Apenas surtos e spoilers sobre o episódio 24!
Ainda estou meio aturdida com o final de Kill la Kill, quero
rever voltar a me emocionar com aquela sequência final do episódio. É capaz de
eu até mesmo chorar, porque realmente amei o desfecho dado pelo roteiro do Kazuki
Nakashima. Claro, o episódio inteirinho é pura adrenalina, explosões, GRITOS E
MAIS GRITOS e sangue e suor e lágrimas e puta merda, só dava eu arrepiada ali
com tanta loucura. Mas em especial, o desfecho é algo que eu achei fantástico.
GRADUAÇÃO. Depois que Ragyo e Life Fibers foram chutadas para fora do nosso
planeta, Senketsu morre no processo e pela primeira vez, podemos ver o mundo de
Kill la Kill fora das dimensões da Academia Honnouji de uma forma ampliada, as
personagens com roupa comum, rumando para o mundo adulto. Não por acaso também é o termo usado para as idols que depois de uma certa idade, se desligam de seus grupos. É A GRADUÇÃO BITCHES!
Todo aquele mundo escolar ficou para trás, o Senketsu, como um uniforme
escolar, também ficou para trás, agora é um novo mundo que se abre, com
infinitas possibilidades. WAAAAHHH SENKETSU! Também sentiram o peito apertar? O
meu coração ficou pequenininho, nunca pensei que fosse amar tanto um pedacinho
de roupa que fala.
Eu penso que o sentimento que Nakashima quis emular foi o
mesmo de quando nos despedimos da escola, dos nossos amigos que passamos tantos
anos e temos que nos separar quando rumamos para uma nova vida. Argh! Essas
coisas me deixam tão emotiva, odeio despedidas! E ainda, finalizaram com a
ending anterior, Gomen ne, Ii Ko ja Irarenai., e de alguma forma isso me soou
muito nostálgico. Enfim, estou escrevendo isso no impulso, ainda nem tive tempo
de rever o episódio ainda e ver o povo pirando, mas gostei demais do final
dessa porra – aliás, até comentei no meu tuiter que o conceito é muito similar
com o da instrumentalização humana em Evangelion, e também lembra o final de
Angel Beats!, onde os alunos que se graduam, vão desaparecendo da escola e
voltando ao mundo real. No mundo a escola desempenha um papel muito forte, e no
Japão é provável ser ainda mais intenso por encararem como um mundo a parte
onde você se prepara para encarar o mundo real, e por isso, a importância dos
clubes e dos cargos de administração dados a alunos, então acho que é uma metáfora
que cai muito bem no contexto. Mas também dá sentirmos empatia, afinal, aqui
também temos um laço muito forte com a escola e a despedida, costuma ser a
ruptura não só com aquele mundo, mas de muitas pessoas que caminhamos juntos
por anos, dos uniformes e todos os problemas que só fazia parte daquele
mundinho.
E porra, Gamagoori foi foda pra caralho nesse episódio
colocando em prática toda aquela sua força titânica, teve um momento que
realmente achei que ele fosse morrer e entrei em desespero. Mako não morreu,
hohoho. Inclusive, amei a promessa que ela fez para Ryuuko, de que elas teriam um encontro se ela retornasse. Não, não acho que tenha nada de lesbianismo ai, vejo mais como uma amizade linda e de um nível tão profundo, que permite intimidades do tipo, e além do mais, ela quis incentivar sua amiga como sempre o fizera. Eu acho foda essa relação entre as duas. E a despedida final de Ryuuko com Senketsu foi.... *suspiro*, me
lembrou do final de Suisei no Gargantia. Oh, bem, a Satsuki correndo em direção
à Ryuuko, e todos os personagens indo ao auxilio, para mim, resume o episódio. Melhor episódio final para uma série que sempre foi tão louca e nonsense como Kill la Kill. É bom saber que o Imaishi continua o mesmo, e continuará o mesmo. Fico feliz em saber, ver animações com uma narrativa tão caótica e apaixonante como vi nesse episódio é um dos motivos de eu gostar tanto de animações.
AH, ESSA SATSUKI LINDA DIVANDO! E esse clima de amizade!! Aaaahhhh! THANK YOU, TRIGGER!
Curta o Elfen Lied Brasil no Facebook e nos Siga no Twitter
