domingo, 23 de junho de 2013

Comentários: Shingeki no Kyojin #12 – Família, Família. Papai, Mamãe, Titã


Esse episódio! Eeeeeeeeeeeeeeeeeesseeee episódio!!!!!!!!!!

ELE ME DEIXOU MALUCA! Eu ainda estou enlouquecendo aqui. Quero saltar do chão para o teto e andar pelas paredes gritando e fazendo poses loucas! KPODKASPDOKASKAPOSD Eu estou assim, frenética e um tanto histérica!!!!! Tipo, este episódio fez o sangue correr pelas minhas veias e pulsar de uma forma que há alguns episódios não fazia. Volto quando recobrar a consciência, logo após o top de 5 segundos (*vamos fingir que são segundos*)

5... 4... 3...

2...1...

Okay! Estamos de volta à nossa programação normal. O ritmo freneticamente denso deste episódio foi fantástico, as cenas ficaram ressoando em minha mente por um longo tempo após o termino, em especial, a de Armin gritando por Eren, enquanto este estava em um tempo suspenso, os espasmos despirocados do titã, a reação metafisicamente incendiaria de Eren aos chamados; foi uma cena tão forte que acabou se tornando a bandeira do episódio, para mim.  Diversas séries no Japão utilizam muito deste recurso de colocar seus personagens em uma bolha ilusória com aquilo que ele mais sonha, enquanto seu corpo físico permanece inconsciente. É quase como um sonho lúcido, em que você ouve sua mãe chamando para ir à escola, mas tem dificuldade em ver de onde vem a voz, entra no conflito de obedece- lá ou não, afinal, aquilo está tão bom. Eu gosto dessas representações, ilustra bem um determinado ponto traumático do personagem que não vê motivos algum para voltar a este mundo e abdicar de toda a paz projetada por seu subconsciente. Foi um momento que consegui sentir empatia pelo Eren e torcer por Armin, enquanto enlouquecia com toda aquela tensão. Armin parece ter crescido meio metro há dois episódios, se antes irritava, agora faz vibrar. E como, minha gente!


O aspecto mais eficaz deste episódio foi retratar a densidade em todos os atos dos personagens em meio a uma corrida desenfreada. Os gritos de Armin para Mikasa evidencia a urgência nas atitudes, ela não perde tempo e faz o que precisa fazer em performances arrasadoras, mas antes, já havia protagonizado outras duas seqüências alucinantes.  Primeiro na tentativa de demover, inutilmente, o titã Eren; segundo com Riko Brzenska, Mitabi Jarnach e Ian Dietrich. Quem brilhou mesmo fora Riko e Ian: magníficos! Naquela situação, eu não poderia julgá-la, nem se eu quisesse. Se Pixis segurava as pontas no outro lado com suas retóricas precisas e imbatíveis, Ian também, ainda que sem o espírito leve e as palavras brandas [mas firmes] do mestre, se manteve como um autentico líder. A respiração e interpretação dos seiyuus acompanharam o timing dos personagens na tela; ofegantes, intensos, com gritos, com urgência. Foi bonito de ver todos aqueles diálogos carregados de sentimentos. Não, não vi nem o tempo passar, a impressão que tenho é que fiquei sem mexer durante todos os vinte e poucos minutos huehuehuehuehuehuehuehuehuehue! Estou me revirando, a Riko no preview estava chorando. CARA! CAAAAAAARA!!!!


Num cenário apocalíptico, de desespero, onde todo plano invariavelmente acaba indo por água abaixo e os personagens dependem unicamente apenas deles mesmos, os imprevistos acabam roubando o foco. Jean, meu querido Jean, não morra! Não ainda! Por favor! Este cenário fragmentado com foco múltiplo em diversos personagens torna a narrativa mais envolvente e dinâmica, também traz diálogos espirituosos em meio a toda aquela densidade, como a observação de Annie de que no fim, todos acabaram seguindo por conta própria, ou de Ian para com Mikasa, deixando à vermelha – também poderíamos citar as poses esdrúxula dos titãs ao caírem mortos (teve um que ficou de quatro!). Tenho certeza que o Isayama se diverte fazendo isto!! O humor em meio ao horror é uma característica marcante em séries de sobrevivência e apocalípticas, assim como as diversas tramas encabeçadas por personagens que se dividem pelo cenário. É gostoso sentir essa adrenalina, de tudo saindo de controle, informações desencontradas, gritos e personagens em poses performáticas.  Isto tudo é algo que me faz urrar intensamente.  E não por acaso, há uma abundância de histórias do gênero levando milhares ao cinema -- incluso o fascínio popular por zumbis, que são mais pelo caos que provocam, do que por eles mesmos --, é tudo sobre o mórbido interesse humano pela tragédia. Enquanto o ritmo do episódio é explosivo, a trama se sente exageradamente lenta (é mais um reflexo da trama que fora espichada mais que deveria, tenho certeza, para fechar no próximo episódio com um gancho espetacular, voltando no decido quinto episódio, já em nova fase – essas agendas podem interferir tão negativamente... No décimo quarto é recapitulação), mas veja só, ainda estou aqui, elétrica com o que vi. Sou capaz de assistir uma terceira vez e ainda ficar perplexa em frente ao vídeo. Mikasa, Ian, Armin, Jean, Riko, clap clap clap pra vocês! 

PS.: Inegavelmente, a trilha sonora tem papel fundamental na forma como este episódio ressoa. Se não fosse ela impulsionando as ações e diálogos dos personagens, poderia ter sido tão puxado quando o anterior. Essa vibe, metade dela vem excelente trilha sonora da série. 


Avaliação: ★ ★ ★ ★
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>Dizem que tamanho não importa na hora do secso, isso se aplica à línguas também?



> -Mikasa, tome conta do seu namorado.

-N-nnão é namorado. É família! -- AWWNNNN SO CUTE~! Meu coração quase explodiu! Own, Mikasa, todos sabemos que tipo de família que você quer com o Eren, ok? Heheheheheheheehehe


> Eu estou gostando muito deste lado da Riko. Ela sente medo, teme, se revolta, mas mantêm a honradez. Acho que ao lado de Jean, ela pode se mostrar uma dos poucos personagens mais humanos da série. Vamos ver. Quanto ao Ian, algo me diz que ele é uma das vitimas em potencial...


> Este episódio leva umas questões bem pertinentes. Primeiro, Eren de fato se encontra insciente. Segundo, ele despertou aos chamados de Armin, isso quer dizer que a partir de agora ele terá pleno controle das ações do titã? E terceiro, tudo sobre os titãs ainda é muito nebuloso, do controle deles à origem. Poderia o Eren, ainda que consciente no interior, não ter controle algum sobre o titã? O que define esse controle?

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Comentários do Critico Nippon (@PedroSEkman)


Assisti essas terríveis pessoas sem cérebro aumentando exponencialmente. Essas ameaçavam impedir o bom funcionamento da ordem, atrapalhavam os demais, principalmente aqueles que procuram usar o cérebro. E um grupo de outros querendo fazer algo para ajudar, para mudar, e lutar com um ideal. Ainda que constantemente sejam atrapalhados pela multidão descerebrada. 

Aí eu desliguei a TV e fui assistir esse episódio. 

Mais uma bela enrolação de dar nos nervos. Já havia sido estabelecido a revolta do Eren. Precisava de mais um inteiro pra ele sentado? Err... Equipamento do Jean até resolve parar de funcionar. Falta de gás? Não, só... perdeu a vontade. Aí ele venceu o gigante na corrida (meu deus, eu escrevi isso). E, ó, no próximo parece que Eren vai conseguir, então serviu pra absolutamente nada além de nos enrolar. Aprendemos algo mais sobre a transformação? As visões do Eren com a família eram isso: "visões", sequer flashbacks, ou seja, nem contribuiu para o personagem. Bom, mas uma coisa aprendemos: assim que Armin lhe penetra por trás ele pega fogo. Vou voltar pra TV.


Espera um minuto...
... eu já tive bonequinhos de Titãs!!