Éééééhh... episódio assistido e... não me digam que realmente
eu vi o que eu vi? Isso não pode ser sério!
Mas até que, agora sim, as coisas começam a fazer realmente
algum sentido um pouco mais lógico. Já estava me perguntando qual seria a
grande importância da figura de Galilei Galileu para a história que leva o seu
nome ou se tudo se resumiria a uma herança secreta. A fraqueza desse argumento
é que a persona intelectual de Galilei Galileu, embora se arriscasse em várias áreas
do conhecimento, seu reconhecimento vem dos estudos astronômicos e seus estudos
marcados por perseguições religiosas. Algo um tanto quanto ausente do mote das
tramas, apesar das irmãs estarem sendo perseguidas e ter uma menção ou outra
com relação ao fascínio de Hozuki pelo espaço. O enredo em si inicialmente
fazia um grande mistério sobre o tesouro, depois ficou claro o motivo das
perseguições era devido à fonte de energia no pingente de Hozuki num mundo
devastado pela era glacial. Só que ainda era aleatório demais e o nome de
Galilei Galileu ainda não era algo facilmente relacionável a isto. Fazia sentido,
mas poderia ser qualquer um, e neste caso, até mesmo uma figura fictícia cairia
melhor ou algum nome facilmente relacional a este tipo de estudo.
Agora, Hozuki conseguiu realizar seu grande sonho ao se
encontrar com seu grande ídolo e nasce uma trama capaz de ligar os pontos
soltos na temática central. E claro, um pseudo romance incestuoso entre uma
loli e uma das figuras mais míticas do mundo contemporâneo.
Respirem!
Oh, Japão! Não é suficiente zoar com o Oda Nobunaga?
KOPkPOSKPAOSJUHD!1!! Ao menos ele é um bishounen, não uma loli, heheh.
E eu não sei o que está acontecendo comigo, mas eu achei bem
divertida a interação entre eles. Isso porque já era conhecido o fascínio de
Hozuki por Galileu e o quanto ela era “apaixonada” por ele e seu modo de pensar
(isso fica nítido sempre que ela olha
para o céu ou lê algum de seus pensamentos). É uma paixão de admiração e
empatia, e francamente, gostaria que ficasse assim.
No momento, a minha grande curiosidade é com relação à
importância dessa viagem no tempo para o desfecho e qual a relação de Galilei
com isto tudo. Temo que isto seja uma grande tolice, mas vou me fazer o fazer
de me abster de qualquer pensamento critico por hora.
Ah, interessantemente positivo a manobra com a revelação da
traição de Anna e a reviravolta – já esperada – dela traindo novamente, dessa
vez Roberto. Numa história ideal, Roberto a mataria ou ela o mataria, ou os
dois morreriam juntos, e por mais obvio que fosse, seria no mínimo divertido. E
é isso, Galidon continua fazendo o suficiente para me manter a bordo. Depois de
tantas bobagens, ao menos tem se mantido estável, numa história que tem um
nível de ingenuidade altíssimo desde sempre.
Avaliação: ★ ★ ★ ★ ★