Olá, vocês! Trazendo de volta o combo mais popular do blog
ELBR, Mirai Nikki e Fate/Zero. Dessa vez, fui um pouco mais rude no tom, ainda
que somente Mirai Nikki tenha realmente me decepcionado. Quer dizer, na
verdade, já faz tempo que não deposito fixas nesse anime, mas quero continuar
comentando sempre que puder, como terapia. O engraçado é que dei dropp em
Guilty Crown essa semana, que apesar de não ter mostrado evolução alguma no
roteiro, ainda conseguia ser cretinamente divertido. Mas vou continuar com
Mirai Nikki, que deveria ser o cretinamente divertido da temporada e não o pretensiosamente
melhor roteiro de ação. Há algo de errado ai – Exemplo claro de, “A vida como
ela é”. E beeeeeem, Fate/Zero, continua bom como sempre, com seus 20 e tantos
minutos, que se parecem mais com uma execução de apenas 10 minutos, apesar que
também fizeram uma escolha questinavel nesse episódio 10. E falando em Fate/Zero, realmente feliz aqui
em saber que o projeto Fate/Apocrypha é uma Light Novel e não mais um jogo da
franquia, como deu se a entender anteriormente. Acredito que todos os fãs de
Fate, já conhecem, mas fica ai a dica de um blog bem legal com enfoque nas
séries da Type-Moon, o The Heavens Feel. E olha que legal, o sucesso de Fate/Zero, está motivando
várias pessoas a traduzirem o vasto material da franquia, a começar por mangás
e a light novel. O Aishiteru FansubScanlator também está trabalhando na adaptação da nove, e já com alguns capítulos
de frente ao “Light Novel Project”.
Mirai Nikki #09 - É pra rir ou pra chorar?
Mirai Nikki tem umas coisas engraçadas, onde algumas
atitudes não fazem muito sentido ou a motivação dos personagens não convence
tanto. Isso acontece nesse arco, de todos, o que menos gosto do mangá. Não faz
sentido a Mao aceitar o “cara ou coroa” do Akise se ela estava na vantagem ali.
Mas bem, um dos charmes de Mirai Nikki, é não fazer sentindo algum e não se
levar a sério, e claro, também esse é o motivo de também ter tantos haters. Mao
perde completamente o domínio da situação de uma forma tão boba, que é difícil “respeita-la”.
Mas ainda que seja um dos arcos mais fracos no original, conceitualmente é bem
interessante, além de ser o arco que introduz personagens importantes para o
restante do enredo. Também tem um tom de humor involuntário de explicito, difícil
não rir da perseguição de Yuno à Yuki ou da acentuada covardia do mesmo, que
tenta a todo custo formar novas amizades que aparentemente estão fadadas ao
fracasso. Ainda que seja se apoiando em cima de quem o traiu.
Hinata, revelando que Yuki mais uma vez falhou miseravelmente |
De qualquer forma, esse arco também confirma de forma explicita
a carência afetiva dos personagens e que tirando um ou outro, todos ali tem um problema
psicológico grave, o que acaba sendo o mote principal de Mirai Nikki – Este, a
cereja que enfeita todo o bolo depois que tudo chega ao fim. Agora, já praticamente na metade, as coisas
tendem á ficarem um pouco repetitivas, até que se chega à fase de pleno frenesi,
onde Mirai Nikki se transforma num Sr. & Sra. Smith, com Yono e Yuki,
fazendo deliciosamente um “Yin e Yang”,
onde um não existe sem o outro. O
problema é esse anime, né mesmo!? Erra muito no tom, na execução e se por
ventura, consegue alguns méritos como adaptação, a péssima direção e a broxante
dublagem da Yuno, estão sempre ali pra não nos deixar esquecer que algo tão pretensiosamente
louco como Mirai Nikki, deveria estar na mão de estúdios e diretores realmente
competentes, que conseguissem explorar todo o lado exótico e divertido da obra.
Brincar com a seriedade e se tornar quase que uma paródia de séries como Death
Note que se propõe serem inteligentes, que deveria ser o mote, cedeu lugar ao tentar
ser sério com um conteúdo tão desproposital. Ai você me diz, “MASOQ”, a
adaptação está fiel. É, tá parecendo uma bula de remédio (no nível da dublagem do Luciano Huk no filme Enrolados. Que só pegou o
roteiro pra ler, tesão que é bom tá em falta – tanto no filme como nesse anime)
, mas toda aquela graciosidade, personalidade e performance na hora do prazer,
só faz gerar um faz de conta que está gostando. Gostou (do episódio) amor? – Gostei, foi “lecalzinho”.
Não tão bom como o Ricardão, mas já experimentei coisas piores.
Fate/Zero #10 - "As aventuras da pequena loli"
Esse episódio me trouxe a sensação de estar assistindo
Fate/Stay Night, com uma melhor produção, claro – Se não fosse um detalhe: A pequena Rin. Eu sei que a tsundere, que
só não é mais querida que a Saber, tem lá seu fã clube de admiradores e
defensores, mas ela é definitivamente mais adorável na versão loli do que
naquela versão aborrecente de Fate/Stay Night. Dito isso, estou preparada para
prováveis comentários revoltosos. Mas só brincando aqui, apesar de não nutrir
nenhum “amor” pela personagem em questão, ela consegue ser uma tsundere melhor
do que muitas de suas concorrentes.
LIKE A BOOS, PEQUENA RIN |
O episódio em si, foi um grande “loli fanservice” e levou os
otaquinhos a loucura, de tanto amor. Mas não é pra menos, a pequena Rin é
realmente muito adorável, esse sorriso
dela, particularmente, considero o “clímax” do moe. Pronto, já podem
ejacular pela boca, vomitando muito arco-íris. Apesar de ter sido completamente
fora do tom proposto pela narrativa, é completamente entendível um episódio
focado exclusivamente na Rin, como uma das principais personagens da franquia,
ao lado de Saber e Sakura, tendo destaque em todas as rotas de Fate/Stay Night (parando e controlando aqui possíveis spoilers),
tendo inclusive seu próprio percurso. Com isso, temos um episódio inteirinho
focado em Rin, que acaba se envolvendo no misterioso caso das crianças desaparecidas,
que sabemos muito bem ser obra de Caster e Ryunosuke Uryu. Outra ponta que o
episódio tenta alcançar é o fato de a Rin estar determinada a seguir os passos
do pai e se tornar um grande mago, aprendendo a arte do “Cristal Mágico”. Lembrando
que realmente um mago começa a aprender magia desde cedo.
Em meio a algo meio “aprendiz de feiticeira”, Rin também faz
amizade com Kotone, que acaba sendo sequestrada por Ryuunosuke, que a hipnotiza
juntamente com outras crianças. O desfecho é agridoce, bonitinho, eu gostei
afinal mesmo em um episodio “filler”, a execução foi excelente, com uma ótima
tensão, conseguindo ser assustadoramente intenso – Na medida certa pedida pelo
plot “Aventuras de Rin”. Porém,
tecnicamente, foi um episódio completamente deslocado e que de nada lembra a mente
por trás do roteiro original, Gen Urobuchi. Em outras palavras, isso não é
Fate/Zero, é Fate/Stay Night em seus melhores momentos.
Destaque pra belíssima paleta de cores e a ótima iluminação |
Não, o plot do episódio não foi algo tirado do.... nariz (acharam que eu ia falar palavrão? Há!),
na light novel realmente há um capitulo em torno da Rin, mas em Fate/Zero foram
tomadas algumas liberdades, como a introdução e o desfecho da história. Por
exemplo, ela e Rinnosuke não se encontram, onde caso seguissem o original, Rin
seria detida por Kariya no beco. O que acaba culminando em um desfecho trágico
para as crianças sequestradas por Ryuunosuke, incluindo ai a Kotone, que apesar
de não ser explicito, dá se a entender que acaba morrendo também. Ou seja,
TRAAAAAAAAAAAGICO.
Tá certo foi bonito o fanservice para os fãs, envolvente e
descansou um pouco os mais sensíveis do dramático e sangrento conto de Gen
Urobuchi, porém acabou se perdendo algo ai, uma vez que o contexto ao qual Rin
é exposta na light novel é uma preocupação com o que a personagem se tornaria
em Fate/Stay Night, enquanto que o anime deixou um tom de “fanservice”,
qualquer coisa inútil, ainda na ótima média da série. Mas foi bem ao mostrar o
lado mais humano do manipulador e repulsivo Tokiomi, ao mesmo tempo em que
deixa incógnitas com relação à Sakura. Destaque ai para a figura de Kariya,
aquele que está disposto a se arriscar pelo Santo Graal, para que Sakura seja
libertada. É o tipicamente trágico herói
de Gen Urobuchi, se Kiritsugu Emiya é a puella magi Akemi Homura, Kariya é Miki
Sayaka em todo o seu desespero.
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