Entre estreias aguardadas e continuações esperadas, que tipo de surpresas e decepções nos reserva a nova temporada de animes?
Mais uma temporada começa, com muitas promessas e
expectativas. Como estava com preguiça (sim!!!,
mas também porque estive/estou mais atarefada estes dias e não posso me dedicar
a algo mais longo) de escrever um post longo comentando as principais estreias,
vou apenar tecer alguns comentários sobre um ou outro anime, com destaque para
Psycho-Pass 2 e Fate/Stay Night – que aliás, serão os animes que comentarei na
Fall Season.
01) PSYCHO-PASS II (Noitamina)
Gênero: Sci-Fi,
Cyberpunk, Psicológico, Thriller, Drama
Sinopse: Depois de conhecer a verdadeira natureza do Sistema
Sibila, Akane Tsunemori (Kana Hanazawa) escolheu obedecer ao sistema a fim de
manter a ordem. Agora ela faz parte de uma nova seção criminal e ao invés de ir
atrás de pessoas com coeficientes sujos, passa seus dias lidando com criminosos
perigosos que vivem à margem da sociedade, escondidos abaixo do sistema Sibila.
No entanto, sem que Akane tome conhecimento, um monstro que irá abalar o núcleo
do sistema está prestes a surgir diante dela.
Comentários: Aguardada segunda temporada de Psycho-Pass, que
para muitos não há razão para existir. Eu mesma estava satisfeita com o termino
e a mensagem alcançada na primeira temporada, mas pela forma como a história se
encaminhou, era visível que havia uma grande possibilidade de que a série teria
uma sequência. A surpresa é que não só haverá uma segunda temporada, como
também um filme, que estreia em janeiro de 2015, logo após o termino de
Psycho-Pass 2. O enredo da nova série se passa 1 ano e meio depois dos eventos
da primeira temporada e promete trazer mais reflexões sobre a ideia de justiça
e sociedade.
Psycho-Pass 2 surge com uma staff de produção ligeiramente
diferente da primeira temporada. A começar pelo Series Composition (a pessoa responsável
em desenvolver a premissa e estruturação da história, delegando a outros
roteiristas – ou a ele mesmo – os scripts dos episódios), que dessa vez ficará
a cargo de Tow Ubukata, jovem promessa que já escreveu alguns romances de
ficção cientifica, como o premiado Mardock Scramble, e que além de escritor, já
andou se aventurando como roteirista de animes. Nos animes, seus maiores
destaques fica por conta da trilogia de longas animados Mardock Scramble (já comentados aqui), que é uma adaptação do seu romance, e a elogiada série de
OVAs Ghost in the Shell: Arise. Ou seja, Ubukata tem bastante experiência com
animes e em especial, com temáticas cyberpunks, que tem sido a área de atuação
em que se mostrou mais prolixo. Possui mais experiência no tema que o próprio
Urobuchi, então se espera que criando histórias em um universo rico como o de
Psycho-Pass, ele possa explorar mais a cidade e sua estrutura jurídica,
trazendo questionamentos inerentes à temática. Ubukata estará também a cargo
dos scripts dos episódios, ao lado de Jun Kumagai, que roteirizou os episódios
5, 7 e 10 de Zankyou no Terror.
Gen Urobuchi é listado apenas como supervisor, já que no
momento da produção se encontrava ocupado com a série tokusatsu Kamen Rider
Gaim e com os roteiros do filme de Psycho-Pass, que escreveu ao lado do
escritor de romances policiais Makoto Fukami, que também colaborou com os
scripts da primeira temporada do anime – vai ai uma curiosidade: Butcher chegou
a comentar que a presença de Fukami em Psycho-Pass se deve a um inusitado
pedido do mesmo, que achou tão interessante, que quis participar do projeto. Outra
notável acréscimo para Psycho-Pass 2 é a presença de um novo diretor, Kiyotaka
Suzuki, ao lado de Katsuyuki Motohiro. Com
Naoyoshi Shiotani, principal responsável pela condução da história, são 3
diretores. Isso se deve ao fato de a produção da segunda temporada estar
acontecendo paralelamente à produção do filme, motivo pelo qual a co-produção
do anime ficará a cargo do estúdio Tatsunoko Production, enquanto o filme está
sendo produzido inteiramente pelo Production I.G. que também está envolvido na
produção de outro filme da franquia Ghost in the Shell. Vale frisar que o I.G.
é proprietário da série, sendo um dos produtores da animação, ao lado da Fuji
TV e Nitroplus.
Enfim, o ritmo desta temporada parece que será bem mais
intenso, estou realmente ansiosa para ver como Ubukata irá explorar este mundo.
Como já era de se esperar, o personagem Kougami aparentemente só estará no
filme, já que zarpou para fora do Japão no final da série. Além disso, essa
temporada promete destacar mais a divisão 2, sob a liderança de Risa Aoyanagi (Masumi
Asano). Realmente, esse pessoal tem bastante coragem de, além de deletar um personagem
tão popular como Makishima Shougo (Takahiro Sakurai), também dispor da
participação do herói da história, Kougami (Tomokazu Seki) – juntos, dois dos
personagens mais populares entre o publico feminino da franquia. Eu fico feliz
com isso, que estejam considerando a história em detrimento dos personagens, isto
não é muito comum dentro de qualquer indústria.
Diretor Chefe: Katsuyuki Motohiro
Direção de planejamento: Kiyotaka Suzuki
Direção: Naoyoshi Shiotani
Roteirista: Tow Ubukata
Trilha Sonora: Yuugo Kanno
Estúdio: Tatsunoko
Production, Production I.G.
Emissora: Fuji TV (às 24:50 minutos), KTV, Tokai TV, SUT TV, TNC, STS, AKT, SAY
Episódios:
11
Estréia: 09/10 (quinta-feira)
Twitter: @psychopass_tv
Hashtag: #pp_anime
Site oficial: http://psycho-pass.com/index.html
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02) Gundam: G no
Reconguista
Gênero: Mecha,
Sci-Fi, Ação
Sinopse: A história acompanha o jovem piloto Bellri
Zenam (Mark Ishii), membro de uma
organização responsável por proteger o elevador orbital chamado Capital Tower.
Quando Capital Tower é atacado por um bando de piratas espaciais, Bellri
captura um mobile suit de tecnologia avançada chamado G-Self e sua piloto, Aida
Reihanton (Yu Shimamura). Bellri
sente uma conexão imediata com ela e seu mobile, sendo de alguma maneira, capaz
de pilotá-lo. Unindo-se aos Pirate Corps para enfrentar a Capital Army, Bellri
e os piratas irão sacudir a era Regild Century.
Comentários:
Gundam G no Reconguista: parte de um projeto comemorativo de 35 anos de Gundam,
com o próprio criador da franquia, Yoshiyuki Tomino, assumindo as rédeas da
produção ao dirigir uma série depois de um longo tempo apenas supervisionando. G
Reco tem um olhar bem charmoso e sedutor para amantes de mecha, mas
principalmente para quem ama animação 2D, com mechas desenhados à mão e um
atraente character design e estilo de animação que lança um olhar para o
passado com um aspecto bem oldschool.
Direção: Yoshiyuki Tomino
Roteiro: --
Trilha sonora: Yuugo Kanno
Estúdio: Sunrise
Emissora: Mainichi Broadcasting System, TBS
Episódios: --
Estreia: 02/10 (quinta-feira)
Twitter: @gundam_reco
Hashtag: #gレコ
Site oficial: http://g-reco.net/
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03) Fate/stay night: Unlimited Blade Works
Gênero: Ação,
Drama, Sobrenatural, Fantasia
Fonte: Visual Novel
Fonte: Visual Novel
Sinopse: A
história se passa numa cidade cercada pelo mar e as montanhas, chamada Fuyuki,
que tem presenciado inúmeros conflitos com o passar dos anos, embora seus cidadãos
mal desconfiem das terríveis coisas que acontecem ali, envolvendo algumas
famílias nobres e espíritos heroicos em busca de um desejo que somente um
milagre poderia realizar. Rin Tosaka (Kana
Ueda) evoca o misterioso servo Archer (Junichi
Suwabe) e se junta a Guerra do Santo Graal para disputar o Santo Graal que
concede desejos para a pessoa que o possui. Durante a batalha, ela descobre que
seu colega Shiro Emiya (Noriaki Sugiyama)
também acabara de se tornar o mestre de um servo, e por uma coincidência se viu
envolvido na violenta Guerra do Santo Graal... Com os olhos sobre o Santo
Graal, sete mestres e seus sete servos irão se envolver em um jogo mortal de
estratégia e embates físicos, até que haja apenas um.
Comentários:
Quando Fate/Zero entrou em sua reta final, eu acreditei que finalmente era a
deixa ideal para a tão sonhada adaptação da inédita rota Heaven’s Feel. Afinal,
o tom de HF não é apenas é similar a de Zero, como também é a rota ao qual Gen Urobuchi se inspirou para escrever Zero. Como é praticamente o prologo de HF,
era natural pensar que o passo seguinte seria sua adaptação, em comemoração aos
20 anos da Type-Moon, desenvolvedora da história original. Então, obviamente o
anuncio do remake de UBW foi uma grande surpresa para todo mundo – cogitava-se até
a rota Fate, mas a de UBW parecia pouco provável. Bem, e não é uma má ideia. Fate/Zero
se encerra com um bonito epilogo do Shirou e seu pai Kiritsugo (Rikiya Koyama) observando a lua na
mansão Emiya. Se Zero é sobre Kiritsugo, UBW é totalmente sobre Shirou e sua
luta interna. Kiritsugo e Shirou são personagens que representam um mesmo ideal,
apesar de terem procurado seguir caminhos distintos para atingir seus
objetivos, a essência é a mesma. Fate/Stay Night é Shirou dando sequência ao
sonho infantil de Kiritsugo, e UBW é a rota onde o herói será confrontado e
obrigado a encarar de frente seus maiores conflitos. UBW é incrível em explorar
o personagem de Shirou, estabelecendo um link intrínseco com Kiritsugo e seus
ideais. Pode se dizer que os dilemas de Shirou são os mesmos que fizeram com que
Kiritsugo se afundasse no lodo. Não dá uma resposta definitiva, mas é de uma
caracterização e confrontação emocionante.
UBW é onde também descobrimos as fraquezas do herói, e
neste aspecto, ainda que Saber (Ayako
Kawasumi) não tenha um grande papel nesta rota, os dilemas de Archer e
Shirou refletem o mesmo conflito da personagem. Se por um lado Shirou traz
consigo o ideal branco de Kiritsugo, por outro, seu alter ego carrega os
arrependimentos oriundos de um mesmo ideal que Saber vem buscando desde Zero. O
que eu quero dizer, é que UBW tem um grande material que se conecta bem com
tudo o que vemos em Zero, só que com uma narrativa mais voltada para a ação,
numa pegada que segue a formula battle
shounen – o que considero ideal para retratar personagens com objetivos tão
opostos e com emoções tão conflitantes. Eu só lamento é que, enquanto Fate/Zero
trás um grande desenvolvimento em relação aos conflitos e ideologia da Saber, a
rota Fate trazia uma resolução maravilhosa para os dilemas da personagem. Será
que dá para sonhar com um acréscimo, neste sentido?
Um dos characters designs da nova série, Tomonori Sudou,
se revelou um grande apaixonado pela Sakura (Noriko Shitaya), e durante um evento realizado pelo estúdio
Ufotable com grande parte da equipe de produção do anime, foi dito que a
decisão de levar a FH para o cinema ao invés de uma produção para tv, se deve
ao fato de acreditarem que isto arruinaria o charme da rota (imagino que estejam se referindo ao
conteúdo, que talvez tivesse que ser amenizado). UBW traz um grande
desenvolvimento para Shirou, e a HF trata de levar isto mais a fundo ainda, o
que é magnifico. O que esperar deste novo anime? Neste evento o Ufotable
confirmou que o novo anime trará mais tempo de tela para Illya (Mai Kadowaki) e Kirei (Jouji Nakata), com novas cenas
escritas diretamente por Kinoko Nasu, o criador original. Também ficou decidido
que nos três primeiros episódios haverá um narrador omnisciente que fará a
função de Rin no prologo – ela, que por sua vez vai interromper as cenas de
slice of life para explicar a mecânica do universo da série. Um verdadeiro Fate/Unlimited
Infodump Works. Se a algo a se temer, é em relação ao fluxo de informações e
como isto pode afetar a fluidez da narrativa.
Bem, em relação a estes acréscimos, fica a expectativa de
que seja retratada a cena em que Kirei arranca o braço de Bazett para lhe
roubar os selos de comando.
Enfim, o que se pode resumir do pouco que Ufotable
liberou sobre o projeto, é de que a equipe de efeitos digitais terá um papel
menor em UBW, ao contrário do que ocorreu em F/Z (que exigia mais da equipe, com Berserker, enormes exércitos e
monstros, etc), com eles se empenhando na fluidez das cenas de ação sem a
utilização de alguns recursos como efeitos de câmera e de fundos, com uma ação
mais limpa e sem tantos subterfúgios. A produção de UBW traz muitos jovens profissionais
formados pelo Ufotable, mas também gente gabaritada como Takashi Suhara (diretor e storyboard de vários episódios
de F/Z), sendo creditado como braço direito do diretor Takahiro Miura. Sua
especialidade são as cenas de ação com storyboars fluidos, como se nota na cena
de luta entre Saber e Lancer, em F/Z. Há quem tema o fato de Takahiro Miura ter
pouca experiência na direção, tendo apenas o sexto filme de Kara no Kyoukai
como experiência, mas se tratando de um estúdio como o Ufotable e um projeto
como Fate, isto é pouco relevante. A série traz muitos nomes oriundos de F/Z e
Kara no Kyoukai, além de jovens profissionais do laboratório do Ufotable. Se
trata de um estúdio integrado onde todos se envolvem nos processos de criação, fazendo
um projeto dentro da zona de segurança, o que é bem diferente de uma produção original
sem parâmetros anteriores. Portanto, mesmo o fato de ainda não terem revelado o
nome do responsável pelo roteiro, é pouco relevante para o resultado final, que
promete nos brindar com ótimas cenas animadas.
Direção: Takahiro Miura
Roteiro: --
Trilha sonora: Hideyuki Fukasawa
Estúdio: Ufotable
Emissora: TOKYO MX (24:00h), BS11, GTV, Tochigi TV
Episódios: -- (série dividida em 2 temporadas, deverá ter
entre 12 e 13 episódios)
Estreia: 04/10 (sábado)
Twitter: @Fate_SN_Anime
Hashtag: #fate_sn_anime
Site oficial: http://www.fate-sn.com/
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04) Amagi Brilliant Park
Gênero: Fantasia, Comédia, Harém
Fonte: Light Novel
Sinopse: Seiya (Kouki Uchiyama) é forçado a aceitar o convite da bela e misteriosa Isuzu (Ai Kakuma), que para sua surpresa, o leva para o decrépito Amagi Brilliant Park, o parque de diversões mais pobre do Japão. Seiya é apresentado a princesa real Latifah (Yukiyo Fujii), que de repente confia a ele o futuro do parque, que corre o risco de fechar as portas. Amagi Brilliant Park não é o que parece ser, na verdade ele é povoado por fadas.
Comentários: DO MESMO AUTOR do elogiado Full Metal Panic!, Shoji Gatoh, que já roteirizou vários animes do estúdio KyoAni, entre eles Hyouka, Suzumiya Harui e o próprio FMP. Se você esperava por mais uma temporada de FMP... Se você esperava por mais uma temporada de Hyouka... Se você esp-
Se esperavam, vão continuar esperando. Amagi Brilliant é o CLASSIC KyoAni de volta, em mais uma parceria entre o talentoso diretor Yasuhiro Takemoto (FMP, Hyouka, Disappearance of Haruhi Suzumiya), o roteirista Fumihiko Shimo (Air TV, CLANNAD, FMP) e Shoji Gatoh. É um time muito bonito e tem tudo para se saírem bem em uma série de comédia com pinceladas de romance e fantasia, apesar da premissa inicial não ser particularmente atraente. A adaptação do character design para o padrão do estúdio ficou lindo, bem aproximado do que se vê em Chuunibyou. Mas mais importante: vamos ver se a estrela de Yasuhiro Takemoto irá brilhar.
Direção: Yasuhiro Takemoto
Roteiro: Fumihiko Shimo
Trilha Sonora: Shinkichi Mitsumune
Estúdio: Kyoto Animation
Emissora: BS-TBS, TBS
Episódios: 13
Estreia: 02/10 (quinta-feira)
Twitter: http://amaburi.jp/animation/
Hashtag: @amaburiANIME
Site oficial: #amaburi
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03) Garo: Honoo no
Kokuin
Gênero: Ação, Medieval, Fantasia
Fonte:
Tokusatsu
Sinopse: Mendosa
(Takaya Hashi), o principal
conselheiro do rei de Valiante, começa uma campanha para caçar “bruxas”,
resultando na morte de muitos magical knights e seus assistentes feiticeiros. Anna,
uma sacerdotisa que pratica magia e é casada com o cavaleiro Herman Lewis (Kenyuu Horiuchi), é queimada como uma
feiticeira no caças às bruxas, mas antes da sua execução dá à luz um filho.
Herman leva seu filho, Leon (Daisuke
Namikawa), e foge, criando-o para ser o herdeiro da lendária Armadura de
Ouro. No momento em que Leon cresce, Valiante está completamente no controle de
Mendosa, que expulsa o príncipe Alfonso (Katsuhito
Nomura) e sua mãe. Alfonso decide procurar o homem que herdou a Golden
Armor, a armadura de ouro, para recuperar o trono e salvar o seu povo.
Comentários:
Adaptação da famosa franquia tokusatsu Garo exibida desde 2005 na tv japonesa,
conhecido principalmente por ser uma serie com temática mais obscura voltada
para o publico adulto, ao contrário da maioria dos tokusatsus, que tem como
publico alvo as crianças. Apesar de ser uma adaptação, pode ser considerada uma
produção quase original, já que a história seguirá um rumo completamente original e se passará
em um mundo alternativo. De cara, o que mais chama a atenção é o visual áspero e
a ampla utilização de 3DCG, com direção de Yuichiro Hayashi (PES: Peace Eco Smile, Batman: Gotham
Knight), e composição de roteiro da ótima Yasuko Kobayashi (Shingeki no Kyojin), que tem grande
experiência com tokusatsus. O CGI da série deve seguir o mesmo modelo utilizado
em Gatchaman Crowds, embora com tons mais escuros e paleta de cores dourada.
Inclusive, o diretor de CGI é o mesmo. Isso sem dúvida irá evidenciar e
destacar ainda mais a tecnologia utilizada, que não irá se misturar ao cenário.
O resultado final não dá pra prever, mas a principio chama bastante atenção e o visual soa charmoso, especialmente o character design, cortesia de Takai, autor de Shaman King.
Direção: Yuichiro Hayashi
Composição de Roteiro: Yasuko Kobayashi
Roteiristas: Kiyoko Yoshimura, Sadayuki Murai, Koji Seko, Shigeru Murakoshi, Tooru Kubo
Trilha sonora: monaca
Estúdio: MAPPA
Emissora: TV Tokyo (TXN), Star Channel, Family Gekijo
Páginas: ANN, MAL
Episódios: --
Estreia: 03/10 (sexta-feira)
Twitter: @anime_garo
Hashtag: #anime_garo
Site
oficial: http://garo-project.jp/ANIME/
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Caso queira saber o que mais vai rolar nesta temporada de Outono, você pode clicar e abrir o char abaixo em um tamanho maior. Temos um bom número de produções originais, adaptações de grande potencial e continuações. Destaque para a segunda temporada de Mushishi que retorna em sua segunda e última parte e a sequência de WIXOSS, anime da Mari Okada que tem todos os elementos que a consagrou entre o publico de animes. Shingeki no Bahamut Genesis vem chamando bastante atenção e elogios com seus trailers exuberantes (confira aqui e aqui), em uma produção caprichada do estúdio MAPPA com uma animação que está muito bonita. É uma produção que com um visual que é a cara do Madhouse, mas bem, uma vez que o pessoal do MAPPA e o próprio estúdio são basicamente uma extensão do Madhouse, isto é compreensível. Por falar em Madhouse, nesta temporada seu maior destaque é a adaptação do premiado mangá de horror Parasyte, com uma equipe experiente e que tem ao seu dispor 2 cours (um anime de 20+ episódios) e uma adaptação sem amarras, já que se trata de um material encerrado há anos que está sendo adaptado em anime como uma propaganda para o filme live action que estreia este ano no Japão. Ou seja, os caras tão com liberdade para fazer um bom trabalho. Vale pelo menos uma conferida.
Dica de Leitura:
-Guia da Temporada de Outubro/Fall/Outono 2014 (via IntoxiAni)
-Temporada de Outono 2014 - Guia Completo (Via Gyabbo!)
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