sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Comentários: Psycho-Pass 2 #07 – Untraceable Children

[Crianças Indetectáveis] Quando você se encontra em um beco sem saída. 
Okay, eu amei tanto esse momento KouKane, vocês não tem ideia, mãããããsssssssss...................

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWW YEAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH!!
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FUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUCKINGGGGGGGGGG YEEEEEEESSSSSS!!@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@@  [SCREAMS INTERNALLY AND EXTERNALLY]

MAAAAAAYGWAD! MEU CASAL LÉSBICO<33333333333333333

Por Homucifer! Mas não é só por isso que estou surtando (mas principalmente por isso, claro, minhas meninas tão lindas s2 e a Shion está cada vez mais RAWWRRR pqp eu queria muito ver a cara de bosta da Mika ao saber que sua querida Yayoi já tem um par de coxas para esquentá-la), mas sim por ter sido um episódio tão denso de informações e como ele dá uma substância ao interior, que foi focado mais na ação. Quanto mais eu penso nesta segunda temporada de Psycho-Pass, mas acredito que a experiência de estar assistindo essa série semanalmente é de pura satisfação, tão gratificante quanto a anterior. Quando penso que estou um passo a frente em relação ao enredo, recebo xeque-mate xeque-mate xeque-mate – estou me sentindo a Akane em relação ao Kamui. E sim, qualquer um que estivesse lidando com Kamui, como o Kougami, por exemplo, estaria numa cama de gato, se trata de um personagem com conceitos completamente diferentes de Makishima. Então, eu retiro formalmente todas as minhas criticas ao episódio anterior. A primeira realmente porque não me ative à mecânica de funcionamento da Dominator, que logicamente exige mais energia na desmaterialização de máquinas do que de corpos orgânicos – e bem, fico muito contente que a sessão de comentários seja usada de forma tão bacana, para acrescentar à experiência, afinal o que passa despercebido pela perspectiva de um, certamente será observado por outro.

E a principal, em relação à Shisui. Esse episódio me fez compreender o obvio que vergonhosamente me passou despercebido. De fato, seria grotesco se o roteiro ignorasse este detalhe, e não falo em relação à narrativa e sim os personagens, que deveriam numa circunstâncias destas questionar, e felizmente eles o fazem aqui. Este episódio faz um trabalho muito bom em dar substância e coerência a muitas questões em aberto no episódio anterior, inclusive continuando a sublinhar o dilema moral que continua assolando a agente Akane Tsunemori – nada mais lógico, sensato e sensível de se fazer. O simples ato do Sibila interver nas suas próprias regras, já é uma autodenuncia de que o sistema é falho. E o sistema é falho. O Sibila tem consciência disso. Mas então?
Depois de muitos anos postergando e relutando ante a insistência dos meus colegas, finalmente estou maratonando Games of Thrones (a série de tv). Há algumas reflexões bem interessantes, e recentemente me deparei com o questionamento acerca da natureza do poder. Três grandes homens estão em uma sala. Um rei, um sacerdote e um rico. Entre eles está um mercenário. Cada um deles faz uma oferta para ele matar os outros... Quem vive, quem morre? O mercenário não tem riquezas nem a coroa, mas possui a espada que detém o poder da vida e da morte. Se são os cavaleiros que têm o poder, porque fingem que o poder está nas mãos dos reis? O poder está onde os homens acreditam que ele está. E não importa o quão pequena e fraca seja uma pessoa, se ela conseguir fazer com que as pessoas a tema, ela se transformará em alguém a ser temido. Em suma, para continuar reinando soberano, a maioria precisa ter confiança no Sibila como um sistema capaz de gerir a paz, ele não pode demonstrar fraquezas – isto significa a derrocada de qualquer liderança. Então, por mais que o Sibila reconheça suas falhas, ele nunca deve admiti-las ou se contradizer. Vocês já devem ter ouvido aquela máxima, de que não importa se é mentira ou não, é preciso fazer com quê se pareça verdade. Ao revogar ao acesso de Shisui manualmente, Sibila está contradizendo as regras do sistema, e obviamente, isso começará a fazer com que as pessoas percam a fé no sistema. O que faz então é negar as acusações de Akane: se o sistema não reconheceu, Kamui não existe.

No entanto, a fé de Akane na justiça é fantástica e sólida, mantendo uma linha narrativa muito coerente em relação à personagem. Note a imagem abaixo, o quanto ela se apega ao emblema daquilo que significa a justiça naquele mundo. No entanto, ela sabe que essa justiça é falha, mas ainda é o que eles tem como justiça. Se na primeira temporada se discutiu tanto a natureza ambígua da justiça, prevalecendo a visão final de que as pessoas não devem fazê-la com as próprias mãos, aqui Akane propõe uma reestruturação da justiça, do sistema [o que é prontamente negado, mas sabemos que ela não irá desistir]. Devemos ver isto como um análogo à nossa própria justiça. Ela é igualmente falha, há muitas brechas na lei que permitem impunidades se bem exploradas por pessoas astutas, ainda assim, é a lei que temos e ela deve ser respeitada e mantida, a fim de que não aconteça aquilo que tantos discutimos na segunda parte da primeira temporada [que é quando as pessoas não perdem a fé na lei e resolvem fazer justiça com as próprias mãos]. Só existe Estado se há Ordem. E não há Ordem sem leis.
O roteiro vem fazendo um trabalho exemplar expondo a natureza frágil da lei por uma nova ótica; a justiça é representada em nosso Estado por uma deusa romana de olhos vendados, o que significa que, teoricamente, não importa o quão evidente aquela pessoa é culpada para nós, se não tivermos os meios de provar isto. Ou seja: Akane só irá conseguir qualquer mudança nos padrões do Sibila, se puder provar formalmente a existência de Kamui e a forma como ele agia. Então, ao invés de fazer justiça com as mãos, ela irá atrás de meios para pegá-lo. Obviamente ela se sente frustrada, mas quem de nós não ficaria, quem de nos nunca ficou frustrada pela cegueira da justiça? A ironia sensacional do texto deste episódio está no fato do próprio Sibila questionar o motivo de Akane ter impedido o executor de ter apertado o gatilho. Ele seria punido, mas e dai?, Akane se manteria com as mãos limpas. Ao contrário do que institivamente pensamos muitas vezes, a Justiça não é um ser benévolo que está ai para punir os caras maus e salvar os bonzinhos da opressão, a justiça é um conceito e pode ser manipulada; portanto, cabe a nós garantir que a justiça se cumpra.

O que Kamui faz agora em Psycho-Pass é algo sem precedentes. Enquanto Makishima explorou as falhas de segurança para provocar o questionamento em relação à justiça do Sibila, Kamui está atacando a própria instituição da justiça. Ele não está esperando clamor popular, como Makishima, ele é o próprio vírus que ira corroer suas estruturas. E como podemos ver em todos os casos passados, eles foram um meio para se alcançar um objetivo prático, os interesses de Kamui vão além, o que ele visa é a desestruturação do sistema, se transformando num fantasma. Fantasmas são assustadores e desestabilizam qualquer pessoa, e o seu grande trunfo está na descrença. Somente quem fica de frente com eles acreditam e o temem. A força dos fantasmas está em ser invisível. Como se caça um fantasma? Akane está fazendo um trabalho incrível, mesmo quando tinha tão poucas evidências em mãos para se trabalhar numa dedução. A forma como o roteiro trabalha essa premissa é algo que faz pensar bastante, pois parece se estruturar em uma cadeia de eventos interligados e, por isso, qualquer coisa que possamos dizer agora, pode ser desmentido lá na frente. Por exemplo, a suspeita de que várias pessoas não sejam o que elas dizem ser, isso abre um largo leque de possibilidades, como no caso do nosso adorável velhinho sanguinário do episódio 4. O próprio Kamui, a despeito da sua aparência franzina que não gera tanta confiança [além dele não possuir o carisma de Makishima], tem se mostrado um antagonista formidável, e um estrategista melhor do que o próprio Makishima.

Esse episódio traz também mais cartas à mesa: a ambiguidade do Sibila em relação a este caso que se torna evidente aqui, e a quase confirmação do envolvimento da família Tougane no plano de Kamui. No entanto, me deixou a estranha certeza de que Tougane não tem um grande papel nesta equação, sendo ele um lobo solitário que se interessou em estudar Akane, neste caso, a possibilidade de que ele esteja interligado ao Sibila é realmente grande, mas aqui vai uma certeza: seja o que for que ele planeja, ele não obterá o sucesso esperado... não com a Akane [mas possivelmente com Mika]. Falando na Mika, realmente está fazendo falta um aspecto muito presente na primeira temporada: confrontação. Mika não é confrontada, embora verdade seja dita, sua personagem não se mantém inerte [ainda que a cada episódio, ele se torne cada vez mais mesquinha e chata], mas é uma grande incógnita que não se sabe ao certo aonde vai dar.
Enquanto isso, a caracterização de Akane continua ótima, nota-se que essa é a sua grande prova, e mesmo que ela não possua ideia clara de como pegar Kamui, ela se mostra obstinada e com uma determinação pungente, liderando com pulsos firmes. E ainda temos a sua bela faceta humana exposta, em diversos momentos do episódio, seja lidando com um ente familiar (quase certeza de que aquela velhinha não é mais a mesma pessoa, e essa será a grande jogada de Tougane para deixa-la preta. Como sempre digo: sempre há algum motivo por trás de qualquer acontecimento em ficção, e se ela apareceu somente agora, eu acho que não será apenas para mostrar o lado frágil e intimista de Akane. Bom, vamos ver) ou procurando uma conexão com Kougami, seu maior mentor. Enfim, é novamente um episódio denso em termos de diálogos e que se sobressai na pluralização de diversos núcleos. A animação continua mais instável [isso já vem de alguns episódios anteriores] do que a média em Psycho-Pass, o character design dos personagens, que é tão detalhado e bem delineado, está horroroso, com deformações evidentes. 

Avaliação:★ ★  ★ ★
Roteiro: Jun Kumagai
Diretor Auxiliar: Katsuya Shigehara
Storyboard: Kiyoko Sayama
Diretor de Animação: Koutarou Nakamori, Ayano Oowada
Composição de Roteiro e argumento: Tow Ubukata
Direção: Naoyoshi Shiotani
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-AAAAAAAHHHHHHH ISSO NÃO PARECE UM CORAÇÃO? EU VOU MORRERRRRR
-Desconfiei deste caboclo naquele episódio lá!!!
-Esse Psycho-Pass todo MOEEEE? OKSDPAOKDAODKAPDKADKAS

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