sexta-feira, 3 de maio de 2019

Primeiras Impressões da Temporada: Abril 2019

E a conta existe de verdade...

Ola pessoas, aqui quem fala é a Nat! Esse post deve ta no rascunho desde o começo do mês passado e não sai... minha vontade de escrever tah mínima, foi mal gente. As reviews dessa vez foram feitas de forma mais pessoal (vc fala como se elas nunca tivessem sido Nat WTF xD), mas pelo menos tem mais animes que na temporada passada, olha só! -q. Lembrando que como sempre, as informações são tiradas do Infoanime.

Kimetsu no Yaiba

Avaliação: ★ ★ ★ ★ ★
Direção: Haruo Sotozaki.
Criação original: Koyoharu Gotouge.
Estúdio: Ufotable.
Origem: Mangá
Desde a morte de seu pai, Tanjirou assumiu a responsabilidade de sustentar sua família. Embora suas vidas tenham sido endurecidas pela tragédia, eles encontraram a felicidade. Mas esse calor efêmero um dia é destruído, quando Tanjirou encontra sua família abatida e a única sobrevivente, sua irmã Nezuko, se transformou em um demônio. Para sua surpresa, no entanto, Nezuko ainda mostra sinais de emoção humana e pensamentos. Assim começa a busca de Tanjirou para lutar contra os demônios e transformar sua irmã em humana novamente.
Mangá de autoria de Gotouge Koyoharu, publicado na Shuukan Shounen Jump (Shueisha) desde 2016, com 15 volumes e em andamento, sendo possível ler oficialmente e de graça os capítulos iniciais e os mais recentes no app oficial, Manga Plus (em inglês).

Com animação em cargo da Ufotable, eu não teria nada do que reclamar dela, principalmente na água que sai da espada do Tanjirou com aquele estilo de pintura japonesa antiga, animação fluida que salta aos olhos, investiram dinheiro nisso (principalmente com as denuncias de sonegação de imposto, eles devem ter dinheiro para investir -q), talvez o que me preocupasse mais seria a direção já que é o mesmo diretor de Tales of Zestiria the X (Temporada de Julho de 2016), que não é exatamente a melhor obra de adaptação mesmo que eu tenho curtido quando assisti. 

O primeiro episódio de Yaiba é cruel e desesperador, não é algo que eu esperaria de um shounen, me deu o interesse que eu precisava para continuar a acompanhar a série, mas sinceramente, desde então esse interesse vem diminuindo bastante. Eu reconheço que ao longo dos anos meu encanto por temáticas shounens mais padrões vem diminuído, então eu não sou o publico alvo de Yaiba, porém alguns pontos nesses episódios iniciais pelo menos, se mostraram ser muito monótonos, e o Tanjirou um personagem não tão interessante assim de acompanhar. 

Uma coisa que o Leo Kistsune comenta em seu vídeo review de Yaiba é o fato do Tanjirou ser um personagem "sem graça", ele é bonzinho demais, inclusive isso parece ser um problema dentro da própria trama já que os outros personagens reconhecem essa característica como ruim para o caminho que ele escolheu seguir. Ele até o compara com o Midoriya Izuku de BHA, e eu tenho que concordar com ele, mas ao mesmo tempo eu não sei porque eu consigo gostar do Deku e não do Tanjirou quando eles tem a mesma essência de personagem, engraçado isso né? Eu não sei explicar, talvez seja porque eu vejo o Midoriya como um herói da justiça, enquanto eu vejo o Tanjirou só como um moleque mesmo, mas na minha opinião, personagens que são apenas bondade acabam sendo um pouco rasos. 

Sobre momentos monótonos, todo o arco de treinamento foi uma ideia super interessante, mas logo eu que ADORO arcos de treinamentos não me empolguei muito, e sinceramente, eu também não sei porque xD, talvez porque a ideia do arco era ser uma repetição até que o Tanjirou melhorasse seus instintos, afinal ele já tem o olfato aguçado, além de ser um rapaz forte já que ele era o provedor da família dele, mas por algum motivo todo o arco de treino não me passou emoção suficiente, mesmo com os jovens da pedra ensinando ele. 

Eu pretendo continuar a acompanhar a série porque eu não achei ela ruim, ela é apenas bem mediana, e talvez mais para frente quando outros personagens aparecerem eu me interesse por suas histórias. 

Avaliação: ★ ★ ★ ★
Direção: Toshinori Watanabe.
Roteiro: Atsuhiro Tomioka.
Criação original: Mitsuru Adachi.
Estúdio: OLM.
Origem: Mangá
26 anos após o Colégio Meisei conquistar o Koshien, um promissora bateria de arremessador e receptor foi formada pelos irmãos Touma e Souichirou Tachibana.
Mangá de autoria de Adachi Mitsuru, publicado na Gessan (Shogakukan) desde 2012, com 14 volumes e em andamento. Mix é uma continuação direta de Touch, porém ele funciona mais como uma homenagem do que como uma continuação, já que se passa 26 anos depois, personagens da antiga trama aparecem esporadicamente, mas ler o mangá/ver o anime anterior não é necessário para o entendimento da trama.

Então... é Adachi gente, é meio que isso só. Eu não posso falar que sou uma grande fã das obras dele até porque eu só li Bouken Shounen (que saiu aqui no Brasil como "Aventuras de Menino" pela L&PM Pocket Mangá) e assisti Cross Game, porém, para mim, isso foi o bastante para saber que ele é um ótimo autor, Mix tá ai para mostrar isso, que mesmo os personagens tendo character designs super parecidos, eu consigo gostar de todos eles.

Um coisa importante é claro, é que a grande maioria das obras do Adachi tem como plot ou sub-plot o baseball, então se você não gosta de esportes, talvez essa não seja sua série. Porém o Adachi desempenha um ótimo papel com autor de mangás esportivos e dramáticos e tem uma carreira longa como mangaká desde os anos 70, e se ele ainda consegue fazer um anime nessa altura do campeonato, talvez seja uma obra que deve ser conferida.

A animação pelo estúdio OLM vem sendo satisfatória, até porque o design dos personagens do Adachi não deve ser tão difícil de animar. A história segue lenta mostrando o passado e os dramas aos poucos, mas não é cansativo, nem chato de acompanhar, é apenas aquela sensação de querer ver os personagens crescerem, mal posso esperar por seus desenvolvimentos.

Avaliação: ★ ★ ★ ★ ★
Direção: Yoshiaki Iwasaki.
Roteiro: Go Zappa.
Criação original: Taishi Tsutsui.
Origem: Mangá
Yuiga é um estudante que está buscando uma recomendação para a faculdade filiada a sua escola com direito a bolsa de estudos, pois vem de uma família pobre. Sua escola lhe dá uma condição: ele pode ter a recomendação se ele instruir suas lindas colegas para ajudá-las a entrar nas escolas de sua escolha. Ogata pode ser um gênio da ciência e Furuhashi um prodígio da literatura - mas Ogata quer entrar em uma escola de artes e Furuhashi para uma escola de ciências. E ambas são ignorantes fora de seus campos de especialização. 
Mangá de autoria de Tsutsui Taishi, publicado na Shuukan Shounen Jump (Shueisha) desde 2017, com 11 volumes e em andamento, sendo possível ler oficialmente e de graça os capítulos iniciais e os mais recentes no app oficial, Manga Plus (em inglês).

Uma coisa que se comentou muito sobre Bokuben é o fato do plot ser parecido a um anime da temporada passada que é aquele das quíntuplas sabe? (5-Toubun no Hanayome), e eu sinceramente não posso opinar porque eu não vi esse anime. Bokuben é um mangá que eu acompanho desde o inicio da serilização, ele entrou na mesma leva que Dr. Stone que ganha versão animada agora em julho, e vem me agradando bastante mesmo que eu também esteja bem cansada do gênero de harém.

Os pontos altos de Bokuben seria fazer humor sem usar tanto o elemento ecchi, mesmo que ele ainda apareça, não é algo escancarado nem muito apelativo, pelo menos para mim, talvez eu fique com essa impressão porque os personagens fazem menos caretas de perversão? Bom, isso é um ponto positivo também. Atualmente no mangá (cap 109 e aumentando...) o protagonista não escolheu nenhuma rota, mas os fãs sente que o autor tem uma linha que ele quer percorrer, podendo o final não terminar com ele sem ninguém ou com todas, o que é ótimo. Além de que o mangá não é só comédia, todas as personagens tem arcos dramáticos com relação a seus futuros após a escola, o protagonista incluso.

Animação regular, não tem nada de especial, mas também é um mangá slice of life, então não é como se precisasse de uma animação muito complexa. Funciona aos propósitos dela, o que é o importante.

Avaliação: ★ ★ ★ ★ ★
Direção: Hayato Date.
Roteiro: Chuuji Mikasano.
Criação original: Di Nian Miao.
Estúdio: Pierrot Plus.
Origem: Manhua
Um dia, no meio do oceano Pacífico, um milagre ocorreu, um novo continente surgiu do nada! O novo continente é o lar de novas e misteriosas plantas, criaturas e minerais! A humanidade está excitada com a volta da era da exploração. 
Manhua de autoria de Dainenbyou, publicado na Ok! Comic (FanFan) na China, desde 2014 e no app da Shounen Jump + (Shueisha) no Japão, desde 2015, com 6 volumes e em andamento, e possui uma versão colorida do mangá lançada digitalmente em chinês desde janeiro de 2018.

Antes que falem alguma coisa, isso é um anime, porque mesmo que o roteiro original seja chinês, a animação é japonesa, sim, é meio confuso. Animação está na mãos do Pierrot Plus, mesmo estúdio de "Fukigen na Mononokean Tsuzuki" da temporada passada e está beeeeeeem... É... sabe o.õ, dá pro gasto.

Até o momento eu venho curtindo bastante essa história de exploração de um mundo desconhecido, com plot episódico e simples, é uma história sem nada de especial ainda sim assistivel... Deu para entender? O protagonista trabalha de Angler junto a sua parceira Zero, no caso, Anglers são pessoas que trabalham resgatando a galera que faz merda em Magmel, já que lá é de fato um continente perigoso cheio de animais e plantas estranhas. Ainda não foi explicado na história, mas Inyou (o protagonista) tem um conhecimento vasto sobre o local porque ele viveu em Magnel quando criança e foi treinando por outro Angler muito habilidoso, de onde ele aprendeu sua habilidade de "Laktor" que é um poder muito raro que lhe dá a capacidade de criar por alguns minutos itens de sua mente na realidade (apelãaaaao). 

Até o momento tanto Inyou como Zero me parecem bons personagens e as histórias são bem ok, como é de praxe, o anime deve se manter episódico até os últimos episódios e terminar com um arco. =P, ou pelo menos esse é meu chute.
Avaliação: ★ ★ ★ ★ ★
Direção: Ryouma Mizuno.
Roteiro: Ayumu Hisao.
Criação original: Amyuu Sakura.
Estúdio: Platinum Vision.
Origem: Mangá
Desde a graduação dos membros seniores do clube, Takezou acaba se tornando o único membro do clube "Koto" (instrumento tradicional japonês de cordas). Agora que o novo ano escolar começou, Takezou terá que procurar novos membros para o clube, ou ele será cancelado. Do nada, um novo membro aparece na quase abandonada sala do clube, mas existem rumores não muito bons sobre ele.
Mangá de autoria de Amyuu, publicado na Jump SQ (Shueisha) desde 2012, com 17 volumes e em andamento.

Olha, eu sou muito fã do mangá, e por isso eu meio que automaticamente já pediria para você ver o anime se não gostar de ler mangá, mas eu fico um pouco dividida dessa vez por causa da qualidade do anime -_-... nem é questão tanto da animação porque eu já não esperava muito da Platinum Vision, TAH BEM MEH diga-se de passagem, mas é que ele é um anime de MUSICA, que... NÃO TEM MUSICA, ou pelo menos eles cortam a musica sempre que ela deveria aparecer, saca!

Na real eu não tinha percebido isso (olha como eu sou uma pessoa atenta #ironia) até o pessoal da NNH ter me falado na Live que agente fez sobre os animes da temporada (link no fim do post) qqqq porque como eu li o mangá, eu meio que só auto-completei as cenas que faltavam sabe? engraçado isso já que as cenas que faltavam eram exatamente cenas com SOM, e mangá não tem som... mas DETALHES.

Bom, o que eu posso fazer para tentar convencer você a ver/ler... éeeeeee... a história é legal, sim é um mangá escolar, sim é um mangá de clube, sim, isso está bem batido, mas é KOTO gente, vai por mim não é toda hora que você vê mangá de um instrumento tradicional japonês né. E o mais importante, não só a musica, os personagens principais tem suas estórias que são desenvolvidas ao longo da trama, acho importante ressaltar que mesmo que os problemas deles sejam (ou não) por causa do Koto de alguma forma, eles também são resolvidos por causa do koto, já que foi o koto que uniu esses jovens como um grupo e eles juntos conseguem superar seus problemas, é uma história bem clássica de amizade, adolescência e crescimento.

Avaliação: ★ ★ ★ ★ ★
Direção: Tetsuya Watanabe.
Roteiro: Tatsuto Higuchi.
Criação original: Youko Tamotsu.
Estúdio: LIDEN FILMS.
Origem: Mangá
Miyako Arata foi recentemente designado para o escritório da Ala Shinjuku do Departamento de Relações Regionais Noturnas. Cada uma das 23 alas de Tóquio tem um desses departamentos, criado para mitigar eventos paranormais e relacionados ao ocultismo. A habilidade especial de Arata é a compreensão da linguagem não humana, e a história começa com ele encontrando um youkai no parque Shinjuku Gyoen que se refere a ele como o lendário exorcista da era Heian, Abe no Seimei.
Mangá de autoria de Tamotsu Youko, publicado na Asuka (Kadokawa Shoten) em 2015 mas atualmente sendo publicado na NewType (Kadokawa Shoten) com 10 volumes e em andamento.

Esse aqui eu só peguei para ver porque eu tenho uma tara básica por temas sobrenaturais, adoro obras com youkais/ayakashis *-*. E nessa animação bem mais ou menos feita pelo Liden Films temos o Arata que não sabia e acabou descobrindo em seu novo trabalho que ele pode entender o que os "anothers" conseguem dizer, já que ele é a reencarnação de Abe no Seimei, supostamente o ÚNICO Onmyouji japão inteiro, já que ele é repetido na maioria das obras (sério, se vc por no google, aparece imagem dele de diversos animes diferentes, isso eu também não sabia, descobri quando gravei o Kyoudai Podcast, link no fim do post).

Até o momento o anime é bem ok, essa temporada está cheia de coisas ok. A ideia é ser um anime com arcos curtos com um pouco de mistério, thriller e sobrenatural e ver o Arata se envolvendo com os problemas que os anothers causam aos humanos, e muitas vezes sem compreender as consequências de seus atos, o que é bem complicado para ele. Ele tem uma vibe meio "tranquila" porque na maioria das vezes são problemas até simples de resolver, mas são muito trabalhosos sabe? E o Arata é o único que consegue falar com os seres sobrenaturais, então ele meio que é levado de um lado para o outro como tradutor, coitado dele.

Avaliação: ★ ★ ★ ★ ★
Direção: Motonobu Hori.
Diretor, Criação Original: Watanabe Shinichiro
Roteiro: Watanabe Aya
Estúdio: BONES.
Origem: Original
Cinquenta anos se passaram desde que a humanidade começou a migrar para a nova fronteira: Marte. É uma época em que a maior parte da cultura é produzida pela IA e as pessoas se contentam em ser consumidores passivos. Há uma garota passando a vida na metrópole de Alba City, ela trabalha meio período enquanto tenta se tornar uma musicista. Ela sempre sentiu que algo está faltando. O nome dela é Carole. Há uma garota nascida em uma família rica na cidade de Herschel, ela sonha em se tornar uma musicista, mas ninguém ao seu redor entende. Ela se sente a pessoa mais solitária do mundo. O nome dela é Tuesday. Um encontro casual as une. Eles querem cantar. Eles querem fazer música. Juntas, elas sentem que podem ter uma chance. As duas podem apenas criar uma pequena onda. Mas essa onda acabará por se transformar em algo maior.
Melhor da temporada sim ou claro? Se você não pensa isso então... É... bom, gosto é gosto né. Anime original Netflix com animação do estúdio Bones e direção de Shinichiro Watanabe, o diretor de Cowboy BebopSakamichi no Apollon (review da Beta), Samurai Champloo, Space☆Dandy (Posts com Space Dandy) e Zankyou no Terror (Review semanal da Beta). Para ficar melhor, só se a musica fosse da Yoko Kanno que fez dupla com ele em CowBe, mas a musica está nas mãos do cantor, compositor e produtor canadense Mocky sendo esse seu primeiro trabalho com animes.

Carole e Tuesday é a busca da musica raiz, da musica que move o coração em um mundo futurista onde 95% das musicas criadas são feitas por inteligencias artificiais. É a apenas o desejo de duas jovens cheias de sonhos que querem mostrar a melodia delas ao mundo, uma jornada. Um anime de musica que tem musica, OLHA SÓ. PFFFFF. 

Carole & Tuesday tem confirmado 24 episódios, e pelo pace dos 4 episódios já mostrados, provavelmente a história vai demorar um pouco para engatar porque eles querem manter esse ar jovial e divertido na trama antes de passar para algum drama ou emoção mais forte. Sinceramente eu esperava apenas 12 episódios, eu não sei o que o Watanabe vai fazer em 24, mas o anime é cheio de potencial para explorar, além de já ter mostrar uma pegada mais ocidental (que é uma característica do Watanabe) e aparentemente ser mais mente aberta para questões até polêmicas da sociedade atual, que para a sociedade futurística deles já não parecem ser tanto, o que é ótimo.

Avaliação: ★ ★ ★ ★
Direção: Tamura Masafumi
Criação original: Yoshioka Tsuyoshi
Estúdio: Silver Link.
Origem: Light Novel
Um jovem que morreu em um acidente, renasceu em outro mundo. Ele foi criado pelo herói patriota "Sábio" Merlin Wolford e recebeu o nome Shin. Ele foi criado como neto por Merlin e absorveu os ensinamentos dele, ganhando alguns poderes incríveis; No entanto, quando ele fez 15 anos, seu avô Merlin disse: "Eu esqueci de ensinar-lhe senso comum!".
Light Novel de autoria de Yoshioka Tsuyoshi e arte de Kikuchi Seiji, publicado pela Enterbrain desde 2015, com 9 volumes e 3 extras, e está em andamento. Também possui uma adaptação em Mangá com arte de Ogata Shunsuke, publicado na Young Ace Up (Kadokawa Shoten) desde 2016.

Um dos reviews da temporada que eu mais gosto de ver é o do youtuber inglês Gigguk que já fez seu vídeo da temporada de abril chamado "Spring Anime 2019 in a Nutshell", e nele ele comenta que:
Kenja no mango "(...) é completamente original em sua completa não-originalidade, você pode pensar, como é possível fazer um anime genérico que é mais genérico que os mais genéricos Isekais que existem? Você coloca uma escola de magia com harém nele, sim, um Isekai com escola e Harém, isso ai pessoal estamos chegando a novos níveis de Genérico." 
E eu adorei TANTO esse quote, que eu precisei transcrever aqui. Pior que mesmo sendo um outro nível de genérico, eu gostei... HAHAHAHAHAHA, eu sou uma pessoa muito estranha por gostar de Kenja no Mago e não gostar de Kimetsu no Yaiba né? Acho que o que eu mais gosto desse anime é o fato do protagonista não compreender o quanto forte ele é, já que não foi ensinado a ele senso comum, então sempre que ele faz alguma coisa e todo mundo fica surpreso, ele mesmo fica surpreso porque ele achava que não era nada demais xD. E mesmo que o Shin seja bem forte, ele não é arrogante, ele é um cara bem inteligente, mas idiota ao mesmo tempo, além de ter um temperamento tranquilo, então sei lá, eu acho um anime gostoso de assistir, estranho né?

O fato do Shin ter se apaixonado a primeira vista e ser reciproco me incomoda um pouco na real, já que eu não acho muito natural pessoas que se apaixonam do nada (e depois ficam com ciúmes, sendo que ela não tem direito nenhum de ter ciúmes já que não é namorada dele AFF). E também o pace do anime está velocidade creu 5 mano, galera fez em 3 volumes do mangá em 4 episódios, para que essa pressa champz??? Bom, Isekai é outro tipo de história que está saturando bem rápido, e já tem alguns que eu não consigo mais ver, mas ao que parece Kenja no Mago eu ainda consigo.

Avaliação: ★ ★ ★ ★ ★
Estúdio: Lapin Track, MAPPA.
Origem: Original
Kazuki Yasaka, um estudante que vive em Asakusa, é transformado em um Kappa junto com seus colegas Toi e Enta, por uma misteriosa criatura chamada Keppi, depois de inadvertidamente quebrar uma estátua de um Kappa, o deus guardião da cidade. Eles então são ordenados por Keppi, que afirma ser o primeiro herdeiro do trono do Reino Kappa, a lutar contra os Kapa-zumbis, bioarmas criados por seus inimigos, para que eles possam retornar à sua forma humana.
Melhor da temporada sim ou claro? [2] OK, esse aqui talvez não seja para muita gente porque IKUHARA. Obras do Ikuhara realmente não são assimiladas por todo mundo, na real, nem eu consigo entende-las completamente, mas é divertido de assistir então de boa. Sarazanmai bebe da mesma água de delírios que produziu Mawaru Penguindrum (Review da Beta), Shoujo Kakumei Utena (Review da Beta) e Yuri Kuma Arashi (primeira impressão), se você já assistiu algum desses então já sabe o que esperar, ou melhor, você já sabe que você NÃO SABE o que esperar. 

Animação pelo estúdio MAPPA que até o momento está indo muito bem obrigado, principalmente nas cenas de dança (se bem que como elas sempre repetem, eles só tiveram que animar uma vez, então lógico que deram uma caprichada, mas ficou muito bom mesmo).

Eu não vou explicar o plot disso, eu TENTEI explicar no Kyoudai Podcast e não deu muito certo, só assistindo mesmo. Mas o que posso dizer, se você é muito novo em animes, provavelmente você vai achar que é a coisa mais drogada da face da terra, mas sinto lhe informar, mas tem coisa pior por ai. O Ikuhara apenas faz as coisas muuuuuuito nas entrelinhas, e boa parte da história vai sendo revelada aos poucos, e bom, o mundo que ele cria é para ser fantástico, exótico e chocante mesmo, mas se você focar nos pontos principais da história até o momento apresentados, você pode reduzir a algo como "mahou shounen" versão kappa que lutam contra bio-armas gigantes criados pelos desejos das pessoas, e para remover o desejo delas, os kappas precisam lutar juntos e tirar o shirikodama, e em troca desse serviço todo, eles ganham pratos que realizam desejos, essa é a essência da dinâmica da história até então. 

E dentro dessa dinâmica que vem se repetindo nos últimos 4 episódios, se tem 3 garotos, que tem segredos que eles não querem que ninguém saiba. E um fator importante dentro de Saranzamai é que enquanto eles forem Mahou Shounen Kappas Idols, eles vão transmitir sem querer os segredos que eles tanto querem guardar, de certa forma isso é algo positivo e negativo para eles, porque mesmo que os segredos sejam coisas extremamente vergonhosas, erradas ou até perigosas, é o fato de conhecer os segredos um do outro que faz os garotos se tornarem cada vez mais próximos.

Sarazanmai é um anime que quer falar sobre MUITAS COISAS, sobre desejos humanos, como esses desejos podem trazer o pior lado das pessoas, o como guardar esses desejos podem arruinar uma pessoa, fala de vários sentimentos primais do ser humano, inveja, ciúmes, amor, fala de família e fala de amizade. E talvez fale de bem mais coisas que o Ikuhara ainda não explicou, é só tentar achar, acho que a questão das obras dele, é não ficar só preso no choque inicial e achar que " ele é só louco", e tentar ver no que tem por trás de tudo aquilo, tentar compreender. 


*~*~*
CABEI... um mês de atraso só vai, acho que ainda tah valendo né? (ACHO), pelo menos foram 9 animes, eu tava pensando em fazer esse post em duas partes, mas ai eu provavelmente iria enrolar a segunda parte até a morte, então melhor colocar tudo junto mesmo e mandar. 

Aqui embaixo vou colocar minhas participações em podcast que falam sobre a temporada para vocês verem a opinião de outras pessoas e outros animes que não foram mostrando nesse post, um beijo e até a próxima pessoal! =D

Kyoudai Podcast #94: Temporada de Primavera 2019


Lives da Não Nasci Herói - Regra de 3 #02 e 03: Temporada de Primavera (2019)




Twitter: @_Natthr        MAL: Natth

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