segunda-feira, 16 de junho de 2014

Comentários: Gokukoku no Brynhildr #11 – Reecontros

Porque este foi o episódio de reencontros com o passado.
É impressionante como o anime de Gokukoku no Brynhildr corta as cenas de mais impacto, mas privilegia toda e qualquer cena de fanservice possível, heheh. Mas devo dizer que novamente gostei de como adaptaram todos os eventos que se sucedem para a linguagem do anime. Coisas como a introdução da Hatsuna, a falta de foco inicial da Mako e principalmente mais informações sobre as Valquírias seguido de plot twist – isto ainda deve ocorrer. Provavelmente no próximo episodio ou no último. Tudo isto para ocasionar um build-up e um desfecho de maior impacto.

Obviamente que não terá a mesma substância do original, mas a essência está ali e eu gostei. Quer dizer, gostei de estrutura geral, porque eu não consigo gostar nem um pouco da direção (falo de um modo geral e banalizado, porque o problema maior é a estrutura da staff do ARMS) e animação (a cena da Mako caindo em câmera lenta enquanto fala normalmente ficou HORRÍVEL no anime! GEEEENTE!), mesmo quando em termos de adaptação ocorre tudo bem. Agora, confesso que pela primeira vez estou ansiosa para ver como tudo isto será conduzido sob uma nova ótica. Boas adaptações são assim, elas precisam se equilibrar no espaço que têm, não adianta o fã do original ficar revoltado por ter cortes e mudanças na ordem como tudo ocorre, audiovisual apresenta um espaço muito mais restrito e saber recontar uma história bem em outro veiculo é uma virtude. É uma pena que essa adaptação não ocorra em todos os aspectos e a produção do anime continue replicado os quadros do mangá, mesmo quando o vídeo não comporta-os bem. 
Quando as garotas percebem que não as pílulas não durarão muito e por isso querem aproveitar o pouco que lhes restam de vida, é até compreensível o modo como prezam toda oportunidade que têm para se divertirem – isto no mangá é mais balanceado com os conflitos que aparecem pelo meio do caminho delas.

O que mais gostei neste episódio mesmo foram os 5/7 minutos finais com todo o desenrolar que resulta na descoberta de Murakami que Neko é sim a sua amiga de infância. Cena bonitinha, não (gosto de como toda aquela cena entre Murakami e Hatsune é evocativa às memórias dolorosas dele e como isto se integra à cena final)? Apesar de achar a interpretação do seiyuu dele muito, muito aquém com um choro que soa artificial. O cliffhanger então! Exatamente por todas essas alterações, mesmo sabendo o que está por vir, ainda me mantenho na expectativa para o esperado embate entre Neko e Mako. E bem, tudo o mais que surge disto.

Avaliação: ★   ★ ★
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Neko bem dotada! Por favor!
Eu gosto dessa tragicomédia de Gokukoku no Brynhilder, porque né? Esse teatrinho deles iria adiantar muito com a Mako, OKPAODKPAODKAPOD. Mas hey, esse sangue dele escorrendo pelo rosto me lembrou da protagonista de Deixe Ela Entrar (a versão original, não o remake com a Cloe Linda Moretz). Engraçado como essas histórias sobre garotas sobrenaturais que sofrem preconceito e fazem coisas más por causa de seus poderes se parecem tanto uma com a outra, em termos de estrutura de enredo. Quase sempre há um cavaleiro branco prestes à socorrê-las, por mais fortes (física e psicologicamente) que estas sejam. No caso de a garota ser muito forte e independente, a salvação pode ocorrer através de uma conexão mais espiritual, aquela coisa de calor humano.
Essa é a redação do ELBR em dias de TPM. Nem o pênis do blog se salva.
E segundo o ANN, a série terá um OVA entre os episódios 11 e 12, intitulado 11.5. Acho que dá pra imaginar o conteúdo... 

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