O que é a justiça? A justiça pode ter várias interpretações dependendo do ponto de vista de cada um. Neste episódio, a perspectiva particular de cada um relação à este conceito de justiça se torna o norte do episódio.
“Sim, foi um novo começo... O começo da minha batalha pessoal para
determinar quem eu sou”
Depois de assistir a estreia, estou mais segura de que
provavelmente irei gostar muito desta temporada por motivos de: GARKANE!!!
Espero não me decepcionar! Ao menos conseguiu me entreter com um ritmo
de ação bem executado.
Esse episódio é bem parecido com o primeiro, não acham? Só
que lá Akane tinha muitos ideais e pouca experiência/conhecimento. Aqui ela
continua com seus ideais, mas com mais bagagem e segurança de julgamento. Como
ficou bastante evidente, há um forte contraste ideológico entre Akane (Kana Hanazawa) e os demais,
especialmente em relação à Mika Shimotsuki (Ayane Sakura), que se mostrou ter uma personalidade forte e um gênio difícil de
lidar, o que é uma combinação perigosíssima. No entanto, a Akane se mostrou
extremamente madura e racional em suas decisões – enquanto todos enxergavam a
curto prazo, ela olhava mais a frente. Essa sua postura certamente faz com que
ela seja digna de respeito frente aos demais (principalmente em relação aos enforces, que sustentam as ações dela
sem questionar. O motivo notamos claramente, ela não apenas os trata com
dignidade, como também se mostra lúcida e perspicaz. É o que se espera de um
comandante), mas me pergunto até que ponto ela conseguirá manter o controle
da situação com uma divergência tão grande com a sua parceira. Se isso for
trabalhado bem, tem tudo para render ótimos conflitos.
Mika é o tipo de personagem que eu vou adorar ver se
chocando contra a parede, mas gosto de como resolveram caracterizá-la. Conecta-se
bem com o pouco que vemos dela na primeira temporada. Uma garotinha que viveu
uma situação estressante onde sua colega fora morta brutalmente por um
criminoso, é consolada por uma enforcer (cof
cof Yayoi, interpretada por Shizuka Itou) e resolve seguir o caminho de
inspetora. É obvio que por trás desta sua decisão está um forte senso do que
ela considera justiça. Se tornar inspetora é uma forma de ela se vingar do que
aconteceu à sua “amiga”, logo ela ver todos os criminosos com coeficientes
letais como uma ameaça, um mal a ser exterminado, soa natural. Então, embora no
final da primeira temporada vemos que Mika repete um ciclo da Akane no primeiro
episódio, como a inspetora novata cheia de objetivos, mas sem uma base solida
de conhecimento e consequentemente sustentação, que terá que aprender na
prática que o mundo não é preto e branco da forma que ela imaginava (hiper protegida pelo sistema, cega para o
modo de funcionamento das engrenagens deste sistema); enfim, embora sua
jornada se inicie semelhante a de Akane, elas enxergam as coisas de formas
distintas. É uma interação semelhante a de Ginoza (Kenji Nojima) e Akane, né?
Eu acho que enquanto assistia devo ter dado alguns gritinhos
eufóricos toda vez que Akane se mostrava foda e sagaz, meu labo fangirl não
consegue se conter, rs. O bacana disto é que mesmo ela tendo encontrado uma
forma de perseguir seu ideal usando a astúcia e no processo adquirindo uma postura
mais equilibrada e deixando a instabilidade para trás, ela ainda se mostra
muito humana – como se nota na forma como libera a respiração e relaxa os músculos
após o caso ser encerrado com sucesso. Ou seja, Akane cresce e pelo que vemos
neste episódio, deve crescer ainda mais uma vez que parece ser uma temporada
focada num estudo do seu personagem (isso
seria ótimo com o que vemos no final da temporada passada: Akane optando pela manutenção
do sistema, mas buscando uma forma de superá-lo. Seria um ponto muito legal
para o desfecho da história no filme da série), mas ela ainda é a Akane
que conhecemos e amamos [ou odiamos], ela não se transformou em outra pessoa. É
uma escalada que pode reservar uma bela vista no topo.
Quanto à narrativa, fez algo que sempre achei que deveria
ser mais explorado: explorar mais a cidade, costurando o cenário às cenas de
ação, fazendo com que a ação se passe mais em locais externos que internos. Psycho-Pass
tem um mundo interessante demais para não ser explorado devidamente. A propagada
de um novo remédio capaz de manter o coeficiente das pessoas controlado é outro
elemento bem introduzindo que dá substância àquele mundo, mesmo que seja
questões triviais, é enriquecedor que possamos ter uma ideia geral daquela
sociedade e Psycho-Pass sempre foi feliz em retratar uma visão ampliada dos
efeitos do sistema sobre a população.
Em relação ao roteiro, Jun Kumagai (Zankyou no Terror), conseguiu imprimir um ritmo solto e
agradável, com todas as características neste tipo obra, com alguns
questionamentos sociológicos e filosóficos, mas é basicamente a mesma coisa que
ouvimos na primeira temporada, por isso ao analisar o episódio friamente a
sensação é de déjà-vu. Qual é a luta de Akane? “A sociedade nem sempre faz o
certo, é exatamente por isso que nós devemos ter vidas virtuosas. (...) Ao
viver uma vida virtuosa, você guia a sociedade pelo caminho da virtude”.
Essa é uma extensão da resposta que Akane dá ao sistema na temporada passada “A
lei não protege as pessoas. As pessoas protegem a lei”. Como primeiro
episódio, mesmo não trazendo novas questões, ele funciona por ambientar e
reintroduzir um velho tema que precisa evoluir – o que se espera que aconteça
com o surgimento de novos conflitos. Este deve ser o maior desafio desta
temporada, fazer com que velhas questões soem frescas e interessantes, mas
também o corre o risco de cair na mesmice e apenas repetir o que já foi
cozinhado em 22 episódios. Por isso que um foco na personagem de Akane em sua
luta para alcançar o que ela obstinou anteriormente pode ser algo bom,
transformando essa temporada em uma ponte últil. Indo um pouco além, se a série
se foca na questão de identidade e expandir alguns conceitos, esta temporada
talvez consigo fugir do estigma da continuação desnecessária.
Já a animação, ela continua mediana, mas cumprindo o
requisito básico em termos de movimentos, apesar da instabilidade do character design, oscilando entre bom, razoável e ruim a cada frame. Suponho que com o aperto na produção, que obrigou a série a ser co-produzida em outro estúdio, PP irá alternar bastante em questão de animação (note que o pouco conteúdo do único vídeo promocional com cenas inéditas saiu todo deste episodio, e ainda por cima demoraram muito, muito para divulgá-lo. Obviamente devem estar produzindo sobrecarregados). Infelizmente também o background continua com o mesmo tratamento da
primeira temporada: uma fotografia que não é bonita nem excitante visualmente,
usando CG’s pitorescos (a visão área da
cidade é agradável e a planta é atraente, mas o CG fode tudo). Espero que
ao menos no filme o background tenha um trato mais elaborado. Bom, façam suas
apostas, Psycho-Pass 2 já se tornou uma realidade!
Avaliação: ★ ★ ★ ★ ★
Roteiro: Jun Kumagai
Storyboard: Kiyotaka Suzuki
Diretor auxiliar: Yuuzou Satou
Diretor: Naoyoshi Shiotani
Diretor geral: Kiyotaka Suzuki
Diretor de animação: Jiemon Futsuzawa
______________________________________
Roteiro: Jun Kumagai
Storyboard: Kiyotaka Suzuki
Diretor auxiliar: Yuuzou Satou
Diretor: Naoyoshi Shiotani
Diretor geral: Kiyotaka Suzuki
Diretor de animação: Jiemon Futsuzawa
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-AAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHH ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;; essa OP me fez botar meus ovários! WHATA FUCK aquele cara amarrado no final é o Kougami? O Togane vai se tornar vilão? POXA, EU TINHA GOSTADO DELE!!! É uma abertura com tantos enigmas, mas ao mesmo tempo parecem tão óbvios, que eu me pergunto se não é uma trollada.... AAAhhhhh... e que voz deliciosa a dessa cara! Esse ai eu adoraria que gritasse comigo!
-Pow, tou amando esse novo Ginoza repaginado, está inclusive mais quente e menos denso que o old Gino, mas espero que o Gino continue sendo Gino, mesmo mudado. Ou seja, com a mesma personalidade obstinada e integra, mas que o papel dele aqui não se resuma a coadjuvante. São poucos episódios desta vez (11 ao todo), contudo, seria bom vê-lo perseguindo algum objetivo.
-WAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHH É ASSIM QUE EU GOSTO!!! Não perde tempo com frescuras, já chegando no chão!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Caralhos, Yayoi começou ONFIRE! Abençoada seja Homucifer, faça nos cair em tentação hoje e sempre ( ͡ʘ ͜ʖ ͡ʘ)
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