E mais uma temporada de animes começa e você vai ficando mais velho.
Esse formato de post é algo que eu gostaria de manter, assim como o de impressões finais, mas a ultima vez que me aventurei neste formato foi em janeiro de 2013, uma temporada que tinha até Natsume Yuujinchou! Agora estamos de volta, mas em comentários um pouco mais curtos. Estes foram os primeiros animes que vi na temporada de Primavera.
Por ter na staff parte da equipe criativa de Star Driver, do
estúdio Sunrise, eu esperava bem mais fabulosidades e maior extravagância.
Nesse primeiro episódio, a série mostrou um tom mais sóbrio e sério, embora
seja possível notar decisões ousadas como o mecha de uma das garotas ter um
design que foge do lugar comum: além de ser rosinha, ele tem formas femininas e
seios protuberantes (!!!!). Fez a
cabeça dos fãs de robôs gigantes, o design de mecha é realmente bonito e segue
uma linha mista entre o tradicional e o exageradamente desconcertante. O
character design não me agradou para a proposta, e há informações demais
jogadas na tela e com diversos personagens perdidos no meio da ação, faltou uma
preocupação maior em estabelecer o protagonista naquele mundo para que suas
ações pudessem soar minimamente atrativas. Eles tentam fazer isso em cortes
rápidos para agilizar o ritmo, mas é a pior decisão possível para uma narrativa
que caminha para um clímax que, em teoria, será intenso. Assistam o primeiro
episódio de Evangelion (tenho a
impressão que todos os animes mecha seguem uma estrutura similar no seu
primeiro episódio: precisam terminar o episódio pilotando e entrando em combate),
e vejam o dever de casa sendo feito corretamente. Bom, eu fico por aqui, por
enquanto.
Soredemo Sekai wa Utsukushii – Pierrot
Essa imagem etática acima, durou pouco mais de 10 segundos com linhas de velocidade.
O que me motivou a baixar o primeiro episódio deste anime
foi a sua sinopse. Princesa do Reino da Chuva viaja até o Reino do Sol para
casar com o príncipe local. Mas bastou apenas 10 minutos para que eu me visse
entediada. Não é tão ruim, mas também não tem nada que se destaque, e traz
consigo o bônus de uma produção pobre tanto na animação quanto no visual. A
direção perde um tempo enorme retratando eventos que além de parecer não ter propositivo
são executados de um modo bem morno e mecânico. Enfim, menos um na lista,
próximo.
Selector
Infected WIXOSS – J.C. Staff
Esse anime traz a chamativa união entre o diretor de
Steins;Gate [Takuya Sato], a amada e odiada Mari Okada (Black Rock Shooter, Ano Hana, Nagi no Asukara) nos roteiros e o J.C.
Staff. A direção segura bem as pontas e apesar da produção mediana com uma
animação mediana, o cenário é bem bonito. Sua composição é de um um desenho estilizadamente 2D com uma bela textura. Alternativa muito usada, mas ainda interessante para uma baixa animação. O design das garotinhas nas cartas é uma
gracinha. O roteiro da Mari Okada parece um pouco obvio neste primeiro instante,
seguindo uma temática obscura onde garotinhas ainda instáveis emocionalmente
precisam lidar com uma responsabilidade tão grande quanto mortes e desejos realizados
através da magia, mais suas consequências (nunca
se esqueçam, grandes poderes, grandes responsabilidades! Huehueehu). O
primeiro episódio não mostra todas as cartas, segue uma narrativa que omite informações
para momentos propícios. Quem poderá fazer a diferença é a direção, e Takuya
Sato joga na zona segura (o maior mérito
de Steins;Gate é a sua própria história).
Como eu gosto da premissa e Mari Okada tem moral comigo,
pretendo continuar assistindo, ainda que seu roteiro tenha mostrado muitas
arestas, diálogos inconsistentes (como
por exemplo, durante o duelo entre duas personagens e a intromissão de um
terceiro). Estreia mediana, mas vejo potencial. O tema de abertura é um dos
melhores entre os animes que vi nessa temporada.
Akuma no Riddle – Diomedea
LÉSBICAS ASSASSINASSSSSSSSSS!! Qual é? É um grito que faz
justiça ao anime. Essa história é um apanhado de estereótipos, personagens
canastronas, diálogos pobres e uso de filtros de um modo questionável para
representar dualidade, mas de alguma forma todos esses elementos reunidos
resultou numa formula, ao menos a principio, divertidamente instigante. Claro,
para quem comprar a premissa que é executada em ritmo acelerado e com muitos
cortes na storytelling a fim de esconder o jogo. Não que provavelmente tenha
algo de interessante a esconder, mas algumas narrativas demasiadamente
simplistas costumam funcionar bem em elipses. Por enquanto, com exceção do
interesse romântico da protagonista, todas as personagens são bem icônicas. Se
a história conseguir manter uma boa linha de ação em cima desses elementos e
ainda se equilibrar no aparente descontrole de sua execução, é provável que eu
vá me divertir muito com esse anime maluco!
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