Tl;dr: "Eu me senti um monstro. Foi muito
legal" – Eu rindo dessa frase um tempinho, porque ela representa a
verdade. Garotos...
Eu Acho incrível essa capacidade de SAO, quando encontra uma
curva pela frente, entrar em um processo decrescente.
XDDDDDDDDDD /xisdê
POHÃ, esse Reki Kawahara faz a Stephenie Meyer parecer a
melhor escritora do século. Olha, eu não entendo muito de MMORPG, mas sei lá,
eu tenho a vaga impressão de que o Kawahara também não é tão manjador como
alguns dizem. Enfim, e esse trabalho de merda do estúdio A-1 Pictures também
não ajuda. Um autêntico merecedor do Troféu Framboesa 2012 (Sei que têm piores, mas alguns não merecem nem menção), mesmo
estando produzindo Uchuu Kyoudai (que se
salva apenas pela ótima direção que possui. Eficaz em extrair o melhor de toda
aquela simplicidade) e Magi – Aliás, Sword Art Online e Magi, fazendo muito
sucesso. Não importa quantas vezes eu olhe para a popularidade de SAO; eu sempre
fico espantada. E reforça a minha certeza que o caminho para o sucesso popular
de uma franquia é uma formula mágica que eficaz em reunir diversos fatores
harmoniosamente.
Mas isso não quer dizer que essa soma irá retornar num
resultado bom.
Veja este episódio como um exemplo. Mesmo com episódios como
o 15 e 16, que são bem sólidos, e o seguinte que consegue se manter em cima do
muro, os que vieram depois foram decepcionantes porque −3² não é −3²=9. Este, um erro comum e simples em adaptações na estrutura
algébrica. O mesmo em SAO, que patina por conta de detalhes tão bobos.
Simplificando: Este episódio começou até bem, com uma primeira
parte como a muito não se via em SAO. Foram praticamente 10 minutos de ação. A
minha expressão foi de “WOUUU SUGOI” –
Ainda que com muitas ressalvas. A série possuía um feeling muito envolvente
para a ação, onde mesmo com 1 minuto apenas, já era possível sentir aquela
vibração. Isso parece que morreu junto a Asuna no episódio 14. Toda essa sequência
despirocada, me pareceu apenas um Control
C, com um monte de recortes de adaptações aleatórias. Teve um momento que
eu jurei pra mim mesma, que eu provavelmente havia perdido algum episódio
importante no meio do caminho, pois fiquei um tanto quanto aturdida enquanto
assistia.
Como conjunto, foi razoavelmente bom, mas conflito foi muito méh, com vilões que visivelmente não
representavam nenhum perigo. Parecia aqueles puzzles randons que algumas vezes
só servem como obstáculos. Lyfa não ser aproveitada dentro do contexto dessa
trama, demonstra a visível limitação de Kawahara em criar situações
interessantes. Ah, legal, você fica aí
atrás enquanto eu me divirto aqui na frente. Até entendo a lógica, mas esse
fetiche do autor em tornar suas personagens femininas meros objetos dentro do
enredo tira um bocado do potencial do mesmo. Por mais simpático e carismático que
o Kirito seja, ele se tornou tão chato quanto o Super Man (e não foi neste episódio). Ele se transformar num bicho gigante (me lembrei do Goku. Outro chato, depois de
adulto. Mas ao menos BDZ tem outros personagens interessantes, LOL), eu
achei até legal, sabe, foi algo diferente, e por isso interessante.
Pena que foi tratado de forma tão randômica, e eu sem entender o porquê, como assim, onde. A sensação que eu tive foi de ser um
coelho tirado da cartola. Sei que provavelmente há uma explicação, mas não me
importa tanto, se a narrativa não foi capaz de fazer isso.
Além de faltar timing na direção para criar uma atmosfera que
privilegiasse esse momento de puro frenesi, tudo que vem depois é tudo muito anticlimático,
desorganizado e estruturalmente incoerente com o plot.
Tá, eu sei o significado da palavra “conveniência de roteiro”,
mas aqui ele depõe diretamente contra o fluxo do enredo de uma forma que não
convence, tornando sem sentido a urgência do conflito da trama principal.
Basicamente, o autor não conseguiu, através da escrita, legitimar a atitude de
Kirito, em deixar o objetivo de libertar Asuna, para se juntar a um conflito
político que não trará nenhuma consequência para a REAL LIFE. Aao contrário da
saga anterior, tramada por Kayaba. A justificativa de Kirito nesse episódio,
para Lyfa, é uma das linhas de diálogos mais estupidas que já presenciei. Não
dá pra levar a sério, então eu fiquei sorrindo sarcasticamente, enquanto
mastigava meu Fandangos de queijo, enquanto pensava o quanto a frase da Lyfa (logo abaixo) se ajusta nisso de “Existem coisas que deve-se proteger,
principalmente por ser um mundo virtual”. DAFUQ?????
“Homens...”
Eu não gosto dessa característica de SAO, de pegar seus
personagens e envolve-los em uma ação aleatória sem sentido, sem ao menos saber
o motivo de todo aquele conflito estar ocorrendo. A distribuição do screen time
da série é horrível, e não é como se eu me importasse com personagens sem
rostos, e seus problemas políticos. No episódio anterior, eu reclamei da falta
de conflitos e tramas paralelas, mas todo escritor sabe, ou deveria saber, a
importância de trabalhar todo esse conflito, antes de se atingir o clímax, para
que seu público se sinta parte da história, e não alheia a ela. Tudo o que eu
sei, foi o que a Lyfa explicou rapidamente em menos de 5 minutos para o final.
Então, tá.
PÔ PAREM DE CRITICAR
— Xuxa Backup (@XuxaBackup) maio 10, 2012
Avaliação: ★ ★ ★ ★ ★
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