domingo, 6 de abril de 2014

Primeiras Impressões da Temporada de Primavera [Parte 1]

E mais uma temporada de animes começa e você vai ficando mais velho.

Esse formato de post é algo que eu gostaria de manter, assim como o de impressões finais, mas a ultima vez que me aventurei neste formato foi em janeiro de 2013, uma temporada que tinha até Natsume Yuujinchou! Agora estamos de volta, mas em comentários um pouco mais curtos. Estes foram os primeiros animes que vi na temporada de Primavera.
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Captain Earth - BONES
Por ter na staff parte da equipe criativa de Star Driver, do estúdio Sunrise, eu esperava bem mais fabulosidades e maior extravagância. Nesse primeiro episódio, a série mostrou um tom mais sóbrio e sério, embora seja possível notar decisões ousadas como o mecha de uma das garotas ter um design que foge do lugar comum: além de ser rosinha, ele tem formas femininas e seios protuberantes (!!!!). Fez a cabeça dos fãs de robôs gigantes, o design de mecha é realmente bonito e segue uma linha mista entre o tradicional e o exageradamente desconcertante. O character design não me agradou para a proposta, e há informações demais jogadas na tela e com diversos personagens perdidos no meio da ação, faltou uma preocupação maior em estabelecer o protagonista naquele mundo para que suas ações pudessem soar minimamente atrativas. Eles tentam fazer isso em cortes rápidos para agilizar o ritmo, mas é a pior decisão possível para uma narrativa que caminha para um clímax que, em teoria, será intenso. Assistam o primeiro episódio de Evangelion (tenho a impressão que todos os animes mecha seguem uma estrutura similar no seu primeiro episódio: precisam terminar o episódio pilotando e entrando em combate), e vejam o dever de casa sendo feito corretamente. Bom, eu fico por aqui, por enquanto.
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Soredemo Sekai wa Utsukushii – Pierrot
Essa imagem etática acima, durou pouco mais de 10 segundos com linhas de velocidade. 

O que me motivou a baixar o primeiro episódio deste anime foi a sua sinopse. Princesa do Reino da Chuva viaja até o Reino do Sol para casar com o príncipe local. Mas bastou apenas 10 minutos para que eu me visse entediada. Não é tão ruim, mas também não tem nada que se destaque, e traz consigo o bônus de uma produção pobre tanto na animação quanto no visual. A direção perde um tempo enorme retratando eventos que além de parecer não ter propositivo são executados de um modo bem morno e mecânico. Enfim, menos um na lista, próximo.
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Selector Infected WIXOSS – J.C. Staff
Esse anime traz a chamativa união entre o diretor de Steins;Gate [Takuya Sato], a amada e odiada Mari Okada (Black Rock Shooter, Ano Hana, Nagi no Asukara) nos roteiros e o J.C. Staff. A direção segura bem as pontas e apesar da produção mediana com uma animação mediana, o cenário é bem bonito. Sua composição é de um um desenho estilizadamente 2D com uma bela textura. Alternativa muito usada, mas ainda interessante para uma baixa animação. O design das garotinhas nas cartas é uma gracinha. O roteiro da Mari Okada parece um pouco obvio neste primeiro instante, seguindo uma temática obscura onde garotinhas ainda instáveis emocionalmente precisam lidar com uma responsabilidade tão grande quanto mortes e desejos realizados através da magia, mais suas consequências (nunca se esqueçam, grandes poderes, grandes responsabilidades! Huehueehu). O primeiro episódio não mostra todas as cartas, segue uma narrativa que omite informações para momentos propícios. Quem poderá fazer a diferença é a direção, e Takuya Sato joga na zona segura (o maior mérito de Steins;Gate é a sua própria história).

Como eu gosto da premissa e Mari Okada tem moral comigo, pretendo continuar assistindo, ainda que seu roteiro tenha mostrado muitas arestas, diálogos inconsistentes (como por exemplo, durante o duelo entre duas personagens e a intromissão de um terceiro). Estreia mediana, mas vejo potencial. O tema de abertura é um dos melhores entre os animes que vi nessa temporada.
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Akuma no Riddle – Diomedea

LÉSBICAS ASSASSINASSSSSSSSSS!! Qual é? É um grito que faz justiça ao anime. Essa história é um apanhado de estereótipos, personagens canastronas, diálogos pobres e uso de filtros de um modo questionável para representar dualidade, mas de alguma forma todos esses elementos reunidos resultou numa formula, ao menos a principio, divertidamente instigante. Claro, para quem comprar a premissa que é executada em ritmo acelerado e com muitos cortes na storytelling a fim de esconder o jogo. Não que provavelmente tenha algo de interessante a esconder, mas algumas narrativas demasiadamente simplistas costumam funcionar bem em elipses. Por enquanto, com exceção do interesse romântico da protagonista, todas as personagens são bem icônicas. Se a história conseguir manter uma boa linha de ação em cima desses elementos e ainda se equilibrar no aparente descontrole de sua execução, é provável que eu vá me divertir muito com esse anime maluco! 

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