E voltamos novamente a falar da nova edição de Psycho-Pass.
Não sei se a maioria ficou sabendo, mas houve um crime no
Japão em que uma garota do ensino médio de 16 anos matou sua colega de 15.
Primero ela disse ter batido 10 vezes na cabeça da vítima com um martelo, depois a estrangulou
com uma corda, antes de decepar a cabeça da garota. Questionada sobre o motivo
do crime, ela disse que queria saber como era matar alguém. Ô LOKO! A guria
ainda, depois crime, abriu páginas do fórum japonês 2Chan para se gabar do que
havia feito, postando fotos suspeitas repletas de sangue.
Como podem notar, o ocorrido lembra o arco da Rikako Oryo,
nos episódios 7 e 8 da exibição original, com trama de uma lésbica criminosa em
um colégio interno para garotas, que faz “obras de arte” com o corpo das
vítimas; no episódio, ela corta a cabeça de uma colega com a serra. Por
coincidência, o episódio 4 de Psycho-Pass New Edition seria exibido na mesma
semana deste crime, e por motivos óbvios foi cancelado, com o episódio 5 sendo
exibido ao invés disso. Não foi anunciada uma nova data de exibição, mas muito provavelmente
isso não vai acontecer e os episódios devem ficar restritos a um possível
lançamento em BD dessa nova edição. O que foi lançado por muitos fanbubs é uma
versão sem cenas adicionais, exibida pela Funimation. Atitudes assim não são
novas no Japão [e nem em outras partes do mundo].
Muito tempo atrás houve um crime em que um garoto matou a família, ou alguém da família, com um cutelo e em seu quarto encontraram a sound novel de Higurashi, onde uma garota comete atrocidades com seu cutelo. Segundo a nota que li na época, foi algo que repercutiu bastante por lá. É a vida imitando a arte, ou seria a arte imitando a vida? Enfim, é uma questão de sensibilidade com o momento, e isto ocorre muito também nos EUA, em que episódios e passagens que tocam em feridas recentes são evitadas ao máximo.
Muito tempo atrás houve um crime em que um garoto matou a família, ou alguém da família, com um cutelo e em seu quarto encontraram a sound novel de Higurashi, onde uma garota comete atrocidades com seu cutelo. Segundo a nota que li na época, foi algo que repercutiu bastante por lá. É a vida imitando a arte, ou seria a arte imitando a vida? Enfim, é uma questão de sensibilidade com o momento, e isto ocorre muito também nos EUA, em que episódios e passagens que tocam em feridas recentes são evitadas ao máximo.
Episódios 5 (episódios 9 e 10 originais)
Nesta cena, temos um prologo que questiona a fragilidade do sistema com a existência singular de alguém como a de Makishima Shougo, além de fazer uma ponta com o personagem que será uma peça importante para Kougami encurralar Makishima. Gostei dessa participação dele aqui, em uma palestra, construindo uma ponte para que Kougami o procure mais tarde.
Episódio 5 (episódios 9 e 10 originais)
A solidão de Makishima Shougo. Gostei bastante desse novo
corte. Ao contrário dos anteriores, esse ao entrar na cabeça de Makishima, dá
uma perspectiva inédita sobre o personagem e seu fascínio em relação a Kougami.
A carinha moe que Makishima faz quando questiona o porquê ele se importaria com
a morte de Kougami é tão HHHHNNNGGGGG. É a expressão de uma criança inocente
que comete maldades e se diverte com isso sem se sentir culpado ou que está
fazendo algo mal. No mais, esse corte dá tantas aberturas para as fujoshis
surtarem e shipparem!
Episódio 6 (episódios 11 e 12 originais)
Novamente o Makishima com a perspectiva de observador, com
seus monólogos internos.
Episódio 6 (episódios 11 e 12 originais)
Makishima novamente pensando em Kougami.
Episódio 7 (episódios 13 e 14 originais)
Até que enfim um corte realmente interessante. Pra mim, o
melhor, por trazer a tona um pouco mais dos sentimentos do Guinoza por seu pai.
Oh, bem. Seja como for, é uma cena tão bonita sobre o companheirismo de um pai
com seu filho.
Episódio 7 (episódios 13 e 14 originais)
Makishima fala sobre a natureza humana. O desejo pela
atenção dos outros realmente é um dos aspectos complicados do ser humano. Makishima
não sente isso, logo, é singular. Com essa linha de diálogo, a natureza assintomática
é exposta como a razão dele poder praticar tantos crimes e não sujar seu
coeficiente.
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