12 dias de animes é uma iniciativa do The Cart Driver, até onde eu sei, embora vários modelos desta postagem povoando o blogging americano neste período do ano. Consiste-se em listar 12 momentos marcantes OU NÃO que representam cada mês do ano relacionado a anime, que acabou se tornando algo que vale a pena ser relembrado, seja por qualquer motivo, no ano em questão. Sim, é basicamente uma retrospectiva pessoal. O legal deste padrão de postagem é que se trata de um modelo bem aberto e adaptável à necessidade de cada um. Portanto, meus 12 dias de animes começa agora e termina dia 1º. Não sei se vai sair algo de interessante daqui, porque até o presente momento que estou escrevendo esta introdução, nem sequer fiz uma lista prévia e tenho a ligeira impressão que 2014 foi meu pior ano relacionado a anime; não li muitos mangás, muito menos light novels ou visual novels ou doramas, nem muitos filmes japoneses e tampouco consegui maratonar animes antigos (e ainda por cima atrasei nos atuais). Bora lá então ver o que sai disto, buscarei ser o mais sincera possível, ilustrando 12 acontecimentos que dão forma ao meu 2014.
O ELBR não tem compromisso algum com notícias, mas às vezes a
gente gosta postar alguma que nos chama a atenção. No meu caso, geralmente é
apenas para surtar. Botar o ovo. Porque mesmo que os anos tenham tirado um
pouco do meu espirito leve devido a diversos aborrecimentos da vida, ainda
existe uma fangirl morando no meu peito querendo gritar a todo pulmão. Quando
soube, ainda em 2013 que a visual novel Fate/Stay Night estaria recebendo um
novo anime em 2013, não pude me conter, principalmente pelas expectativas da possibilidade
da rota mais aguardada pelo fandom, Heaven’s Feel, estar ganhando um anime, e
surgiu num momento em que eu buscava me aprofundar mais no Nasuverso, para
conhecer outras séries que não fosse do Fateverso ou Kara no Kyoukai. Via
Fate/Zero como uma abertura para Heaven’s Feel – apesar de nenhuma prova
concreta, sempre acreditei que seria isso porque mesmo se tratando de uma
prequel (uma obra surgida de outra,
contando seus acontecimentos passados), funciona como uma boa introdução ao
Fateverso (alguns fãs mais xiitas dizem
que é essencial começar da série original, pois com Zero você irá receber
vários spoilers futuros, mas isto é inevitável, seja por qual for que você
comece, irá tomar conhecimento do que acontece na outra obra. A verdade é que
tanto faz se irá seguir a ordem cronológica de lançamentos ou acontecimentos, a
experiência não é afetada, então meu conselho é: não dê ouvidos a ninguém,
comece por onde você quiser).
O inicio de 2014 se deu com muitas especulações a respeito
de qual rota seria, e apesar de minhas expectativas irem por terra com o
anuncio de Unlimited Blade Wors, Fate/Zero realmente se mostrou como uma
introdução para a nova série que desta vez veio com a promessa de ser uma
adaptação que apagasse de vez a péssima impressão pela produção do Studio Deen.
É verdade que eu não esperava por UBW, de fato eu fui bastante surpreendida com
a notícia, mas não fiquei nem um pouco triste, pelo contrário, feliz. UBW conta
uma boa história com momentos grandiosos, e na minha cabeça, por ser uma
narrativa de rivalização e embates intensos, proporcionaria momentos
sensacionais em animação [me refiro particularmente à segunda metade da
história]. Não é por acaso que muitos fãs consideram esta rota como a mais “battle
shounen” entre as demais.
Além de tudo, apesar de Heaven’s Feel ser a história que dá
origem à Fate/Zero, também há excelente ponte entre UBW e Zero, no que diz
respeito à história do Shirou que se conecta com a de Kiritsugu e a própria temática
em si torna a série sequencialmente como uma continuação exemplar para o que
vemos no epilogo de Zero, e a luta interna de Kiritsugu que se torna a herança
de Shirou; que essencialmente é o maior conflito de UBW. Das rotas de FSN, a
Fate é que menos se justa sequencialmente à Zero, e não acrescenta nada de
louvável ao caráter de Shirou (mesmo que
de modo geral, se complemente bem com toda a saga em relação ao crescimento do
personagem, e claro, a história da Saber está contida ali). Deste modo, o
complemento entre Zero, UBW, e HF dará uma visão quase perfeita sobre FSN como
série animada, com exceção de talvez a história da Saber.
Fiquei ainda mais satisfeita em ver que UBW como adaptação
está se saindo regularmente bem nas mãos do estúdio Ufotable e com a bem-vinda releitura
de muitos elementos da história. O seu inicio não me soa muito empolgante – foi
escrito pensado para outra mídia, de modo que muitas coisas funcionam melhor lá
do que como animação. Pessoalmente, creio que por ser uma light novel, que por
si só possui um modelo de narrativa que é bem melhor adaptável, o inicio de
Fate/Zero se sai melhor. Ainda assim, houveram ótimos momentos, e UBW como um
todo segue equilibrado. Mesmo que o ritmo seja lento, ele é o adequado para
contar esta história, afinal, nenhum clímax se constrói sozinho ou surge do
vácuo, ele é resultado de uma construção gradativa. Há muitas coisas nas
entrelinhas que parecem ser nada, mas depois de obter a visão completa da
história, você irá voltar e sentir-se satisfeito ao analisar a história e
perceber que tudo é tão bem amarrado e construído – isto incluo as ações dos
personagens. É por isso que as vezes me pergunto: o anime de UBW estará sendo
uma melhor experiência para quem já conhece a história ou para aqueles que
estão entrando em contato agora? Sinceramente não sei responder.
Yeah, UBW anime foi uma experiência agradável,
principalmente pra mim, que por já conhecer a história, posso degustar e
absorver satisfatoriamente diversos detalhes. Da sua espera à realização, se destaca entre os meus momentos relacionados a animes em 2014.
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-12 Dias de Anime – #04: (Nem Tão) Linda Marinheira da Lua
-12 Dias de Anime – #05: Em Ritmo Alucinante, Meu Bem
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-Pocket #06: Cinco Animes. Cinco Anos.
-Qual o Pior Anime Que já Assistiu? E o Melhor? Por que?
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