[Uma Visitante Se Aproxima Suavemente]... Para o desespero de alguém.
Chegamos naquela parte da série em que é difícil discutir
tudo o que os personagens estão dizendo, pois ainda há muitos... ~SEGREDOS~.
Por mais que o ufotable faça todo possível para dar dicas em
todo santo episódio.
Esse episódio me deixou vibrando por dentro, especialmente a
parte final com o confronto moral entre Archer e Shirou. Acho curioso e
bonitinho a atitude de Archer para com Shirou. Episódios atrás ele o salvou, e
depois tentou mata-lo por ter ficado de saco cheio, ou seja, por terem pontos
de vista distintos. Neste episódio, ele novamente vai ao seu auxilio, mesmo
discordando de sua posição. Isso faz o personagem crescer aos meus olhos e
ganhar camadas humanizadas; e bem, o Archer apesar do amago de ressentimentos
que o acorrentam, possui um genuíno aspecto infantil e ingênuo, e Rin foi capaz
de perceber isso, motivo pelo qual ela o trata como uma criança (não sei se muitos pensam assim, mas é algo
que fica na minha mente quando passaram a interagir mais intimamente). Neste confronto, Archer diz algo
que não pôde ser rebatido logicamente, e o que ele disse serve tanto para
Shirou como também para Saber – quem conhece a história de Arturia (seja através da fonte original, do antigo
anime do estúdio Deen ou por Fate/Zero – gostei muito de como o ufotable
sublinha isso, em closes fechados na Saber em momentos pontuais do discurso
dele), sabe que o seu conflito é estreitamente similar ao de Archer, mesmo
que talvez não seja tão claro agora. O que o Archer diz é correto, e Shirou não
pôde rebatê-lo, pois abrir mão disto significaria abrir mão da sua própria
existência. Ele não tem mais ao quê se agarrar, o que torna a cena final onde
ele segue negando Archer repleto de duvidas e com um temor expressivo uma cena
dramaticamente intensa que me deixou realmente submersa em sua atmosfera.
A visão que o Archer tem é a de um homem adulto, e a de
Shirou é a de uma... criança... um adolescente. O mundo que cada um deles enxerga
diverge drasticamente do outro. A forma como a estrutura deste episódio se dá
reflete bem isto. Na primeira parte, notamos no Shirou um garoto que não está
acostumado a interagir com o sexo oposto, e por isso age de modo infantil e
arisco.
Claro, ele está acostumado a lidar intimamente com Taiga e
Sakura, mas para ele são como irmãs. É diferente quando você se torna perceptivo
sobre o sexo oposto. O que mais choca, é que as reações do Shirou em relação a
Rin e até mesmo a Saber, são características comuns em garotos nesta idade, que
estão descobrindo a si mesmos e a sexualidade – mas isso acaba chocando com a
nossa cultura, onde estas reações já não cabem em alguém da idade do Shirou. E
eu não sei se isto é comum na cultura japonesa, mas é uma característica padrão
em obras otaku-centric, afinal este é
um aspecto onde o publico alvo irá se inserir. No caso de Shirou, isso acaba
por ganhar algum significado dentro da própria história no sentido de que a
série narra exatamente a evolução deste garoto a partir de três histórias/arcos,
então tematicamente sua maturidade irá ocorrer concomitantemente. Eu também
diria que isto faz um contraste com Archer.
A conversa entre Rin e Shirou também representa uma das melhores
passagens do episódio, pontuando o que já vinha ressoando através de diversos
episódios ao contrastar as razões, experiências e o modo como cada um deles
assimilam o fato de terem sido atrelados a uma vida como aquela, às sombras da
Guerra do Graal. Para Rin, apesar de sua evidente solidão e falta de apoio
emocional, por mais duro que tenha sido para ela toda a responsabilidade postergada
por seu pai, não se arrepende, pois ela mesma escolheu aceitar este fardo – não
poderíamos esperar menos de uma personagem como a Rin, isso é bem própria dela,
que apesar da fragilidade emocional, encontra forças para resistir. No entanto,
mesmo que ela diga que foi um caminho que ela escolheu e é feliz por isto, é
obvio que sua situação não é tão diferente da de Shirou. Ela se assusta quando
ele diz que sua motivação não está amparada por um sentido de realização
pessoal, mas essencialmente, assim como Shirou, Rin também não possuía outra
opção viável, pois se agarrar ao que estava mais próximo era a única coisa que
daria significado/razão para sua existência. Ela era pequena demais e imatura
demais para poder compreender amplamente algo tão complexo até mesmo para um
adulto. Que caminho seguir? Dessa forma, sua escolha é autodirigida. Tanto ela
como Shirou poderiam escolher, mas seria como escolher entre a vida e a morte
para eles, afinal, assumir os ideais dos seus pais era a única coisa tangível ao
alcance de suas mãos, eles não conheciam ou possuíam mais nada para se agarrar.
O que torna Rin e Shirou diferentes nisto é o fato de que ela não era uma lousa
em branco, e com isso, mesmo admirando o o pai a sua mentalidade e espirito
estavam bem definidos, e não quebrados/colapsados.
As vezes se torna notável o quanto Rin se inveja (não sei se essa seria a palavra certa
aqui, no entanto. Talvez se “ressentir” seja um termo melhor, não sei) da
relação e do alto potencial de Shirou, que é capaz de ultrapassá-la tão
facilmente mesmo sem ter passado pelo treinamento e preparação ao qual ela se
submeteu – os momentos em que ela se volta para dentro de si, e fica
resmungando meio que se desculpando com o pai e se sentindo culpada por não
estar ao seu nível (o que a coloca à sua
sombra) ou atingido suas expectativas, são particularmente tocantes. Ela pode
não perceber, mas é ela ser do jeito que é e ter essa personalidade tão
radiante e definida, capaz de se divertir mesmo encarando uma barra sozinha, é
o que não a deixou chegar à situação do Shirou, afinal ela cresceu inserida
naquele mundo.
Semana que vem, a season finale com 1 hora de duração e com duas cenas aguardadíssimas por mim ;)
Avaliação: ★ ★ ★ ★ ★
Roteiro: Kazuharu Sato
Diretor Auxiliar: Yuusuke Maruyama
Storyboard: Kenji Takahashi, Takashi Suhara
Diretor de animação: Mieko Ogata
Diretor: Takahiro Miura
___________________________________
-MAAAASSSS GEEEEEEEEEEEEEEENT O QUE FOI ISSO? A NOSSA YAMATO DAMASHII ESTAVA IMPOSSÍVEL NESTE EPISÓDIO, O QUE FORAM TODAS ESSAS EXPRESSÕES E TREJEITOS? AMO A TAIGA<3333 CASA COMIGOOOO
"WAIT, WHY IS TOHSAKA-SAN HERE!!!!!?" hahahahaha só faltou o surto psicótico da Taiga e a reação tardia dela. SHIROOOOOOOU TÁ ENCHENDO A CASA DE MULHERESSS AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA HUEHUEHUEHUE oh, querida Taiga, isto é um harém, não te contaram? Não seja egoísta e aprenda a dividir o pão.
-Por outro lado, tivemos isto... OWMAIGAWD!!!! OMG OMG UGUUUUUU FANSERVICE
-Falando em fanservice, todo episódio tem algo UGAAAO da Saber, assim fica difícil pra Rin!
-Bom, o Show's Rin continua imponente sempre que ela está em cena, o que foram essas expressões? Tive mini-orgamos a cada nova que surgia no vídeo huehuehueuhe. Rin provocando Shirou é ainda melhor.
-Uma dúvida: Era para a Saber estar na frente ou atrás da Taiga? Assustador isso ae ufotable! HAHAHA
Semana que vem, a season finale com 1 hora de duração e com duas cenas aguardadíssimas por mim ;)
Avaliação: ★ ★ ★ ★ ★
Roteiro: Kazuharu Sato
Diretor Auxiliar: Yuusuke Maruyama
Storyboard: Kenji Takahashi, Takashi Suhara
Diretor de animação: Mieko Ogata
Diretor: Takahiro Miura
___________________________________
Curta o Elfen Lied Brasil no Facebook
e nos Siga no Twitter