domingo, 18 de novembro de 2012

Comentários: Robotics;Notes #06 – It's So Sad When a Dream Ends


PI PIII PUUUU DESHUUUUUUUUU

Manjou?


~moe

Episódio menos intenso que o anterior, mas seguindo o mesmo padrão de narrativa. Interação, algumas cenas divertidas que se esforçam em mostrar aquele cotidiano monótono da forma mais envolvente possível enquanto várias tramas vão se formando ao fundo. Destaque para a segunda metade que sem dúvidas conseguiu ser muito mais eficaz na soma de todos esses elementos. Nos primeiros 10 minutos, a única coisa que realmente chamou a minha atenção foi o clima de game Survival Horror que pairou no ar, tal qual a sequência entre Airi e Kai no episódio anterior.

É algo bem particular, mas esse cenário de R;N têm me encantado desde o primeiro episódio. Toda a sua imensidão que traz uma sensação de falsa tranquilidade, o design de toda a vizinha que me lembra muito as pequenas cidades afastadas americanas, rodeadas por desertos. Em geral a fotografia da série é muito eficaz em questões de verossimilhanças, você olha para aquelas nuvens e aquele céu, com todos aqueles tons e... bom, eu sinto muito familiaridade. Seria ainda melhor se fosse algo mais refinado.
A sequência com Aki descendo as escadas atrás de pistas na sala subterrânea tomada pela escuridão visualmente teve algo de horripilante, pena que esse feeling sutil de tensão não foi ampliando ainda mais. Frau em seu “esconderijo” também é digno de nota, com um cenário muito bem feito, a mistura de iluminação foi o toque definitivo para o timing visual da cena. Lembrando que a Frau é a típica nerdinha otaku. O cenário representa a verdade. E eu achei mítico. Essa parte visual fecha muito bem com o sol ao fundo tomado por nuvens e todo aquele alaranjado que contribuiu para a atmosfera depois que Aki tem aquele espasmo e perde a consciência. O Pôr do Sol são sempre meio melancólicos quando vistos em campos abertos.

O som que saiu do cassete quando Kai dá play lá no porão, é o mesmo som executado em Chaos;Head, numa cena envolvendo Noé II – Se não me engano, chegou a tocar no último episódio do anime. Estou comentando por curiosidade mesmo, essas referências não têm a menor importância pratica dentro da história, a não ser de easter eggs para quem jogou a série primogênita do ponto e vírgula. Então, nem há porque descrever todo o contexto, mas a canção se chama Toryanse e no Japão ela é executada em semáforos para indicar para os pedestres quando é seguro atravessar a rua, e não por acaso sua tradução é algo como “Deixe-me passar”. Fazendo uma pequena atualização, na verdade se chama "Kagome Kagome", e eu acabe confundindo com Toryanse. 

O enredo em si do episódio, foi bem fraco, mas valeu por alguns momentos isolados; A Junna continua um amor, e a sequência onde ela é usada de cobaia pela Aki para conseguir patrocínio já indica o papel dela dentro da série. PROBLEM? Nenhum. Ela parece que fantasia bastante, e isso serve como alivio cômico. Aliás, ela ao lado de da Frau, aka Furugoori Kona, prometem fazer uma dupla e tanto. As alucinações foram legais, mas A Frau rouba toda cena sempre que aparece com toda a sua excentricidade. Já sou fangirl, por favor!


E agora que todos os membros do clube de robótica estão reunidos, o episódio 07 promete ser mais interessante, já que o caráter introdutório da série parece chegar ao final aqui, com um drama pra lá de manjado entre Subaru e seu pai – Lembrando que Junna indica tem um conflito semelhante, envolvendo robôs –, mas que talvez seja eficiente. Quem sabe? Por enquanto o que me interessa mesmo é a trama principal e como isso tudo envolve Aki e Kai. No mais, o fluxo suave entre um clima mais leve e o tom mais pesado no final, ficou ótimo. Good.

Avaliação: