segunda-feira, 14 de abril de 2014

Comentários: Gokukoku no Brynhildr #02 – Fugitivas

Tá, eu disse pra mim mesma que não ia ficar me perturbando dizendo o quão boring e apática é essa direção de Gokukoku no Brynhildr, então eu vou pular para os pormenores!
A sensação de suspense e mistério que permeia a história, assim como a trama de fundo do laboratório que embora ainda pequena, vai se entrecortando com outras e crescendo gradualmente junto com a iminência da morte, é um dos aspectos que mais gosto em Gokukoku no Brynhildr. Um dos motivos de a direção não atrapalhar tanto a experiência de quem está conhecendo pela primeira vez é o fator de ineditismo, e isto tende a melhorar com algumas reviravoltas e rumos que a história pode tomar. Lembro-me que enquanto lia pela primeira vez, eu não deixava de me surpreender positivamente, mesmo que não seja nada tão surpreendente assim. O que eu quero dizer é que a progressão era boa e atmosférica.

Há algumas coisas que eu sempre achei e revendo ainda acho de uma ingenuidade assustadora. Não vou botar o carro na frente do boi, mas se atenha ao fato da Kuroneko e da Kana-chan morando naquele OBVIO vilarejo abandonado sendo que estão sendo procuradas incansavelmente. Detalhe que na mesma região, aparece um comboio dessas pessoas que representam um perigo para ela. Olha... Esses caras realmente são burros pra caralho e não manjam nada de mapeamento estratégico! Sério, Lynn Okamoto?
Claro, claro, a Kuroneko é um tanto quanto burrinha, afinal... Deu pra perceber que ela não teve uma infância, não é? Então, é lógico ela ir se esconder num lugar tão previsível. Só não é lógico que as pessoa que as procuram sejam igualmente ingênuos. Seja como for, essa amizade colorida e sofrida do Murakami (já disse que eu o adoro? A reação dele ao perceber o que ocorreu no incidente do carro é um dos motivos, assim como a atitude dele na cena do bolo. Ele é muito matemático e às vezes tende a agir com pouco ou nada de sensibilidade, por mais que tenha um bom coração) é outro aspecto que adoro em Gokukoku no Brynhildr. É a justaposição da ingenuidade e ideologia pacifista da Kuroneko com a logica mundana e cínica por parte do Murakami. A cena do bolo em si, não gostei de como foi adaptada. Originalmente, há uma ênfase mais emocional e menos cômica na forma como as garotas reagem à primeira vez em talvez um longo tempo, poder provar comida de verdade. Quando a Kana-chan chora, quando li na primeira vez, confesso que fiquei emocionada. Eu realmente sou uma boboca pra essas coisas. 

Até uma próxima vez!

Avaliação: ★   ★ ★
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Uma das coisas que mais me chamaram a atenção é que apesar de ser serializado na mesma revista de Elfen Lied, Gokukoku no Brynhildr tende a ser um pouco mais reservado quanto a nudez e violência. Só me pergunto se o anime, em sua versão Blu-Ray, irá manter isso.
Quanto a violência, eu gostaria que fosse mais gráfica, há muito potencial e mesmo o mangaá suprimindo muito acontece umas mortes bem horrendas visualmente XD

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