e de lindos cenários, além de uma história adolescente
recheada com paixão, sonhos, rupturas, dramas e superação. Principalmente
porque a história se passa no último período do ensino fundamental, em que eles
terão que se separar. Já vimos isso antes, não é? As histórias do P.A. Works
dividem bastante as opiniões, mas é uma zona segura para quem curte suas
produções. Eu geralmente gosto por trazerem elementos que me atraem. A presença de Nishimura diz muito. É um diretor competente, mas não imprime nenhuma marca forte em seus animes, apenas fazendo o necessário.
Diretor: Junji Nishimura
Composição de roteiro: Junji Nishimura, Rika Sato
Roteiro:
Trilha sonora: Akito Matsuda
Estúdio: P.A. Works
Emissora: Tokyo MX (às 22:30), SUN-TV, KBS Kyoto, TVA, FTB,
ITC, BBT, BS4, AT-X e FCTV
Páginas: ANN, MAL
Episódios:
Estreia: 03/07
Twitter: @glasslip_anime
Site oficial: http://www.glasslip.jp/
04) Shirogane no Ishi: Argevollen
Gênero: Mecha, Ação
Minha Expectativa: ★ ★ ★ ★ ★
Minha Expectativa: ★ ★ ★ ★ ★
Sinopse: Arandas e Ingelmia
são dois países que estão em guerra por um longo tempo. Arandas é um país com longa história e ricas fontes naturais, mas seu poder está diminuindo devido à corrupção do governo. Enquanto isso Ingelmia faz uma politica esmagadora tomando terras e mais terras até começar a cobiçar as fontes de Arandas. Tokimune Susumu (Ryota Ohsaka) é um jovem recruta pertencente à oitava unidade
autônoma de Arandas que ao estacionar numa fortaleza escondida, acaba tendo um fatídico encontro com a engenheira Jamie Hazaford (Saori Oonishi) e descobre que ela está sendo atacada e perseguidas pelas forças inimigas de Ingelmia. Para sobreviverem, ele precisa entrar na nova arma
Argevollen e lutar.
Comentário: Mais um anime com
mechas em em 3DCGI, para o lamento dos mechalovers. Além de ser mecha, é Xebec (o estúdio responsavel pelo remake de Space Battleship Yamato 2199), também não tem uma staff chamativa (com a Warner como produtora principal, a animação deve ser bem padrão e de movimentos limitados), logo não é um projeto que chame a
atenção logo de cara, mas pode ser uma alternativa para quem procura uma série
com fundo militar e com humor mais centrado, sem ser comédia ou dramalhão e enredo que fuja do ambiente escolar e obras focadas em fanservice exagerado. Não foram revelados muitos detalhes, no entanto os desenhos
de personagens são atraentes. Ah, e tem a Sayaka Ohara. Oh, man. Eu não resisto à ao menos dar uma conferida!
Diretor: Atsushi Ootsuki
Composição de Roteiro: Tatsuo Sato
Roteiro:
Trilha sonora: Kotaro Nakagawa
Estúdio: XEBEC
Emissora: Tokyo MX (às 23:00 horas), MBS (26:49 horas), TVA (26:20 horas), BS11 (24:00 horas),
AT-X (19:30, 10:30, 28:30, 04:30, 14:30)
Episódios:
Estreia: 03/07
Twitter: @ARGEVOLLEN
Hashtag: #argevollen
Site oficial: http://argevollen.com/
05) Re:␣Hamatora
Gênero: Fantasia, Mistério
Sinopse: Segunda temporada
de Hamatora. No ano de 2014 foram descobertas pessoas que possuem habilidades
especiais, conhecidos como ‘detentores do Minimum’. Nice (Ryota Ohsaka) e
Murasaki (Wataru Hatano) formam uma equipe de detetives chamada Hamatora com
base fixa no Nowhere Café, situado em Yokohama, onde os dois passam os dias com
seus amigos à espera de clientes.
Comentário: Mais um caso de Split
cour, em que um anime de dois cours é dividido em duas temporadas de 1 cour.
Hamatora é um projeto multimídia, com game, mangá e anime. A direção novamente
será de Seiji Kishi (Kamisama Dolls, Jinruiwa Suitai Shimashita), mas o estúdio muda. O estúdio Lerche substitui o NAZ,
mas grande parte da staff permanece a mesma, incluindo os seiyuus. Sabe-se lá o
porquê da mudança, talvez infraestrutura, mas a qualidade deve se manter a
mesma (inclusive o NAZ está listado como estúdio auxiliar do Lerche). O argumento da segunda temporada tem ligação direta com o slogan divulgado
“nós não precisamos de Minimum”. Sei que o primeiro anime terminou com um grande
cliffhanger, imagino que os usuários de Minimum com os constantes casos de
transversão acabaram sendo vitimas de preconceito e repudio.
Diretor: Seiji Kishi
Composição de Roteiro: Jun Kumagai
Trilha sonora: Makoto Yoshimori
Estúdio: Lerche
Emissora: TV Tokyo (02:05h), TVA (02:10h), TVO (02:35h), AT-X (09:00, 08:00, 03:00h)
Episódios:
Estreia: 07/07
Twitter: @hamatora_PR
Hashtag: #ハマトラ
Site oficial: http://hamatorapj.com/reply/
06) Zankyou no Terror (Terror in
Resonance) – Noitamina
Gênero: Psicológico,
Thriller
Minha Expectativa: ★ ★ ★ ★ ★
Sinopse: Em uma versão
alternativa do nosso mundo, Tokyo foi dizimada por um monstruoso ataque
terrorista e a única dica para a identidade do culpado é um vídeo bizarro
enviado para a internet. A polícia se sente perplexa com relação a esta enigmática
pista e impotente demais para conseguir conter a paranoia coletiva que tem se
espalhado entre a população. Enquanto o mundo procura por um culpado para a
tragédia, duas crianças misteriosas [que não deveriam existir] e que se
identificam como Nine (Ishikawa Kaito) e Twelve (Saitou Souma), formando uma entidade clandestina chamada “Esfinge”,
magistralmente realizam seu plano de acordar as pessoas de seu sono, puxando o
gatilho do mundo através de um hediondo jogo envolvendo todo o país.
Comentário: Mas quem
realmente parece ter acordado do seu sono de vários anos afastado da indústria
é Shinichiro Watanabe (Cowboy Bebop, Sakamichino Apollon, Space Dandy), que surge novamente com um projeto bem diferente
de tudo o que ele já fez antes – assim como os anteriores, que só possuem a
trilha sonora em destaque como elemento comum. A parceria entre Aniplex, Fuji
TV e estúdio Mappa conta ainda com a presença ilustre de Yoko Kanno na trilha
sonora. Ao contrário de Space Dandy, em que Watanabe está mais para showman do que para o grande maestro do
show (ainda mais numa série que visa dar
liberdade criativa para os convidados especiais, fazendo da direção algo mais burocrático
para organizar tudo e certificar-se que a produção seja consistente), em Zankyou
no Terror a assinatura autoral do diretor deve se destacar, e vai ser no mínimo
curioso vê-lo trabalhar num enredo de puzzles que se tornou marca registrada do
falecido Satoshi Kon. Será que terá criticas sociais ou será algo aos moldes
de Death Note? Veremos, mas pelos materiais promocionais, parece ser algo com
uma pegada intelectual. Ou seja, pouca ação e mais suspense.
Este será o segundo anime em que irei comentar semanalmente aqui no
ELBR.
Diretor: Shinichiro Watanabe
Diretor Assistente: Yuzuru Tachikawa
Composição de Roteiro:
Trilha sonora: Yoko Kanno
Estúdio: MAPPA
Emissora: Fuji TV (às 24:50), Iwate Menkoi TV, OX, AKTV, Sakuranbo TV, FTV, NST, SUT, TokaiTV, KTV, TSS-TV , EBC, TNC, STS, TKU, KTS
Episódios: 11
Estreia: 10/07
Twitter: @zankyono_terror
Hashtag: #zantero
Site oficial: http://terror-in-tokyo.com/
07)Yami Shibai: Japanese Ghost Stories 2
Gênero: Horror, Sobrenatural
Sinopse: Segunda temporada da série original que conta histórias folclóricas e lendas urbanas aterrorizantes em uma ambientação contemporânea.
Comentário: Se trata de uma série de curtas episódicos de aproximadamente 6 minutos, utilizando quadros estáticos e animação flash. A graça é justamente essa, não há uma tentativa de maquiar a baixa qualidade, mas fazer dela um estilo de arte. Comentei mais sobre no texto sobre a primeira temporada.
Diretor: Takashi Shimizu, Noboru Iguchi
Roteiro: Shoichiro Masumoto
Estúdio: ILCA
Emissora: TV Tokyo
Páginas: ANN, MAL
Episódios:
Estreia: 06/07
Site oficial: http://www.tv-tokyo.co.jp/anime/yamishibai/index2.html
08) Free! Eternal Summer
Gênero: School Life, Esporte
Sinopse: Enquanto Haruka
Nanase (Nobunaga Shimazaki) e seus amigos Makoto Tachibana (Tatsuhisa Suzuki), Nagisa Hazuki (Tsubasa Yonaga) e Rei Ryugazaki (Daisuki Hirakawa) retornam
suas vidas na Iwatobi High School, Rin Matsuoka (Mamoru Miyano) finalmente aceita seu passado e
reata os laços com seus amigos. Enquanto ele continua seguindo seu sonho de se
tornar olímpico, uma nova competição paira sobre as cabeças dos meninos do Iwatobi
High Swimming.
Comentário: O primeiro anime
de Free é inspirado numa light novel chamada Highspeed, publicada pela editora da
Kyoto Animation e que recebeu menção honrosa no Kyoto Animation Awards 2011. Basicamente,
o estúdio pegou apenas o conceito e criou uma história nova em cima disto, como
o fizera anteriormente com Chuunibyou. No primeiro volume de Highspeed, a
história se passa na infância dos garotos, com Rin, Haruka, Makoto e Nagisa – mas
sem a presença de Rei. O segundo volume está para sair no Japão e traz mudanças
consigo, aproveitando o lançamento da segunda temporada do anime, que irá
adaptar o conteúdo do segundo volume para a realidade do novo anime. Creio ser
similar ao que ocorreu com a segunda temporada de Chuunibyou. Acho que isto
deve funcionar melhor em Free! do que funcionou Chuunibyou, por este ter um
enredo mais aberto (e que provavelmente
irá se fechar nessa temporada, como o último verão deles juntos). Free!
Eternal Summer contará com a presença de um personagem novo. Produzido novamente
por Kyoto Animation e sua subsidiaria Animation Do, o padrão deve se manter o
mesmo da primeira temporada, inclusive com a mesma diretora da primeira série.
Diretor: Hiroko Utsumi
Composição de Roteiro: Masahiro Yokotani
Roteiro:
Trilha sonora:
Estúdio: Kyoto
Animation
Emissora: Tokyo MX (às 24 horas), ABC, BS11, TVA
Episódios:
Estreia: 03/07
Twitter: @iwatobi_sc
Hashtag: #TV_Free
Site oficial: http://iwatobi-sc.com/
09) Sword Art Online
II
Gênero: Ação,
Aventura, Fantasia
Minha Expectativa: ★ ★ ★ ★ ★
Sinopse: Um ano
após os incidentes de SÃO, Kirito (Yoshitsugu Matsuoka) e seus amigos continuam com sua rotina de
jogadores ativos no jogo ALO, até ser abordado por um agente do governo japonês
da “Divisão VR” que ele vinha mantendo contato desde o fim dos incidentes, com
um pedido um tanto quanto peculiar. Ele está em uma investigação acerca do
incidente “Death Gun” que ocorreu no jogo VRMMO Gun Gale Online (GGO). Ele
precisa de ajuda de Kirito para investigar um avatar conhecido como Death Gun,
que aparentemente consegue matar pessoas na vida real com um ataque cardíaco
com sua arma especial no jogo, a Death Pistol. Kirito transfere seu personagem
de ALO para GGO, onde acaba assumindo inesperadamente uma aparência feminina.
Lá, ele conhece Shinon (Miyuki Sawashiro), uma jogadora veterana que possui um gigantesco rifle “Hecate
II” e que está no VRMMO para superar seus próprios medos. Shinon guia Kirito
pelo jogo, a princípio pensando se tratar de uma mulher, mas ambos rapidamente
se desentendem quando a verdade vem à tona.
Comentário:
Kirito que está sempre atrás de cocotinhas, dessa vez resolve se transformar num
chemale para conquistar uma mina de cabelo azul. Tá, não é bem assim, mas
sabemos onde isso vai dar. SAO retorna com uma nova premissa e com uma parte técnica
aparentemente melhor. A direção continua com Tomohiko Ito (Gin no Saji) e trilha sonora de Yuki
Kajiura. Será que essa nova saga irá agradar tanto quanto a primeira? Ao que
tudo indica sim, já que possui elementos da primeira parte do anime que caiu no
gosto popular, e ainda por cima estamos falando de joguinhos virtuais de tiros
em terceira pessoa. Há quanto tempo não jogo um assim! Era sempre eletrizante (bons tempos de Medalha de Honra). A
premissa é boa, vou dar um voto de confiança e embarcar nesse trem, ainda que a
premissa de SAO também fosse boa, com o autor enfiando os pés pelas mãos – quer
dizer, enfiou as mãos nos bolsos repletos de $$$ porque o troço vendeu bastante
e ele disse quem não gostou faz melhor haters
gonna haters. Ironicamente, ele mesmo resolveu fazer melhor (não sei) refazendo tudo. Esse Reki-tan
é uma figuraça! Enfim, história de tirinhos! Tem que ser muito legal, né possível!
Diretor: Tomohiko Ito
Roteiro:
Trilha sonora: Yuki Kajiura
Estúdio: A-1
Pictures
Emissora: Tokyo Mx (às 23:30), Chiba TV, tvk, TVS, Tochigi TV, GTV, MBS, TVA, TVQ, TVh, BS11
Episódios:
Estreia: 05/07
Twitter: @sao_anime
Site oficial: http://www.swordart-online.net/
10) Monogatari 2nd Season's Hanamonogatari
Gênero: Harém, Sobrenatural,
Sátira
Minha Expectativa: ★ ★ ★ ★ ★
Sinopse: História
de Suruga Devil, nossa querida lésbica e sensual Suruga Kanbaru (Miyuki Sawashiro), com o cenário sendo
definido após todos terem graduado no ensino médio. Ou seja, se trata de uma
trama que se passa no futuro.
Comentário:
Originalmente este arco seria exibido durante a exibição de Monogatari Segunda Temporada, que conta a história de cada um das garotas do harém de Koyomi
Araragi. No entanto, os 5 episódios da História da Flor foram adiados para um
exibição futura por problemas de produção por parte do estúdio Shaft. Em seu
lugar, foram exibidas recapitulações ao termino de cada arco. Hanamonogatari
vem sendo aguardado com bastante ansiedade, principalmente pelo fato de,
cronologicamente, ser o final da historia (mas
estamos falando de NisiOisin, então...). A exibição será num formato
especial no canal Tokyo MX das 19 às 21 horas, depois haverá retransmissões no
NicoNico e BS11. Em pleno horário nobre? Esse pessoal realmente tão montado na
grana gerada pelas madokinhas (brincadeira).
Diretor: Akiyuki Simbo
Roteiro:
Trilha sonora: Satoru Kousaki
Estúdio: SHAFT
Emissora: Tokyo Mx
Episódios: 5 (2 horas de exibição)
Estreia: 16/08
Site oficial: http://www.monogatari-series.com/2ndseason/
11) Rail Wars!
Gênero: Ação,
Comédia
Minha Expectativa: ★ ★ ★ ★ ★
Sinopse: A história
de “sonho do entretenimento ferroviário paradisíaco” se passa numa realidade
paralela em que o Japão ainda não privatizou as ferrovias nacionais. Naohito
Takayama (Jun Fukuyama) é um garoto comum do ensino médio que tem o sonho de um futuro
confortável trabalhando para a grande e conceituada Japanese National Railways.
Ele consegue uma vaga como estagiário na Força de Segurança Railways, um local
repleto de pessoas estranhas, como Sakurai (Manami Numakura), uma encrenqueira que odeia homens. Ainda
há um grupo extremista denominado “RJ” que planeja privatizar as estradas de
ferros japonesas. É claro que Takayama vai dar um jeito de intervir.
Comentário: Oh,
boy! Sem dúvidas, os enredos mais inusitados e... porque não, mais imaginativos
vêm de light novels. Veja o caso de Ben-To, por exemplo, uma historia em que várias
pessoas brigam num supermercado por marmitas em promoção. Mas não é brigar de
bater boca, a parada é um battle shounen às avessas valendo uma marmita! Rail
Wars! me soa como sendo nos mesmos moldes, com o ambiente sendo definido
basicamente entre a escola e a estação [repleta de pessoas estranhas que
certamente devem render alguns conflitos]. O problema é que nem sempre motes
interessantes rendem boas histórias ou são bem desenvolvidos por seus autores.
Para essa missão, Yoshifumi Sueda senta pela primeira vez na cadeira de
diretor, embora já conheça bem a função, este será seu primeiro anime solo. Já Masashi
Suzuki, de animes como Oda Nobuna no Yabou e D.C. ~Da Capo~, vai traduzir o roteiro
original para a adaptação. É o tipo de produção incerta, sem muito destaque,
mas que pode vir a cair no gosto de quem procura algo divertido e casual entre
as obras mais badaladas, com um pouco de romance, comédia, ação e fanservice. Isso é tipo mexidão.
12) Akame ga KILL
Gênero: Fantasia, Ação
Minha Expectativa: ★ ★ ★ ★ ★
Gênero: Fantasia, Ação
Minha Expectativa: ★ ★ ★ ★ ★
Sinopse: Tatsumi (Soma Saito) é um jovem garoto do interior que sai do seu povoado em direção à capital no intuito de utilizar suas habilidades físicas para conseguir dinheiro e tirar sua terra natal da miséria. Mas para o seu espanto, as pessoas da capital não são nada como ele imaginara. Assim como seu povoado, as pessoas da capital também vivem num estado lastimável e imersos na corrupção. O estado em está em colapso desde que o depravado e ganancioso primeiro ministro tomou o controle do país, instituindo uma ditadura. Quando já estava sem esperança alguma, Tatsumi desafia uma jovem assassina chamada Akame (Sora Amamiya) e sua trupe da Night Raid, um grupo de justiceiros assassinos que planejam assassinar o primeiro ministro. Tatsumi é recrutado para o grupo, tendo que lidar com a difícil situação de matar qualquer pessoa que se coloque contra os ideais da Night Raid.
Comentário: Akame ga KILL é tão sutil como um rinoceronte em meio ao shopping center, mas é sem dúvidas uma história muito divertida e que só cresce mais e mais à medida que avança. A história tem todo o espirito shounen dos battle shounen. Aliás, é um battle shounen dark com bastante violência gráfica e transversões, onde personagens importantes do elenco principal podem morrer a qualquer momento. Armas gigantes, corpos que comportam uma infinidade de armas, duelos repletos de diálogos e frases canastronas dos vilões, frases de efeitos, virtude acima da corrupção, o valor da amizade, ação frenética e muito sangue. São algumas das características mais marcantes, mas o que mais me cativou neste mangá é como o autor trabalha a dualidade humano.
Nós temos dois lados rivais, um a favor do governo e outro contra, que se confrontam em combates em que só um pode sair vivo. Ele aplica ai a velha ideologia do campo de guerra, em que ambos os lados tem seus próprios motivos e ideologias para defender, podendo ser ambos inocentes. Os personagens são icônicos, do tipo que não ha muito de uma construção humana por trás deles, são mais estereótipos, mas gosto de como cada um deles tem um modo diferente de agir e pensar. Tem o que só está ali pelo gosto de matar, outros só querem lutar, há quem defende cegamente o estado, àqueles que realmente acreditam estar defendendo a justiça e o povo e, claro, os gananciosos. É um cenário multifacetado. É parecido com a estruturação de personagens e mundo de Kill la Kill, principalmente os personagens, só que sem ser satírico e extremamente nonsense (mas ainda tem certo grau de nonsense sim, afinal, o conceito das habilidades da maioria dos personagens e como utilizam isso soa completamente absurdo).
Com produção do estúdio WHITE FOX (Steins;Gate), Akame ga KILL é um dos animes mais esperados da Summer. A staff e valores de produção não são grandes – mas a staff e o cast é competente o suficiente para entregar uma boa série. Claro que eu olho para uma premissa dessas e só tenho certeza que somente o diretor insano ou com experiência em dirigir animes com temáticas mais loucas e agressivas, poderia aproveitar todo o seu potencial. Um estilo de direção nervosa e impulsiva. O que mais se destaca nessa série são suas sequências de ação e é o que mais se espera numa adaptação desse tipo é que isto seja bem traduzido.
Diretor: Tomoki Kobayashi
Composição de Roteiro: Makoto Uezu
Trilha sonora: Taku Iwasaki
Estúdio: WHITE
FOX
Emissora: Tokyo MX (às 24:00), MBS (27:05), BS11 (24:30)
Episódios:
Estreia: 06/07
Twitter: @akame_tv
Hashtag: #akame_anime
Site oficial: http://akame.tv/
13) Tokyo Ghoul
Gênero: Ação, Horror, Sobrenatural, Psicológico
Minha Expectativa: ★ ★ ★ ★ ★
Gênero: Ação, Horror, Sobrenatural, Psicológico
Minha Expectativa: ★ ★ ★ ★ ★
Sinopse: Tokyo está sempre assombrada por misteriosos “fantasmas” que estão devorando seres humanos. Não demora para que as pessoas entrem em pânico e devido as evidências líquidas na cena, a polícia concluiu que os ataques são resultados de um “comedor”, um tipo de vampiro. Kaneki (Natsuki Hanae) é um jovem universitário de 18 anos, apaixonado por romances japoneses, ele e seu amigo criam a teoria de que os vampiros estão imitando os humanos, por isso nunca foram vistos. Mau desonfiam que essa teoria pode ser verdade... Quando Kaneki conhece Rize (Kana Hanazawa), descobre que assim como ele, ela é ávida leitura e, por coincidência do destino, também gosta de seus autores favoritos. Encantando, sai com ela num encontro. Tudo ia bem até chegarem num lugar desértico. A garota demonstra ser na verdade um dos vampiros da lenda urbana e tenta transformar Kaneki em uma de suas vitímas. Depois de quase morto, Kaneki se torna uma criatura hibrida, tendo sua vida mudada para sempre. Ghouls são criaturas que se parecem humanos, mas precisam comer carne humana para sobreviver. Kaneki logo percebe que ele é agora meio-vampiro e meio-humano.
Comentário: Também é um dos animes mais esperados da temporada, adaptação impulsionada pelas altas vendagens do mangá original. Não cheguei a ler, mas as criticas são bem polarizadas entre gostar e não gostar. É mais uma história de fantasia dark, assim como Akame ga KILL, mas com o enredo se passando em tempos contemporâneos e não em uma época medieval. Há muitas ressalvas em relação ao estúdio Pierrot, responsável pela adaptação, mas mesmo sem uma grande produção por trás, a bela animação e uso de cores vista nos trailers da série têm causado furor. Pode ser apenas marketing de uma excelente edição de vídeo, mas Tokyo Ghoul conta a direção segura de Shuhei Morita, de Freedom e Kakurenbo – competente, mas que só agora desponta para sua primeira série de anime regular para TV. No mais, uma staff sem grandes feitos, que talvez surpreenda com um bom planejamento. Vai apostar?
Talvez eu comente esse anime também aqui, mas não sei, deixarei pra decidir na hora.
Talvez eu comente esse anime também aqui, mas não sei, deixarei pra decidir na hora.
Diretor: Shuhei Morita
Composição de Roteiro: Chuji Mikasano
Roteiro: Chuji Mikasano
Trilha sonora: Yutaka Yamada
Estúdio: Pierrot
Emissora: Tokyo MX TV (às 24:00), TV Aichi, TV
Osaka, TVQ Kyushu, BSdlife, CS AT-X
Episódios:
Estreia: 03/07
Twitter: @tkg_anime
Hashtag: #tkg_anime, #東京喰種
Site oficial: http://www.maql.co.jp/special/tokyoghoul/
14) Tokyo ESP
Gênero: Sobrenatural, Sci-Fi, Ação
Minha Expectativa: ★ ★ ★ ★ ★
Gênero: Sobrenatural, Sci-Fi, Ação
Minha Expectativa: ★ ★ ★ ★ ★
Sinopse: Rinka (Ibuki Kido) é uma colegial extremamente pobre que vive sozinha com seu pai em Tokyo. Um belo dia enquanto estava indo para casa, ela se vê perseguida por um... pinguim nadando no ar! Mas as estranheizas não param por ai, porque logo um peixe passa por ela e lhe dá poderes sobrenaturais, como a habilidade de se mover através de objetos inanimados, como o chão de seu apartamento. Mais tarde ela descobre que não foi a única agraciada pelo peixe voador. Mas o que diabos está acontecendo, afinal? Logo ela conhece um estudante do ensino médio chamado Kyotaro Azuma (Keisuki Koumoto) que tem a habilidade de se teletransportar. Os dois decidem unir forças contra aqueles que desejam utilizar os poderes ESP para praticar o mal.
Comentário: Que história maluca. E eu adoro histórias malucas. A autoria é de Segawa Hajime, autor de Ga-Rei, outro mangá sobrenatural, só que menos transloucado. Com produção do estúdio Xebec, Tokyo ESP conta com uma boa staff, como a direção de Shigehito Takayanagi (The World God Only Knows) e composição de roteiro do estável Hideyuki Kurata (Samurai Flamenco, The World God Only Knows), mas sem grandes ambições em termos de produção. Tipo de projeto mais simples e um tanto impessoal.
Trailers: CM1,
Diretor: Shigehito Takayanagi
Composição de Roteiro: Hideyuki Kurata
Roteiro: Hideyuki Kurata, Katsuhiko Takayama, Yasuko Kamo
Trilha sonora: Evan Call
Estúdio:
Xebec
Emissora: BS11 Digital, Chiba TV, Gifu
Broadcasting, Mie TV, Sun TV, Tokyo MX TV, TV Kanagawa, TV Saitama, TVQ Kyushu
Episódios:
Estreia: 11/07
Twitter: @tokyoesp_anime
Site oficial: http://www.tokyo-esp.org/
15) Ao Haru Ride
Gênero: Romance, School Life, Drama, Comédia
Minha Expectativa: ★ ★ ★ ★ ★
Gênero: Romance, School Life, Drama, Comédia
Minha Expectativa: ★ ★ ★ ★ ★
Sinopse: Yoshioka Futaba (Maaya Uchida) lá suas razões pelas quais deseja “reiniciar” sua imagem e vida como estudante de colegial. Por ser fofa e bonita, ela sempre foi isolada pelas amigas no fundamental, e por causa de um mal-entendido, ela não conseguiu ter os sentimentos correspondidos pelo único garoto que ela sempre gostou: o encantador Tanaka-kun (Yuki Kaiji). Agora no Colegial, ela está determinada a ser o mais vulgar possível para que suas amigas não fiquem com ciúmes dela. Satisfeita ao viver sua vida dessa maneira, ela reencontra o Tanaka-kun, mas agora ele é conhecido Mabuchi Kou. Ele fala pra ela que sentia o mesmo por ela quando eles eram mais jovens, mas que agora as coisas podem nunca mais serem as mesmas. Futaba será capaz de continuar seu amor, que sequer começou três anos atrás?
Comentário: A tão esperada adaptação de um dos mangás shoujos que mais vende na atualidade, da autora Sakisaka Io. Não cheguei a ler o mangá, mas é bem elogiado e supõe-se que a autora tem a habilidade para tecer uma bela história de amadurecimento humano. O mangá tem uma arte e colorização belíssima, e com a produção do estúdio Production I.G, é esperado que a qualidade se mantenha num nível satisfatório.
Diretor: Ai Yoshimura
Composição de Roteiro: Tomoko Konparu
Roteiro: Miharu Hirami, Tomoko Konparu, Yuka Yamada
Trilha sonora: Hiroaki Tsutsumi, Keiko Osaki, Shota Hashimoto
Estúdio:
Production
I.G
Emissora: BS11 Digital, Mainichi, Tokyo
MX TV
Episódios:
Estreia: 07/07
Twitter: @aoha_anime
Hashtag: #aoha_anime
Site oficial: http://aoha-anime.com/
- Alguns devem se sentir curiosos com relação à presença de Psycho-Pass 'New Edit Version' no chart da Summer season, mas não se trata ainda da segunda temporada do anime, mas de uma reedição da primeira que estará sendo exibida às 25:20 horas do Japão no Bloco Noitamina. Serão 11 episódios de 1 hora. Essa recapitulação é uma forma de marketing para a segunda temporada que começo logo em seguida, na próxima temporada e para o filme da série que segue logo depois. A Tv Fuji, vem investindo bastante em recapitulações de seus animes de mais sucesso no Noitamina quando estes estão perto de ganharem projetos especiais ou relançamentos. Aparentemente essa reedição contará com novos cortes de animação.
- De uns anos para cá, a indústria de anime tem reconhecido o poder de compras do publico feminino, investindo cada vez mais em séries com publico alvo otome (por exemplo, séries focadas em harém reverso) e fujoshi (insinuações homossexuais). Nessa temporada, além de Free!, temos LOVE STAGE!! pelo J.C. Staff que conta com a direção do ótimo Kenichi Kasai (Nodame Cantabile) e de alguma forma eu sinto como se estivesse sendo desperdiçado ai. Já Bakumatsu Rock vem com uma premissa curiosa e investindo em muitas cores. DRAMAtical Murder também investe no colorido dos personagens na adaptação de uma VN da Nitro+chiral, braço da NitroPlus para visual novels com temática Boys Love/Yaoi e com um fundo dark e gorey. Dizem que a história é boa. Será que deixei escapar alguma ai?
- Anunciado pela Atlus para promover o segunda filme de Persona 3, Persona 3 the Movie #2 Midsummer Knight's Dream, o anime Persona 4 The Golden Animation é uma adaptação homônima de um relançamento aprimorado para o Vita, contando com novos personagens, novas personas, cenários, cenas, e etc. Basicamente é um caça-níquel para arrancar dinheiro de fãs e esse novo anime vale não tão somente com marketing, como também ele surge das boas vendagens da série anterior [Persona 4 The Animation]. Seiji Kishi vai dividir a direção com o diretor do filme, Tomohisa Taguchi. Ao invés do AIC, A-1 Pictures assume a produção (pelo jeito a AIC tá afundando). Fora isso, a cast e staff permanecessem basicamente a mesma, apenas com algumas novas adições, com Kana Hanazawa que interpretará a nova personagem. Vai ser basicamente uma reedição do anime anterior com nova percepção. Ou seja: bad. Bad romance.
***
Leitura Complementar:
-Guia da Temporada de Julho/Summer/Verão 2014 (IntoxiAni)
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