domingo, 24 de julho de 2016

Criadora de Steve Universe, Rebecca Sugar,leva seu Público ao Delírio ao se Declarar Bissexual

Um momento histórico para a indústria de animação americana aconteceu durante a San Diego Comic-Con 2016, em um painel dedicado ao cartoon sensação da atualidade Steven Universe. Aconteceu quando um fã perguntou sobre a inclusão de temas LGBT na série animada, e sua criadora Rebecca Sugar respondeu que isto acontecia de forma recorrente porque era inspirado em suas próprias experiências como uma mulher bissexual. Se trata de um momento inédito, onde uma artista importante do meio se abre publicamente, num momento de importantes discussões de inclusão. 
A declaração a acontece a partir dos 46:20min
“É muito importante para mim que falemos com as crianças sobre o consentimento, que falemos com as crianças sobre a identidade [de gênero]...”, disse ela, que admitiu haver muito mais a dizer do que ela queria dizer sobre o assunto, e continuou; “Eu quero sentir que eu existo, e quero que todo mundo que queira se sentir dessa maneira possa se sentir assim também”

A plateia reagiu empolgada e causou um alvoroço de aplausos e urros (e, claro, isto seu publico na internet também foi ao delírio e inundaram o perfil da autora de elogios e surtos), enquanto Rebecca parecia temporariamente perder o equilíbrio pela reação que sua declaração causou. “Há uma ideia de que estes são temas que não devem ser compartilhados com as crianças, mas todos compartilham histórias sobre amor e fascínio com crianças”, disse ela. “Então, muitas histórias para as crianças são sobre o amor, e isso realmente faz a diferença ao ouvir histórias sobre como alguém como você pode ser amado”
Steve Universe está atualmente em terceira temporada na Cartoon e tem sido uma série bastante comentada e bem elogiada, principalmente em relação a questões de gênero,sexualidade e estruturas familiares não convencionais em um contexto de amizade infantil. E Rebecca, desconfio, seja um nome um tanto desconhecido entre o publico fã de animações de cultura japonesa, falando de um modo geral, mas certamente muitos já viram alguma coisa dela em outras animações, hoje consideradas clássicas, como As Meninas Superpoderosas (The Powerpuff Girls) e Hora da Aventura (Adventure Time), e inclusive em participações com adições sempre questionadoras da estrutura clássica social – não por acaso, muitos de seus fãs já meio que sabiam que ela deveria ter um pé no universo LGBT pela propriedade com que fala sobre o tema. Mas bem, eu não assisti Steve Universe. Parece bom!